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A identificação e o socorro imediato são decisivos para salvar a vida e evitar sequelas graves

 

SÃO CARLOS/SP - Uma em cada 4 pessoas terá um Acidente Vascular Cerebral ao longo da vida. O AVC é a maior causa de mortalidade no Brasil e é conhecida popularmente como derrame. No mundo, há uma morte a cada 6 segundos. E a doença pode acometer qualquer indivíduo em qualquer idade. Os dados são da Rede Brasil AVC.

Os números chamam a atenção pela gravidade, mas você estaria preparado para identificar os sintomas dessa doença e buscar socorro?

Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC e a Santa Casa de São Carlos faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer esses sintomas e buscar o socorro imediato.

Para ajudar nesse processo de conscientização, os profissionais de saúde utilizam a sigla SAMU para que as pessoas consigam identificar um AVC. Cada letra ajuda a memorizar o que é preciso observar e o que fazer.

S - Sorriso: Peça para a pessoa dar um sorriso. Se a boca ficar torta, é um sinal de AVC

A - Abraço - Peça para a pessoa dar um abraço. Se um lado estiver com fraqueza é um sinal de AVC

M - Música: Peça para a pessoa cantar. Se tiver dificuldade, também é um alerta. 

U - URGENTE: Se a pessoa apresentar qualquer um desses sintomas, avise o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, pelo telefone 192

 

Quanto mais rápido a vítima for socorrida para um hospital de referência, maior a chance de sobreviver e não apresentar sequelas graves. A Santa Casa é referência no tratamento de AVC para São Carlos e outras 5 cidades da região (Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira e Ribeirão Bonito).

E o tempo é fundamental porque dependendo do tipo do AVC, o paciente pode receber um medicamento, o trombolítico, que reduz as sequelas da doença. Uma pessoa pode ter um AVC hemorrágico (quando ocorre o rompimento de uma artéria) ou um AVC isquêmico (quando há a obstrução dos vasos sanguíneos).

No caso do AVC isquêmico, é possível ministrar o trombolítico, um medicamento que faz a desobstrução e permite que o sangue volte a irrigar o cérebro.

Mas o tempo é essencial. “A importância é capacitar as pessoas para que seja identificado o quanto antes um possível AVC, para que, então, a pessoa seja avaliada por um especialista e, portanto, passível de tratamento que pode reabilitar e reinserir o paciente na sociedade” - explica Débora Garcia Gullo , médica residente do 2º ano de Clínica Médica.

Já a coordenadora de enfermagem Ariadni Martins, ressalta que “ se você perceber alguns dos sintomas de que a pessoa pode estar tendo um AVC , como não conseguir sorrir, a boca torta,  fraqueza em uma metade do corpo, ou a fala enrolada, você deve imediatamente ligar para o 192, o Samu”.

A rapidez no atendimento fez a diferença na vida da quase centenária, Dona Rosa, e de Pedro, de apenas 33 anos.

Dona Rosa Trufino vai completar 100 anos agora no dia 20 de novembro e sabe que o socorro rápido foi essencial para salvar a vida dela. Mas ela também tem outros segredos para explicar a longevidade. “Tomar um limão espremido todo dia e também sempre uma pequena dose de vinho”  - explica dona Rosa.

Mas  o AVC não acomete somente pessoas mais idosas.

Pedro Souza tem 33 anos, é serralheiro, e sofreu um AVC em setembro mas já está em recuperação e bem de saúde. E ganhou um belo presente, o filho Vicente, que nasceu sábado passado, dia 22 de outubro. Agora ele faz novos planos de vida com a mulher Tatiane Cruz de Souza, o filho mais velho Gustavo Henrique de Souza e o mais novo integrante da família, Vicente Matheus.

“Há um mês e meio atrás eu tive um AVC, fiquei sete dias internado, dois na UTI e cinco na enfermaria, fui atendido na Santa Casa, me atenderam super bem,  fui submetido a uma trombólise, foi o que salvou minha vida. Por culpa do cigarro, da má alimentação, eu quase não vi meu filho nascer. E agora eu mudei de vida, faço esportes, parei com hábito de beber e fumar. O AVC que eu tive mudou minha vida, foi primordial para tudo que quero viver daqui para a frente” - se emociona Pedro. 

A Santa Casa de São Carlos desde o ano passado intensificou o protocolo de atendimento a pacientes com AVC. Durante seis meses, foram realizados treinamentos e monitorias com a equipe do Serviço de Neurologia e do Pronto-Socorro da Santa Casa.

