SÃO CARLOS/SP - O PROCON de São Carlos, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, editou um informativo com dicas e orientações sobre a aquisição de produtos e contratações de serviços mais utilizados pelas mulheres.
O objetivo é oferecer ao público feminino um material específico. “Muitas mulheres têm uma jornada diária atribulada, tanto na área profissional, quanto nos cuidados de casa, como mãe e esposa, portanto vamos disponibilizar esse material para que elas saibam os seus direitos na hora da contratação de serviços. Pensamos desde serviços de beleza, de estética, saúde e compras em geral”, explica Juliana Cortes, diretora do Procon São Carlos.
Confira as dicas e orientações do PROCON específicas para as mulheres:
1 - CUIDADOS NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE BELEZA
- Antes de contratar os serviços oferecidos pelos profissionais da beleza, como cabeleireiros, maquiadores, manicures, SPA, entre outros, verifique as condições de higiene e limpeza do local e do material utilizado no local (toalhas, lixas de unha, luvas e etc.);
- Certifique-se do uso de material esterilizável (alicates e espátulas) e se a informação de preço está visível ao consumidor;
- Na contratação de pacotes, peça orçamento por escrito. O orçamento é gratuito e deve constar o prazo de validade;
- No caso de contratação pela internet, o PROCON recomenda a visita ao estabelecimento antes de realizar o fechamento da compra, mesmo que seja por intermédio de sites coletivos;
- Uma vez ofertado, o fornecedor se obriga ao cumprimento fiel do que ofereceu ao consumidor;
- Imprima todas as publicidades, quando houver;
- Guarde os recibos de todos os pagamentos efetuados;
2 - CLÍNICAS DE ESTÉTICAS
- Antes de contratar verifique se a clínica dispõe de algum profissional devidamente capacitado (médico) para o acompanhamento do tratamento;
- Agende uma entrevista com o profissional para orientações e esclarecimentos sobre os procedimentos, especialmente riscos, prazo para atingir o objetivo e efeitos colaterais;
- Verifique as condições de higiene e limpeza do local e do material reutilizável do local (toalhas roupões, aventais, lençóis ou cobertura para maca, por exemplo);
- Certifique-se do uso de material descartável (seringas e agulhas, especialmente);
- Verifique os aparelhos disponíveis e a qualificação dos profissionais que prestam serviços;
- Peça orçamento por escrito com detalhamento dos serviços a serem realizados, quantidade de sessões, prazos, valores e formas de pagamento. O orçamento deve ser gratuito;
- Exija por escrito no contrato tudo o que foi acertado verbalmente. Guarde uma via do contrato e todas as publicidades e e-mails recebidos;
- Exija recibo e guarde os comprovantes de pagamento;
- Observe e peça cópia, se for o caso, das fichas de controles das sessões realizadas;
- Se o procedimento estético não sair a contento conforme a oferta, o consumidor pode procurar os órgãos de proteção para formalizar a sua reclamação;
- Evite contratações pela internet. O ideal é conhecer o estabelecimento onde o procedimento será realizado;
- Todo procedimento estético envolve um certo risco, pois o consumidor pode apresentar alergia, pigmentação da pele e outras reações, por isso não deixe de perguntar ao médico sobre eventuais riscos.
CIRURGIAS PLÁSTICAS
- Verifique com o seu médico de confiança a necessidade de fazer a cirurgia plástica;
- Veja se o seu plano de saúde cobre o procedimento requisitado.
- Cirurgias para fins estéticos, via de regra, não são cobertas pelos planos de saúde;
- Consulte no CREMESP ou sociedade de medicina do seu Estado, o nome do profissional a ser contratado;
- Consulte, também, na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica se o médico escolhido ou a clínica são credenciados;
- Peça um orçamento descritivo com valores e procedimentos a serem realizados, inclusive, com as formas de pagamento;
- Marque uma consulta com o médico para dúvidas e orientações, especialmente, quanto aos riscos, equipamento/estrutura para primeiros socorros e pós-operatório;
- O PROCON São Carlos recomenda que procedimentos de média a alta complexidade sejam realizados em hospitais, que dispõem de equipamentos adequados caso ocorra algum imprevisto;
- Verifique as condições de higiene e limpeza da clínica ou consultório;
- Observe se agulhas e seringas são descartáveis;
- Pesquise se a empresa possui reclamações nos órgãos de proteção ao consumidor e sociedade médica;
- Pesquise se a empresa está regularizada junto aos órgãos oficiais (Prefeitura, Junta Comercial);
- Não permita que profissionais sem habilitação em cirurgias plásticas realize sua cirurgia;
- Verifique a experiência do médico escolhido para realizar o procedimento.
