SÃO CARLOS/SP - Muita gente diz que o ano começa após o carnaval, então nessa quarta-feira de cinzas após às 12h o comércio volta aos trabalhos.
Carnaval não é feriado.
O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) lembra que, embora seja ponto facultativo nas repartições públicas e não tenha a abertura dos estabelecimentos bancários, os dias de Carnaval não são considerados feriados oficiais no Brasil e, com isso, o comércio pode funcionar.
A data é considerada feriado apenas se estiver prevista em lei municipal, o que não acontece em São Carlos e Ibaté.
SÃO CARLOS/SP - Quando era adolescente, Yvonne Mascarenhas gostava de escrever e pensava em se tornar jornalista. Porém, quando chegou a época do vestibular, acabou optando pela química. “Tive um excelente professor e, pensando bem, vi o quanto a química é útil para a sociedade”, diz Yvonne, ao lembrar da decisão que a levou a ser a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Departamento de Física da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), em 1956.
Quase 70 anos depois, aos 92 anos de idade, Yvonne vê na docência uma de suas maiores realizações na carreira. “Eu sempre digo: 'não foi nenhum trabalho especial que eu fiz, que eu considere assim tão importante'. O mais importante foi o número de pessoas que aprenderam comigo, aprenderam nos cursos que eu organizei.”
Yvonne Mascarenhas, primeira mulher a ocupar uma cadeira no Departamento de Física e Engenharia de S. Carlos da USP em 1956.Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Em 2001, aos 70 anos e com quase 50 anos como professora da USP, ela se aposentou compulsoriamente, mas não deixou a universidade. “Recebi primeiro o título de professora emérita, depois surgiu uma posição na USP, que se chama professor sênior, que tem até um contrato. Não é um contrato de trabalho, é uma permissão de uso dos espaços”, explica. “Posso ter uma sala, ter meu computador, ter o laboratório. Só não posso dar aula, nem ter atividade administrativa”, diz a pesquisadora, ao lembrar como continuou orientando alunos de mestrado e doutorado depois da aposentadoria.
Yvonne Mascarenhas. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Yvonne, que estudou nos Estados Unidos e na Inglaterra, ganhou diversos prêmios especializando-se na cristalografia, ciência que estuda a composição dos materiais a partir da forma como as ondas os atravessam. “Como eu trabalhei em uma área muito interdisciplinar, tive prêmios de sociedades de química, de física”, relata, sem destacar nenhuma honraria em especial.
Em 2017, ela foi uma das 12 cientistas agraciadas com o prêmio Distinguished Women in Chemistry or Chemical Engineering Awards, da União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac).
Na última terça-feira (6), foi a vez de receber o Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). “Eu posso destacar como sendo um que engloba praticamente todos os outros de uma maneira como se fosse agora uma conclusão da minha vida”, resumiu a professora, logo após participar da cerimônia de entrega dos troféus no campus Maria Antônia da USP, no centro da capital paulista.
A professora conta que tem um carinho especial pela SBPC, por causa do papel que a instituição teve durante a ditadura militar. “Nos maiores momentos da vida nacional, em que vivíamos angustiados com os amigos sendo presos, torturados, durante a ditadura, a SBPC foi uma sociedade que teve comportamento ímpar de defesa da democracia, de defesa dos direitos humanos.”
Neste Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, lembrado anualmente no dia 11 de fevereiro, a Agência Brasil traz uma entrevista exclusiva com a pesquisadora que lembra os momentos mais marcantes de sua vida e sua carreira na ciência:
Agência Brasil - Como a senhora decidiu se tornar cientista?
Yvonne Mascarenhas - Eu fui, quando era adolescente, muito apaixonada por literatura, jornalismo, tudo que é de arte, tudo que é comunicação. O meu ideal era estudar no ensino superior na área de letras. Meu pai me estimulava muito, porque, como eu gostava muito de escrever, e ele tinha um amigo que tinha um jornal, de vez em quando, ele pegava uma das minhas redações, como se chamava naquele tempo, levava lá e publicava.
