SÃO CARLOS/SP - Na rotatória da Avenida Getúlio Vargas, ocorreu um pequeno incêndio na manhã deste sábado, 23, e várias viaturas do corpo de bombeiros foram acionadas para essa ocorrência.
Segundo consta, um morador de rua mora no meio da rotatória, pois existe alguns mourões e coqueiros, onde possivelmente com o frio o morador teria acendido uma fogueira, onde perdeu o controle, causando muita fumaça e populares acionaram o corpo de bombeiros.
Grande problema disso teria sido quem acionou os bombeiros, pois disseram que era fogo em residência, onde foi deslocada três viaturas, e pelas fotos apenas uma viatura resolveria o problema, que foi o que aconteceu.
O morador de rua não se feriu.
SÃO CARLOS/SP - A Policia Militar com apoio do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano realizou na noite de sexta- feira( 23) e madrugada de sábado( 24) a operação “Paz e Proteção “ nos bairros Jardim Gonzaga, Cidade Aracy, Abdenur e Antenor Garcia.
As equipes de Força Tática e da Atividade Delegada da Policia Militar e os fiscais do Departamento de Fiscalização realizaram a operação com o objetivo de coibir aglomeração de pessoas, funcionamento irregular e fora do horário permitido dos comércios e para evitar pancadões e bailes funks nas vias públicas desses bairros.
O Comandante da Companhia de Força Tática Paulo Roberto Nucci Junior informou que a operação foi realizada devido a dezenas de reclamações de barulho e perturbação de sossego nas vias públicas nesses bairros.
Nesta operação 35 pessoas foram abordas e revistadas. Todas pessoas foram orientadas e foram embora para suas respectivas residências. Além disso cinco depósitos de bebidas foram interditados e multados por estarem funcionando fora do horário estipulado pelo Plano São Paulo e por sido constatado aglomeração de pessoas ingerindo bebidas em pé.
O Capitão Nucci disse que além da operação servir para garantir a saúde pública da população as vistorias e abordagens garantem também a segurança e sossego público aos moradores destes bairros. Não foram constatadas irregularidades penais na opração.
SÃO CARLOS/SP - A Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura de São Carlos declarou a empresa DGB Engenharia vencedora da licitação para contratação de obras de recapeamento de vias públicas no distrito de Santa Eudóxia. A sessão ocorreu na manhã de sexta-feira (23) na Sala de Licitações que fica no Paço Municipal.
A proposta vencedora foi de R$ 492,7 mil, 26% menor do que o valor inicialmente estimado de R$ 669,9 mil. A Engenharia Bandeirantes, com a proposta de R$ 549,7 mil, ficou em segundo lugar, e a empresa Datec Engenharia ficou em terceiro lugar com o valor de R$ 586,1 mil.
A sessão foi acompanhada pelo secretário municipal de Obras Públicas, João Muller, e pela assessoria do presidente da Câmara Municipal de São Carlos, o vereador Roselei Françoso (MDB). “Assim que homologar a licitação, iremos dar a ordem de serviço para executar essa importante conquista para o distrito de Santa Eudóxia”, destacou João Muller.
“Sem dúvidas que esta é uma etapa importante desta conquista para Santa Eudóxia. No Poder Público existe um tempo diferente para execução das ações”, analisa o vereador Roselei Françoso.
O recapeamento de cinco ruas localizadas no Jardim Itararé, em Santa Eudóxia, é uma conquista dos vereadores Moisés Lazarine (PSL) e Roselei Françoso (MDB). “A Prefeitura tem dado todo o apoio necessário às nossas solicitações”, frisou Lazarine, referindo-se às demandas para o distrito de Santa Eudóxia.
“O distrito de Santa Eudóxia está a 40 quilômetros de São Carlos e por isso é fundamental atuarmos em conjunto para levar melhorias à população”, salienta Roselei. “Outros parlamentares também atuam no distrito e isso é bem-vindo”, destacou.