- Pergunte quais hospitais ou clínicas o profissional escolhido atua ou atuou e confira se as informações prestadas são verídicas;
- Converse com o anestesista sobre eventuais riscos na cirurgia e reações alérgicas;
- Se tiver problemas de saúde que possam complicar a cirurgia, não deixe de informar ao médico;
- Informe ao médico os medicamentos de que faz uso;
- Não contrate procedimentos cirúrgicos;
- Cuidado com ofertas desproporcionais aos preços de mercado, preço baixo nem sempre é sinônimo de qualidade;
- Guarde panfletos e e-mails trocados;
- Exija por escrito tudo o que for ofertado;
- Guarde cópia do contrato;
- Exija nota fiscal do serviço prestado. Procedimentos médicos podem ser deduzidos do Imposto de Renda;
3) CUIDADOS GERAIS NAS COMPRAS PELA INTERNET
- Cuidados com sites de leilões ou produtos com preços muito atrativos, inclusive abaixo do mercado;
- Realize transações somente em sites de instituições confiáveis e que disponibilizem dados para que você possa contatar o site como, endereço, CNPJ, telefone, entre outros;
- Cuidados com os links de direcionamento. Prefira, por segurança digitar o endereço na página em seu navegador;
- Não deixe de clicar no cadeado do canto superior para verificar se o site é seguro;
- Compras feitas pela internet a consumidora tem até 07 dias para desistir da compra;
- Evite acessar sites de comércio eletrônico ou Internet Banking em computadores de terceiros ou de acesso público;
- Pesquise no PROCON de sua cidade se o site de quem deseja comprar possui reclamações contra ele;
- Leia as regras para efetivação do negócio, especialmente nas compras coletivas. Normalmente esses sites condicionam a concretização da venda, ou seja, para a venda ser aceita o site precisa comercializar determinada quantidade de produtos ou serviços.
SÃO CARLOS/SP - Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas. Atualmente a data é comemorada em mais de 100 países.
Em 24 de fevereiro de 1932, nós, mulheres brasileiras, conquistamos o direito de votar. Há exatos 90 anos, em um tempo em que a participação feminina era relegada a planos inferiores, elas conseguiram esta importante conquista. Como a história evoluiu? Muitas antecessoras nos deixaram um legado que tem iluminado o nosso caminho. Podemos recordar de Indira Gandhi, de Madre Teresa de Calcutá, e aqui mais próximo de nós da Irmã Dulce, da Cecília Meireles, da Rachel de Queiroz, de Cora Coralina, de Lya Luft, da Clarice Lispector e de muitas outras artistas e intelectuais como Tarsila do Amaral, Djanira, Patrícia Galvão (Pagu), Guiomar Novais, Anita Malfatti, mulheres guerreiras, cujos exemplos nos mostram a importância de ampliar a vida na vida dos demais. Elas são imortais!
Como temos levado avante esses legados e o que temos feito para construir um futuro melhor para as próximas gerações?