Depois desse período, o hospital recebeu um placa de certificação de excelência do projeto Angels em reconhecimento  a um conjunto de medidas visando o atendimento integrado do AVC e, entre elas a redução do tempo para a administração da medicação.

O Projeto Angels está presente em mais de 150 hospitais no Brasil e mais de 2.800 hospitais no mundo, tendo como objetivo aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC.

Dr. Vitor Pugliesi, coordenador do Serviço de Neurologia da Santa Casa explica que  “o avanço que nós tivemos é no AVC isquêmico. Nós sabemos que quando o paciente chega em até 4 horas e meia do início dos sintomas, nós podemos oferecer o medicamento trombolítico. Internacionalmente se pede que esse tempo de chegada do paciente até receber a medicação seja no máximo de 45 minutos. Com a implantação do protocolo Angels, já nos primeiros meses conseguimos reduzir esse tempo para 20, 30 minutos em média. Mas nós progredimos o protocolo, melhoramos cada vez mais, e temos pacientes que receberam a medicação em 15 minutos, 10 minutos, e recentemente batemos o próprio recorde, com o atendimento de um paciente em 8 minutos” - comemora o neurologista.

O próximo passo para a melhoria do atendimento a esses pacientes é a abertura de uma unidade de AVC na Santa Casa com cinco leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da patologia. O DRS 3 (Departamento Regional de Saúde) com sede em Araraquara já aprovou a unidade e agora a Santa Casa aguarda aval do Ministério da Saúde.

“É um espaço especializado para receber pacientes que tiveram AVC. Estando nessa unidade, o paciente recebe atendimento focado, direcionado e altamente especializado, que conta com enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, e médicos neurologistas com experiência no tratamento do AVC” -  conclui Dr. Vitor. 

Pesquisa pretende conhecer a demanda de tratamento desses casos para traçar novos projetos na área

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de doutorado, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, está buscando homens e mulheres que já tiveram Covid-19 para verificar a presença de sintomas urinários em indivíduos que tiveram doença. A pesquisa é realizada por Ana Jéssica dos Santos Sousa, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e conta com a participação das pesquisadoras Ana Paula Rocha e Jordana Barbosa da Silva, que atuam no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu) da UFSCar, onde o estudo é desenvolvido.
De acordo com as pesquisadoras, uma síndrome pós-Covid-19 foi estabelecida em fevereiro de 2021 para relatar sintomas de sequelas de pacientes que tiveram a doença. "Como a síndrome pós-Covid-19 envolve fraqueza muscular generalizada e sintomas provenientes do sistema nervoso central, temos como hipótese que essas condições levam a disfunções do assoalho pélvico, como a incontinência (perda) urinária, por exemplo", destaca Ana Paula Rocha. Ela acrescenta que algumas mulheres que buscam atendimento no Lamu têm relatado que começaram a ter incontinência urinária nos últimos dois anos, mas não é possível afirmar que o sintoma é proveniente da Covid-19. "Essa é uma pesquisa inicial, com ela queremos investigar se existe uma relação entre os sintomas pós-Covid-19 e sintomas urinários", destaca Rocha. Caso essa relação seja verificada, a pesquisadora explica que será possível, então, conhecer a demanda de pessoas com essa queixa. "Esse tipo de estudo é importante, porque é a partir do resultado dele que poderemos traçar novas pesquisas que visam ao tratamento, caso exista uma demanda para isso", reforça.

SÃO PAULO/SP - Sim. Infelizmente, o excesso de peso, entre tantos riscos para a saúde, também provoca dores nas costas e esse fato não é novidade para ninguém. Mas existem vários fatores que podem fazer com que apareçam essas dores nas costas, por exemplo, uma paciente que se queixa do excesso de pele na região abdominal ou mamas muito grandes.

Essas características podem provocar uma sobrecarga ao corpo e prejudicar a coluna, causando dores nessa região.

“As principais causas das dores nas costas são a má postura, a obesidade, o sedentarismo, hérnias de disco e além disso, também há um fato decorrente da própria modernidade que é a cervicalgia, a qual se caracteriza pela dor na coluna, principalmente na porção mais alta dela, na altura do pescoçol, sendo decorrente, na maioria dos casos do uso prolongado e errôneo do celular”, explica Dr Diogo Coelho, cirurgião plástico, especialista também em procedimentos reparadores.

Segundo Coelho, as maneiras de melhorar esses sintomas estão ligadas principalmente, na melhora da postura, um acompanhamento na área da fisioterapia, RPG, pilates, para que seja possível realmente melhorar a postura e o paciente diminuir a sobrecarga sobre a coluna. A atividade física também é algo crucial, tanto para movimentar o corpo,aumentar o tonus muscular da musculatura que envolve a coluna, além de auxiliar na diminuição da obesidade. É importante levantarmos sempre esse tema para tentar, na prática, reduzir a sua incidência.

