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MUNDO - Portugal, país que se destacou pela disciplina na quarentena, agora terá de lidar com o processo de "desconfinamento". O desafio é reativar a economia e a rotina dos portugueses sem provocar uma nova onda de transmissão do novo coronavírus.

Por isso, o país aposta novamente na cautela. O Estado de Emergência não vigora desde o dia 2 de maio, mas deu lugar ao Estado de Calamidade, para que o governo possa "puxar o freio", caso a situação volte a piorar. No mais recente levantamento divulgado pelo ministério da Saúde, o país registrou um total de 1.163 mortes e 27.913 casos de covid-19. O aumento diário no número de casos mantém-se a valores baixos. Entre segunda (11) e terça-feira (12) foi de 0,8%.

Um plano de suspensão de medidas restritivas está em vigor. Ao mesmo tempo em que permite maior liberdade, impõe regras para evitar a disseminação da doença. As máscaras, por exemplo, tornaram-se obrigatórias nos transportes públicos e ambientes fechados. Se não forem usadas em metrôs e ônibus, por exemplo, a multa é de até 350 euros (R$ 2,2 mil).

Os cidadãos podem circular normalmente pelas ruas, desde que respeitem o "dever de recolhimento domiciliário" e não façam reuniões ou aglomerações com mais de 10 pessoas. Já os doentes de covid-19 e pessoas monitoradas são obrigados a permanecer em confinamento.

Na primeira fase do plano, compreendida entre 4 e 17 de maio, está autorizada a abertura do comércio local. São lojas com até 200 metros quadrados, livrarias, barbearias, cabeleireiros e outros estabelecimentos de pequeno porte.

Um alívio para esses comerciantes, que estavam desde o dia 19 de março com as portas fechadas e agora podem começar a recuperar o prejuízo.

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É o caso de Mahmud Muhammad, sócio proprietário de uma rede de barbearias no norte do país. A paralisação total da empresa provocou "um prejuízo imensurável e irreparável", nas palavras do empresário.

Junto com o alívio da reabertura, veio também um conjunto de obrigações. Os profissionais devem trabalhar equipados com luvas, máscaras e, dependendo do procedimento, viseiras. Os serviços só podem ser realizados mediante agendamento e os clientes que esperam pela vez não podem ficar dentro das lojas. Também devem ser disponibilizados álcool gel e máscaras aos fregueses.

Com a equipe toda equipada para o trabalho, Muhammad se mostra dividido entre a esperança destes novos dias e a preocupação com as finanças, já que o movimento nas barbearias é 40% menor do que antes da pandemia. "Eu tenho muita fé, sei que isso vai passar, mas no âmbito comercial, estou muito preocupado pelo cenário", diz o empresário que é nascido na Jordânia, mas naturalizado brasileiro.

Este misto de otimismo com preocupação também é evidente nas palavras de Mafalda Neves, que trabalha como vendedora em uma loja de calçados na Rua Santa Catarina, uma das mais importantes para o comércio da Cidade do Porto. Mafalda admite que não é fácil se acostumar com as novas regras, principalmente quando há clientes que insistem em desrespeitá-las. "Há clientes que não entendem. Muitos não querem usar máscara, por isso tem que explicar que é obrigatório e pronto", diz a vendedora.

A volta ao trabalho foi fundamental para Mafalda sair do aperto. A loja chegou a receber benefícios do Governo para conseguir manter os empregos. Por isso, durante a quarentena ela teve que se virar com o salário mínimo de 635 euros (R$ 4 mil). Um ordenado menor do que costuma ganhar e que ainda tem 11% de desconto para a segurança social. "Para pagar escola, rendas (aluguel), água, luz e se alimentar, não dá. Graças ao meu patrão agora pudemos abrir as lojas e receber mais um bocadinho", explica Mafalda que tem uma filha de sete anos.

Antes da entrevista para esta reportagem, Mafalda acabara de transmitir sua insatisfação com o benefício do governo, diretamente ao primeiro-ministro Antônio Costa. Isso porque a loja em que ela trabalha foi um dos estabelecimentos visitados pelo chefe de Estado, na última sexta-feira (08).

Costa foi até região central da Cidade do Porto com o objetivo de transmitir confiança e ânimo à população. Andou de metrô, percorreu as ruas, conversou com comerciantes e pessoas que o abordavam pelo caminho. "Podem viajar em segurança nos transportes públicos e podem ir com segurança ao comércio local. É importante que todos vamos vencendo o receio legítimo que temos relativamente à situação do vírus", disse durante entrevista coletiva.

Ao final da coletiva, o primeiro-ministro reiterou que não haverá medidas de austeridade para contornar a crise econômica gerada pela pandemia.

"Seguramente o que esta crise precisa não é de austeridade... O desafio que nós temos é dar confiança às pessoas", declarou Costa.