Onde estão as raízes da nossa geração? Gosto muito da imagem dos índios Apinagés que situam os velhos na parte de baixo da árvore genealógica, porque eles são a “raiz” da sociedade. E como tal, estão no fundo da terra e não no alto do céu. A visão dos índios é pertinente e, a mais realista e estimulante que a nossa. Os velhos não estão num plano superior, mas num nível original como pilares e alicerces da sociedade. Eles são fundadores, são os pés e as pernas da família e moradas que formam o seu povo (retirado da crônica de Roberto Damatta, no jornal O Estado de S.Paulo de 14 de abril de 2021 - Doenças, Morte e Velhice. As velhas árvores, como os anciãos da aldeia, nunca devem ser cortadas nem deixadas à míngua. Todas nós temos dentro de nós essas raízes da ancestralidade, que nos fortalece para dar energia às árvores que formamos e que dão origem a bons frutos e colheitas. Todas nós estamos lutando para nos tornarmos fontes de semeadura, cujo lançamento de sementes procura espaço, e viajam além das nossas fronteiras. Vamos jogando as sementes por onde passamos.
Minha história com as mulheres e comigo mesma, passou a contar com uma intensa vontade de superar individual e coletivamente nossas limitações Muitas de nós fomos colocadas em lugar de fragilidade e dependência por muito tempo, deixando para trás o vigor de um feminino autêntico. Neste tempo de transformações que vivemos, nós mulheres temos superado desafios considerados intransponíveis. Basta lançar nosso olhar para as mulheres guerreiras que enterraram seus maridos e filhos mortos pelas pandemias do H1 N1, e do Omicron sem ao menos poderem se despedir deles, chorando isoladamente a dor das perdas. E agora, mais recentemente, nas enchentes que devastaram as cidades buscam desesperadamente pelos corpos dos seus entes queridos. E elas próprias sem terem onde morar. É de cortar o coração! Temos assistido também consternados, as imagens da luta das mulheres afegãs que estão abandonando o país com seus filhos, deixando para trás seus maridos, convocados para lutar pela preservação do país. Guerras que aniquilam pessoas e trazem traumas profundos principalmente para as crianças. Formulamos votos pelo restabelecimento da paz, de uma paz sincera e perdurável.
Em um país de 213,3 milhões de habitantes, somos maioria (51,8%). Sobrevivemos sete anos a mais que os homens. A sobrevida tem aumentado e com ela as consequências de envelhecer em um país desigual. Temos visto muitas famílias morando nas ruas, em habitações nas encostas, ou mesmo nas comunidades, sem infraestrutura de saneamento básico e sujeitos às intempéries do clima. Outros problemas fazem parte do cotidiano dessas mulheres, violência doméstica, discriminação, salários mais baixos (40% das famílias brasileiras são sustentadas por mulheres), dupla ou tripla jornada de trabalho, fome.
São a essas mulheres que no dia de hoje, rendo minha homenagem e o meu mais profundo respeito, pela valentia de lutar por suas vidas e a dos seus descendentes, de vencer os desafios do seu cotidiano, num ato de bravura decisiva, um ato que encarna a compaixão, um ato de amor, São essas mulheres que estão ensinando aos jovens a capacidade de superação. Esses ensinamentos se estendem muito adiante, dando a verdadeira vida da mulher sábia e vencedora.
“Por elas que continuem sempre a nos ensinar a amar este mundo e todos os seres que nele estão da forma que mais importa para a Alma.
Por elas que sempre sejam mantidas em segurança, alimentadas por muitas fontes, que sempre recebam demonstrações de amor e gratidão, que mantenham sua alma vicejante a céu aberto para que todos vejam”. (retirado do livro A Ciranda das Mulheres Sabias de Clarissa PinkolaEstés)
Minha gratidão! Minha admiração! Salve mulheres do século XXI!
Por Sandra Márcia Lins de Albuquerque
TAMBAÚ/SP - A Coordenadoria Municipal de Saúde, através da UAC - Unidade de Avaliação e Controle informa que o AME de São João da Boa Vista está realizando exames de MAMOGRAFIA para mulheres de 50 a 69 anos de idade!
O Programa Mulheres de Peito foi criado em 2014 pela Secretaria de Estado de São Paulo, com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância da realização do exame de mamografia para rastreamento e tratamento precoces do câncer de mama. A mamografia de rastreamento deve passar a fazer parte da rotina da vida das mulheres na faixa etária dos 50 aos 69 anos a casa 2 anos.
SÃO CARLOS/SP - A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora Raquel Auxiliadora (PT), realizou sua reunião mensal na última segunda-feira (30). O debate foi pautado na apresentação de um dossiê/denúncia sobre os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência em São Carlos, elaborado pelo Coletivo de Promotoras Legais Populares.