Mas quando eu cheguei no que antigamente chamava-se curso colegial, que era dividido em clássico e científico, eu fui para o clássico, mas tive professores muito bons em matemática, física e química, mesmo dentro do curso clássico. Então, eu me interessei muito por química. Tive um excelente professor e, pensando bem, eu vi que a química é tão útil para a sociedade, tem tantas vertentes em que ela é importante, tanto nas aplicações biológicas como nas aplicações industriais.
Eu me apaixonei pela química, principalmente a área de química orgânica. Aí, resolvi fazer vestibular para química. Consegui, passei, entrei na Faculdade de Filosofia, que antigamente era a Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, porque o Rio de Janeiro era a capital. E se transformou essa universidade em UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro].
No meu tempo – era um tempo muito mais ameno, digamos assim –, tudo acontecia, a faculdade de filosofia era ali perto da Cinelândia, do Rio, um lugar muito privilegiado. Tem o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, todos os cinemas, que era uma das coisas principais daquela época, teatros, tudo por ali. Eu tive uma oportunidade maravilhosa de conviver com cientistas, com matemáticos, com biólogos, tudo desde a Faculdade de Filosofia, e ao mesmo tempo frequentar esse ambiente cultural riquíssimo que era no Rio de Janeiro. Eu tive muita sorte.
Agência Brasil - Qual foi o seu primeiro marco na carreira de cientista?
Yvonne Mascarenhas - Decidir eu mesma, dentro da química, o que achava interessante, foi quando fiz uma disciplina com um professor que tinha acabado de voltar dos Estados Unidos, tinha se doutorado no MIT [Instituto de Tecnologia de Massachusetts], chamava-se Elysiário Távora [importante geólogo]. Ele tinha se doutorado junto com um orientador que era um dos grandes cristalógrafos da época, em que a cristalografia estava se formando mesmo, de difração de raio x. E ele nos deu um curso muito interessante.
Eu falei: “é isso que eu quero”. Porque as propriedades de todos os materiais dependem da estrutura molecular e da estrutura do empacotamento das moléculas dentro do cristal, dentro do material que vai ser usado.
Agência Brasil - O que é a cristalografia?
Yvonne Mascarenhas - É o estudo dos cristais. É um estudo, porque pode não ser cristal, começou como cristal, mas hoje em dia até com materiais amorfos a gente tem certas aplicações da difração e espalhamento de raios x. Então fiquei nessa área. [estudo da estrutura dos materiais a partir da maneira como as ondas, como os raios-x, se espalham ao atravessar a matéria].
Claro que essa área evoluiu muito. Hoje em dia, tem difração de nêutrons, aperfeiçoam-se muito as espectroscopias. A área de determinação de estruturas moleculares até hoje é muito importante. Quando era mais fácil, molécula pequena, depois passava para proteína, passava para moléculas muito maiores. Hoje em dia, complexos de proteína. Está indo assim num desenvolvimento extraordinário e muito vivo até hoje. Se você pensar bem, o Brasil se envolveu em ter um laboratório nacional de luz síncrotron, lá em Campinas, é do CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]. E aquilo se transformou no CNPEM [Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais], e agora nós temos um dos maiores aceleradores para essa finalidade lá no CNPEM.
É uma área que está muito viva até hoje. Tem muito aluno que está interessado nisso, tanto [de] departamentos químicos como físicos, muitas vezes bioquímicos, [que] acabam entrando nessa área para entender a estrutura das moléculas, para entender como que elas funcionam.
Agência Brasil - A senhora falou da importância que os professores tiveram na sua motivação. Vendo-se hoje, com muitos anos como professora, a senhora tem esse orgulho, essa felicidade de sentir que motivou muita gente também?