De acordo com a Comissão Europeia, a queda no PIB de Portugal neste ano deve ser de 6,8%. Já a taxa de desemprego deve saltar dos 6,5% em 2019 para 9,7% em 2020. Previsões que são ainda mais otimistas que as do FMI, que estima recessão de 8% e desemprego a 13,9% este ano.

 

 

*Por: BBC NEWS

SÃO CARLOS/SP - A Associação Comercial de São Carlos (ACISC), devido o seu papel representativo na cidade, desde o início da quarentena, vem realizando diversas ações, projetos e solicitações ao poder público, com o intuito de auxiliar os empreendedores do setor do comércio e serviços neste momento.

José Fernando Domingues, presidente da ACISC, ao lado de toda a diretoria (composta por empreendedores do setor de comércio e serviços), está em constante contato com o Poder Público Municipal, a fim de sugerir diversas ações em benefício à economia da cidade.

“Entre as ações, encaminhamos à Prefeitura solicitação de prorrogação dos vencimentos do IPTU e de todos os impostos e taxas, por período suficiente. Também solicitamos aos SAAE, bem como, da CPFL [Companhia Paulista de Força e Luz] a postergação do pagamento das contas e o não rompimento no fornecimento de energia, água e esgoto, durante o período da crise. O primeiro pedido foi acatado pelo Executivo e contemplou, não apenas o comércio, mas toda a cidade”, destacou o presidente.

Atualmente, ao lado das demais entidades representativas, a ACISC tem solicitado a flexibilização do comércio, de maneira consciente e segura. “ Em conjunto com as demais entidades representativas do comércio na cidade elaboramos um plano estratégico para a retomada das atividades econômicas. O documento foi apresentado à Prefeitura Municipal”, contou Zelão.

Com o objetivo de ajudar a fortalecer o comércio de São Carlos, impactado pela crise do novo Coronavírus [Covid-19], a ACISC também lançou um canal no seu aplicativo para que os associados possam divulgar serviços em sistema “delivery”. “Estamos passando por um momento muito difícil e os empresários estão tendo que se adaptar a essa situação. Para ajudar nossos associados, lançamos esse meio de divulgação para que os consumidores possam acessar e entrar em contato com os serviços oferecidos por essas empresas”, contou o presidente.

Para melhor atender todos os associados, a ACISC lançou canais de relacionamento com seus associados para que os serviços não deixassem de ser prestados.

Além de todas essas ações, ao lado da Imobiliária Cardinali, a associação participou ativamente da Campanha “Quarentena Solidária”, onde arredou alimentos para serem destinados para as pessoas que mais necessitam.

A ACISC também uniu forças com o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Sincomercio (Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) São Carlos, criando subcomitês, ligados ao Comitê de Crise instituído no Ciesp, para discutir os temas de enfrentamento ao novo coronavírus, de forma mais aprofundada.

“Tudo o que está ao nosso alcance, temos feito. Infelizmente, a decisão de flexibilizar o funcionamento das atividades comerciais, não é nossa. Sempre manifestamos favoravelmente à reabertura com segurança, respeitando e seguindo as orientações sanitárias da Organização Mundial da Saúde”, destacou Zelão.

Sobre a Associação

Fundada oficialmente em 22 de fevereiro de 1931, a Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) é uma instituição sem fins lucrativos, que visa defender, assistir, amparar, orientar, instruir e coligar as classes que representa.

Além dos relevantes serviços e assessoria que presta aos associados, a ACISC desempenha um papel decisivo na defesa dos interesses da iniciativa privada. A atuação firme e decidida da Diretoria Executiva, Comissão Fiscal e Conselho Consultivo, resultam em uma participação cada vez maior dos empreendedores nas decisões de interesse coletivo, influenciando o desenvolvimento econômico de São Carlos e região.

Atualmente, a entidade congrega mais de 2000 empresas dos mais variados setores econômicos, sendo estas responsáveis pela manutenção de quase 8 mil postos de trabalho. Gente que, unida, gera emprego, impostos e renda para nosso país.

IBATÉ/SP - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julgou procedente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo procurador geral de Justiça do Estado, contra a Prefeitura de Ibaté.

O julgamento da ação determina a revogação do Decreto Municipal nº 2.844, do dia 22 de abril, que autorizou o funcionamento da prestação de serviços de barbeiro, manicure e cabeleireiro na cidade, durante o isolamento social, prorrogado até 31 de maio em todo o Estado.

Para o relator Beretta Silveira, a normativa estadual não pode ser afrontada por superveniência de ato federal em sentido contrário, salvo se, em caráter também de proteção contra a COVID-19, a União vier a estabelecer medidas restritivas em todo o território nacional. “Tal predicado não encontra correspondência nos textos executivos estaduais que disciplinam a quarentena vivenciada nesta Unidade Federativa”, relatou.

