SÃO PAULO/SP - O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (12) a retomada da vacinação contra COVID-19 das grávidas e puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias) com comorbidades a partir da próxima segunda-feira (17).
“Preocupados com a imunização das grávidas, orientamos para que a partir da próxima segunda-feira elas possam ser vacinadas em todo o Estado de São Paulo, não havendo portanto interrupção de um tempo maior. Isso será possível por conta do remanejamento da vacinação e entrega de novas doses da vacina do Butantan e da Pfizer realizadas hoje”, afirmou o Governador.
A data de retomada foi definida graças ao remanejamento da vacinação e entrega de mais doses da vacina do Butantan ao Ministério da Saúde na manhã de hoje e à chegada de mais imunizantes da Pfizer a São Paulo.
No total, 100 mil gestantes e mulheres adultas (com 18 anos ou mais) que tiveram partos recentes poderão se vacinar com estes dois tipos de vacinas.
Inicialmente, a imunização deste público estava prevista para começar ontem (11), mas foi suspensa pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa com as vacinas da Fiocruz/Astrazeneca especificamente para as mulheres com estes perfis. Os demais públicos seguem contando com este imunizante, que é seguro e eficaz.
O Governo Federal sinalizou que emitirá nota técnica com relação às gestantes que já receberam a primeira do imunizante.
“O planejamento que nós fazemos todo o tempo nos permite que no dia 17 de maio, a gente reabra para este grupo que ontem logo pela manhã foi suspenso. O Estado de São Paulo foi um dos primeiros estados a suspender a vacinação das gestantes e puérperas com comorbidades acima de 18 anos com a vacina da Astrazeneca. Faremos agora com a vacina do Butantan e o município de São Paulo também tem a da Pfizer”, explicou a Coordenadora Geral do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.
As grávidas em qualquer período gestacional deverão também apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. As puérperas podem utilizar a declaração de nascimento da criança.
Para ambos os casos, é necessário comprovar a comorbidade apresentando documentos de saúde como exames, receitas, relatório ou prescrição médica, bem como cadastros pré-existentes nas UBS (Unidades Básicas de Saúde).
Relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:
• Doenças Cardiovasculares
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia hipertensiva
• Síndromes coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Diabetes mellitus
• Pneumopatias crônicas graves
• Hipertensão arterial resistente (HAR)
• Hipertensão arterial – estágio 3
• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença Cerebrovascular
• Doença renal crônica
• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade mórbida
• Cirrose hepática
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (28) a prorrogação da fase de transição do Plano SP por mais uma semana, entre 1º e 9 de maio, mas com a ampliação do horário de funcionamento das atividades de comércio e serviços para entre 6h e 20h.
"Obviamente, com a melhora dos indicadores de casos, internações e óbitos, será possível estender o horário de funcionamento dos setores de serviço e de comércio das 6 da manhã até as 20h", disse o governador João Doria (PSDB).
"Damos assim a continuidade gradual e segura de abertura da economia do estado de SP para recuperar empregos e dar oportunidade aos brasileiros do nosso estado, de terem acesso à renda, salário e dignidade em suas vidas", completou.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, esse horário ampliado de funcionamento dessas atividades é um "novo voto de confiança para os setores".
"A expansão do horário é significativa. Todos os estabelecimentos comerciais ou serviços podem funcionar das 6h às 20h respeitando todos os protocolos da fase de transição: a capacidade de ocupação de 25% e o toque de recolher, que é um ponto que os especialistas têm defendido muito – quando conseguimos reduzir a circulação da população entre 20h e 5h, conseguimos ter uma redução muito importante da taxa de transmissão que está sendo mantida", explicou a secretária.
Ela ressaltou ainda a importância da manutenção do teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e do escalonamento do horário de entrada e saída de atividades do comércio, serviços e indústrias.
MELORA NOS INDICADORES
O coordenador do Centro de contingência da Covid-19 em São Paulo, Paulo Menezes, afirmou que a ampliação do horário de funcionamento é reflexo da evolução dos indicadores no estado.
"Isso foi resultado das medidas muito duras de restrição de atividades por um período extremamente prolongado, mais de seis semanas seguidas de fase vermelha, emergencial e seguida por transição", destacou.