Yvonne Mascarenhas - Olha, esse é o principal produto do resultado do meu trabalho. Eu sempre digo: 'não foi nenhum trabalho especial que eu fiz que eu considero assim tão importante'. O mais importante foi o número de pessoas que aprenderam comigo, aprenderam nos cursos que eu organizei. Não cursos na faculdade, na universidade. Cursos que podiam receber gente de qualquer lugar. Eu organizei muitos cursos fora de São Carlos, em Brasília, em Belo Horizonte, em vários lugares.
Essas pessoas que se formaram e que aprenderam, e que depois até foram fazer doutoramento fora do Brasil, até porque, esses cursos, em que a gente mostrava o panorama da cristalografia mundial e que levaram à formação de uma comunidade que absolutamente não existia quando eu voltei dos Estados Unidos, em 1960. Essa comunidade [que estuda cristalografia] é extremamente ativa. Eu fico muito feliz.
Agência Brasil - A senhora poderia contar um pouco mais das experiências internacionais que teve ao longo da carreira?
Yvonne Mascarenhas - A primeira foi na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, onde eu tive uma sorte incrível de encontrar o professor Ernesto Hamburger. Ele estava fazendo física nuclear, que era coisa da moda na época.
Eu estava muito desanimada porque a minha bolsa era para uma outra instituição lá de Pittsburgh, a Carnegie Tech. Aí, eu falei com ele que eu ia desistir, que eu ia fazer qualquer outra coisa, ia fazer uns cursos, umas disciplinas. Ele falou: 'não, mas o melhor curso de cristalografia dos Estados Unidos é aqui, na Universidade de Pittsburgh'.
Eu fui lá e encontrei o chefe do laboratório, um inglês maravilhoso, o George Jeffrey, que relutou um pouquinho, mas depois me aceitou. Sem nenhuma burocracia, eu usei a minha bolsa da Fulbright e, em vez de ir no Carnegie Tech, eu usei trabalhando no laboratório do professor Jeffrey, lá na Universidade de Pittsburgh.
Foi uma maravilha, porque ali eu tive contato direto, havia um bom laboratório, com as técnicas daquela época, de 1960 – que era muito antes da automação, e tudo isso, mas com gente muito competente. Meu orientador era um cara muito bacana, Brian Craven, um cristalógrafo da Nova Zelândia radicado nos Estados Unidos, e que me botou para trabalhar, nem querendo saber quanto eu sabia de cristalografia nem de raio x.
Eu estava em um ambiente muito bom, com aquele monte de alunos ali, em que um ensinava o outro . Fui aprendendo e consegui trazer o conhecimento, que eu posso dizer que não era muito profundo, mas era razoável para começar. E aí comecei o laboratório de cristalografia lá em São Carlos [interior de São Paulo].
Agência Brasil - A senhora voltou dos Estados Unidos e já foi para São Carlos?
Yvonne Mascarenhas - Não, eu fui para São Carlos, passei lá uns quatro, cinco anos, aí fui para Pittsburgh. Depois que me graduei, conseguimos emprego, eu e o Sérgio [marido], para trabalhar na Universidade de São Paulo, no campus de São Carlos, onde tinha uma escola de engenharia. Então, eu e ele, depois que trabalhamos lá uns 4, 5 anos, conseguimos um afastamento, fomos passar um ano nos Estados Unidos com bolsa Fulbright, uma bolsa americana [organização internacional vinculada aos governos do Brasil e dos Estados Unidos].
Com isso, passamos lá quase dois anos. Quando acabou a bolsa Fulbright, o próprio cara do meu laboratório, o Jeffrey, me ofereceu uma bolsa de um contrato dele. E a mesma coisa aconteceu com o Sérgio, lá do Carnegie Tech. E criamos ótimos amigos nessa época, foi maravilhoso. Aí ficamos lá de meados de 59 até o fim de 60 e voltamos para São Carlos.