Silveira ressalta que a manutenção da permissão de abertura dos referidos estabelecimentos, ao concentrarem pessoas que estariam guardando quarentena em diversos lugares (sem a certeza de que esses clientes estariam mesmo cumprindo, com eficácia, as regras de isolamento social), poderiam transformar idôneos salões de beleza e barbearias em inoportunos e indesejados focos de transmissão do coronavírus.

Em cumprimento à decisão do TJ-SP, o prefeito José Luiz Parella (PSDB) editou o Decreto Municipal nº 2.851, revogando o artigo que autorizava a abertura dos referidos serviços, providenciando o cumprimento imediato da decisão. A fiscalização será feita pela Guarda Municipal e por fiscais.

Estimativa da FecomercioSP aponta que o varejo paulista deve sofrer perdas de, ao menos, R$ 44 bilhões, considerando o período de isolamento
 

SÃO PAULO/SP - A FecomercioSP compreende a prorrogação da quarentena no Estado de São Paulo, anunciada hoje (8 de maio) pelo governador João Doria, para até o dia 31 de maio, a fim de preservar vidas. Além disso, reitera a importância de que a população respeite as regras de isolamento para que a retomada seja possível, em momento oportuno. A Entidade cobra, no entanto, os detalhamentos do Plano São Paulo e da metodologia que vem sendo utilizada para medir o deslocamento dos cidadãos durante a quarentena, além de reiterar pedidos anteriores para mais crédito, de forma mais acessível e de rápida contratação pelas empresas, principalmente dos micros, pequenos e médios negócios.
 
De acordo com estimativa da Federação, levando em consideração que as atividades retornem somente no dia 1º de junho, conforme anunciado pelo governador, os prejuízos alcançados nos meses de março, abril e maio devem atingir mais de R$ 44 bilhões, com perda diária de R$ 659,7 milhões ao varejo paulista. Dessa forma, a liberação de R$ 650 milhões em crédito pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Banco do Povo e do Desenvolve SP, não cobre nem sequer uma média diária do prejuízo no faturamento do comércio.
 

Além disso, apesar de o governo ter atendido a parte do pedido da FecomercioSP, como a suspensão do recolhimento do ICMS nesse período, a medida poderia ser prorrogada por seis meses (em vez de três) e ampliada a todos os tipos de empresa.
 
Diante do cenário atual, a Entidade prevê ainda queda de 11% no faturamento anual do varejo na comparação com 2019, com baixa de R$ 83,4 bilhões – dos quais R$ 61,7 bilhões se referem a parte do comércio considerado não essencial, que precisou ficar de portas fechadas durante o período da quarentena.
 

Considerando um ambiente de pandemia controlada para a possível reabertura dos estabelecimentos e levando em conta as realidades locais quanto à avaliação constante das capacidades de infraestrutura e atendimento na área da saúde – além das características sociais e econômicas de cada região –, a FecomercioSP não espera uma recuperação rápida frente essa crise, pois as famílias tiveram suas rendas encolhidas decorrentes das altas do desemprego e do endividamento, com a intenção de consumo drasticamente reduzida e focada apenas em produtos essenciais, como alimentos e remédios, tal como ocorreu na recessão de 2015/2016.
 
A estrutura do comércio varejista também voltará bem debilitada, com quadro reduzido de funcionários, endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques inadequados.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

SÃO PAULO/SP - O governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em todo o estado de São Paulo até o dia 31 de maio. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (8) em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista.

"Teremos que prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio. Queremos, sim, em breve juntos poder anunciar a retomada gradual da economia como, aliás, está previsto no Plano São Paulo. A experiência de outros países, e nós temos utilizado essas experiências aqui, mostra claramente o colapso da saúde e, quando isso acontece, paralisa tudo", disse Doria.

Doria defendeu que a flexibilização da quarentena, neste momento, prejudicaria o sistema de saúde e a recuperação econômica.

"Na região metropolitana um aumento de 760% em apenas 30 dias. Em um mês, 760%. Estamos todos atravessando o pior momento desta pandemia. Só não reconhece, vê, percebe, aqueles que estão cegos pelo ódio ou pela ambição pessoal. Autorizar o relaxamento agora seria colocar em risco milhares de vidas, o sistema de saúde e, por óbvio, a recuperação econômica", afirmou.

Com a decisão, permanecem autorizados a funcionar apenas serviços essenciais. A ampliação do isolamento se deve ao aumento do número de casos e mortes em razão do coronavírus.

Atualmente, o estado tem 3.206 mortes pela doença e a taxa de isolamento social se manteve em 47% na quarta-feira (6), considerada abaixo do ideal para diminuir a velocidade de contágio.

