SÃO PAULO/SP - Com as “férias” na tabela das Eliminatórias da Copa do Mundo, que só voltam a ter jogos em setembro de 2024, o foco da Seleção Brasileira passa a ser a disputa da Copa América, que acontecerá nos EUA em junho e julho do próximo ano. O craque Rivaldo falou em entrevista exclusiva para a Betfair sobre os dois torneios.
Seleção precisa de um treinador fixo
Rivaldo falou sobre sua maior preocupação em relação ao momento difícil que a Seleção Brasileira vive, e como isso pode impactar a participação na Copa América: “A única coisa que tem que mudar no Brasil é definir exatamente quem é o treinador que seguirá até a Copa do Mundo, e quem vai estar definitivamente na Seleção Brasileira. Não dá para ficar com essa enrolação, com essa situação de esperar outro treinador no Brasil”.
O embaixador da Betfair reforçou mais uma vez sua preferência pela permanência de Fernando Diniz, mas também apontou outro treinador que gostaria de ver na Seleção: “Espero ainda que seja o Diniz ou até mesmo o Dorival Junior. Mas como hoje está o Diniz, acredito que ele pode ser o treinador. Precisa dar essa tranquilidade para ele, dizer que ele é o treinador até a Copa do Mundo”, comentou.
Fase ruim não deve ser problema para o Brasil
Nas últimas quatro partidas de 2023 pelas eliminatórias da Copa do Mundo, o Brasil sofreu duas derrotas e teve dois empates. Ao analisar como essa fase ruim da Seleção pode afetar sua participação na Copa América, Rivaldo se mostrou otimista. “Mesmo com todas as dificuldades recentes nas eliminatórias, acredito que o Brasil se classifique tranquilamente”, comentou o pentacampeão. Ele também comentou sobre a tradição que o Brasil traz para o torneio. Segundo Rivaldo: “As seleções que têm tradições são as favoritas, o Brasil é favorito também para essa Copa América”.
Segundo a Betfair, o Brasil só fica atrás da Argentina no aspecto de favoritismo para o título da Copa América. Enquanto os hermanos aparecem com 28% de chances (odd de 2.75), o Brasil tem 24% (odd de 3.25). Confira a tabela completa abaixo.
Nível elevado na Copa América
A edição do torneio em 2024 vai contar com 16 seleções, incluindo seis países da Concacaf. EUA, Jamaica, Panamá e México já estão classificados. As outras duas vagas serão dos vencedores dos duelos de Canadá x Trinidad Tobago e Costa Rica x Honduras. O embaixador da Betfair falou sobre como isso melhora a competição. “Quando tem mais equipes, melhora ainda mais a Copa América. O torneio tem poucas equipes, então quando tem mais equipes como o México e os EUA, acredito que ela se torna muito mais forte e melhor”.
Messi com torcida a seu favor?
Fazendo história pelo Inter de Miami, o argentino Lionel Messi é o principal nome para a próxima Copa América e Rivaldo reconhece a importância do craque argentino. “O Messi leva torcida pro campo. O status dele ajudou muito o futebol dos EUA, então é claro que ele tem muitos torcedores. Acaba sendo bom até para a Seleção Argentina, quando eles jogarem e o Messi estiver em campo, isso é uma grande ajuda”, comentou.
O pentacampeão também comentou sobre o crescimento dos EUA com o futebol e como isso pode ter influenciado na decisão da sede para a Copa América. “Tudo que está acontecendo ajuda, principalmente a chegada do Messi. Futebol todo mundo sabe que é negócio, então ter a Copa América nos EUA envolve mais dinheiro para as seleções e prêmios”, finalizou.
Embaixador da casa de apostas, Rivaldo falou sobre as expectativas para os próximos dois jogos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias e comentou sobre o formato para a Copa do Mundo de 2030
SÃO PAULO/SP - O Brasil volta a campo nesta quinta-feira (12), contra a Venezuela, em Cuiabá, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Já na terça-feira (17), no segundo jogo da Data FIFA, encara o Uruguai. Confira a opinião de Rivaldo, pentacampeão com a Seleção Brasileira, sobre as partidas das Eliminatórias e sobre a decisão da FIFA em sediar a Copa do Mundo de 2030 em seis países.
Rivaldo falou com a Betfair sobre as mudanças e os testes que devem acontecer com o Brasil, que perdeu alguns jogadores lesionados e que aparece com novas caras. “Ainda tem bastante tempo para a Copa do Mundo. Então é sempre bom quando se tem a possibilidade de testar jogadores”. Uma das novidades da Seleção Brasileira é o retorno do campeão Olímpico pelo Brasil em 2021, o lateral Guilherme Arana, que foi convocado no lugar de Caio Henrique e deve ser o titular contra a Venezuela.
