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EUA - O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, escolheu o senador de Ohio, J.D., como candidato a vice-presidente, conforme anunciou na rede social Truth Social, na segunda-feira (15).

"Após um longo processo de deliberação e pensamento, e considerando os enormes talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais bem preparada para assumir a posição de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador JD Vance do grande estado do Ohio", publicou Trump.

Segundo o ex-presidente dos EUA "JD serviu honrosamente o país nos fuzileiros, formou-se na Universidade Estadual do Ohio em dois anos, e formou-se na Faculdade de Direito de Yale".

Trump lembra ainda a "carreira empresarial de sucesso" do senador e promete que Vance vai trabalhar em prol dos "trabalhadores e agricultores" norte-americanos.

"Como vice-presidente, J.D. continuará lutando pela nossa Constituição, apoiando as nossas tropas e fará tudo o que estiver ao seu alcance para me ajudar a tornar a América grande de novo ('Make America Great Again'). Parabéns ao Senador J.D. Vance", finalizou.

Vale lembrar que a Convenção Nacional do Partido Republicano ocorre entre esta segunda-feira e quinta-feira, no estado de Milwaukee, nos Estados Unidos, e fica fortemente marcado pelo incidente que, no sábado, acabou com Donald Trump ferido na orelha e com a morte de duas pessoas - o atirador, de 20 anos, e um eleitor que morreu alvejado quando protegia a família.

Apesar do ataque, a campanha do ex-presidente e membros do Comité Nacional Republicano disseram em um comunicado conjunto que Trump manterá a participação na Convenção em Milwaukee, no estado norte-americano do Wisconsin.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Donald Trump sofreu um atentado durante um comício, na cidade de Butler, estado da Pensilvânia, no sábado (13).

O ex-presidente ficou ferido e foi levado para o hospital. Um homem que assistia o comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O atirador foi morto.

O candidato presidencial republicano discursava para seus eleitores quando os disparos foram feitos. Trump foi atingido de raspão na orelha direita. Na sequência, ele foi escoltado por seguranças e retirado do palco. O ex-presidente já recebeu alta e deixou o centro médico que o atendeu.

 

Atirador morto

O Serviço Secreto dos Estados Unidos confirmou que autor dos disparos foi morto. De acordo com uma reportagem da CNN, fontes do FBI afirmaram que o atirador é um homem de 20 anos. O nome dele ainda não foi revelado.

 

Trump falou nas redes sociais

Horas depois do atentado, Donald Trump se pronunciou em uma rede social.

"Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo", escreveu Trump.

 

Joe Biden conversa com Trump

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ligou para Donald Trump após o atentado. O conteúdo do telefonema não foi divulgado pela Casa Branca.

Em um comunicado, o presidente disse que estava orando por Trump e condenou o atentado.

 

G1

EUA - Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos Joe Biden e Donald Trump se enfrentam nesta quinta (27) no primeiro e provável único debate da campanha eleitoral deste ano, um evento que pode ser decisivo em uma campanha acirrada.

Em um debate tenso, Trump pressionou Biden de maneira enérgica em temas chave para o eleitorado americano, como imigração, guerras nas quais os EUA se envolveram nos últimos anos, a gestão da pandemia, e aborto.

O confronto começou com uma pergunta direcionada a Biden sobre inflação, que o presidente respondeu dizendo que os dados econômicos melhoraram sob sua gestão, mas completou admitindo que "há mais que pode ser feito".

Nas suas primeiras falas, Trump defendeu sua gestão da pandemia e frisou que, sob seu comando, o país "não estava em guerra", uma referência aos conflitos na Ucrânia e entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Sobre aborto, Donald Trump defendeu que os estados tenham autonomia para decidir a regulamentação do aborto, e disse que defende exceções para estupro, incesto e risco de vida da mãe.

O tema é espinhoso, dado que conservadores defendem uma proibição nacional. A resposta do empresário desmonta uma das principais acusações de democratas, de que se eleito, o republicano revogaria o direito ao procedimento em todo o país.

Joe Biden prometeu que, se reeleito, vai restaurar o direito constitucional ao aborto. No entanto, uma medida do tipo depende de aprovação do Congresso, não apenas da Casa Branca.

