Iniciativa simboliza avanço no compromisso da concessionária com a igualdade de gênero em setores tradicionalmente masculinos
ITIRAPINA/SP - Enquanto muitos ainda associam a conservação de rodovias a profissionais homens, quatro mulheres estão mudando esse cenário na Eixo SP Concessionária de Rodovias. Com expertise, resiliência e determinação, elas garantem estradas mais seguras e eficientes, provando que a manutenção viária também é território feminino.
Em um setor tradicionalmente dominado por homens, Aline Aparecida Bento, Elisabete de Moraes, Fabiana Cristina da Silva e Rosemara Dias têm mostrado que a conservação de rodovias também pode ser espaço para o protagonismo feminino. A primeira equipe feminina do setor de Conservação da Eixo SP foi formada com o objetivo de promover a diversidade e ampliar as oportunidades para mulheres em funções operacionais, quebrando paradigmas e inspirando outras colaboradoras.
A ideia de formar um time exclusivamente feminino surgiu da percepção da empresa de que a inclusão fortalece não apenas a cultura organizacional, mas também a qualidade do serviço entregue. “As mulheres hoje também são provedoras da casa e precisam desta oportunidade do trabalho. Elas têm força e garra para todas as atividades”, destaca a coordenadora de Conservação, Danieli Ribeiro. Para recebê-las, a concessionária promoveu treinamentos de compliance voltados ao público feminino e ações de conscientização junto às demais equipes, buscando construir um ambiente acolhedor e respeitoso.
Reconhecimento
No dia a dia, as quatro colaboradoras se dedicam à coleta de resíduos nas bases operacionais e ao longo das rodovias nos trechos de Piracicaba, Rio Claro e São Carlos. O trabalho é essencial para garantir a segurança da via e a preservação do meio ambiente. Logo nos primeiros meses, a equipe conquistou reconhecimento pelo comprometimento e a qualidade dos serviços realizados.
“O serviço é dinâmico, não tem rotina, e isso me motiva muito”, conta Fabiana, que já foi motorista de ônibus e hoje integra a equipe pioneira com orgulho. Para Elisabete, que trabalhou no corte de cana e em serviços de limpeza urbana, a oportunidade na Eixo SP representa mais do que um emprego; é uma chance de provar que competência não tem gênero. “O serviço não é tão pesado, depende do empenho de cada um, seja homem ou mulher”, afirma ela.
Benefícios
A concessionária encara essa iniciativa como um passo importante para promover a igualdade de gênero em seus quadros. O gerente de Conservação, Filipi Marin, ressalta que a presença feminina em um ambiente ainda predominantemente masculino traz benefícios significativos tanto para a cultura organizacional quanto para os resultados do trabalho. “A valorização da equipe promove ambientes mais inovadores, respeitosos e eficientes. Investir nessa diversidade é um passo importante rumo a um setor de infraestrutura mais moderno, humano e justo.”
Com resultados positivos e o reconhecimento interno conquistado, a Eixo SP avança na ampliação da presença feminina em suas equipes e reafirma o compromisso com políticas de inclusão em processos seletivos, como demonstrou recentemente ao realizar feirões de emprego abertos a todos os gêneros. Para Aline, Elisabete, Fabiana e Rosemara, a conquista de espaço é só o começo de uma nova realidade, em que as mulheres mostram, todos os dias, que podem fazer a diferença em qualquer setor da vida profissional.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos se prepara para mais uma etapa importante na construção de políticas públicas voltadas às mulheres. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania está organizando a 9ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, com a proposta de reunir representantes da sociedade civil e do poder público para debater os rumos das políticas de gênero no município.
Sob o tema central “Mais democracia, mais igualdade, mais conquista para todas”, inspirado na 5ª Conferência Nacional, o ciclo de discussões terá início com uma série de pré-conferências realizadas ao longo de junho e julho. Esses encontros têm como objetivo principal reunir diferentes grupos e segmentos sociais para levantar demandas, avaliar políticas públicas existentes e construir, de forma coletiva, diretrizes que serão levadas à Conferência Estadual. O primeiro encontro da pré-conferência acontece nesta terça-feira (17/6), às 9h, no auditório da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC).
“Esses encontros funcionam como espaços deliberativos e democráticos, permitindo o debate plural e a participação ativa da sociedade civil na formulação de políticas públicas mais eficazes, inclusivas e sensíveis às realidades das mulheres”, destacou a secretária adjunta de Desenvolvimento Social e Cidadania, Danieli Favoretto Valenti.
A Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres está prevista para acontecer no dia 16 de julho, no Paço Municipal, para consolidar os encaminhamentos das pré-conferências e elegendo propostas que representarão São Carlos em nível estadual.
As pré-conferências acontecerão nas seguintes datas e locais:
- 17 de junho, às 9h, na ACISC;
- 25 de junho, às 14h, no Centro da Juventude Elaine Viviane;
- 1º de julho, às 14h, no CRAS Santa Eudóxia;
- 7 de julho, às 18h, em formato virtual.
SÃO CARLOS/SP - A presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), Ivone Zanquim, participou na manhã de segunda-feira, 11, da palestra "Identidade - O que é e como encontrá-la".
A palestra, que foi idealizada em homenagem ao Dia das Mulheres, pelo Conselho das Mulheres Empreendedoras (CME) da ACISC, aconteceu no auditório do Palácio do Comércio "Miguel Damha" e foi ministrada por Helen Moraes, que é Administradora de Empresas, Coach e Analista Comportamental.
Helen contou que "o mundo no qual vivemos, exige de nós que sempre façamos mais e nessa corrida, muitas vezes desenfreada, esquecemos de olhar para nós mesmas e encontrar os tesouros escondidos que carregamos", contou. Ela relatou que esses tesouros se relacionam com o amor que grita dentro de cada um para sair e transbordar na vida de outras pessoas. "A pergunta que devemos nos fazer neste momento é: O quanto nos conhecemos? Sabemos a verdade sobre quem somos?", destacou.
Em sua fala, Juliana Tomase, presidente do CME, leu uma linda mensagem para as mulheres. "No Dia da Mulher, celebrando nossa força e beleza, lembramos as palavras de Caetano Veloso: 'De perto ninguém é normal', porque somos únicas e especiais. Que possamos seguir os conselhos de Elis Regina e 'Acreditar no Amor', na sororidade e na nossa capacidade de transformar o mundo. Feliz dia da mulher, com todo o encanto da música brasileira! Espero que essa frase traga um toque especial para a celebração do dia da mulher!", afirmou.
Juliana também parabenizou Ivone por se tornar a primeira presidente mulher da história da ACISC. "Parabéns por essa conquista histórica! Ivone é um exemplo inspirador para todas as mulheres e uma prova de que a liderança feminina está cada vez mais forte e reconhecida. Sua eleição representa um grande avanço para a cidade de São Carlos e para o mundo dos negócios. Vamos celebrar e apoiar essa importante conquista!", declarou.
Em sua fala, Ivone agradeceu as palavras e destacou que a mulher pode chegar onde ela quiser. A presidente declarou que sente-se muito honrada de ter sido a primeira mulher eleita em 93 anos de fundação da ACISC. "Isso é um orgulho para nós, mulheres! Quero dividir com vocês uma frase que aprendi, a qual diz que se a mulher tiver que olhar para baixo, que seja para admirar os seus sapatos! Ou seja, que ela se mantenha sempre firme em seus sonhos e ideiais e que nada faça com que ela deixe de sonhar", finalizou.
Ao final da palestra, todas as mulheres presentes receberam um botão de rosa vermelha.
Conselho da Mulher Empreendedora inspirou e organizou ação para marcar Dia Internacional das Mulheres
SÃO CARLOS/SP - O Sicoob Crediacisc e o Conselho da Mulher Empreendedora da Associação Comercial (Acisc) se uniram, neste Dia Internacional das Mulheres, para promover uma palestra inspiradora sobre educação financeira e investimentos na sexta-feira, dia 8 de março.
Lídia Maria Mendes, presidente do Conselho de Administração do Sicoob Crediacisc, comemora a parceria que visa homenagear as mulheres e também proporcionar conhecimento prático sobre finanças. "Mais do que celebrar a data e marcar a importância das mulheres na sociedade, queremos proporcionar conhecimento", frisa.
A economista e educadora financeira Vanessa Guzzi fará uma palestra com o tema "Como Administrar seu Dinheiro e ter Saúde Financeira" nesta sexta-feira (8) no auditório da Acisc, rua General Osório, 401. A partir das 8h30 será oferecido um café da manhã especial a todas as mulheres participantes. As vagas são limitadas por ordem de chegada.
Para a presidente do Sicoob Crediacisc, é fundamental oferecer às mulheres condições de obter conhecimento para que possam se empoderar. "As mulheres estão cada vez mais assumindo postos de comando, acabamos de eleger a primeira mulher presidente da Acisc, e todas as mulheres devem se inspirar", destacou. Ivone Zanchim é a nova presidente da Associação Comercial de São Carlos.