"O medo é o pior conselheiro da economia, prejudica o consumo, afugenta investimentos e ataca os empregos. A quarentena, felizmente, está salvando vidas em São Paulo e em outros estados brasileiros. Pessoas que poderia ter adoecido e falecido estão em vida e agradecendo por estarem vivendo e convivendo com seus familiares e desfrutando ainda a vida", defendeu o jovernador nesta tarde.

O governo buscava entre 50% e 60% para iniciar a flexibilização da quarentena, mas as autoridades de saúde apontam que a taxa ideal seria de 70%. O estado nunca chegou ao valor ideal, sendo as maiores taxas de 59% sendo registradas apenas em domingos.

Nas últimas 24 horas, dez novas cidades do estado registraram casos de coronavírus. A propagação cresce quatro vezes mais rapidamente nas cidades do interior e do litoral do que na Grande São Paulo, segundo dados do governo.

A administração estadual acredita que até o final de maio todas as 645 cidades do estado terão casos confirmados da doença.

Luto oficial

Na quarta (6), Doria decretou luto oficial em todo o estado de São Paulo após o número de mortes ultrapassar três mil.

Desde o início da pandemia, o estado de São Paulo se mantém no epicentro da doença no país. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o distanciamento ainda é a medida mais eficaz para evitar a propagação da Covid-19.

Em 22 de abril, Doria chegou a anunciar a reabertura gradual da economia no estado a partir de 11 de maio e afirmou que os detalhes só seriam divulgados no dia 8 de maio.

A decisão de manter a quarentena foi balizada pelo Centro de Contingência da Covid-19, que é liderado pelo infectologista David Uip.

De acordo com balanço divulgado nesta quinta (7), as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) do estado de São Paulo operam com taxa de ocupação de 66,9%.

Na Grande São Paulo, a lotação é ainda maior: 89,6% dos leitos deste tipo estão ocupados na região metropolitana, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta. Na quarta-feira (6), a ocupação era de 86,7%.

Parâmetros

Em coletivas mais recentes, o governador disse que não iria flexibilizar se as cidades que não atingissem o índice mínimo de 50% (o ideal é 70%), outro dado utilizado para analisar que cidades poderiam ter condições de reabrir o comércio e outras atividades econômicas não essenciais. Na quarta-feira (6), a taxa de isolamento social no estado e na capital estavam em 47%.

E poucas cidades conseguiram manter uma média acima do índice mínimo exigido. São Sebastião e Ubatuba, no litoral, estariam nesse grupo.

A um dia do anúncio previsto nesta sexta sobre quais cidades poderiam flexibilizar a quarentena no estado, o governo paulista classificou o risco de contágio pelo coronavírus como grave e preocupante nas regiões da Grande São Paulo, Campinas, no interior, e Baixada Santista, no litoral.

A medida de flexibilização do isolamento social devido ao coronavírus deve ser feita em etapas, com autorizações específicas para cada região do estado, de acordo com o avanço da doença.

“Todas as regiões tiveram situações crescentes. Algumas regiões têm situações mais graves, como a Baixada Santista, Campinas, Região metropolitana de São Paulo. Há uma preocupação muito grande com esses números”, diz o secretário Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, na quinta-feira ao G1.

A região metropolitana de São Paulo tem 39 cidades, a Baixada Santista, 9, e a região de Campinas, 24.

Os “números” a que o titular da pasta do Desenvolvimento se referiu são dados estatísticos que poderiam indicar se os municípios dessas três regiões têm condições de relaxar o isolamento social e, dessa maneira, poder reabrir gradualmente o comércio local e outras atividades econômicas.

Ao todo, o estado possui 15 regiões metropolitanas. Cada região tem um número diferente de municípios em torno de uma cidade maior.

Interior de SP

Além de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, outras regiões do estado também merecem atenção do governo, segundo Vinholi.

“O que apresentou para nós a semana inteira são dados impactantes em todo interior do estado também”, afirma o secretário sobre o aumento dos óbitos e de doentes. “Com essa aceleração nós identificamos um momento de alerta para todo estado”.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento, mais de 370 cidades do estado têm casos de coronavírus e aproximadamente 170 delas registraram mortes pela doença.

“A cada três dias nós temos 38 novos municípios sendo afetados. Chegando no fim do mês com todos os municípios afetados com casos”, projeta Vinholi.

 

 

*Por: Kleber Tomaz e Lívia Machado, G1 SP

MUNDO - A estratégia da Suécia de não impor a grande parte da sociedade medidas de isolamento social é amplamente apoiada pela população. Ela foi desenvolvida por cientistas e adotada pelo governo, mas nem todos os especialistas do país estão convencidos de que este foi o melhor caminho a seguir diante da pandemia de coronavírus.

Não existe quarentena na Suécia, como atestam as fotos compartilhadas ao redor do mundo de seus bares abertos e espaços ao ar livre abarrotados de gente. Ainda assim, é um mito que a vida segue "normalmente".