Durante o debate, o presidente Joe Biden concretizou um terror democrata: se embananou para dar uma resposta, parecendo não conseguir lembrar que palavra queria usar. A falha reforça a visão do eleitorado de que ele está velho demais para ser presidente, e Trump aproveitou a deixa, dizendo que "nem ele sabe o que ele quis dizer agora pouco".

Donald Trump repetiu acusações contra imigrantes, de que pessoas que entraram ilegalmente no país estariam estuprando e matando mulheres. Casos de crimes cujos suspeitos são de origem imigrante estão sendo explorados por republicanos, mas não há evidências de que a criminalidade teria aumentado em razão do crescimento de fluxo de imigrantes. Biden disse que resolveria o problema com mais investimento em policiais de fronteira

Na falta de checadores, coube ao presidente rebater as afirmações infundadas de Donald Trump sobre um aumento da criminalidade associado a imigrantes. O democrata aproveitou sua réplica para acusar Trump de chamar veteranos de guerra americanos de "perdedores". "Você é o perdedor", disse Biden. Trump, por sua vez, negou veementemente ter feito essa declaração.

Quando o debate se voltou para política externa, Trump afirmou que Joe Biden encorajou a invasão do país pela Rússia após o fracassado da retirada de tropas americanas do Afeganistão durante o governo democrata e disse que nem a invasão de Vladimir Putin

Trump chamou também o presidente ucraniano Volodimir Zelenski de "o maior negociante da história",, porque "sempre que ele vem aqui [aos EUA] ele sai com US$ 16 bilhões". Trump disse ainda que Israel nunca teria sido invadido por Hamas se fosse presidente. "Não havia nenhum terrorismo sob meu governo."

Quando perguntado diretamente sobre a crise na Faixa de Gaza, Biden frisou que seu plano de paz é apoiado por grande parte da comunidade internacional. "Nós salvamos Israel", disse o presidente, mas, diante da pressão que sofre de sua própria base, disse que é preciso ter cuidado com os armamentos e seu potencial impacto sobre civis, mencionado que impediu a entrega de um carregamento de bombas por receio de que seriam usadas cidades densamente povoadas como Rafah.

Ao retrucar as falas de Donald Trump sobre política externa, entretanto, Joe Biden confundiu diversas vezes os nomes do republicano e do líder russo, Vladimir Putin. A falha se somou a outros momentos de confusão do presidente.

Em seguida, o debate se voltou para a invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Questionado sobre o ataque, Trump deu uma resposta claramente ensaiada, falando que na data "tínhamos uma fronteira excelente, os menores impostos, éramos respeitados no mundo".

Pressionado pelo moderador Jake Tapper, Trump disse que não incentivou a invasão, que havia afirmado a seus apoiadores agirem pacificamente, e culpou a ex-presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, e a prefeitura democrata de Washington.

O debate foi organizado pela emissora americana CNN e acontece na universidade Georgia Tech em Atlanta, capital da Geórgia, onde Trump venceu Hillary Clinton em 2016 e perdeu para Biden em 2020 -e onde responde a um processo criminal por tentar reverter o resultado da eleição no estado. Hoje, de acordo com pesquisas eleitorais, o ex-presidente lidera no estado e supera Biden por quatro pontos percentuais.

Pelas regras do debate, o confronto aconteceu sem plateia no estúdio, e os microfones só estavam ligados quando era a vez de cada candidato falar.

O encontro tem potencial para mudar uma corrida acirrada, mas que no momento favorece Trump, que lidera em outros cinco estados-chave: Nevada, Arizona, Michigan, Pensilvânia e Carolina do Norte. Em um sexto, Wisconsin, o republicano e o democrata estão empatados.

Nos bastidores do pavilhão McCamish, ginásio da universidade que concentra a imprensa para a cobertura do debate, uma série de nomes importantes dos partidos Republicano e Democrata conversaram com repórteres antes do início do confronto.

O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, se mostrou surpreso com a declaração do presidente Lula (PT) nesta quinta de que está torcendo por Joe Biden, e disse à Folha que o brasileiro "deveria mesmo estar [torcendo para Biden]", porque o atual presidente defende a democracia, liberdades e a ordem mundial.