O Brasil é amplamente favorito nesse duelo, segundo a análise da Betfair: são 88% de chances de vencer (odd de 1.08), contra 2% (odd de 41.0) de vitória dos venezuelanos e 10% (odd de 9.5) de chances de o jogo acabar empatado.
O craque ainda comentou sobre como a mudança do formato da Copa do Mundo impacta na preparação para a Seleção Brasileira e a disputa das Eliminatórias. “A gente sabe que agora como aumentaram as vagas e tem uma facilidade maior para se classificar, o Brasil jamais vai ficar de fora de uma Copa do Mundo. Além disso, o Brasil é favorito para vencer as Eliminatórias”, declarou Rivaldo à Betfair.
O Brasil mantém o tabu contra os Uruguaios?
A Seleção Brasileira não sabe o que é perder para o Uruguai nas Eliminatórias desde 2001, e luta para manter essa invencibilidade na próxima terça-feira (17), quando encara a Seleção Celeste no Estádio Centenário, no Uruguai.
Rivaldo, que estava em campo na última vez que o Brasil foi derrotado, falou à Betfair sobre o assunto. “Acredito que o Brasil vai continuar com essa invencibilidade porque temos um time muito forte e que não acho que vai perder para o Uruguai. A Seleção Brasileira é muito superior à do Uruguai, com respeito ao Uruguai”, disse à Betfair.
Para a especialista em probabilidades esportivas, o Brasil aparece com 50% de chances de vencer o duelo (odd de 1.85), seguido pelo empate, que aparece com 27% (odd de 3.4). A vitória dos donos da casa aparece com 23% (odd de 4.1).
As mudanças na Copa do Mundo de 2030
Na última semana, a FIFA anunciou que a Copa do Mundo de 2030 vai contar com um formato muito diferente dos já organizados pela entidade internacional. Em comemoração aos 100 anos da primeira edição do torneio, serão seis países recebendo jogos (Uruguai, Argentina, Paraguai, Espanha, Portugal e Marrocos) e pela primeira vez, teremos três continentes com partidas no Mundial.
Logística vai ser crucial para não atrapalhar seleções
Rivaldo falou sobre o tema. “É bem interessante que aconteça em vários países quando falamos de uma Copa do Mundo”, disse à Betfair. Segundo o pentacampeão, sua única preocupação é a organização que a FIFA vai precisar ajustar todas as partidas da primeira fase. “Marrocos, Portugal e Espanha estão próximos, então isso é tranquilo. Mas para sair da Argentina, Paraguai e Uruguai para a Europa, a logística fica complicada. Não sei como exatamente vão ser os grupos porque estamos falando de uma distância de dez ou onze horas de voo. Vejo só esse problema, então eles têm que fazer uma logística bem feita para não desgastar os jogadores. Mas eu acho super válido, porque são 100 anos de Copa do Mundo”, destacou à Betfair o embaixador Rivaldo.
Em mais uma edição do "Fala, Rivaldo!", o pentacampeão e embaixador da Betfair contou detalhadamente histórias de sua passagem pela Seleção Brasileira
SÃO PAULO/SP - Eliminatórias, Copa América, Olimpíadas e duas Copas do Mundo. Essa é uma pequena biografia do que Rivaldo disputou pela Seleção Brasileira. Em um episódio especial do “Fala, Rivaldo”, gravado diretamente de sua sala de troféus e disponível no Youtube da Betfair, o pentacampeão contou sobre todas as suas experiências com a camisa do Brasil, desde as glórias até o momento em que pensou em parar de jogar pela Seleção.
Rivaldo com a seleção olímpica
Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, Rivaldo era peça chave da Seleção que buscava sua primeira medalha de ouro da história brasileira. Durante a semifinal contra a Nigéria, o ex-jogador perdeu uma bola que acabaria terminando com um gol da seleção africana. No novo episódio, ele lembra como isso afetou sua sequência com a Seleção Brasileira. “Perdi uma bola e a Nigéria fez 3 a 2. Depois disso, eu fiquei um ano sem ir para a Seleção Brasileira. Fiquei castigado por ter perdido uma bola no meio campo”, relembrou o embaixador da Betfair.
Na disputa do terceiro lugar, o Brasil saiu com a vitória. Rivaldo comentou sobre a sensação de conseguir sua primeira conquista com a amarelinha. “Fiquei feliz, mas ao mesmo tempo triste. Eu sabia que todos queriam a medalha de Ouro. Agora o Brasil tem duas medalhas, mas antes os jogadores eram muito criticados por não conseguir levar o ouro olímpico. Foi uma emoção receber a medalha de bronze, mas ao mesmo tempo eu sabia que seria difícil para mim, pela bola que eu perdi. Eu senti alguns dias depois que, quando a gente chegasse no Brasil, eu seria muito criticado e foi isso que acabou acontecendo”, comentou.