É verdade que poucos estabelecimentos fecharam. Mas dados apontam que a grande maioria da população adotou o distanciamento social voluntário, que é o cerne da estratégia da Suécia para retardar a propagação do vírus.

O uso do transporte público caiu significativamente. Um grande número de pessoas está trabalhando de casa. E a maioria da população se absteve de viajar no fim de semana da Páscoa. O governo também proibiu reuniões de mais de 50 pessoas e visitas a casas de repouso para idosos.

Cerca de nove a cada dez suecos dizem que mantêm pelo menos um metro de distância das pessoas — eram sete a cada dez há um mês, segundo uma grande pesquisa realizada pela empresa Novus.

Quão grave é a epidemia na Suécia?

Do ponto de vista da Agência de Saúde Pública da Suécia, a forma como a população reagiu é motivo de comemoração, embora com cautela.

A abordagem dos cientistas na Suécia gerou semanas de muito debate ao redor do mundo sobre se o país tinha adotado um plano sensato e sustentável ou submetido sua população a um experimento que causaria mortes desnecessárias e levaria ao fracasso em conter a propagação da covid-19.

A capital, Estocolmo, é o epicentro da epidemia no país até agora, mas o total de casos se mantém de certa forma estável, embora tenha ocorrido um pico no final desta semana devido em parte ao aumento dos testes realizados.

Ainda há espaço nas unidades de terapia intensiva, e um novo hospital de campanha erguido em um antigo centro de conferências ainda não foi usado.

"Em grande parte, conseguimos alcançar o que nos propusemos", diz o epidemiologista-chefe do governo, Anders Tegnell. "A assistência médica sueca continua trabalhando com muito estresse, mas não é preciso recusar atendimento a nenhum paciente."

Em contraste com outros países onde líderes políticos comandaram a resposta nacional à crise, Tegnell foi quem esteve à frente da maioria das entrevistas coletivas.

Em um tom tranquilo, ele comenta sobre a pandemia com falas fortemente centradas em números e com poucas menções ao impacto emocional da crise nas vítimas e em suas famílias.

Mas a Agência de Saúde Pública da Suécia mantém altos índices de aprovação durante toda a pandemia.

Por que a Suécia escolheu um caminho diferente?

A decisão da Suécia de deixar a maior parte da sociedade aberta, diferentemente da maioria da Europa, foi tomada após a equipe comandada por Tegnell prever impacto mais limitado do vírus sobre a população do país em comparação com outros cientistas, entre eles os que estão por trás de um grande relatório do Imperial College de Londres, que aparentemente influenciou o governo do Reino Unido a lançar mão de uma quarentena.

Além disso, a Agência de Saúde Pública da Suécia seguiu desde o início a ideia de que uma grande proporção de casos provavelmente seriam leves.

Mas negou que sua estratégia fosse baseada no objetivo de gerar uma "imunidade de grupo", uma controversa estratégia baseada no conceito de "gerenciar a disseminação" da doença para que a população ganhe imunidade contra o vírus.

Seu objetivo central era introduzir medidas de distanciamento social menos rigorosas e que pudessem ser mantidas por um longo período. Por exemplo: as escolas para menores de 16 anos permanecem abertas para permitir que os pais continuem trabalhando em áreas-chave.

Todos os outros países nórdicos optaram por restrições temporárias mais rigorosas, embora, em alguns deles, elas já tenham sido afrouxadas desde então.

O que os números nos dizem?

A Suécia, com uma população de 10 milhões de pessoas, é o 21º país do mundo com mais casos, segundo a Universidade Johns Hopkins — eram pouco mais de 18,1 mil até 25/4 — mesmo que na maioria das vezes apenas teste aqueles com sintomas graves. Agora, estão sendo introduzidas verificações de contágio mais amplas.

O país já registrou 2.192 mortes e tem uma taxa de mortalidade mais alta em relação ao tamanho da população do que em qualquer outro lugar da Escandinávia.

Ao contrário de alguns países, as estatísticas da Suécia incluem residentes em lares de idosos, responsáveis ​​por cerca de 50% de todas as mortes. Tegnell admite que essa é uma grande preocupação.

Os residentes estrangeiros, particularmente os da Somália, que têm maior probabilidade de viver em famílias multigeracionais, também estão super-representados nos números oficiais.

"Há muita gente morrendo", diz Claudia Hanson, epidemiologista do Karolinska Institutet, o maior centro de pesquisa médica da Suécia.

Ela critica a abordagem do governo e argumenta que uma parte maior da sociedade deveria ter sido temporariamente isolada em março, enquanto as autoridades avaliavam a situação.