MBA in Healthcare Management é ofertado totalmente a distância
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de especialização MBA in Healthcare Management (Gestão em Saúde), ofertado a distância pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com o objetivo de capacitar os gestores de serviços e instituições para melhorarem a oferta e os atendimentos prestados, em ambientes públicos ou privados, a pós-graduação aborda todos os níveis de atenção em saúde e a administração de recursos físicos, materiais e humanos.
De acordo com o professor Fernando Augusto Vasilceac, do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e um dos coordenadores da pós-graduação, muitos gestores egressos de cursos de graduação da própria área da Saúde não têm formação em suas grades curriculares adequada à administração. "Atualmente, todos os níveis de assistência à saúde, seja em unidades básicas, clínicas ou mesmo em hospitais, demandam um complexo gerenciamento. Por isso, conhecer ferramentas como técnicas de custeio, viabilidade econômica de equipamentos, gestão de cadeias de suprimento, qualidade, dentre outras, são de suma importância para a aplicação adequada do orçamento", afirma.
Em disciplinas técnicas quinzenais - divididas em quatro partes: aula online ao vivo, atividade remota, exercícios e avaliação -, são tratados temas como gestão de pessoas, organizações de saúde, gestão financeira, qualidade e logística. Além disso, métodos quantitativos, planejamento, governança, empreendedorismo e sustentabilidade também são abordados.
O início das aulas da pós-graduação, que conta com coordenação acadêmica de docentes dos departamentos de Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, está previsto para o dia 21 de agosto. Enfermeiros, médicos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, gerontólogos, biomédicos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, engenheiros, empreendedores, consultores, administradores, economistas e quaisquer profissionais que tenham interesse em atuar na área, podem participar.
O MBA in Healthcare Management tem certificação da UFSCar. O formulário de inscrições, valores de investimento, assim como outras informações podem ser encontrados no site www.mbahcm.ufscar.br, no Instagram (mbahcm.ufscar) ou no Facebook (www.facebook.com/
SÃO CARLOS/SP - São Carlos conta oficialmente com 32.010 empresas, segundo dados atualizados do Ministério da Economia para o mês de junho corrente. Dados apresentados na tabela abaixo mostram 50% das atividades com a maior concentração de empresas na cidade.
Segundo o Núcleo de Economia da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), com essa informação é possível compreender o grau de concorrência entre as atividades existentes e oferecer um indicativo de demanda por parte do consumidor que motiva a existência de empresas.
O comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios e os serviços de cabeleireiros, juntos, somam 9,37% das atividades na cidade. Obras de engenharia, casas de suco e similares, empresas de serviços administrativos e de promoção de vendas, juntas, atingem 2.224 unidades produtivas.
O que se observa quanto a especialização das atividades é que: quanto maior a complexidade produtiva, menor é o número de empresas nas atividades econômicas. A complexidade compreende de processo produtivo e que também pode exigir um grau elevado de especialização do trabalho.
TABELA 1 – Atividades Econômicas
ATIVIDADES ECONÔMICAS DA CIDADE DE SÃO CARLOS |
Número de Empresas |
Part. % Relativa |
Part. % Acumulada |
Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios |
1619 |
5,06% |
5,06% |
Cabeleireiros, manicure e pedicure |
1379 |
4,31% |
9,37% |
Obras de alvenaria |
964 |
3,01% |
12,38% |
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares |
825 |
2,58% |
14,95% |
Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente |
758 |
2,37% |
17,32% |
Promoção de vendas |
641 |
2,00% |
19,33% |
Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar |
543 |
1,70% |
21,02% |
Restaurantes e similares |
525 |
1,64% |
22,66% |
Serviços domésticos |
498 |
1,56% |
24,22% |
Atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza |
485 |
1,52% |
25,73% |
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial |
455 |
1,42% |
27,15% |
Instalação e manutenção elétrica |
437 |
1,37% |
28,52% |
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo |
426 |
1,33% |
29,85% |
Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente |
420 |
1,31% |
31,16% |
Serviços ambulantes de alimentação |
419 |
1,31% |
32,47% |
Fonte: Ministério da Economia. Elaboração Própria.
