BRASÍLIA/DF - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda-feira, 4, o trabalho feito pela instituição para aprimorar a segurança do Pix. Em breve, antecipou, serão anunciadas funções de rastreio e bloqueio de valores da plataforma de pagamentos instantâneos.
Durante a apresentação do Pix por aproximação na sede do Google em São Paulo, o banqueiro central observou que o BC atua em três dimensões na segurança do sistema. Para começar, pontuou que, como a fraude acontece por meio de contas receptoras, é preciso endurecer critérios de abertura de contas. O objetivo é reduzir as aberturas de contas-laranja e fantasma.
A segunda dimensão, continuou Campos Neto, é dar aos usuários uma forma mais amigável de programação dos pagamentos, com a definição prévia de horários e limites de valores limitados. Por fim, concluiu, o BC busca identificar e antecipar padrões de fraude.
"Se eliminar em grande parte as contas-laranja e fantasma, e identificar padrões de fraude, isso vai nos ajudar bastante", declarou Campos Neto, que no evento de hoje abandonou o terno e vestiu uma camisa polo com os logos do Pix e do Drex. Em período de silêncio, em razão da reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), ele não falou sobre juros e economia.
POR ESTADAO CONTEUDO
BRASÍLIA/DF - O Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro do Banco Central (BC), passará por mudanças a partir desta sexta-feira, 1º de novembro.
As novidades foram anunciadas em julho de 2023 e, segundo o BC, têm o objetivo de aumentar a segurança dos usuários.
O que irá mudar no Pix?
A mudança será no limite de transações via Pix em dispositivos novos. A partir de 1º de novembro, quem utilizar um celular ou computador novo terá limitações ao usar o Pix: as transferências estarão limitadas a R$ 200 por transação e a R$ 1.000 por dia.
Isso significa que, até que o novo dispositivo, número ou chave Pix acabem sendo devidamente cadastrados no banco, o usuário terá essas restrições.
A regra não afeta as pessoas que já realizam transações com o sistema. Isto é, se você está usando o mesmo celular ou computador de sempre, não precisa se preocupar com essas novas medidas.
Qual é o motivo das novas regras?
O objetivo do Banco Central, com essas regras, é evitar fraudes. Quando golpistas conseguem acessar o login e a senha de uma vítima, eles costumam usar dispositivos novos para realizar grandes transações.
“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. Isso dificultará a fraude na qual o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha, das pessoas”, explicou o Banco Central em nota.
Para quebrar esse bloqueio, os criminosos vão precisar cadastrar o novo dispositivo no banco da vítima, o que inclui etapas de segurança adicionais.
Cadastro do novo dispositivo
Se você comprou um celular novo ou está usando um computador diferente, precisará cadastrar esse dispositivo na sua instituição financeira para retirar as limitações de valor do Pix.
Esse cadastro ocorrerá diretamente com o seu banco, por meio dos canais de atendimento. Uma vez cadastrado, os limites voltam ao padrão.
As novas regras também trazem obrigações para as instituições financeiras. Agora, os bancos terão que monitorar transações que fogem do perfil habitual do cliente, além de checar regularmente se há marcações de fraude no CPF ou CNPJ de seus correntistas. A cada seis meses, os bancos deverão verificar essas informações junto ao Banco Central.
Caso um cliente acabe identificado como fraudador, o banco poderá encerrar o relacionamento, bloqueando recebimentos via Pix e aplicando limitações nas transações.
Caroline Vale / CATRACA LIVRE
BRASÍLIA/DF - O Pix, sistema de transferências instantâneas desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, bateu um novo recorde de transações na última sexta-feira, dia 6. Pela primeira vez, o número de transações diárias superou a marca de 227 milhões em apenas 24 horas.
Essa marca reflete o crescimento contínuo da popularidade do Pix entre os brasileiros, consolidando-o como o principal meio de pagamentos instantâneos no país, tanto em transações entre pessoas físicas quanto em operações comerciais. Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix revolucionou o sistema de pagamentos ao oferecer uma alternativa rápida, segura e sem custos para a maioria dos usuários.