Já o deputado republicano Byron Donalds, um dos nomes cotados para ser vice-presidente na chapa de Donald Trump, afirmou que não se importa com o que líderes estrangeiros pensam. "Eu ligo para o que o povo americano pensa. [Líderes estrangeiros] podem pensar o que quiserem, eles não votam aqui", respondeu à Folha.

Para especialistas, um desempenho ruim de Biden no debate poderia estimular novamente conversas sobre a escolha de um outro candidato pelo partido na convenção democrata, que acontece em agosto -só então o presidente será oficializado como o nome escolhido pelo partido para disputar a Casa Branca.

Essa é a opinião de Aaron Kall, especialista em debates da Universidade de Michigan. "Biden tem muito a ganhar no debate, mas definitivamente tem um risco maior, dado que está atrás nas pesquisas", afirma.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O debate presidencial organizado pela CNN nesta quinta-feira, 27, entre o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente Joe Biden, tem potencial para ser um dos mais agressivos da história. Ambos os candidatos pretendem demonstrar que o outro não possui condições de exercer a presidência, com ataques pessoais e críticas aos seus respectivos governos. Biden deverá enfrentar acusações sobre sua família, especialmente em relação à condenação de seu filho Hunter, enquanto Trump será questionado sobre suas condenações e processos criminais.

A economia será um dos principais temas, com Biden destacando bons números como a inflação de 3,3%, desemprego de 4% e crescimento anualizado de 4,3%, apesar das altas taxas de juros. Trump, defensor de juros baixos, atacará a administração Biden pelo custo elevado das hipotecas e alugueis, e acusará o presidente de abrir as fronteiras para criminosos e um suposto exército clandestino chinês.

Outros temas importantes incluirão a imigração, com Biden defendendo novas regras restritivas e acusando Trump de bloquear fundos para reforçar a fronteira, e o direito ao aborto, com Biden buscando restabelecer uma lei federal e Trump adotando uma postura mais moderada para não perder eleitoras. As políticas externas também estarão em destaque, com Trump se posicionando como mais forte contra a China e a Rússia, enquanto Biden defenderá sanções contra semicondutores chineses e apoio à Ucrânia.

Ambos os candidatos tentarão recalibrar suas posições para equilibrar os ganhos do adversário, com Biden adotando uma postura mais dura sobre imigração e Trump moderando sua posição sobre o aborto. As diferenças substanciais entre suas políticas ficarão evidentes, mesmo em meio aos ataques pessoais agressivos que devem dominar o debate.

 

 

Gabriel / JETSS.

EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez acusações sobre pessoas que cruzam a fronteira entre México e EUA, afirmando que estão trazendo "terroristas" e "doenças muito contagiosas".

Em uma entrevista à estação de rádio WABC na quarta-feira, Trump declarou: "Muitos, muitos terroristas estão chegando, e pessoas estão vindo com doenças muito contagiosas". Ele destacou um aumento repentino nos casos de tuberculose e outras doenças que não eram discutidas há anos no país.

Essa retórica não é nova para Trump. Em um comício em New Hampshire, em dezembro, ele acusou os migrantes de "envenenar o sangue" dos Estados Unidos com doenças e outras ameaças.

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Embora a pandemia tenha aumentado teorias da conspiração sobre vacinação, os medicamentos têm sido comprovadamente seguros e eficazes no combate a doenças como a Covid-19. Antes mesmo da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertava sobre a relutância ou recusa na vacinação, o que poderia reverter o progresso no combate a doenças evitáveis.

Trump também acusou os migrantes de trazerem "terroristas" para os Estados Unidos, alegando que falam línguas desconhecidas e vêm de "instituições mentais" e "manicômios".

Durante a convenção anual da National Rifle Association, Trump sugeriu que, se fosse líder de um país sul-americano, enviaria criminosos e prisioneiros para os EUA mais rápido do que eles.

Apesar de prometer apoiar e trabalhar com as autoridades locais nas comunidades fronteiriças, Trump permaneceu vago sobre as medidas específicas para reforçar a segurança na fronteira com o México, mas não hesitou em criticar o presidente atual, Joe Biden.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - O empresário Donald Trump se apresentou a um tribunal de Nova York na segunda-feira (15) por supostamente comprar o silêncio de uma atriz pornô durante a campanha eleitoral de 2016. O caso é o primeiro julgamento penal de um ex-presidente dos Estados Unidos.