A cada quatro anos na USP você tinha direito ao que se chamava uma licença-prêmio, que era equivalente a um ano letivo fora do Brasil. Fomos para a Universidade de Princeton, depois eu fui para Boston, para a Universidade de Harvard, e depois, finalmente, a quarta saída, fui para a Universidade de Londres, onde passei um tempo muito bom, tendo um bom contato com cristalografia de proteínas, que era uma coisa que me interessava, difícil, muito difícil, mas que me deu um banho de cristalografia de proteínas.
Voltei para o Brasil, comecei a tentar fazer coisas com proteínas.
Agência Brasil - Qual a importância para a senhora de ter recebido Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência?
Yvonne Mascarenhas - Eu acho que foi uma ideia brilhante da Carolina [Bori, que foi presidente da SBPC], fazer essa premiação, porque as mulheres estão tendo um acesso, mas ainda falta muito para elas realmente terem disposição de entrar nessas carreiras mais difíceis, lutar pelos seus direitos e, principalmente, visar os postos mais elevados da função.Por exemplo, quando chegam à universidade, elas muitas vezes fazem mestrado, doutorado, às vezes, fazem postdoc, mas, depois, na hora da competição, para entrar como professoras, não é muito fácil. Algumas conseguem. Agora, galgar dentro da carreira docente vai ficando mais difícil.
Eu tenho a impressão de que tem algumas que até já nem competem, porque acham que é muito árduo, muito difícil vencer a barreira. Mas eu acredito que muitas já estão conseguindo ser professoras titulares. Então, precisa estimular para que elas não desistam de fazer uma carreira dentro da sua profissão, seja ela qual for, visando o progresso que elas merecem pela experiência, pelo conhecimento, pelo trabalho. Não precisa nem ser em ciência.
Em qualquer empresa, a mulher tem que entrar pensando: 'eu vou poder ser chefe de sessão, eu vou poder ser gerente de não sei o quê'. Eu tenho visto muitos que estão conseguindo fazer isso. Acho que estamos no caminho certo. Ainda não é o ideal, não é, mas estamos no caminho certo. O foco está lá longe, mas estamos caminhando na direção dele. Estou muito otimista quanto a isso.
Agência Brasil - A senhora teria algo a dizer para as mulheres que pensam em seguir carreira na ciência?
Yvonne Mascarenhas - Que as mulheres novas agora sigam o exemplo das que já usaram os direitos e se estimulem mais ainda para exercer esses direitos de educação, de busca de uma vida econômica independente, sem ser dependente nem de marido, nem de pai, nem de ninguém, e que sejam felizes com uma vida em que elas se sintam mais bem realizadas, e sem desistir da vida familiar, se elas quiserem ser mães. Ficar frustrada porque não tem um filho também não é muito bom. Ficar frustrada porque não tem família também não é muito bom. O isolamento às vezes é penoso para mulheres. Para algumas mulheres, é a solução, para outras, não é.
Então, quando elas optarem por terem uma vida familiar, que saibam escolher um bom cara de cabeça aberta. Hoje em dia, já existem muitos, graças a Deus. Quando a gente fala da liberação das mulheres, eu acho que é também dos homens, de deixar de ser o preconceito contra a atividade da mulher. Já temos muitos homens de boas famílias, que têm essa cabeça aberta. Encontrar um bom marido com cabeça aberta, que os dois façam uma vida profissional de muito sucesso e que eduquem bem seus filhos.
E que ela, na hora mais difícil, que é quando tem filho, não perca o foco do seu ideal profissional. Continue trabalhando firme e mantendo o foco na profissão bem aceso, bem vivo, para poderem se realizar e se realizarem também como mães, como mães de família, como papel social. Quando a mulher tem filhos, começa a ter um papel social muito maior. Tem que se preocupar com a educação das crianças e tudo mais.
Agência Brasil - A senhora teve quantos filhos?