"É possível aprender a tomar decisões financeiras inteligentes, criar plano de orçamento e começar a investir para alcançar os objetivos", observa Lídia. Segundo ela, a palestra é uma grande oportunidade para compartilhar conhecimento.
BRASÍLIA/DF - Nos últimos 10 anos, houve uma redução na diferença entre salários pagos às mulheres e aos homens. O índice que mede a paridade salarial passou de 72 em 2013 para 78,7, em 2023. A paridade de gênero é medida em uma escala de 0 a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior a equidade entre mulheres e homens.
Os dados estão no levantamento Mulheres no Mercado de Trabalho, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a partir de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações serão apresentadas nesta terça-feira (5), durante a primeira reunião de 2024 do Fórum Nacional da Mulher Empresária da CNI.
O estudo também revelou que a participação feminina em cargos de liderança passou de 35,7% em 2013 para 39,1% em 2023. O índice de empregabilidade das mulheres apresentou evolução entre 2013 e 2023, passando de 62,6 para 66,6, respectivamente, crescimento de 6,4%.
Os resultados do levantamento indicaram que as mulheres têm mais escolaridade que os homens: enquanto elas têm, em média, 12 anos de estudo; os homens têm 10,7 anos.
O tempo dedicado à chamada jornada de trabalho reprodutiva, ou seja, aquela que envolve as atividades domésticas e de cuidados com familiares, também é maior entre as mulheres. No caso das pessoas empregadas, esse tempo foi de 17,8 horas semanais para mulheres e de 11 horas para homens em 2022. Entre os desocupados – desempregados e pessoas em busca de emprego –, a diferença é ainda maior: as mulheres exercem 24,5 horas semanais de trabalho e os homens, 13,4 horas.
Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, apesar da redução das diferenças entre gêneros da última década, é preciso continuar avançando e rápido.
“É urgente ampliar o debate e implementar medidas concretas para chegarmos a um cenário de equidade plena no mercado de trabalho brasileiro”, avalia.
Em julho do ano passado, o governo federal sancionou uma lei que garante igualdade salarial entre homens e mulheres e estabelece medidas para tornar os salários mais justos, aumentando a fiscalização contra a discriminação e facilitando os processos legais para garantir igualdade salarial.
Com a nova lei, empresas com 100 ou mais funcionários devem fornecer relatórios semestrais transparentes sobre salários e critérios de remuneração. Esses relatórios devem conter informações que permitam comparar salários e remunerações entre homens e mulheres de forma objetiva.
Caso haja alguma irregularidade, serão aplicadas punições administrativas e os processos legais para corrigir a desigualdade devem ser facilitados.
Também foram instituídos canais para denunciar o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral. As pessoas podem encaminhar os casos por meio de um portal do Ministério do Trabalho ou pelo telefone: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.
Por Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - A incontinência urinária, de grande incidência na população brasileira, pode ocorrer em mulheres, homens e crianças. A incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o problema atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos de idade.
O coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da SBU, Alexandre Fornari, disse na última sexta-feira (2) à Agência Brasil que, na incontinência urinária em geral, a causa mais comum é o mau funcionamento da bexiga, chamado bexiga hiperativa.
“É quando a pessoa está parada e, do nada, dá uma vontade urgente de urinar. E tem que urinar, senão vaza urina. Às vezes, não dá tempo e acaba vazando. Pode dar em homens e mulheres e a maior parte das vezes não chega a ser incontinência; é só urgência urinária.”
Em crianças, a incontinência mais comum resulta de problemas neurológicos ou relacionados ao aprendizado da micção, no momento da retirada das fraldas. Nos homens, Fornari afirmou que “quanto mais idoso, mais incontinência tem”.
O distúrbio, geralmente, pode estar relacionado a problemas neurológicos ou a problemas da próstata, causa mais comum. “Afeta tanto quem faz cirurgia de próstata, como quem não faz. E, às vezes, precisa fazer, justamente para tratar essa incontinência urinária, porque o fato de a próstata trancar um pouco a saída da urina faz a bexiga funcionar mal e leva à incontinência urinária”, disse o urologista.
Nas mulheres, que é mais comum, há a incontinência urinária de esforço. “Quando ela tosse, espirra, levanta peso, perde urina”. O médico explicou que apesar de normalmente se achar que o maior fator de risco são gestações e partos, na verdade esse é o segundo maior fator de risco.
O primeiro é a história familiar. “Mãe, tia, irmã mais velha que têm perda de urina de esforço acabam sendo o maior fator de risco”. Isso, geralmente, está relacionado a um problema que é o esfincter, músculo que fica na saída da urina e que tem que segurar a urina mas que, por algum motivo, não está segurando bem.