De acordo com a pesquisa, durante a pandemia de COVID-19 os principais serviços de atendimento às mulheres em situação de violência no município não estão funcionando de maneira adequada, deixando desprotegidas meninas e mulheres.
Além dos dados quantitativos junto aos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência entre os anos de 2016 e 2019, o estudo apresenta ainda dados qualitativos sobre a experiência das mulheres nestes serviços desde o ano passado, no período pandêmico.
O objetivo do dossiê/denúncia é não apenas criar um diagnóstico situacional sobre o fenômeno da violência contra mulheres e meninas no município, como também aprimorar as estratégias de controle social dos serviços públicos existentes em São Carlos.
Segundo Raquel, a Frente Parlamentar não medirá esforços para a divulgação desse estudo. “O que temos é o desmonte dos serviços e completa desarticulação da rede de atendimentos às mulheres. Esse dossiê produzido pelo Coletivo das PLPs denuncia tudo isso e temos que dialogar com todos os envolvidos, cobrar para que os órgãos públicos cumpram seu papel, mulheres estão morrendo”, lamentou a vereadora.
A Frente é composta por representantes do poder público, organizações e movimentos sociais. As reuniões acontecem uma vez ao mês, de forma virtual e abertas a todas/os que tenham interesse em debater e propor ações de defesa dos direitos das mulheres.
O dossiê/denúncia completo está disponível no site: www.plpssaocarlos.org.
Alexandre Marcelo Augusto, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Unicid, destaca a importância da Lei Maria da Penha e do reforço das políticas públicas voltadas à prevenção da violência doméstica e familiar no país
São Paulo/SP – Nos últimos anos temos acompanhando a explosão do número de casos de violência doméstica contra mulheres no Brasil. Com a pandemia, as vítimas passaram a ficar vinte e quatro horas por dia em casa, e muitas vezes, com seus agressores. As estatísticas mostram que após a crise sanitária do coronavírus, o número de mulheres agredidas aumentou muito, chegando ao alarmante dado de 105 mil denúncias realizadas no ano.
Muitas mulheres ainda temem denunciar casos de agressão ocorridos dentro de suas casas. O advogado e professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), Alexandre Marcelo Augusto, identificou e elaborou uma lista com 11 motivos pelos quais as vítimas têm receio e muitas vezes não procuram as autoridades em casos de violência doméstica. Confira:
Segundo Alexandre Marcelo Augusto, as leis têm um importante papel para mudar esses medos das mulheres em denunciar seus agressores e fortalecer o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Um importante marco para dar voz e proteção às mulheres agredidas, foi a Lei 11.340/2006 e será comemorado neste sábado, 07 de agosto, com a celebração do Dia Estadual da Lei Maria da Penha. A data e a lei instituídas é um símbolo para a história das mulheres que estão aos poucos combatendo uma cultura machista e conquistando mecanismos de coerção à violência contra a mulher.
“A importância da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, denominada Lei Maria da Penha, foi a de criar mecanismos para coibir a agressão contra mulher, dispondo sobre a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, além de promover alterações no Código Penal, no Código de Processo Penal, na Lei de Execução Penal e, ainda de estabelecer medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar”, explica o professor de Direito.
O docente ressalta que, por meio da Lei Maria da Penha, vidas que seriam perdidas passaram a ser preservadas, e mulheres em situação de violência doméstica e familiar ganharam direito a proteção, fortalecendo a autonomia das vítimas. “Com isso, criou mecanismos de atendimento humanizado às mulheres vítimas, agregando valores de direitos humanos à política pública e, ainda, contribuindo para educar toda a sociedade”.
Para o advogado, além da aplicação das leis vigentes no Brasil, em especial a Lei Maria da Penha, a melhor resposta para mudar o cenário de violência doméstica e familiar contra a mulher, é a prevenção. “É preciso reforçar as políticas públicas para impedir que a violência com essas mulheres continue acontecendo em todo o país. Concomitantemente, é preciso cuidar da capacitação das mulheres para que sejam economicamente independentes e haja educação sobre igualdade de gênero, seja na escola, nas comunidades ou nas empresas públicas ou privadas, para todas as pessoas”, ressalta.