Uma outra perspectiva sobre a organização das empresas é a estrutura de concorrência ou de mercado. Em segmentos com baixo número de empresas, as características dos ativos, a escala de produção e comercialização, o tamanho das empresas por número de funcionários e, finalmente, os serviços associados ao que produzido acabam por definir a quantidade de empresas.
São complexidades que tornam o investimento inicial elevado e a taxa de retorno do empreendimento mais distante no tempo.
No contingente de 16.130 empresas listadas nas duas Tabelas, percebe-se que não há nenhuma empresa de fabricação, ou seja, de indústria.
O total de empresas que estão na atividade de fabricação de produtos somam 1.752 atividades produtivas distribuídas em 152 tipos de indústria A variedade da indústria no município favorece a diversidade ocupacional e salarial. Cria especializações e torna o ambiente econômico mais inovador.
Por fim, vale registrar que há na cidade 120 atividades de cultivo de produtos como: cana de açúcar, laranja, café, milho, soja, oleaginosas, morango, frutas, viveiros florestais e eucaliptos.
TABELA 2 – Atividades Econômicas
ATIVIDADES ECONÔMICAS DA CIDADE DE SÃO CARLOS |
Número de Empresas |
Part. % Relativa |
Part. % Acumulada |
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns |
418 |
1,31% |
33,78% |
Serviços de pintura de edifícios em geral |
415 |
1,30% |
35,07% |
Comércio varejista de bebidas |
388 |
1,21% |
36,29% |
Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores |
362 |
1,13% |
37,42% |
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional |
347 |
1,08% |
38,50% |
Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento |
320 |
1,00% |
39,50% |
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente |
318 |
0,99% |
40,49% |
Serviços de entrega rápida |
300 |
0,94% |
41,43% |
Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores |
294 |
0,92% |
42,35% |
Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não especificados anteriormente |
288 |
0,90% |
43,25% |
Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente |
281 |
0,88% |
44,13% |
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica |
279 |
0,87% |
45,00% |
Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal |
273 |
0,85% |
45,85% |
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal |
267 |
0,83% |
46,69% |
Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos |
261 |
0,82% |
47,50% |
Fonte: Ministério da Economia. Elaboração Própria.
SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, após reunião com todos os seus membros, realizada virtualmente nesta quinta-feira (22/07), decidiu que a partir desta sexta-feira (23/07), será permitido o funcionamento presencial de atividades comerciais e de serviços até às 23h, como determina o Plano São Paulo.
Os setores estavam trabalhando somente até 22h desde o último dia 17/07 quando foi editado um outro decreto com novas flexibilizações. Na ocasião ficou decidido que conforme uma nova avaliação dos números da COVID-19, o município poderia equiparar as normas do Plano São Paulo.
“Como tivemos uma diminuição no número de casos positivos com queda da média móvel de 102 para 95 e de 32% no registro de óbitos e ultrapassamos 180 mil pessoas vacinadas, ficou decidido que a partir desta sexta-feira podemos avançar um pouco mais”, disse Marcos Palermo, secretário de Saúde lembrando que todos os protocolos sanitários devem ser cumpridos.
Portanto a partir desta sexta-feira (23/07), o horário de atendimento presencial no comércio, nos mercados, supermercados (varejistas e atacadista), bem como de atividades ligadas ao setor de serviços como restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos, bares com função de restaurante e lojas de conveniência) passa para às 23h. O consumo em pé continua não sendo permitido e a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados também permanece de 40%.
Após as 23h esse segmento somente poderá atender os clientes pelo sistema delivery. Pelo sistema drive-thru está autorizado também até 23h. O toque de recolher será das 23h às 05h.