"Gostaria de chamar atenção para alguns números que refletem isso: no pico dessa segunda onda, tínhamos no estado 500 casos novos por 100 mil habitantes a cada 14 dias, na média do estado. Algumas regiões chegavam a apresentar mais de 800 casos novos por 100 mil habitantes em duas semanas. Esse número hoje está em 423, uma redução aproximada de 35% ao longo desse período."
Ele apontou, ainda, uma queda expressiva no número de internações: de 100 a cada 100 mil habitantes em 14 dias para 72 por 100 mil habitantes no mesmo período.
*Por: Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo realiza coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 22, no Palácio dos Bandeirantes, para detalhar medidas de combate ao coronavírus no Estado, que completa uma semana na fase emergencial do Plano SP. Assista abaixo:
Estoque de oxigênio
Em reunião com empresários nesta manhã, o governador João Doria teria mobilizado a iniciativa privada para aumentar a produção e distribuição de oxigênio no Estado. De acordo com o governo, a Ambev vai criar uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto nos próximos 10 dias e pretende doar integralmente a produção diária de 120 cilindros de oxigênio. Ao mesmo tempo, a Copagaz utilizará a sua frota para o transporte e logística dos cilindros, atendendo as redes estadual, municipal, filantrópica e privada.
Hospital covid
O vice-governador Rodrigo Garcia anunciou que Hospital de Vila Penteado, na Zona Norte da capital, passará a atender apenas pacientes do coronavírus, com 196 novos leitos, sendo 141 de enfermaria e outros 55 de UTI. A unidade faz parte da expansão anunciada pelo governo no início do mês.
Leitos para o coronavírus
Garcia afirma que o governo federal continua descumprindo a decisão do Supremo Tribunal Federal para financiar leitos de UTI em São Paulo e que, até o momento, a verba repassada para o Estado cobre apenas 20% dos leitos.
Entrega de vacinas
Nesta manhã, o Instituto Butantan entregou mais 1 milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde, totalizando 25,6 milhões de doses repassadas até agora ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Mais cedo, o secretário estadual da Saúde Jean Gorinchteyn afirmou que São Paulo seguirá as novas recomendações do Ministério da Saúde para não reservar doses da vacina contra o coronavírus para uma segunda aplicação. Ou seja, a nova diretriz prioriza a primeira aplicação dos imunizantes, sem guardar a segunda dose necessária para a vacinação completa
*Por: João Ker / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - O governo do Estado anunciou nesta tarde de sexta-feira (08) a manutenção de São Carlos (SP) na fase amarela do Plano São Paulo. O município faz parte do Departamento Regional de Saúde (DRS-3), sediado na cidade de Araraquara.
O Plano São Paulo é formado por cinco fases: vermelha (alerta máximo), laranja (controle), amarela (flexibilização), verde (abertura parcial) e azul (normal controlado).
Também nesta sexta-feira (8), o governo do Estado anunciou como ficam as novas regras de funcionamento das atividades na fase amarela:
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo obteve nesta quinta-feira (17) uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite retomar a proibição da venda de bebidas alcóolicas no estado após as 20h. Assim, volta a valer o decreto 65.357 de 2020, expedido na sexta-feira (11), que prevê lei seca no estado à noite na tentativa de prevenir a propagação da Covid-19. A medida havia sido suspensa na segunda-feira (14) após liminar obtida por associação de bares e restaurantes.
A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, publicada nesta quinta, atende a um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que argumentou que a suspensão da venda de álcool visa coibir aglomerações em espaços públicos e conter a alta nos casos de coronavírus em todo o estado.
A medida impede a venda de álcool após as 20h em restaurantes e similares (como lanchonetes, hamburguerias, sorveterias e pizzarias) em todo o estado. Agora, estes locais podem funcionar até às 22h, mas sem a venda de bebidas alcoólicas após as 20h. Já bares e similares podem operar apenas até as 20h.
A lei seca havia sido suspensa nesta segunda-feira (14) em caráter liminar (provisório) pelo desembargador Renato Sartorelli após pedido de associação do setor. O desembargador atendeu a um pedido da Abrasel-SP, que alegou que o decreto do governo estadual, além de não trazer explicitamente os motivos que levaram a proibir a venda de bebida alcóolica à noite, também prejudica a livre iniciativa e a livre concorrência.