Yvonne Mascarenhas - Eu tive quatro. Quatro filhos. Quando eu fui para Pittsburgh, aquela senhora que está comigo [aponta para a filha do outro lado da sala], a Ivoninha, ela tinha 3 anos e o irmão dela, 4. Levei, coloquei no jardim de infância, no kindergarten [jardim de infância], eles ficavam quase o tempo todo lá, eu tinha que sair correndo, às 4h, para pegar eles. Nem precisava porque tinha uma condução que levava eles para casa.
Eu ia trabalhando o que dava para trabalhar, chegava em casa, fazia jantar, cuidava um pouco da casa. No fim de semana, cuidava da roupa, da limpeza, mas isso daí eu fiz sem nunca deixar de fazer a coisa que me interessava, que era a cristalografia. E todas as vezes foi assim. Sempre levamos nossos filhos junto [dois dos filhos de Yvonne são falecidos]
Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil
Neste ano, além do mestrado, a Universidade oferece também o doutorado na área
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas. A novidade deste ano é que a Universidade oferece, além do mestrado, também o curso de doutorado na área, cuja criação foi possível graças ao aumento da nota do PPGIS na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As inscrições ocorrerão de 1° a 31 de março, e poderão ser realizadas de forma online.
O PPGIS tem como objetivo proporcionar uma formação sólida e inovadora nas áreas de produção audiovisual, cinema, fotografia, som e mídias digitais. Seus cursos de mestrado e doutorado são uma grande oportunidade para o aprofundamento de pesquisas nessas áreas.
Para mais informações, acesse o site do PPGIS (www.ppgis.ufscar.br/pt-br/
SÃO CARLOS/SP - O 190 foi acionado para a polícia militar atender uma ocorrência onde havia dois carros que seriam produtos de roubo em São Carlos.
Os PMs foram até a rua Antonio Carlos Deladeia, no Jardim Zavaglia, e na residência que aparentava estar abandonada, foram encontrados dois veículos, sendo um Ford Ka e um Honda City e ambos já estavam com placas que não condiziam com as oficiais.
Os veículos foram apresentados à Central de Polícia Judiciária.
SÃO CARLOS/SP - A Força Tática deteve duas pessoas na rua Antonio Aurélio Moro, no bairro Cidade Aracy, em São Carlos.
Segundo consta, os Militares se depararam com uma motocicleta e, como o garupa estava sem capacete, foi o motivo da abordagem. Em revista corporal no motociclista, foi localizado um revólver calibre 32 com 06 munições, sendo 02 delas picotadas.
O acusado disse que morava em frente a onde foi a abordagem e que em seu quarto havia mais munições de vários calibres. Diante disso, os PMs foram até a residência do sujeito e encontraram as munições.
Diante dos fatos, L.F.V.S. (motociclista) e a menor (garupa) foram conduzidos à Central de Polícia Judiciária, onde o sujeito foi preso e a menor liberada para sua genitora.
APREENSÕES
01 REVÓLVER - MARCA TAURUS - CALIBRE 32
MUNIÇÕES
04 CALIBRE 32
02 CALIBRE 765 (picotadas)
04 CALIBRE 22
12 CALIBRE 380
06 CALIBRE 762 (FUZIL)
02 ESTOJOS DEFLAGRADOS CALIBRE 38 e 32.
SÃO CARLOS/SP - Um boletim de ocorrência (B.O) foi registrado por furto no último sábado, na Rua Jacinto Favoreto, no Jardim Macarengo, em São Carlos.
Segundo consta, era madrugada, quando os moradores escutaram um barulho diferente e decidiram ver o que estava ocorrendo. Ao sair na garagem, avistaram os dois bandidos fugindo com as bikes.
O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de São Carlos.
SÃO CARLOS/SP - O carnaval 2024 não para e nesta segunda-feira, 12, a Banda Vinil 78 vai se apresentar na Praça XV de Novembro a partir das 18h30.
A folia terá início com a banda Conversa de Botequim às 16h.
A praça conta com área completa de alimentação.
SÃO CARLOS/SP - O 153 do Centro Operacional da Guarda Municipal foi acionado na noite do último sábado, 10, em decorrência de violência doméstica na Rua Coronel Leopoldo Prado, em São Carlos.
