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SÃO PAULO/SP - Hoje (31) é celebrado o Dia Internacional da Visibilidade Trans, que visa combater o preconceito e o estigma direcionados a indivíduos cuja identidade de gênero não corresponde ao sexo biológico. 

Essa não identificação gera um enorme desconforto com seus corpos, o que por sua vez ocasiona sérios problemas psicológicos, incluindo estresse, ansiedade, depressão e até suicídio. 

Estudos apontam que as cirurgias de redesignação sexual e as cirurgias plásticas possuem um papel muito importante na garantia de qualidade de vida e bem-estar dessas pessoas, reduzindo significativamente a probabilidade de procurarem tratamentos para transtornos mentais.

De acordo com o cirurgião plástico e membro titular da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), Dr. Daniel Sundfeld Spiga Real, a cirurgia de redesignação sexual, mais conhecida como cirurgia de mudança de sexo, é realizada pelo Sistema Único de Saúde desde 2008, conforme estabelecido pela Portaria nº 457/2008. O procedimento é considerado uma medida de saúde pública e deve ser realizado de forma gratuita pelo SUS.

“Para solicitar a cirurgia de redesignação sexual pelo SUS, a pessoa interessada deve procurar um serviço de saúde que realize o acompanhamento de transexualidade e solicitar a avaliação de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diversas áreas, como psicólogos, psiquiatras e endocrinologistas. Eles irão avaliar a situação e determinar se a pessoa preenche os critérios necessários para a cirurgia”, explica.

Dr. Daniel Sundfeld ressalta que a procura por esse tipo de procedimento tem aumentado no Brasil e em nossa região, mas a disponibilidade de serviços públicos varia de acordo com a localidade. “Em geral, as cirurgias de mudança de sexo são realizadas em hospitais universitários ou em clínicas privadas credenciadas. Elas também ocorrem pelos planos de saúde”, menciona.

O cirurgião plástico lembra que para aprovar a cirurgia de mudança de sexo são levados em consideração diversos fatores, dentre eles: o diagnóstico de transtorno de identidade de gênero, o acompanhamento psicológico e médico, a idade mínima de 18 anos, a capacidade de compreender as implicações da cirurgia e as consequências permanentes do procedimento. 

“Como em qualquer cirurgia há riscos envolvidos, como infecções, hemorragias e complicações anestésicas. Existem também riscos específicos a cada procedimento, que devem ser discutidos muito bem antes da realização. No entanto, a taxa de sucesso é alta e a maioria dos pacientes experimenta uma melhoria significativa na qualidade de vida após a cirurgia”. 

Segundo o Dr. Daniel Sundfeld, o acompanhamento psicológico é fundamental nesse processo, pois a mudança de sexo é algo complexo; envolve a adaptação de novas identidades de gênero e pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional do paciente. Esse acompanhamento ajuda a garantir que o paciente esteja emocionalmente preparado para a cirurgia e tenha habilidades e recursos para lidar com as mudanças que ocorrerão em sua vida após a cirurgia.

“As cirurgias plásticas também são importantes para a qualidade de vida das pessoas que optaram pela mudança de sexo, pois podem ajudar a adequar a aparência física ao gênero desejado. Esses procedimentos incluem a cirurgia de redução ou aumento de mamas, a cirurgia de redesignação genital, a feminização ou masculinização facial, entre outras”, enumera.

Por fim, o cirurgião plástico destaca: “A mudança de sexo não é uma escolha simples ou fácil. Ela envolve um processo complexo e demorado, que requer muita cooperação e sensibilidade da equipe multiprofissional e dos pacientes que pretendem realizar, posto que alguns procedimentos são altamente complexos e com muitas complicações, devendo sempre estarem ressaltados os riscos e benefícios”, completa.

Com conceito, direção e criação assinados por Allex Colontônio, André Rodrigues e Ana Paula de Assis, a quinta edição de uma das publicações mais ousadas e badaladas do mercado editorial chega às bancas e livrarias de todo o país

 

SÃO PAULO/SP - Em sua quinta edição, a nova revista POP-SE que está chegando às bancas e livrarias de todo o país discute, entre outras pautas, racismo e anti misoginia. Para a capa, a convidada é a atriz Erika Januza. No recheio da publicação, que tem 400 páginas, a diva surge em um ensaio fotográfico de Victor Affaro sob a direção criativa de Allex Colontonio e André Rodrigues e concede uma longa entrevista à editora Ana Paula de Assis, não se esquivando de perguntas sobre sua trajetória artística e o papel da mulher negra na sociedade e preconceito, por exemplo.