Somente no dia 6, foram feitas 227,4 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido anotado em 5 de julho, com 224,2 milhões de movimentações.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC, em comunicado.
Volume movimentado
Em valores, foram movimentados R$ 118,418 bilhões na última sexta-feira. O montante é o segundo maior da história para um dia, só perdendo para os R$ 119,429 bilhões movimentados em 5 de julho.
Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de agosto, 168,15 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 153,11 eram milhões de pessoas físicas; e 15,04 milhões, pessoas jurídicas. Em julho, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,415 trilhões movimentados.
Por Welton Máximo - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - A grande maioria dos brasileiros (78%) tem conta em banco, patamar acima de outros países da América Latina, mostra uma pesquisa do Mercado Pago apresentada na segunda-feira (15). Um dado que chamou atenção nas conclusões da pesquisa é que um em cada três brasileiros (32%) diz que abriu sua primeira conta para fazer ou receber um Pix.
"Tivemos uma grande surpresa, que mostra o impacto da evolução da tecnologia, da agenda do Banco Central", comentou o vice-presidente de Banco Digital do Mercado Pago no Brasil, Ignacio Estivariz, em entrevista à imprensa para apresentar a pesquisa.
Em jovens, de 18 a 24 anos, 50% dizem que abrem uma conta por causa do Pix, disse o executivo. Também em pessoas com menor inclusão financeira, como um vendedor ambulante, a motivação para abrir conta para receber ou fazer Pix é alta. Outra justificativa principal para abrir uma conta em banco é para receber salários.
A pesquisa apresentada nesta segunda-feira, chamada "Da Cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos", foi realizada pelo Mercado Pago em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), em comemoração aos 30 anos do Real. O levantamento foi feito com 2004 pessoas entrevistadas em todo o País.
Plano Real
Sobre o Plano Real, 38% das pessoas lembram de quando a moeda mudou para o real, 30% não lembram, mas já ouviram falar e 32% não lembram.
A partir da implementação do plano, em 1994, 77% das pessoas afirmam que tiveram mais acesso a serviços e produtos financeiros. Contudo, atualmente, um em cada três brasileiros ainda não se sente devidamente incluído no sistema financeiro. Já 66% se dizem incluídos.
Sobre investimentos, 37% das pessoas responderam que fazem algum tipo de aplicação, enquanto 67% não investem. E a justificativa da maioria das razões de não investir é porque não sobra dinheiro.
POR ESTADAO CONTEUDO
BRASÍLIA/DF - A partir de fevereiro de 2025, os correntistas poderão fazer o Pix por aproximação, anunciou o Banco Central (BC). A autoridade monetária e o Conselho Monetário Nacional (CMN) editaram novas regras para ampliar o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, e permitir a modalidade.
Por meio do Pix por aproximação, o correntista poderá fazer a transferência instantânea sem sair do ambiente de compras on-line e ir para o aplicativo do banco. A funcionalidade, no entanto, exige a inclusão de novos tipos de instituições financeiras no open finance e estabelecer uma governança definitiva para o compartilhamento de dados entre elas.
No fim de julho, o Banco Central publicará normas mais detalhadas sobre o tema, que trarão instruções para as instituições financeiras e definirão a responsabilidade delas na nova ferramenta. Os testes começarão em novembro, com o lançamento do serviço para a população em fevereiro do próximo ano.
O cronograma anunciado pelo BC é o seguinte:
• 31 de julho de 2024: regulamentação específica para a Jornada de Pagamentos Sem Redirecionamento (JSR), nome formal do Pix por aproximação;
• 14 de novembro de 2024: início dos testes pelas instituições financeiras, para garantir a segurança da funcionalidade;
• 28 de fevereiro de 2025: Lançamento do produto para a população.
As novas regras do open finance têm como objetivo diminuir etapas nos pagamentos on-line. Para isso, será necessário oferecer o Pix nas carteiras digitais, instituições financeiras onde o cliente deposita dinheiro para fazer pagamentos on-line.
Pelas novas normas, as instituições financeiras com mais de 5 milhões de clientes, individuais ou em conglomerados, serão obrigadas a aderir ao open finance.