Os GMs ao receber a informação de que um homem havia agredido o filho de 8 anos, devido ao menino ter pedido dinheiro para comprar um doce. Uma viatura foi ao local e a denunciante confirmou a ação e disse ainda que, além de agredir o filho, ainda empurrou a vovó. Mostrou também aos agentes de segurança que tem uma medida protetiva contra o valentão.
O sujeito não estava mais no local, porém a viatura, ao sair do local, se deparou com o acusado agredindo uma mulher.
M.A.P. foi conduzido à Central de Polícia Judiciária, onde foi autuado em flagrante e recolhido ao Centro de Triagem de São Carlos.
Programação aborda temas em fase de consolidação no Brasil
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 17 e 18 de fevereiro, acontece a I Jornada de Atualização em Psicopedagogia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). No evento, especialistas irão abordar assuntos em fase de consolidação no Brasil. Dentre as atividades previstas na programação, há palestras sobre "Psicopedagogia aplicada ao atendimento do idoso", "Neuropsicopedagogia", "Psicopedagogia Empresarial" e "Psicopedagogia em contexto hospitalar". Será apresentado um panorama abrangente sobre esses tópicos, desde aspectos históricos, investigações, fundamentação, e atuação do psicopedagogo nesses contextos específicos. Também haverá apresentação cultural. A programação completa está disponível no site do Laboratório de Neurociências do Bem-Estar (LANEUBE) da UFSCar, em www.laneube.ufscar.br.
A Psicopedagogia, campo ainda considerado recente no Brasil, investiga os processos de aprendizagem bem como as condições que dificultam a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos. O principal objetivo é promover condições que propiciem o desenvolvimento, sobretudo de pessoas que apresentam dificuldades, contexto nos quais o uso de habilidades cognitivas, afetivas, psicomotoras e sensoriais torna-se fundamental à sua inclusão educacional, social e pertencimento de grupo.
A I Jornada de Atualização em Psicopedagogia da UFSCar acontece no Anfiteatro Bento Prado Júnior, localizado na área Sul do Campus São Carlos da Universidade. Estudantes de psicopedagogia, psicopedagogos, profissionais das áreas de Educação e de Saúde, e demais interessados já podem se inscrever pelo site https://jornadapsico.
anexos:
Vídeo compartilha atividades do projeto ‘UFSCar na Área!’, coordenado pelo Instituto da Cultura Científica
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de lançar o minidocumentário "UFSCar na Área!", ccurta-metragem gravado em outubro de 2023, durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A produção acompanha estudantes, pesquisadores, docentes e técnico-administrativos - de diferentes áreas do conhecimento - indo ao encontro de diferentes grupos sociais para divulgar a própria Universidade e conversar sobre a Ciência desenvolvida na Instituição. A comunidade da UFSCar esteve presente, naquela ocasião, nas linhas de ônibus do transporte público coletivo de São Carlos e no evento "São Carlos Experience", que reuniu cientistas, empresários e representantes do poder público. O minidocumentário "UFSCar na Área!" pode ser conferido no canal UFSCar Oficial no Youtube.
A ideia de levar a Comunidade UFSCar ao encontro dos passageiros do transporte público coletivo surgiu em parceria com a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos. Durante dois dias, equipes formadas por servidores e estudantes abordaram, em diferentes trajetos, os mais variados assuntos, como parto natural, envelhecimento, biodiversidade, ergonomia, fenômenos físicos, saúde, tecnologia, linguagem, dentre outros, apresentando para a população uma série de iniciativas desenvolvidas em laboratórios e outros espaços de produção de conhecimento na UFSCar.