Sobre este último aspecto, ela assume: “Já fui aquela que se calava diante do preconceito. E eu entendo quem se cala. É um tipo de violência que a gente não está preparada. Ele acontece do nada e só por causa da cor da sua pele. Hoje, entendo que o preconceito pode acontecer em qualquer lugar e eu não o deixo passar. Se for preciso, vou para a Justiça. Racismo é crime! E temos a lei para nos defender. Não me calo diante de racistas”, afirma.

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“Ter a Erika Januza na capa, uma das atrizes mais deslumbrantes da nova geração, era um desejo antigo da nossa editora-chefe, Ana Paula de Assis. Compramos a ideia imediatamente e preparamos uma superprodução muito autoral, repleta de códigos de empoderamento, antimisoginia, antirracismo, bandeiras hasteadas desde o nosso primeiro número”, explicam os publishers Colontonio e Rodrigues.

Ainda sobre a entrevista concedida, Erika diz: “Entendi que muitas meninas negras veem em mim a possibilidade de se inspirarem e acreditarem que podem ter um futuro melhor. E é isso o que eu quero incentivar. Quero que elas sonhem e acreditem que podem ter o que desejam. Com muita luta e foco, mas é possível, sim. Como mulher negra, a minha luta é manter as portas abertas para todas as outras que virão. Assim como fizeram no passado. Se hoje estou aqui é porque existiu uma Ruth de Souza, é porque existe uma Zezé Motta e eu quero preservar essa porta que elas abriram...”.

 

SÃO PAULO/SP - Em pleno ano de 2020, muitos homens ainda morrem em decorrência do câncer de próstata. Uma doença que pode ser plenamente evitada, mas, conforme lembra o neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu, ainda recheada de preconceitos e sem o devido conhecimento da sua importância.

A campanha Novembro Azul está aí! Diversos meios de comunicação abrem espaço para ouvir especialistas, compartilhar opiniões, e informar os homens acerca dos cuidados preventivos contra o câncer de próstata. No entanto, por puro e simples preconceito, a classe masculina cria barreiras que podem trazer sérias consequências, e podem ser facilmente derrubadas com o exame de toque retal. 

O neurocientista Fabiano de Abreu fala sobre este tipo de câncer e como o preconceito em como é feito o exame, pode levar as pessoas a não fazerem o exame isso acarrete na morte. 

“A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada em frente ao reto e abaixo da bexiga, por isso a necessidade do exame ser feito com eficiência pelo toque retal e análise sanguínea do PSA. Esta glândula é responsável pela produção do líquido seminal que protege e nutre os espermatozóides. O câncer é devido à mutações no DNA das células normais da próstata se desenvolvendo de maneira anormal formando o câncer. 

No entanto, por preconceito, os homens deixam de lado o exame preventivo e se tornam vítimas em potencial desta doença; estamos na era em que o preconceito não leva a nada, a sua opção sexual condiz apenas a você mesmo, e ninguém mais se importa com isso. E não é um teste deste que vai dizer quem você é e quais as suas visões deste assunto”, alerta o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu.  Ainda de acordo com o especialista, é importante que os homens “sejam racionais e maduros para saber que um teste simples pode salvar a sua vida”, reforça Fabiano.

Dentre as diversas celebrações marcadas para o mês de novembro, uma delas é o Dia da Consciência Negra. Aliando à campanha de prevenção ao câncer de próstata, Fabiano de Abreu deixa um recado para os homens negros: “Dados científicos comprovam que estes têm duas vezes mais chances de ter este tipo de câncer”. Outro grupo de risco também são os obesos: “A obesidade também aumenta as chances para este tipo de câncer”, destaca o neurocientista.

Fabiano de Abreu recomenda que os homens, a partir dos 40 anos de idade, superem o preconceito e façam o exame: “Verifique e faça o diagnóstico de todas as possibilidades, para que se possa cortar este mal pela raiz e a pessoa não venha a morrer de algo que poderia ter sido tão facilmente evitado, a partir do momento que se faz o exame preventivo”, completa.

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