Hanson está entre os 22 cientistas que escreveram um artigo publicado no principal jornal da Suécia na semana passada, no qual eles criticam a estratégia do governo e dizem que "funcionários sem talento" ficaram encarregados de tomar as decisões.

Mas Tegnell, um cientista experiente com mais de 30 anos na Medicina, segue amplamente popular na Suécia. "Ele é uma pessoa discreta. Acho que as pessoas o vêem como um líder forte e muito cuidadoso com o que diz", afirma Emma Frans, epidemiologista e escritora científica sueca. "Eu acho que isso é reconfortante para muitas pessoas."

Ela argumenta que muitos meios de comunicação nacionais e internacionais estão "buscando conflito" dentro da comunidade científica e diz que há um consenso de que a abordagem de Tegnell é "bastante positiva" ou, pelo menos, "não é pior do que outras estratégias".

Os suecos desenvolverão imunidade?

A história julgará quais países acertaram na resposta à pandemia. Mas o mais recente debate científico na Suécia está focado no número de suecos que podem ter contraído o vírus sem apresentar nenhum sintoma.

Isso é importante, porque muitos cientistas do país acreditam que os suecos podem ter níveis de imunidade muito mais altos em comparação com aqueles que vivem sob regulamentações mais rígidas.

Um relatório da Agência de Saúde Pública da Suécia desta semana sugeriu que cerca de um terço das pessoas em Estocolmo terão sido infectadas até o início de maio.

Depois, o índice foi revisado para 26%, após a agência admitir um erro de cálculo. Mas vários cientistas renomados estimam números ainda maiores.

Johan Giesecke, ex-cientista chefe do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), acredita que pelo menos metade de todos os habitantes de Estocolmo terá pegado o vírus até o final de maio.

O matemático Tom Britton, da Universidade de Estocolmo, diz que isso pode acontecer com metade da população da Suécia.

E, até que uma vacina seja desenvolvida, a epidemiologista Emma Frans diz que ter essa imunidade "provavelmente será importante" para a Suécia.

"Estudos de outros tipos de coronavírus mostraram que as pessoas ficam imunes. Talvez não seja uma imunidade de longo prazo, mas, mesmo que tenhamos uma imunidade a curto prazo, pode ser o suficiente para conter essa pandemia", diz Frans.

Por que ainda há incerteza?

A Agência de Saúde Pública da Suécia acredita que ainda é "muito cedo para dizer" qual o impacto das taxas de infecções assintomáticas sobre a proteção da população em geral.

"Ainda não sabemos muito sobre a imunidade", diz Anders Wallensten, que trabalha sob o comando de Tegnell. "Saberemos mais à medida que mais pessoas sejam testadas para ver se têm anticorpos, mas também, conforme o tempo passar e virmos se há mais relatos de reinfecções."

Essa incerteza significa que não há garantia de que as recomendações de distanciamento social serão suspensas em breve nas áreas com altas taxas de infecção, diz ele.

O que acontecerá a seguir na Suécia pode depender em grande parte de se as pessoas continuarão a manter o distanciamento social.

Alguns suecos reagiram com uma "explosão de nacionalismo" e um "sentimento de orgulho pela Suécia ter divergido da norma europeia", diz Nicolas Aylott, cientista político da Universidade Södertorn, em Estocolmo. "É uma espécie de eco de uma profunda sensação de que a Suécia é excepcional."

Mas o país está longe de estar unido quanto a isso. Nas redes sociais, há muita discordância vocal entre alguns residentes estrangeiros. Alguns defendem medidas mais duras, enquanto outros acreditam que o pior já passou.

Dados de telefones celulares sugerem que os moradores de Estocolmo estão gastando mais tempo no centro da cidade do que há duas semanas, e, no último final de semana, a polícia manifestou preocupação com a superlotação de locais da vida noturna.

O primeiro-ministro, Stefan Lofven, alertou que "não é hora de relaxar" e de começar a passar mais tempo com amigos e familiares.

Mas o calor da primavera está chegando, após um notoriamente longo e escuro inverno da Suécia, então, isso pode ser mais fácil de falar do que de fazer.

 

*Por: BBCNEWS

Centro de promoção e divulgação de pesquisas sobre atenção plena realiza trabalho com famílias para melhorar concentração, criatividade e regulação de sentimentos difíceis.

SÃO CARLOS/SP - Em tempos de isolamento social e incertezas da pandemia de coronavírus, pais e responsáveis precisam se adaptar imediatamente às mudanças de rotina para lidar com as crianças e suas necessidades dentro de casa.

Mais do que manter os pequenos ocupados, é importante que a preocupação com o bem-estar dos filhos também seja uma prioridade, já que a quarentena ainda não tem prazo para acabar e pode trazer à tona sentimentos de impaciência e estresse.