*Por G1 SP
Unidade especializada atua da PM atua de forma semelhante aos padrões do patrulhamento de Choque
SOROCABA/SP - O Governador João Doria inaugurou nesta última terça-feira (15), em Sorocaba, a nona unidade do Batalhão de Ações Especiais de Polícia em um período de dois anos. O aniversário de 189 anos da Polícia Militar de São Paulo foi celebrado com a entrega do 14º Baep, que atenderá toda a região de Sorocaba com atuação semelhante aos padrões de patrulhamento de Choque.
“Hoje estamos celebrando 189 anos da maior e melhor Polícia Militar do Brasil. É um orgulho de São Paulo a nossa Polícia Militar. São mais de 80 mil mulheres e homes que trabalham para proteger a população de nosso estado”, destacou o Governador. “Quando assumi o Governo do Estado, nós tínhamos cinco Baeps, agora temos catorze. Com orgulho, estamos inaugurando o nono Baep em dois anos de gestão”, acrescentou.
O 14º Baep passa a funcionar em imóvel próprio, na rua General Mena Barreto, na Vila São Caetano. Para receber a unidade, as instalações foram submetidas a uma obra de adaptação, que teve início em 26 de novembro e investimento de R$ 466,4 mil pelo Estado.
A unidade especializada será comandada pelo major Kléber Vieira Pinto, somando um efetivo de 230 PMs, além de grupamentos de Canil e Cavalaria, com 36 cães e 36 cavalos. O Baep também contará com uma frota de 30 viaturas para atendimento a 79 municípios, beneficiando uma população de mais de 3 milhões de pessoas.
Todo o efetivo destinado aos Baeps recebe, por meio do Comando de Policiamento de Choque (CPChq), aproximadamente três semanas de treinamento padrão “Rota”. Para isso, são aplicadas atividades de patrulhamento tático, gerenciamento de crises, negociação de reféns e busca e localização de artefatos explosivos.
Além do Baep de Sorocaba, também há unidades na Capital, Grande São Paulo, São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, Presidente Prudente, Piracicaba e Araçatuba. Até 2018, eram apenas cinco Baeps em todo o estado.
SÃO PAULO/SP - A Justiça paulista concedeu liminar nesta segunda-feira (14) suspendendo temporariamente a proibição de venda de bebidas alcoólicas por restaurantes após as 20 h, conforme havia definido o Decreto Estadual 65.357/2020. A decisão é decorrente de mandado de segurança impetrado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP).
O decreto estadual define que os restaurantes vão poder funcionar até as 22h, mantendo a capacidade de 40% do público, clientes sentados e mesa com até seis pessoas, mas a venda de bebida alcoólica poderia ocorrer somente até as 20h. Essa é uma entre a série de medidas anunciadas na sexta-feira (11) para tentar conter a formação de aglomerações no estado de São Paulo.
A Abrasel argumenta que a limitação imposta pelo decreto foi perpetrada “sem amparo em qualquer tipo de estudo ou dados científicos” e que “inexiste qualquer pesquisa que tenha concluído que a venda de bebidas alcoólicas possua alguma relação de causa e efeito para com a contaminação da covid-19”.
Na decisão, o desembargador Renato Sartorelli acrescenta que a associação “orientar aos seus associados seguir rigorosamente todas as recomendações dos órgãos de saúde e de vigilância sanitária para evitar a propagação da covid-19, fornecendo equipamentos de segurança, disponibilizando álcool gel, mantendo ocupação reduzida e garantindo distanciamento seguro entre as pessoas”.
*Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
Foram investidos R$ 10,7 milhões para a compra de 70 veículos do tipo para a Instituição; as 20 primeiras viaturas foram entregues nesta segunda-feira (14)
SÃO PAULO/SP - O Governador João Doria entregou, nesta segunda-feira (14), as 20 primeiras viaturas blindadas destinadas à Polícia Militar. Os veículos fazem parte de um investimento total de R$ 10,7 milhões para a aquisição de 70 veículos do tipo que irão proporcionar mais segurança aos agentes durante atividades de policiamento preventivo e ostensivo.
“As viaturas vão garantir mais segurança aos policiais e eficiência na pronta-resposta nas ruas de todo o Estado de São Paulo, melhorando as condições de segurança para a nossa população. Será a primeira polícia do Brasil a ter tamanha quantidade de veículos blindados a serviço dos seus policiais e da sua população”, afirmou Doria.