As academias, salões de beleza, barbearias, atividades culturais, atividades religiosas, também poderão funcionar também até às 23h. Farmácias e postos de combustíveis continuam funcionando sem restrição de horário.
A Força Tarefa permanecerá nas ruas realizando a fiscalização e observando o cumprimento de todos os protocolos sanitários como uso de máscaras, uso de álcool em gel 70%, distanciamento social. Aglomeração não será permitida. A capacidade dos locais para o atendimento presencial deve ser respeitada. Em São Carlos as denúncias de aglomerações devem ser realizadas no telefone 153 da Guarda Municipal.
A recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e o escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores dos setores de comércio, serviços e indústrias estão mantidos.
Ao aderir os novos planos o associado ganha uma adesão da
UNIODONTO ou uma linha móvel
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) lançou neste mês de julho, diversos benefícios exclusivos para a classe empresarial, em especial para os seus associados. O objetivo é oferecer serviços de qualidade a preços diferenciados neste momento de retomada tímida da reabertura dos negócios.
A novidade proporciona benefícios na contratação de serviços que a associação disponibiliza com descontos e facilidades, por meio dos planos: Empresarial, Smart e Plus, que saem a partir de R$ 59,59. “Esses planos são oferecidos às pessoas jurídicas, que desejam se associar ou que já são associadas e desejam ampliar os seus benefícios. Ao aderir os novos planos o associado ganha uma adesão da UNIODONTO ou uma linha móvel. Ou seja, são planos personalizados para cada tipo de negócio”, explicou o presidente da entidade, José Fernando Domingues, o Zelão.
Outra novidade é o auxílio funeral, uma nova parceria entre a ACISC e a Porto Seguro, que vai ampliar ainda mais o leque de benefícios que a associação oferece. “Estamos sempre empenhados em garantir benefícios e facilidades para toda a classe empresarial, e dessa vez contamos com todas essas novidades que vão ajudar e muito, nessa retomada da economia”, completou Zelão.
Para que os benefícios cheguem a todos os cantos da cidade, a ACISC está promovendo uma campanha institucional com o famoso vendedor televisivo do Brasil, Ciro Bottini, para apresentar os serviços. As veiculações acontecem na TV, em rádios, outdoors, redes sociais (Facebook e Instagram @aciscsaocarlos), além de ações por toda a cidade. “Estamos fazendo um esforço conjunto com os nossos parceiros para garantir cada vez mais benefícios aos empresários, sempre pensando no custo benefício. Entendemos que esse momento da retomada é muito delicado e requer todo o apoio da associação. Portanto reafirmamos que estamos trabalhando incansavelmente para oferecer as melhores condições e serviços”, ressaltou o gerente administrativo financeiro da entidade Alexandre Rosa.
Os benefícios podem ser conferidos no site da entidade: www.acisc.com.br, vale lembrar que todos os serviços são válidos somente para pessoas jurídicas.
SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira (20), a Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência, presidida pelo vereador Bruno Zancheta (PL), tendo como secretário o vereador Ubirajara Teixeira (Bira – PSD) e membro o vereador Robertinho Mori (PSL), estiveram reunidos com a secretária Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Amariluz Garcia Ferreira, na Prefeitura Municipal.
Os parlamentares citaram a importância da realização de um planejamento conjunto para os próximos passos: “Nos reunimos para planejarmos os próximos passos e discutirmos ações que faremos em conjunto. Em breve, teremos novidades”, disseram os parlamentares.
A Comissão pontuou também: “Abordamos à questão das próteses, órteses e diversas demandas no que tangem as pessoas com deficiência. A reunião foi muito proveitosa e temos muito trabalho pela frente, algo que nos anima e motiva para que possamos seguir em frente”, finalizaram os vereadores.