De acordo com o coordenador do Centro Mente Aberta, Marcelo Dermazo, assim como treinar os músculos e a capacidade aeróbia com a prática esportiva, o controle das emoções também precisa de prática para ser aprimorado.

“A atenção plena pode ser considerada como uma das bases para a aceitação do momento e dos sentimentos. Não é uma solução instantânea, mas com um pouco de disciplina e dedicação podemos dedicar pequenas pausas durante o dia para a prática e analisar os resultados”, diz.

Dessa forma, o treinamento de Mindfulness durante a infância pode ajudar a reduzir o estresse, aumentar o bem-estar, promover a aprendizagem adequada, e melhorar as relações interpessoais. 

“Essas habilidades potencialmente ajudam a preservar o relacionamento entre pais e filhos, em especial em momentos de crise, além de criarem modelos positivos de como lidar com situações difíceis, os quais serão usados pelos filhos em situações desafiadoras semelhantes no futuro”, explica.

Prática de Mindfulness

De acordo com Demarzo, para dar início ao treinamento, o ideal seria que as crianças participassem junto com os pais de um programa estruturado, com um instrutor certificado para trabalhar com a faixa etária. 

Entretanto, há algumas técnicas simples que podem ser aplicadas em casa, como a “O Som da Respiração”. 

“Nessa prática, a ideia é observar os sons que a respiração faz. As crianças podem imaginar que estão no mar e que a respiração são as ondas, que se aproximam e se afastam da costa. O convite é para que elas ‘possam ouvir seu próprio mar’, enquanto respiram”, explica. 

O ideal, segundo Demarzo, é que a prática seja feita em um lugar silencioso e que não se modifique o ritmo natural da respiração da criança.

Pais e Filhos

Para ensinar a prática a pais e mães e torna-los facilitadores para repassar exercícios de Mindfulness para os filhos, o Centro Mente Aberta realiza um workshop especial para as famílias, de 5 a 7 de maio.

Os encontros serão realizados online (via Zoom), terça e quinta-feira, das 18h30 às 20h30. 

Para mais informações, acesse o site do Mente Aberta (mindfulnessbrasil.com/workshop-mindfulness-para-pais-e-filhos-online). É necessário apenas um ticket por família.

O que é Mindfulness? 

Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.

Em Mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".

Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.

Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o Mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.

Mente Aberta

Fundado pelo especialista pioneiro em Mindfulness no Brasil, o Mente Aberta (Brazilian Center for Mindfulness and Health Promotion) é um Centro de promoção e divulgação de intervenções baseadas em Mindfulness com foco em práticas e programas, formação profissional e pesquisas científicas.

O Centro Mente Aberta coordena um Programa de Extensão Social da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um grupo de pesquisa certificado pela universidade e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e segue as Diretrizes da Rede Britânica de Professores de Mindfulness (UK Network for Mindfulness-Based Teacher Trainers).

Quem é Marcelo Demarzo?

É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).

Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, Índia.

Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).

É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté publicou nesta última quarta-feira, dia 22 de abril, o decreto nº 2.844, prorrogando até o dia 10 de maio, a quarentena em todo o município, seguindo o Governo do Estado de São Paulo.

A medida suspende o atendimento presencial de todas as atividades e serviços públicos ou privados não essenciais, que não possam ser realizados por meio de delivery e/ou drive thru.

Estão proibidos o acesso, utilização e funcionamento de espaços públicos, como praças, campos de futebol academias, quadras, canchas e similares; a entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro de Ibaté, bem como, suspensos todo e qualquer evento realizado em local fechado, independentemente da sua característica, condições ambientais, tipo do público, duração e modalidade, inclusive de natureza religiosa e educacional, tais como shows, apresentações, cultos, missas, aniversários, casamentos, formaturas e similares.

O Velório Municipal também continua com acesso limitado a 20% da capacidade máxima prevista no alvará de funcionamento, tendo preferência os parentes mais próximos, obedecendo as normas de posturas, condutas sociais, protocolos de higiene e etiqueta respiratória, evitando contato físico. Está vedada a aglomeração de pessoas no lado externo e obrigatório o uso de máscaras independentemente das causas de óbito.

No novo decreto são consideradas atividades essenciais: farmácias; postos de gasolina; bancos, correspondentes bancários e casas lotéricas; supermercados, mercados, sacolões,  depósitos de água/gás; lojas de materiais de construção, agropecuárias e comercialização de suplementos alimentares, e similares; lojas de produtos de limpeza e/ou higiene pessoal; compra e venda de materiais recicláveis, como ferros velhos, em virtude de passibilidade de propagação da dengue; oficinas mecânicas de veículos automotores, auto elétricas, bicicletarias e similares.