A compra de viaturas blindadas é um dos compromissos da atual gestão e foi realizada por meio de uma ata de registro de preços para a aquisição veículos do modelo SUV. As outras 50 viaturas, que fazem parte do pacote, devem ser entregues na primeira quinzena de 2021.
“Ao proteger mais os nossos policiais, estamos protegendo mais também a população do Estado de São Paulo”, disse General João Campos, Secretário de Segurança Pública do Estado.
Os veículos serão distribuídos para unidades especializadas da PM, como o Comando de Policiamento de Choque (CPChq) e Batalhões de Ações Especiais de Polícia (Baeps). Das 20 primeiras viaturas, 10 serão entregues à Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), duas ao 4º Baep (responsável pela zona leste da Capital), três ao 7º Baep (responsável pelo centro de São Paulo) e cinco para o 14º Baep, que ainda será inaugurado, ficando responsável pela região de Sorocaba.
Para a implementação destes novos veículos à frota da PM, foram realizados estudos, sendo comprovados que a blindagem não interfere na dinâmica veicular, mantendo as condições adequadas de dirigibilidade e estabilidade, além de garantir mais segurança aos policiais militares.
Polícia Civil
A Polícia Civil também contará com a novidade. Para a Instituição, foram adquiridas 105 viaturas blindadas com previsão de entrega para o primeiro semestre do ano que vem. Para esta aquisição, realizada por meio de pregão eletrônico, foram investidos R$ 23,3 milhões pelo Estado.
Renovação da frota
Desde o início da atual gestão, o Governo de São Paulo tem realizado contínua renovação da frota das forças de Segurança Pública. Desde 2019, foram entregues 4.630 viaturas para reforçar a atuação das polícias Civil e Militar, beneficiando inclusive o Corpo de Bombeiros e o policiamento ambiental. O total investido nos veículos foi de R$ 318,6 milhões.
Somado a isto, o policiamento militar rodoviário também foi contemplado com 36 novos automóveis para atividades nas regiões de Bauru e Araraquara. O investimento nas viaturas foi realizado pela concessionária Eixo-SP, no valor de R$ 3 milhões, como previsto em contrato de concessão.
SÃO PAULO/SP - As primeiras 6 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac chegam em até uma semana em São Paulo, mas só poderão ser aplicadas após aprovação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária. O governo paulistano também conta com a liberação da Anvisa para receber insumos para produzir outras 40 milhões de doses do imunizante, em fase de testes contra o novo coronavírus, pelo Instituto Butantã.
Em coletiva de imprensa, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a comentar a postura do presidente Jair Bolsonaro a respeito da vacinação contra covid-19 no País. Ele disse que são os governadores que estão salvando vidas na pandemia do novo coronavírus e que gostaria que o presidente tivesse “outro comportamento”.
Doria negou haver, da parte dele, uma guerra pela vacina. “Chega a ser inacreditável que tenhamos um País onde o presidente da República não torça pela salvação das pessoas”, criticou. “Parece até que torce pelo contrário, porque, se torcesse a favor, torceria por todas as vacinas de maneira eficaz e mediante autorização da Anvisa”, alegou. “Isso seria uma visão correta, que se esperaria de um líder no Brasil, não quero politizar esse tema.”
Ele comentou sobre os ataques que a pesquisa com a vacina Coronavac, feita pela empresa chinesa Sinovac e testada no Brasil com coordenação do Instituto Butantã, vem sofrendo. “Não me parece nem justo, nem correto, nem uma posição humanitária. E lamento que alguns membros do governo federal ainda adotem essa postura lamentável.”
“Defendemos sim várias vacinas, mas não apenas uma vacina. Desqualificar uma vacina pelo fato de ela ser chinesa é adiar a oportunidade de mais brasileiros terem acesso à vacina”, destacou.
“Respeito as decisões do Supremo Tribunal Federal, é a Corte suprema do País. O presidente Bolsonaro se arvora em contestar uma manifestação ainda preliminar feita pelo presidente do Supremo”, comentou sobre as recentes críticas de Bolsonaro à discussão sobre vacinação que o STF realizará após ser acionado por partidos políticos.
Doria ainda pediu união entre Estados e governo federal e solicitou uma reunião do presidente com os governadores, em Brasília. “Diante de uma pandemia, nós deveríamos ter o País unido”, comentou. Em outro momento, afirmou que “gostaria de ter outro comportamento do presidente Bolsonaro.”