Zagallo comprando briga com Romário
Para montar uma seleção olímpica, Zagallo precisava convocar três jogadores com mais de 23 anos de idade. Rivaldo, Bebeto e Aldair foram os escolhidos para preencher essas vagas. O embaixador da Betfair falou sobre o peso de ser um desses jogadores. Segundo ele: “Teve uma situação em que o próprio Zagallo me falou: Vamos Rivaldo, eu comprei uma briga com o Romário. Ele falava isso me dando uma pressão.”
“Eu era considerado um dos melhores jogadores do Brasil, então eu fui por mérito meu. Eu não tinha culpa que o Romário ficou de fora. Tiveram momentos que ele falava: Quero que você jogue bem, eu poderia ter trazido o Romário”, contou.
Rivaldo em sua primeira Copa do Mundo
Ao falar da convocação para sua primeira Copa do Mundo, na França, em 1998, Rivaldo lembrou da sensação e de algo que ele considerou importante para carimbar seu nome entre os selecionados de Zagallo.
“É uma sensação muito boa. Mas eu acredito que também tive sorte. Lembro que o Brasil jogou um amistoso contra a Argentina no Maracanã e eu não fui convocado. A CBF entrou em um acordo com o Barcelona, pois eu iria jogar a Copa do Rei, então eu não fui para o amistoso. Os torcedores do Brasil vaiaram muito a Seleção por ter perdido em casa. O Raí foi para esse jogo e ficou de fora da Copa. E como eu não fui para esse jogo e fui campeão pelo Barcelona, acho que tive sorte de não ter ido para esse jogo do Maracanã”, analisou.
Mesmo sendo “novato” em Copas do Mundo, Rivaldo foi titular em todas as partidas na França em 1998. Ele relembrou da importância do momento que é construído durante as partidas. “Cada jogo que você faz bem, você se garante no próximo. Aqui no Brasil a pressão da imprensa é muito grande em cima do treinador. Como não tem muito tempo, a imprensa começa a criticar se você não joga bem e a equipe sempre muda bastante de jogadores. Isso aconteceu com o Giovanni. Ele jogou 45 minutos e o Zagallo tirou ele e nunca mais jogou na Copa.”
“No Brasil, vice-campeão não é nada!”
Após a derrota na final para a França, Rivaldo lembrou sobre todas as teorias conspiratórias que foram criadas sobre o motivo do Brasil ter perdido o jogo. O embaixador da Betfair lembrou que até sua mãe perguntou na época sobre o ocorrido. “Isso me dava tristeza. Na minha casa, minha mãe perguntou se a Copa tinha sido vendida e quanto a gente tinha ganhado, de tanto que ela escutou que isso tinha acontecido. Isso me deixou triste porque tivemos que escutar isso e jamais iríamos em um jogo para perder, principalmente em uma Copa do Mundo, onde a gente queria sentir aquela alegria”, relembrou.
“Eu jamais vou entrar em um jogo para perder, Se isso fosse acontecer, eu nem entrava em campo. Nunca na minha vida aconteceu de alguém me oferecer algo para perder. Não faço parte dessas coisas, ainda mais em uma Copa do Mundo.”
Rivaldo desistindo da seleção?
Na preparação para a Copa de 2002, Rivaldo já era uma realidade dentro da Seleção Brasileira. Após vencer o prêmio de melhor jogador do mundo, a pressão da torcida e da imprensa quase fizeram o pentacampeão desistir de vestir a camisa do Brasil.
“Eu lembro de um jogo contra a Colômbia no Morumbi, todo mundo me vaiando, vaiando o Brasil e jogando as bandeiras e o jogo muito difícil que no final o Roque Jr. fez o gol de cabeça. Então você pensa: Você está no seu clube e todo mundo te respeita e chega para jogar a eliminatória e as pessoas não entendem que você no clube é totalmente diferente de uma Seleção Brasileira. Você vem para um jogo só, você treina, muda alimentação, viaja por tantas horas, altitude. Mas a imprensa e as pessoas não querem saber, querem ver o Brasil ganhando de 3 ou 4 a 0.”
“Eram muitas críticas e eu consegui superar, mas passou pela minha cabeça largar a seleção. É até uma tristeza você pensar nisso, porque chegar na seleção é um sonho, mas quando você chega nesse ponto [de receber muitas críticas], isso passa na sua cabeça”, disse Rivaldo à Betfair.
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