SÃO CARLOS/SP - As aulas estão prestes a retornar de forma presencial híbrido e não obrigatório nas escolas de São Carlos. Porém, ontem, 22, entrevistamos a Professora Renata Soares, VÍDEO ABAIXO – que tirou dúvidas dos internautas e do jornalista Ivan Lucas. Membros da Comissão Intersetorial Conselho Municipal de Educação, emitiram uma nota repudiando tal atitude da secretaria municipal de educação.
SEGUE A NOTA:
A COMISSÃO INTERSETORIAL DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, vem publicamente REPUDIAR de maneira VEEMENTE a POSTURA da Secretaria Municipal de Educação (SME) em 22/07/2021, que, mais uma vez, DE FORMA ARBITRÁRIA, AUTORITÁRIA E UNILATERAL, por meio de uma reunião informal, sem pauta, sem gravação e sem a presença de todas as direções escolares (pois não houve convocação formal, somente convite via grupo de whatsapp) comunicou datas para o retorno presencial de todas as Unidades Escolares da Rede Municipal, por etapas, enviadas posteriormente por meio do ofício circular nº 015/2021 – SME-GABWH.
Comunicação realizada também sem o término dos estudos desta Comissão Intersetorial sobre a construção de uma Normativa que organize o retorno às aulas de forma segura e adequada, tanto para as/os profissionais de educação quanto para a comunidade escolar e sociedade em geral e sem o término e publicização dos andamentos e dos eixos de estudo e grupos de trabalho da própria SME.
Entendemos que o RETORNO ÀS AULAS É EXTREMAMENTE IMPORTANTE para a sociedade em geral, para o Conselho Municipal de Educação, para a própria SME e para todos as/os profissionais da educação.
Consideramos igualmente ABSURDO que, em um prazo de 1 ano e 4 meses de trabalho remoto, a ATUAL ADMINISTRAÇÃO NÃO DEMONSTROU ESFORÇO para ADEQUAR E ORGANIZAR todas as UNIDADES ESCOLARES para que este retorno acontecesse de forma segura, nem demonstrou o devido cuidado com EPIs, EPCs e procedimentos adequados para aquelas/es profissionais que já retornaram presencialmente e muito menos se preocupou com a transparência e informação dos processos às comunidades escolares, além de que sequer houve, por parte da SME, convite ao Conselho Municipal de Educação para contribuir com os grupos de trabalho e eixos estudo para um retorno presencial.
E, DE SÚBITO, temos que lidar com as CONDIÇÕES DE NOSSAS Escolas Municipais, as quais mesmo antes da Pandemia já POSSUÍAM INADEQUAÇÕES e constantes faltas de profissionais para o acolhimento de nossas/os educandas/os, e hoje, diante da situação que vivemos, elas se APRESENTAM AINDA MAIS INSALUBRES.
Salta aos olhos que, diante de MAIS DE 540 MIL MORTOS, com o surgimento de novas variantes do vírus causador da COVID-19, que a cada dia contamina pessoas mais jovens, que prevaleça a falta de sensibilidade, de diálogo e de gestão democrática por parte da gestão pública municipal de São Carlos-SP.
CONSTATAMOS COM IMENSA INDIGNAÇÃO que o único motivo que rege a decisão da SME, estipulando as datas de retorno ao ensino presencial é a equiparação ao calendário do Governo do Estado de São Paulo desconsiderando a autonomia do município, suas micro realidades das unidades de ensino e das famílias atendidas, as condições de trabalho e número de servidores da educação necessários, a estrutura mínima para um ensino presencial ou híbrido na atualidade e as condições sanitárias e ambientais relevantes para o momento.
Assim, percebemos que a SME NÃO DEMONSTRA EM SUAS AÇÕES A REAL PREOCUPAÇÃO COM UMA EDUCAÇÃO de qualidade com saúde e equalitária para a população de São Carlos e se contenta para fins meramente estatísticos e burocráticos em seguir um cronograma no mínimo equivocado.