“Além disso, investir em um bom colchão, dormir de lado e ao erguer algum peso, usar mais a força das pernas; são medidas simples de serem tomadas, mas que na prática ajudam a não sobrecarregar a coluna e melhoram a postura. As cirurgias de mamoplastia redutora e abdminoplastia, além de resgatar a autoestima da mulher, traz alívio e mais qualidade de vida. Busque avaliação para seu caso”, finaliza Dr. Diogo.

 

           SÃO CARLOS/SP - Às vezes ela avisa que está chegando, outras me encontra de surpresa trazendo tremores, taquicardia, rubor e sudorese. O mundo parece que gira, minha voz se cala e nada que eu faça consigo mandar essa visita embora, apenas tenho que esperar. Tudo volta ao normal como se nada tivesse ocorrido, e espero, por mais uma vez, inesperadamente sua visita.

          

  Assim é a vida de quem sofre com ansiedade generalizada, transtorno caracterizado pela existência de preocupação e tensão excessiva e persistente, mesmo sem motivos óbvios. Habitualmente, existe uma preocupação irreal ou desproporcional para situações comuns. A ansiedade passa a dominar a vida da pessoa, deixando-a em constante estado de preocupação, medo ou pânico, passando a interferir nas atividades sociais, relacionamentos pessoais e atividades ligadas à escola e trabalho.

            Mas, devemos lembrar que ansiedade motivada por eventos inesperados ou em situações específicas é natural, afinal, ela é um recurso para nos alertar de um perigo e fazer com que nos preparemos para enfrentá-lo. Em relação a funções orgânicas, é um momento de liberação intensa de adrenalina que antecede um momento de estresse, fazendo com que nossa atenção seja totalmente direcionada ao evento prestes a acontecer.

            Devemos nos preocupar quando a ansiedade sai de situações reais e passa para o imaginário, interferindo negativamente na vida da pessoa, fazendo com que ela não consiga executar tarefas simples do dia a dia. Além disso ela pode apresentar os seguintes sintomas:

  1. Preocupações e medos excessivos;
  2. Visão irreal de problemas;
  3. Inquietação ou sensação de estar sempre “nervoso”;
  4. Irritabilidade;
  5. Tensão muscular;
  6. Dores de cabeça;
  7. Sudorese;
  8. Dificuldade em manter a concentração;
  9. Náuseas ou queimação no estômago;
  10. Necessidade de ir ao banheiro com freqüência;
  11. Fadiga e sensação de cansaço constante;
  12. Dificuldade para dormir ou manter-se acordado;
  13. Surgimento de tremores e espasmos;
  14. Ficar facilmente assustado;

 

Devemos ressaltar que a ansiedade excessiva pode colaborar para o aparecimento de algumas doenças, e que a ajuda de um profissional adequado é de extrema importância!

 

*Texto Escrito Por: Aline Cristina Gavioli – CRP:  06/164909

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Apesar das semelhanças nos sintomas, o tratamento de ambas as doenças se difere totalmente. Tratar um quadro de angina ou infarto, como se fosse uma crise de ansiedade, por exemplo, pode ser fatal

 

SÃO PAULO/SP - Dor no peito, palpitação, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns às crises de ansiedade também podem ser um aviso de que a saúde do coração não está bem. O Brasil é o país mais ansioso do mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São cerca de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) que convivem com o transtorno.

Da mesma forma, as doenças cardiovasculares também são muito comuns no país, causando o dobro de mortes que aquelas relacionadas a todos os tipos de câncer juntos, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Com incidências tão altas, não é incomum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que estão sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do coração.

“É importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagnóstico de exclusão. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame físico e exames complementares, poderá descartar que o paciente realmente não está infartando”, alerta o médico.

Geralmente a dor causada pelo infarto começa no meio do peito e pode irradiar para outros locais como braço esquerdo e mandíbula, gerando sensação de aperto ou queimação. Enquanto nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, geralmente se iniciando após estresse ou nervosismo. Lembrando novamente que cada caso é um caso e existem situações em que o paciente está infartando e a dor no peito pode não estar presente. Por isso a avaliação rápida e precisa do cardiologista se faz necessária.

Além da ansiedade, outros quadros como a esofagite, por exemplo, podem gerar dores no peito. Por isso, em caso de dúvida, o ideal é procurar um cardiologista e realizar toda a triagem e exames para descartar doenças cardiovasculares, aconselha o Dr. Roberto Yano.

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