Vestindo uma gravata vermelha e um terno azul, o candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais deste ano saudou apoiadores que o aguardavam na saída da Trump Tower e chegou por volta das 9h30 ao Tribunal de Manhattan, em Nova York, onde afirmou ser vítima de "perseguição política".

"Isso é um ataque aos Estados Unidos. E é por isso que estou muito orgulhoso de estar aqui", afirmou o empresário de 77 anos, sem responder perguntas dos jornalistas. "Isso é um ataque contra nosso país. E é um país que está falhando."

Trump é acusado de falsificar registros financeiros pouco antes de ser eleito, em 2016, para encobrir um suposto encontro sexual com Stormy Daniels, uma atriz de filmes pornográficos. O caso pode levá-lo à cadeia, mas as chances de prisão são baixas.

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Assim como em outras situações em que compareceu a tribunais, Trump divulgou uma nota pela manhã pedindo contribuições para sua campanha para as eleições de novembro, nas quais enfrentará novamente o atual presidente dos EUA, Joe Biden.

"Isso é apenas um plano de democratas RADICAIS do DEEP STATE para vir atrás de você -e eu sou a única coisa que está impedindo isso", afirma o comunicado, em referência a uma teoria da conspiração segundo a qual há um poder paralelo ao governo federal nos EUA.

Ao chegar ao tribunal, Trump se deparou com manifestantes, reunidos em uma praça do outro lado da rua, que carregavam cartazes nos quais se lia "perdedor" e "condenem Trump". A polícia montou guarda em frente à corte em meio a uma série de barricadas, e helicópteros acompanharam o comboio de SUVs pretos que transportou Trump.

Antes de iniciar o árduo processo de escolha de um júri para o julgamento, o juiz anunciou sua decisão de permanecer no caso, rejeitando a mais recente tentativa de afastamento feita pela defesa de Trump. O julgamento começará oficialmente quando a acusação e a defesa iniciarem o processo de escolha dos 12 jurados que decidirão o destino de Trump. Esse processo pode levar duas semanas ou mais, e o julgamento pode se estender até junho.

Na segunda, o empresário parecia ora irritado, ora exausto durante a exposição dos argumentos. Enquanto um promotor lia comentários do republicano em um vídeo de 2005 do "Access Hollywood", programa de entretenimento no qual Trump diz que as mulheres o deixavam "agarrá-las pela vagina", ele permaneceu imóvel. Em outros momentos, ele parecia cochilar, com a boca entreaberta e a cabeça caindo sobre o peito.

De acordo com a Promotoria, Michael Cohen, assessor de Trump, teria pagado US$ 130 mil à atriz Stormy Daniels em acordo para que ela não falasse sobre suposto caso com o empresário. Depois, já durante seu mandato na Casa Branca, o republicano teria reembolsado Cohen com depósitos feitos pela empresa de Trump, dinheiro disfarçado de despesas legais da companhia, o que violaria, de acordo com os promotores, leis de Nova York.

A escolha do júri tem levantado críticas de apoiadores de Trump. O próprio ex-presidente costuma acusar o promotor Alvin Bragg de caça às bruxas e dizer que qualquer seleção de jurados durante uma campanha eleitoral será parcial.

Trump também tem apelado a bravatas e críticas ao juiz do caso, Juan Merchan, e acusado possíveis testemunhas, como Cohen e Daniels, de mentir. Merchan impôs uma ordem de silêncio ao republicano, proibindo que ele se manifestasse publicamente sobre o caso -o que não pareceu coibir o ex-presidente.

No início do julgamento, os promotores citaram as críticas de Trump a testemunhas e funcionários do tribunal e pediram ao juiz para multá-lo em US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000) por cada uma das três postagens em redes sociais neste mês sobre Daniels e Cohen. "O réu demonstrou sua disposição de desrespeitar a ordem. Ele atacou testemunhas no caso", disse o promotor Christopher Conroy.