Por fim, a principal orientação do advogado para a mulher vítima de violência doméstica e familiar é superar o medo de denunciar o seu agressor, independentemente de o temor do processo “não dar em nada”.
Sobre a Unicid - Fundada em 1972, a Universidade Cidade de São Paulo – Unicid é referência na formação de profissionais da área da saúde, com cursos tradicionais e pioneiros na região como Fisioterapia, Odontologia, Enfermagem e Medicina. Além disso, reúne cursos respeitados em diversas áreas do conhecimento e possui mais de 70 mil alunos na graduação, pós-graduação lato e stricto sensu, presenciais e a distância, cursos de extensão e programas de parcerias no Brasil e no exterior. Integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, como Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca - Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal - UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Centro Universitário Cesuca (
SÃO CARLOS/SP - Será realizado na Câmara Municipal de São Carlos nesta segunda-feira (29), o ato de lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, iniciativa da vereadora Raquel Auxiliadora (PT), com objetivo incentivar, desenvolver e apoiar as discussões e ações relacionadas aos direitos das mulheres.
O evento tem confirmadas as participações de vereadoras, vereadores, representantes de serviços públicos, organizações, movimentos sociais e da deputada estadual Marcia Lia (PT).
A vereadora afirma que a Frente buscará criar mecanismos para que os serviços públicos, as diferentes esferas governamentais, e principalmente a sociedade civil e todas as mulheres, possam ter vez e voz na Câmara Municipal. “Essa é uma pauta urgente e vamos trabalhar para garantir a participação da população no debate e na proposição de ações na defesa dos direitos das mulheres”, explica Raquel.
A Frente Parlamentar terá como atribuições divulgar normas de proteção e defesa das mulheres, estimulando e fiscalizando seu cumprimento; formular diretrizes e incentivar promoção de políticas que visem eliminar a discriminação contra as mulheres; promover debates e audiências; receber e examinar denúncias relativas à discriminação das mulheres e encaminhá-las aos órgãos competentes; elaborar projetos de lei; desenvolver programas e projetos, incentivando a participação social e política das mulheres.
O ato de lançamento será transmitido a partir das 19h, pela Rede Alesp (Canal 8 da NET), pela Rádio São Carlos (AM 1450) e pelo site, Youtube e Facebook oficiais da Câmara Municipal.
BRASÍLIA/DF - O mês de fevereiro foi de mulheres mais resilientes do que homens diante da crise no controle de suas pequenas e microempresas. Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que as empresárias demitiram menos e contrataram mais nesse mês. Além disso, recorreram menos a empréstimos no setor financeiro.
No mês passado, 9% das empresárias entrevistadas desligaram funcionários; entre os homens, esse número subiu para 12%. Quando o assunto é contratação, 16% das empreendedoras fizeram contratações, contra 13% de empreendedores.
Questionados sobre empréstimos tomados em fevereiro, 52% dos empreendedores afirmaram a tentativa de obter empréstimo. Entre as mulheres, esse percentual foi um pouco menor, 46%. O Sebrae ouviu 6.228 empresários e empresárias de todo o país entre 25 de fevereiro de 1º de março.
A maioria das mulheres consultadas acredita que o governo deveria estender linhas de crédito (38%), além do auxílio emergencial (31%). Já 11% delas sugeriram o adiamento dos impostos. Entre os homens, 52% entendem que a extensão de linhas de crédito deveria ser a medida tomada pelo governo neste momento do país.
O levantamento também mostra que as mulheres usam mais a internet na condução dos seus negócios. Setenta e quatro por cento das empresárias vendem seus produtos ou serviços de forma digital. Entre os homens, esse percentual cai dez pontos.
“Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing por meio de mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
*Por Agência Brasil
Evento é realizado pelo Timeq e objetiva a troca de experiências
SÃO CARLOS/SP - O grupo de estudos Time de Investigação sobre Metodologias do Ensino de Química (Timeq), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolve estudos e debates com base em publicações recentes da área de ensino de ciências, promovendo trocas de experiências entre pós-graduandos, professores e estudantes.