“São os governados que estão, dentro dos seus programas de quarentena, salvando vidas no Brasil. Quem sabe com uma atitude como essa (de fazer a reunião), o senhor pode demonstrar grandeza não só apenas para integrar o Brasil, proteger os brasileiros, como com compaixão e bom sentimento ao povo do seu País.”
O governador ainda fez votos de melhoras para o ministro Eduardo Pazuello, que está com covid-19, elogiando-o e chamando-o de “homem correto e de bem”. “(Venho aqui) reafirmar a minha confiança no ministro da Saúde, general Pazuello, que tem sido correto. Ele foi evidentemente desautorizado pelo Presidente da República num ato condenável, que, aliás, se repetiu pela terceira vez, o terceiro ministro da Saúde desautorizado pelo Presidente da República.”
*Por: Priscila Mengue / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo aprovou ontem a ampliação de seis para oito horas por dia do horário de funcionamento dos estabelecimentos de comércio e serviço já autorizados a reabrir. Além disso, os empresários poderão escolher se adotam uma jornada contínua de abertura ou fracionada e também decidir qual turno abrirão: manhã, tarde ou noite. Isso já ocorria com bares e restaurantes, mas agora valerá para os demais setores. A mudança no horário deve ser anunciada em entrevista coletiva do Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira.
A medida vai valer somente para os segmentos que estão autorizados a abrir em cada cidade, o que é indicado pela fase das regiões do estado no plano de retomada do governo estadual. Um exemplo da aplicação é Presidente Prudente, cidade na fase laranja. Nesta classificação é permitido o funcionamento, dentro de protocolos sanitários, de shoppings, comércio de rua, concessionárias e escritórios. A ampliação era avaliada havia semanas pelo Centro de Contingência ao Coronavírus. A discussão começou depois que representantes de vários de setores procuraram o governo do estado para pedir pela ampliação. O argumento era que desta forma o atendimento seria diluído, evitando aglomerações.
A medida vai valer somente para os segmentos que estão autorizados a abrir em cada cidade, o que é indicado pela fase das regiões do estado no plano de retomada do governo estadual. Um exemplo da aplicação é Presidente Prudente, cidade na fase laranja. Nesta classificação é permitido o funcionamento, dentro de protocolos sanitários, de shoppings, comércio de rua, concessionárias e escritórios. A ampliação era avaliada havia semanas pelo Centro de Contingência ao Coronavírus. A discussão começou depois que representantes de vários de setores procuraram o governo do estado para pedir pela ampliação. O argumento era que desta forma o atendimento seria diluído, evitando aglomerações dentro dos negócios ou em suas imediações. Cada estudo conduzido no Centro de Contingência tem um relator indicado entre seus integrantes e este caso ficou com José Medina, atual coordenador do órgão. Ele avaliou por semanas o impacto que a mudança causaria e apresentou os resultados a seus colegas. O tema entrou em discussão ontem e a ampliação foi autorizada.
Medida ainda depende de autorização de prefeitos
Mas a aprovação do aumento do horário de funcionamento não significa sua imediata entrada em vigor. Como ocorreu em outras decisões, o governo do estado dá a autorização para os prefeitos fazerem a alteração, mas eles têm autonomia para decidir se a mudança será adotada e quando será adotada.
Um exemplo deste sistema foi a abertura dos shoppings na cidade de São Paulo. Ela foi permitida a partir de 1º de junho, mas a prefeitura levou quase duas semanas para montar os protocolos sanitários e a reabertura ocorrer de fato. O alcance da medida é de 20 das 22 regiões em que o estado foi dividido. Somente Registro e Franca permanecem na fase vermelha, quando só podem funcionar os serviços essenciais.
A volta às aulas na capital paulista também foi adiada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB). Após teste sorológico com 6.000 alunos da rede pública, o retorno presencial nas escolas para atividades de reforço não será em setembro. Segundo o levantamento, 16,1% dos alunos já contraiu a doença. A decisão vale para instituições de ensino públicas e particulares da capital. "É muito mais complicado manter o distanciamento social dentro da sala de aula, dentro da escola do que em bares, restaurantes, supermercados, lojas, estabelecimentos já autorizados a retornar", disse Covas.
*Por: Felipe Pereira / Do UOL
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