"A resposta da comunidade universitária ao nosso chamado foi surpreendente. Sabemos que só vamos alcançar todas as pessoas, de fato, indo aonde elas já estão, onde elas já vivem o seu cotidiano, a sua vida de trabalho, de lazer. A UFSCar precisa ir aos diferentes lugares, conversar com os diferentes públicos", avalia Mariana Pezzo, Diretora do Instituto da Cultura Científica (ICC) da UFSCar e coordenadora do projeto "UFSCar na Área!". A jornalista lembra que a influência da universidade está em todos os lugares, porém nem todas as pessoas têm essa percepção. "Tudo o que acontece e é produzido nas Instituições de Ensino Superior e de Ciência e Tecnologia, como é o caso da UFSCar, tem um impacto direto e profundo na vida da sociedade como um todo. Cada aula ministrada, cada pesquisa conduzida e cada descoberta alcançada vai muito além das classes e dos laboratórios. O presente e o futuro são moldados a partir disso. O conhecimento gerado inspira inovações, transforma a tecnologia, revoluciona o cotidiano, impulsiona a economia e pode melhorar muito a qualidade de vida das pessoas", ressalta.
Para Renato Luvizoto, docente no Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar e um dos participantes do "UFSCar na Área!", é de extrema importância transpor os muros da universidade. "Essa iniciativa promove a Ciência em uma linguagem acessível para as pessoas perceberem, de forma mais tangível e palpável, o que a gente faz", afirmou durante as gravações. Por sua vez, Jamile Bussadori, professora no Departamento de Enfermagem (DEnf), classificou a iniciativa como fantástica. "Conseguimos mostrar que a Ciência não é algo intocável, impossível, e que a gente pode contribuir para várias questões", destacou. Já Maria Beatriz Magoci Dal Secco, estudante do curso de Licenciatura em Biologia que também participou da ação nos ônibus, contou que mesmo com a pressa, com a correria do dia a dia, os passageiros se mostraram interessados. "Acho muito importante essa tarefa da divulgação científica. O pessoal de São Carlos foi muito receptivo", disse. "Eu já tinha andado de ônibus e já tinha divulgado Ciência, mas os dois juntos eu não tinha feito ainda não", comentou Gabriel Baroni, estudante do curso de Física da UFSCar. "O que a gente percebe é que a população está aberta a receber o conhecimento, a notícia, a informação. Foi muito interessante", concluiu Pedro Galetti, professor no Departamento de Genética e Evolução (DGE).
O projeto "UFSCar na Área!" também esteve presente na São Carlos Experience, cuja programação reuniu mais de 60 eventos gratuitos, entre palestras, apresentações e discussões, além de atrações culturais e festivais gastronômicos. Ao longo de cinco dias, em diferentes locais da cidade, o público participou de atividades promovidas por universidades, empresas e outras organizações, para debater assuntos relacionados a indústria, cidades inteligentes, o futuro do trabalho, agricultura, diversidade, economia solidária, arte e cultura, dentre outros temas.
A UFSCar esteve presente na São Carlos Experience por meio de um estande montado no hub de inovação Onovolab. No local, ocorreu uma programação de palestras, oficinas e outras iniciativas de diálogo que evidenciam a diversidade de áreas de atuação da Universidade. "Nossa participação na São Carlos Experience visou criar oportunidades e apoiar a comunidade universitária no contato e na estruturação de projetos em parceria com diferentes segmentos sociais, de escolas e poder público às empresas e indústrias", situa Mariana Pezzo. "Muitas vezes, estamos muito distantes do setor produtivo e da sociedade. Por isso, esse evento é extremamente importante para mostrar para todas as pessoas o que a gente desenvolve e para fazer uma prestação de contas porque, afinal, nós somos mantidos pelo dinheiro público", evidencia Marcio Turra, professor no Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec).
O projeto "UFSCar na Área!" conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital de apoio às atividades da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O projeto aprovado prevê a itinerância para os demais municípios em que a UFSCar tem seus campi, o que acontecerá ao longo de 2024.
O minidocumentário "UFSCar na Área" pode ser conferido no canal UFSCar Oficial no Youtube.
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