“Isso pode ser resultado do envelhecimento, do esforço”. O mais significativo é a qualidade do colágeno, que está presente nos ligamentos que sustentam essa região e que tem a parte genética como fator de risco", disse Alexandre Fornari.
Afirmou que, nas mulheres, o mais comum é ter incontinência urinária a partir dos 45 anos ou 50 anos. Nos homens, quanto mais idosos e com mais problemas de próstata, maior a incidência.
O primeiro passo para o tratamento, “e mais importante de todos”, segundo o especialista, é ver qual é o tipo de incontinência urinária. Considerando o mais comum, que seria a bexiga hiperativa, o tratamento pode ser com fisioterapia e medicação, “que resolvem 85% dos casos”. Nos casos em que esses dois tratamentos não funcionem, pode-se fazer aplicação de botox na bexiga ou implante de um marcapasso nesse órgão.
Quando é problema de próstata, recomenda-se medicação ou alguma cirurgia. No caso de incontinência urinária de esforço, que dá mais em mulheres, o tratamento é fisioterapia ou cirurgia, quando se coloca uma tela embaixo da uretra para dar sustentação e melhorar o funcionamento do músculo esfincter, que não estava segurando a urina.
O coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da SBU orientou que tanto mulheres como homens, que estejam sendo afetados pelo distúrbio da incontinência urinária, devem procurar um urologista, que é o médico especialista no trato urinário.
“São treinados para fazer tratamento de todos os tipos de incontinência, seja por causa neurológica ou de esforço. O profissional mais adequado seria, realmente, o urologista, que vai indicar o tratamento correto para aquele paciente.”
Fornari assegurou que a incontinência na mulher tem cura. “Tem como ficar seca. Às vezes, o caminho é um pouco mais comprido. Às vezes, precisa fazer cirurgia, às vezes algumas sessões de fisioterapia já resolvem. Outras vezes, tem que botar um marcapasso para a bexiga.”
Na avaliação do médico, é muito difícil que se tenha alguma situação que o especialista não consiga resolver. Nesse caso, destacou que existem várias formas de amenizar o impacto da incontinência, incluindo produtos como fraldas, absorventes, dispositivos implantáveis. “Há muitas coisas que se pode fazer para melhorar a situação quando não tem cura. Mas é difícil que não se consiga resolver a incontinência urinária”, destacou.
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Mais de 31 mil unidades credenciadas no programa Farmácia Popular começaram a distribuir absorventes para a população em situação de vulnerabilidade social. Segundo o Ministério da Saúde, a oferta é direcionada a grupos que vivem abaixo da linha da pobreza e estão matriculados em escolas públicas, em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema. A população recolhida em unidades do sistema prisional também será contemplada.
Podem receber absorventes brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, com idade entre 10 e 49 anos, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que contam com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.
Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas, neste caso, a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo (R$ 706). Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda. O público-alvo do programa abrange 24 milhões de pessoas.
Para garantir o benefício, é preciso apresentar um documento de identificação pessoal com número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF - e a Autorização do Programa Dignidade Menstrual, em formato digital ou impresso, que deve ser gerada via aplicativo ou site do Meu SUS Digital – nova versão do aplicativo Conecte SUS – com validade de 180 dias. A aquisição de absorventes para menores de 16 anos deve ser feita pelo responsável legal. As orientações também estão disponíveis no Disque Saúde 136.
Em caso de dificuldade para acessar o aplicativo ou emitir a autorização, a orientação é procurar uma unidade básica de saúde (UBS). Pessoas em situação de rua também podem buscar nos centros de referência da assistência social, centros de acolhimento e equipes de Consultório na Rua. Para pessoas recolhidas em unidades do sistema penal, a entrega será coordenada e executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a distribuição realizada diretamente nas instituições prisionais.
A iniciativa integra o Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual e envolve as seguintes áreas: Saúde; Direitos Humanos e Cidadania; Justiça e Segurança Pública; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e Mulheres e Educação.
Em nota, o Ministério da Saúde destacou que a ação contribui no combate às desigualdades causadas pela pobreza menstrual e configura “um importante avanço para garantir o acesso à dignidade menstrual”.