O advogado de Trump, Todd Blanche, disse que o empresário não violou a ordem de silêncio porque estava respondendo a declarações públicas das testemunhas. "As duas testemunhas têm falado sobre o depoimento neste caso, a reeleição do presidente Trump e, de forma geral, difamando-o constantemente", disse Blanche.

Embora o caso seja considerado por alguns especialistas jurídicos como o menos grave dos quatro processos criminais que ele enfrenta, é o único que com certeza irá a julgamento antes da eleição de 5 de novembro.

Pesquisa Ipsos/Politico conduzida no começo de março mostra que mais de um terço dos eleitores independentes -nem democratas, nem republicanos- disseram que uma condenação no caso diminui sua chance de apoiar Trump. Dada a previsão de disputa acirrada contra Biden, isso pode custar caro. Por isso, a defesa do republicano tentou até o último instante adiar o julgamento, recebendo três negativas da corte de apelação.

Falsificar registros financeiros no estado de Nova York, a acusação de que Trump é alvo, é uma contravenção que se torna crime quando o delito é cometido com a intenção de realizar ou esconder outro crime.

É nesse ponto em que se situam as estratégias da Promotoria do estado de Nova York, que acusa Trump, e da defesa.

O promotor Bragg e sua equipe tentam provar e convencer o júri de que o acordo de silêncio com Daniels tem relação com a intenção de cometer ou esconder outro crime -Trump não precisa ser formalmente acusado por esse eventual outro crime. Não é a legalidade em si do pagamento que é alvo da acusação, portanto.

A Promotoria trabalha com a tese de que esse não é o único caso de compra de silêncio ocorrido durante a campanha de 2016, o que poderia se relacionar a um esforço maior para impulsionar as chances eleitorais de Trump na ocasião e, assim, a um delito eleitoral do estado e a uma violação relativa ao financiamento de campanha.

A forma como Cohen foi reembolsado também é alvo da acusação e pode se relacionar a um delito de fraude fiscal. Pesa contra o republicano no julgamento o fato de que seu ex-assessor rompeu com ele e provavelmente será testemunha de acusação.

A defesa deve começar por explorar justamente esse rompimento entre os dois, argumentando que Co hen tenta incriminar Trump por desavenças pessoais, dado que o ex-assessor do republicano é possivelmente a única testemunha que poderia ligar o republicano à falsificação dos registros financeiros.

Há também a tentativa de pintar o pagamento a Daniels como uma questão privada que teve apenas violações técnicas de registro financeiro, reduzindo assim seu escopo e eventual conexão com outro crime.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Durante um comício em Michigan na terça-feira (2), o ex-presidente Donald Trump referiu-se aos imigrantes vivendo ilegalmente nos Estados Unidos como "animais" e "não humanos", reforçando sua posição sobre a política de imigração do país.

Falando em frente a um púlpito com o slogan "pare o banho de sangue na fronteira de Biden", Trump trouxe à tona crimes cometidos por imigrantes ilegais nos Estados Unidos, incluindo o caso do assassinato de Laken Riley, uma estudante de 22 anos, cujo principal suspeito é um venezuelano.

O empresário priorizou o tema sobre a entrada ilegal de imigrantes no país, o maior ponto fraco de Biden em sua campanha pela reeleição. Michigan e Wisconsin estão entre os poucos estados considerados pêndulo, ou seja, que podem dar a vitória a qualquer um dos dois candidatos e, assim, são determinantes para o resultado da eleição.

"Os democratas dizem 'por favor, não os chame de animais, eles são humanos'. Eu digo: 'não, eles não são humanos, eles não são humanos, eles são animais'", declarou Trump. O republicano afirmou que "o banho de sangue na fronteira de Joe Biden" vai acabar quando ele assumir a Presidência.

"Sob o comando do corrupto Joe Biden, cada estado agora é um estado de fronteira, cada cidade agora é uma cidade de fronteira. Joe Biden trouxe a carnificina, o caos e a violência de todo o mundo e despejou diretamente em nossos quintais", afirmou.

"Os piores de todos os países estão vindo para o nosso país. Eles estão mudando, ameaçando e destruindo o país. Nós vamos acabar tendo que fazer a maior deportação da história americana. Não temos escolha", disse.

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Trump tem adotado um discurso cada vez mais agressivo contra imigrantes, os quais já acusou de "envenenarem o sangue da nação".