Atendendo a uma solicitação da ACIPI (Associação Comercial, Industrial e Pecuária de Ibaté), os prestadores de serviço e comércios, tais como, barbeiros, manicures, cabeleireiros e óticas, poderão trabalhar com horário agendado, atendendo no máximo uma pessoa no estabelecimento, com portas fechadas. As lojas de conveniência poderão funcionar permitindo a entrada de uma pessoa por vez, sem qualquer consumo local.

O novo decreto também determina que academias, hotéis, bibliotecas, salões de festas, leilões, cultos e cerimônias religiosas, chácaras de recreio, bares e similares, que possam ter aglomeração de pessoas, não poderão ser realizados por meio de drive thru e/ou delivery.

Prevê também que o comércio de roupas, armarinhos, sapatos, brinquedos, produtos importados e similares, poderão apenas funcionar no sistema de delivery, portanto, não poderão trabalhar no sistema “drive thru”.

Todos os estabelecimentos cujas atividades foram listadas como excepcionalidades devem adotar medidas adicionais para combate ao novo coronavírus, entre elas, filas com distância mínima de 1,5 metros entre uma pessoa e outra; obedecer as normas de posturas, condutas sociais, protocolos de higiene e etiqueta respiratória com uso obrigatório de máscaras descartáveis ou reutilizáveis nos termos da recomendação do ministério da saúde, para todos os proprietários, funcionários e colaboradores dos estabelecimentos; evitar contato físico, sendo que no interior todos os atendentes, caixas, e demais colaboradores,  deverão fazer uso de máscaras, e disponibilizar para todos os usuários álcool gel ou líquido a 70%, bem como, luvas quando se tratar de gêneros alimentícios.

As medidas também são recomendadas aos colaboradores dos estabelecimentos que não realizem atendimento ao público, tais como estabelecimentos industriais e congêneres.

Também ficam suspensos, durante a vigência do decreto e pelo prazo de 30 dias, todos os estágios remunerados e não remunerados, exceto na área de saúde. As secretarias municipais deverão antecipar o recesso remunerado ou colocar os estagiários em licença não remunerada, caso já tenham gozado do benefício remunerado.

A Prefeitura de Ibaté também criou o Disque 153, para denúncias de funcionamento de profissionais ou comércios em desacordo com o novo decreto, bem como, aglomerações, abuso de preços, estando em funcionamento à população, 24 horas por dia.

RIO DE JANEIRO/RJ - A modelo Juju Salimeni contou em seu Instagram nesta última quarta-feira (22) que ganhou 5 quilos durante o período de quarentena em meio à pandemia do novo coronavírus.

“Vamos para a hora da verdade”, disse ela, subindo na balança. “Vocês tem noção do que é 78kg para uma mulher? Pois é, meus amores. Podem ter certeza que não são só vocês que estão engordando aí na casa de vocês.”

“Confesso que saí muito da minha dieta, comi coisas muito diferentes, coisas que não faço normalmente. A gente não treina do mesmo jeito em casa, não tem jeito, não é a mesma coisa. A gente não sai de casa, não gasta as mesmas calorias que a gente gastaria num dia normal de trabalho. Então, no mínimo, ganhei uns 5kg”, explicou.

Juju conta ainda que no final de semana o número na balança foi maior, mas já está se preparando para uma nova dieta. “No final de semana bati 80kg naquela balança ali, gente, quase morri do coração. Eu sou uma mulher grande e músculo pesa muito, então ok. Meu peso normal, ideal, para que eu fique legal do jeito que eu gosto, é mais ou menos 74 ou 75kg. Daí para cima, ou fico muito forte ou dei uma inchada, que é o caso no momento.”

“Fechar a boca. Já peguei dieta nova, protocolo novo, correr atrás. Por mais que esteja em casa, vou evitar comer coisas diferentes e voltar de qualquer jeito para minha dieta certinha. Vou levar a coisa a sério, quero estar melhor quando essa quarentena acabar”, concluiu ela.

 

*Por: ISTOÉ GENTE

São Carlos/SP - A nossa reportagem esteve no Ambulatório Médico de Especialidades (AME),na manhã desta segunda-feira (26).

O AME está aberto para população, mas vale lembrar que para ser atendido tem que ser encaminhado por um médico (a). O vice prefeito Giuliano Cardinali este conosco e falou com a reportagem.

“Graças a Deus o AME está sendo aberto para população, isso acaba ajudando o problema sério que nós temos em São Carlos. Demorou, mas aconteceu na nossa gestão, e o que importa é melhorar a saúde do povo de nossa cidade” disse vice prefeito.

Segundo informações do governo do estado, na quarta ou quinta-feira o governador Geraldo Alckmin estará na cidade para a inauguração oficial.

O AME São Carlos fica localizado na Avenida Sallum, próximo a UPA, Vila Prado.

Veja ao vídeo.

https://youtu.be/aWP3plf2qqM

 

*Por: Ivan Lucas Gonçalves

*Foto:Ivan Lucas

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