Segundo o BC, a mudança ampliará, de 75% para 95%, a base de clientes que podem optar por compartilhar seus dados entre as instituições. O cliente com carteiras digitais deverá se cadastrar em uma instituição inscrita no open finance e liberar as funções de Pix nas carteiras digitais.
Por Welton Máximo – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta protocolou no legislativo municipal um projeto de lei propondo o pagamento da passagem do sistema de transporte público coletivo por meio de “PIX” na cidade de São Carlos.
“Nosso intuito com esse projeto de lei é trazer modernização para administração pública e facilidade ao usuário deste serviço. Com o “PIX”, o processo de pagamento será feito de maneira mais rápida e segura, reduzindo a necessidade de portar dinheiro em espécie e evitando furtos” argumentou o parlamentar.
Agora o projeto irá tramitar nas comissões permanentes e posteriormente chegará à plenária para ser apreciado pelos vereadores.
SÃO PAULO/SP - O Banco Central registrou pela primeira vez a realização de mais de 400 milhões de transações pelo Pix num intervalo de 48 horas. Os dados são do movimento da última quinta-feira, 6, e da sexta-feira, 7 de junho.
Só no dia 7, o volume diário de transações feitas pelo Pix, sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC, atingiu novo recorde de 206,8 milhões de operações em um único dia.
O nível máximo anterior, registrado em 5 de abril deste ano, era de 201,6 milhões de transações.
NOTA BANCO CENTRAL
"Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil".
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO CARLOS/SP - E mais um golpe do PIX foi aplicado em uma cidadã e registrado boletim de ocorrência (B.O) como estelionato.
Segundo consta, a vítima teria recebido uma mensagem de uma amiga solicitando emprestado R$ 690,00 via link. Porém, a mulher não conseguiu entrar no link e fazer a transferência. Diante da dificuldade, os malandros enviaram uma chave PIX, onde a vítima fez a transferência de R$ 600,00, que era o que ela tinha.
A mulher até então achava que havia feito uma boa ação ajudando uma amiga, porém, um certo tempo depois, a verdadeira amiga postou nas redes sociais que seu número de telefone havia sido clonado, ou seja, a mulher caiu em um golpe.
SÃO CARLOS/SP - Um trabalhador que perdeu cerca de R$ 6 mil ao tentar comprar uma moto pela internet em São Carlos.
De acordo com a vítima, ele gostou de uma motocicleta que estava sendo anunciada nas redes sociais e, entrou em contato com o proprietário da Honda CG Titan 150, 2006, onde o valor era R$ 6.200,00, até que o comprador conseguiu convencer o vendedor a diminuir o preço para R$ 6 mil, e inclusive fez o PIX no valor combinado.
Ambas as partes combinaram de se encontrar para a entrega da moto, mas o vendedor desapareceu.
Diante desse imbróglio, ao trabalhador não restou outra alternativa a não ser ir até a Central de Polícia Judiciária (CPJ) e registrar a ocorrência.
SÃO CARLOS/SP - Um homem foi até a Central de Polícia Judiciária (CPJ) para registrar uma queixa após duas pessoas subtraírem da sua conta R$ 1.580,00.
Segundo relatos da vítima aos policiais, ele havia visto um carro nas redes sociais e ficou interessado, no qual entrou em contato com o dono do anúncio e começou as tratativas para possivelmente comprar o veículo.
Querendo ver as condições em que o automóvel se encontrava, ele marcou o encontro nas proximidades do Terminal Rodoviário de São Carlos. Enquanto esperava no local combinado, dois homens se aproximaram e, supostamente armados e sob ameaças, obrigaram a vítima a dar o celular dele, desbloquear e, após desbloqueio, eles realizaram um PIX para uma conta no valor de R$ 1.580,00 e ainda devolveram o aparelho celular para a vítima. Após o ato criminoso, a dupla foi embora caminhando como se nada tivesse acontecido.
Ainda segundo o homem, após um determinado tempo, começou a receber mensagens de ameaças de presidiários.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência (B.O) e deve ser investigado pela Polícia Civil de São Carlos.
E O DONO DO CARRO?
O dono do carro, no qual o homem estava interessado, simplesmente não apareceu.
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