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, o grupo realizará na próxima sexta-feira, 12 de maio, às 16 horas, um debate online cujo tema é Mulheres na Ciência.
Para participar, é necessário preencher o formulário eletrônico (disponível em https://forms.gle/
Será discutido neste encontro o artigo "Mulheres na ciência: um estudo da presença feminina no contexto internacional" (que pode ser conferido no link https://bit.ly/2Oxp8RR), de autoria de Josefa Martins da Conceição, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e Maria do Rocio Fontoura Teixeira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e publicado na Revista de Educação, Ciência e Tecnologia. O Timeq é uma atividade de extensão da UFSCar coordenada pela professora Tathiane Milaré, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Campus Araras.
Podem participar do grupo estudantes do ensino médio, de graduação ou pós-graduação e professores da educação básica e do ensino superior interessados no ensino de Ciências da Natureza.
Mais informações podem ser obtidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo Facebook (facebook.com/timequfscar) ou pelo Instagram (instagram.com/timeq_ufscar).
Lorrana Gomes, advogada especialista em direito na web, fala sobre as leis de proteção à mulher na internet e o que precisa avançar para tornar o ambiente digital mais seguro para elas
SÃO PAULO/SP - As mulheres vêm conquistando novos espaços a cada dia, e no ambiente virtual não é diferente. A presença feminina cresce e acompanha a evolução digital, mas apesar desse avanço, a ocupação nas redes sociais e demais ambientes da web acende um alerta: o quão seguras elas estão virtualmente?
“Assim como na vida real, as mulheres também se sentem desprotegidas no ambiente cibernético. É um local de muita troca de informação, que acaba propiciando ataques de pessoas mal intencionadas”, afirma a advogada especialista em direito cibernético, Lorrana Gomes, do escritório L Gomes Advogados.
Para a especialista, o ambiente digital ainda carece de regulamentação mais protetiva ao público feminino. Ela lembra que, embora haja a Lei Carolina Dieckmann (Lei 12.737, de 2012) - que tem o intuito de definir crimes cibernéticos no Brasil - o número de vítimas de cibercrimes, sobretudo de mulheres que têm as contas e dados invadidos e divulgados sem permissão, não para de crescer.
Um estudo da empresa de segurança da informação Kaspersky revela que o Brasil foi o mais atingido por tentativas de cibercrimes em 2020. Apenas entre fevereiro e março do ano passado, o número de ataques cresceu 120% no país.
SÃO CARLOS/SP - Neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Cidadania e Assistência Social, comemora 20 anos de atendimento realizado junto a Casa Abrigo para mulheres vítimas de violência e da importância enquanto serviço que compõe a rede de atendimento e proteção às mulheres em nosso município.
Criada por meio da Lei Municipal de Nº 12.682/2000 e inaugurada posteriormente em 08/03/2001, nos últimos vinte anos já foram feitos 394 acolhimentos de mulheres e acolhimentos de crianças e adolescentes, em situação de violência ou ameaça de risco de vida.
Por se tratar de serviço de caráter sigiloso em função da gravidade dos casos atendidos, tem como objetivo principal o acolhimento à mulher e seus filhos menores em situação de risco iminente, pelo período necessário a proteção e integridade física, mediante avaliação técnica.
De acordo com a secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Glaziela Solfa Marques, mesmo durante a pandemia o atendimento não parou. “Em virtude da Pandemia da COVID-19 em nosso município, os profissionais técnicos têm se revezado para garantia e manutenção do atendimento necessário e acolhimento contínuo a partir de todas as denúncias que nos chegam através dos diferentes pontos de atendimento de nossa rede socioassistencial”, acrescentou a secretária.
Por se tratar de um serviço sigiloso, os atendimentos as mulheres vítimas de violência em São Carlos se dão por intermédio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), localizado na rua Treze de maio, nº 1.732, no centro. O telefone para contato é o (16) 3307-7799.
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