Por fim, ressaltamos que esta Comissão, que contém representantes de diversos segmentos da sociedade, SEMPRE ESTEVE E PERMANECE ABERTA AO DIÁLOGO E À CONSTRUÇÃO DEMOCRÁTICA de uma Educação com saúde e de qualidade para todas/os educandas/os.
Membros da Comissão Intersetorial
Conselho Municipal de Educação – CME
Biênio 2020-2022
Às vésperas da primeira participação de atleta trans na Olimpíada, obra problematiza casos a partir da mídia esportiva
SÃO CARLOS/SP - No momento em que o mundo se prepara para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, dos quais devem participar mais de 12 mil atletas, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulga nova obra propondo uma reflexão necessária, urgente e especialmente adequada a este momento, sobre questões de gênero nos esportes. O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" é um lançamento da Editora da UFSCar (EdUFSCar), de autoria de Wagner Xavier de Camargo, pesquisador na Universidade desde 2013, atualmente cursando um segundo doutorado, em Antropologia Social, e atuando como docente voluntário no curso de graduação em Ciências Sociais da Instituição.
A obra se propõe a ampliar os entendimentos sobre corpos, gêneros e sexualidades para além da lógica binária - masculino versus feminino, homem versus mulher. "Entende-se que as concepções de gênero têm suas múltiplas dimensões, algo que deve ser respeitado e, sobretudo, repensado. Trago uma provocação para as pessoas leitoras: será que todos os corpos são bem-vindos e estão incluídos nas práticas esportivas?", questiona o autor.
Em linguagem acessível a todas as pessoas, a obra apresenta casos e fatos que apareceram na mídia esportiva, sugerindo novas abordagens a partir do debate sobre gênero e sexualidade. Fruto de pesquisas de Camargo ao longo dos anos - de 2013 a 2019 como pesquisador de pós-doutorado na UFSCar, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, o livro é composto por textos curtos e críticos, que decodificam a linguagem acadêmica para abordagens bastante práticas.
Grande parte dos textos foi originalmente publicada pelo autor entre 2019 e 2020 na coluna "Para além do futebol" (https://bit.ly/3iF1wpt), no site Ludopédio (ludopedio.com.br), e adaptada para a versão final no livro. O intuito é trazer à luz as questões de gênero e problematizar o que é considerado senso comum nos esportes, partindo para a desconstrução de estereótipos com uma visão reflexiva.
"Em senso comum, o esporte opera segundo o sexo, colando as genitálias nos corpos. Mas sabemos que não é bem assim. Existem pessoas que não se consideram necessariamente enquadradas nas categorias masculina ou feminina, e ter que fazer essa escolha é passar por cima de suas subjetividades", analisa Camargo.
O pesquisador alerta que pessoas de outras identidades de gênero e orientações sexuais no esporte buscam reconhecimento, cada qual com o seu foco. "Como exemplos: para as mulheres cisgênero, a luta nos esportes é de equidade perante os homens. Elas querem ser reconhecidas como sujeitas praticantes e terem legitimação. Já os homens gays e as mulheres lésbicas lutam, principalmente, por inclusão, buscando acolhimento e, portanto, mostrando que outras formas de se expressarem no esporte são possíveis. E as pessoas trans buscam legitimação das identidades que escolheram, a partir de uma conscientização sobre si e de uma lição para a sociedade."
Em uma temática em que ainda existem poucos estudos, o livro é voltado a todas as pessoas interessadas e também pode ser empregado como bibliografia básica para disciplinas como Sociologia do Esporte, Antropologia do Esporte, Antropologia das Práticas Esportivas, dentre outras. A obra visa, sobretudo, questionar o binarismo para que haja reflexões e mudanças, na direção de incluir, de fato, todas as pessoas no mundo esportivo.