“A menstruação é um processo natural, que ocorre em todo o mundo com, pelo menos, metade da população. Ainda assim, dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a pobreza menstrual, associada aos tabus que ainda cercam essa condição, podem ocasionar evasão escolar e desemprego. No Brasil, uma a cada quatro meninas falta à escola durante o seu período menstrual e cerca de quatro milhões sofrem com privação de higiene no ambiente escolar (acesso a absorventes, banheiros e sabonetes)”, explica a nota.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
De acordo com Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos, o estudo confirma que a combinação da experiência masculina com a vivacidade feminina é atrativa nas relações e muito normal
SÃO PAULO/SP - Que a idade sempre foi algo muito discutido quando se fala em relacionamentos não é surpresa para ninguém. No entanto, recentemente, uma pesquisa publicada na revista Science Advances surpreendeu ao analisar o desejo de usuários masculinos e femininos. O estudo revelou que os homens são mais atraentes aos 50 anos, enquanto as mulheres atingem o ápice aos 18. Será?
De acordo com Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio.com, o estudo confirma que a combinação da experiência masculina com a vivacidade feminina é atrativa nas relações. “A pesquisa revelou o que nos relacionamentos Sugar já é confirmado, que as diferentes faixas etárias podem ser benéficas para enriquecer a dinâmica entre o casal. A maturidade e a jovialidade são elementos chaves que, quando combinados, contribuem para uma união mais equilibrada e muito mais feliz”, afirmou.
A análise também revelou que os homens de 22 a 30 anos focam quase inteiramente em mulheres que são mais jovens do que eles. Ao passo que mulheres entre 18 a 30 anos se sentem atraídas por homens mais experientes, consequentemente, mais velhos. Ou seja, mulheres têm a preferência de encontrar homens mais velhos e homens a preferências de mulheres mais jovens.
Uma outra descoberta importante deste estudo foi que a maioria de usuários em sites de paquera enviam mensagens para quem é 25% mais desejável do que eles. Acabamos descobrindo que, na verdade, o Sugar Daddy e a Sugar Baby sempre existiram e muitos casais vivem esse famoso ‘relacionamento Sugar’, só não assumem.
"Para as mulheres, a combinação de experiência de vida e segurança financeira é como um combo irresistível em qualquer relacionamento. Enquanto isso, para os homens, ter aquele vigor e energia da juventude é o verdadeiro segredo do sucesso. É nesse cenário que o relacionamento Sugar surge como uma solução para muitos usuários que buscam conexões descomplicadas e sem enrolação”, concluiu Caio Bittencourt.
SÃO PAULO/SP - A população brasileira é formada por 104,5 milhões de mulheres (51,5%) e 98,5 milhões de homens (48,5%), segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados na sexta-feira (27). A diferença estimada em 6 milhões de habitantes é 52,6% maior do que a apurada em 2010, quando o Brasil tinha 3,9 milhões mais residentes do sexo feminino.
A evolução confirma a tendência observada desde o Censo de 1940, quando a população feminina superou a masculina. O relatório anterior, coletado em 1920, mostrava que existiam 250 mil homens a mais do que mulheres no Brasil.
Com os aumentos, é possível também identificar que a diferença disparou 1.152% desde 1970, ao passar de 480.346 para os atuais 6.015.894. Na época, o país era habitado por 46,8 milhões de mulheres e 46,3 milhões de homens.
Os resultados acentuam a tendência histórica de predominância feminina na composição da população do Brasil, como mostra o indicador de razão de sexo desde 1980, quando existiam 98,7 homens para cada 100 mulheres. Em 2022, a razão de sexo era de 94,2 homens para cada 100 mulheres.
Segundo o IBGE, a análise da distribuição da população por idade e sexo fornece subsídios para o cálculo de uma série de indicadores demográficos, que permitem "avaliar as mudanças e tendências do perfil demográfico da população ao longo do tempo".
Os valores também são essenciais para o planejamento de políticas públicas que visam ao atendimento das necessidades de grupos específicos a serem considerados nos processos de avaliação de diversos programas sociais e econômicos.
Em 2022, o Censo Demográfico identificou que o ritmo de crescimento populacional no Brasil manteve a tendência de queda nos anos 70 e avançou apenas 6,45% no período de 12 anos. Com o menor aumento da história, a população total alcançou 203.062.512 de habitantes.
Regiões
De acordo com o Censo, todas as grandes regiões mantêm a tendência de redução da razão de sexo ao longo dos anos. O Norte, por sua vez, apresentou em 2022, pela primeira vez, uma população masculina menor do que a feminina. Já o Sudeste se manteve com a menor proporção desde 2000.
Segundo o IBGE, a análise mostra maior proporção de homens desde o nascimento até os 19 anos. "Essa maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino", revela o estudo.
O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude, devido às mortes por causas externas. "A partir do grupo etário de 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, intensificando-se nas idades mais avançadas, devido à menor mortalidade das mulheres também nessas idades", afirma o Censo.
Do R7
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