Exemplos
Ao longo de 205 páginas, a obra é dividida em cinco partes. A primeira, "Gênero e sexualidade nas práticas esportivas", traz um compilado de textos que abordam a desconstrução do gênero, abrangendo desde polêmicas relacionadas a cores de chuteiras até a questão de atletas intersexos - pessoas que nascem com características sexuais e reprodutivas específicas, não se encaixando naquelas típicas dos sexos feminino ou masculino.
A segunda, "Corpos, gêneros, (a)normalidades", desfaz a ideia de uma normalidade definida pelo senso comum, como, por exemplo, no termo "minorias no esporte". "Muito se fala que mulheres e negros são minorias, algo que tento desconstruir. No Brasil, mais da metade da população se declara negra, e mais da metade é mulher.
Essas pessoas também estão presentes nos esportes, assim como, mais recentemente, a comunidade LGBTQIAPN+. Quem é minoria, então?", questiona o pesquisador.
Em "Violências e fobias instituídas no esporte", terceira parte do livro, há textos que problematizam os bastidores das práticas esportivas. "Em um deles, mostro o desejo de crianças de fazerem carreira no futebol - algo que, no senso comum, é romantizado, mas que problematizo em minha escrita, relacionando a temática com algo recorrente na realidade: o abuso sexual no esporte", relata Camargo.
A quarta sessão - "Eventos esportivos: o que têm a nos dizer?" - é dedicada a iniciativas esportivas pouco disseminadas, com uma crítica ao que autor chama de esporte-espetáculo. "É o esporte da matriz midiática. No caso do Brasil, se resumem aos eventos futebolísticos - Copa do Mundo e campeonatos brasileiros - e aos próprios Jogos Olímpicos. Isso faz com que outras expressões sejam invisibilizadas, como, por exemplo, os Jogos Mundiais Indígenas, os Jogos da Diversidade de São Paulo, dentre outros que cito no livro. O intuito foi mostrar que o esporte no Brasil vai além da monocultura do futebol", sintetiza.
O futebol feminino, por exemplo, é também questionado por ele. Embora o evento tenha ganhado apoio, o autor considera o tema pernicioso. "Se analisarmos criticamente, ele alcança visibilidade justamente por se aproximar de uma espécie de ‘clone’ do masculino. O que proponho são debates sobre como subverter isso, ou seja, como fazer com que as mulheres ocupem espaços próprios, com suas próprias regras e especificidades e sem comparações com jogadores homens. Os uniformes e o jeito de jogar, por exemplo, são elementos que deveriam ser próprios de seus corpos, e não uma imitação do que se considera masculino", expõe o pesquisador da UFSCar.
Por fim, a quinta parte, intitulada "Biografias esportivas", traz textos sobre a vida de atletas LGBTQIAPN+, como Stella Walsh, David Kopay, Madge Syers, Renée Richards, Justin Fashanu, dentre outros, mostrando suas lutas e desafios no esporte.
Fomento à diversidade
Com base em toda a discussão atual, impulsionada em sua obra, e no contexto da Olimpíada do Japão, Camargo considera animadoras as perspectivas relacionadas à diversidade de gênero nos esportes, apesar dos desafios impostos pela sociedade heteronormativa.
Pela primeira vez na história, haverá a participação, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, de uma atleta trans, além de outros atletas que se autodeclaram LGBTQIAPN+. "Espero que haja este despertar para a diversidade sexual e de gênero, já iniciado na Olimpíada sediada no Rio de Janeiro, em 2016", lembra Camargo.
O caminho, no entanto, ainda é longo, mas necessário. "Assim como existem os atletas heterossexuais, existem atletas homossexuais, trans e outros, que muitas vezes não se encaixam na lógica binária homem-mulher, masculino-feminino. Há fatores que vão além disso e que demandam estudos; as pessoas são plurais e diversas, têm corporalidades distintas, para modalidades esportivas distintas. Com base em informações e conhecimento sobre a sociedade, é visível que o esporte terá que se redefinir", finaliza o autor.
O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" já está disponível para compra no site da EdUFSCar, em https://bit.ly/3kHhsdG.
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