Nas últimas semanas, ele tem reforçado a associação do fluxo à criminalidade, aproveitando dois assassinatos de grande repercussão em que os acusados são imigrantes indocumentados. As vítimas foram duas jovens: Laken Riley, morta na Geórgia, e Ruby Garcia em Grand Rapids, no Michigan, onde ocorreu o comício de Trump nesta terça.

Segundo autoridades, o acusado pelo homicídio de Garcia, chamado Brandon Ortiz-Vite, chegou a ser deportado durante o governo Trump, mas conseguiu voltar aos EUA.

 

 

POR FOLHAPRESS COM NMBR

EUA - O ex-presidente Donald Trump pode ter parte de seus bens apreendidos se não pagar até segunda-feira (25) uma fiança de US$ 464 milhões, exigência para poder recorrer da sentença que o condenou, junto com dois de seus filhos, por fraude empresarial.

A Procuradoria-Geral de Nova York começou na quinta-feira (21) a se preparar para apreender um campo de golfe e uma propriedade ao norte de Manhattan conhecida como Seven Springs, ambas pertencentes ao empresário. Segundo a CNN, o processo foi iniciado no condado de Westchester.

O escritório já deu início a processo semelhante para apreender bens na cidade de Nova York -entre eles a icônica Trump Tower, na 5ª Avenida, um hotel e vários edifícios.

O ex-presidente tem um prazo de quatro dias para cumprir a sentença milionária. Ele ainda pode conseguir convencer uma corte de apelação para que seja liberado de fazer o pagamento somente até a análise do recurso, ou para que possa pagar um montante menor enquanto o processo tramita.

Na última segunda, em um documento apresentado à Justiça, os advogados do ex-presidente afirmaram que não conseguiram encontrar uma seguradora para subscrever a fiança que aceitasse imóveis como garantia -boa parte da fortuna do bilionário está em ativos imobiliários e investimentos no mercado financeiro.

"Crucial entre esses desafios não é apenas a incapacidade e a relutância da grande maioria dos fiadores em subscrever um título para essa quantia sem precedentes, mas, ainda mais significativamente, a recusa de todas as seguradoras abordadas pelos réus em aceitar imóveis como garantia," escreveu Alan Garten, o conselheiro geral das Organizações Trump.

Uma saída para o empresário é vender parte de suas propriedades e, com esse dinheiro, pagar a fiança. No entanto, seus advogados afirmam que a rapidez necessária para isso seria equivalente a uma "liquidação", e que Trump não conseguiria recuperar o dinheiro perdido no futuro se sua apelação for validada pela Justiça.

O juiz do caso, Arthur Engoron, determinou nesta quinta que as Organizações Trump forneçam informações detalhadas ao supervisor determinado pela Justiça sobre seus esforços para conseguir obter um garantidor da fiança.

Trump, que transformou sua fortuna em fonte de sua fama, vem sofrendo diversos reveses financeiros. Além da condenação por fraude, ele também foi condenado a indenizar a escritora E. Jean Carroll em mais de US$ 80 milhões por difamação.

Na campanha pela Presidência, ele também tem arrecadado menos dinheiro que seu adversário, Joe Biden. Segundo relatórios apresentados à Comissão Eleitoral Federal na quarta (20), a campanha do republicano levantou US$ 10,9 milhões em fevereiro, totalizando US$ 33,5 milhões em recursos disponíveis. Já o democrata reportou ter levantado US$ 21,3 milhões no mesmo período, somando US$ 71 em mãos no total.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, obteve a vitória nas primárias republicanas do Dakota do Norte na segunda-feira, superando sua concorrente, Nikki Haley, por uma margem significativa.

Trump conquistou todos os delegados que representarão esse estado do centro-oeste dos EUA na convenção republicana, alcançando 84,6% dos votos, enquanto Haley obteve 14,1%, conforme projeções da CNN norte-americana.

Às vésperas da "Super Terça-Feira", quando 15 estados e um território realizam eleições primárias, o empresário já acumula 273 delegados, em comparação com os 43 da ex-governadora da Carolina do Sul, que até o momento só conseguiu vencer em Washington DC no domingo.

A vitória de Trump no Dakota do Norte ocorreu horas após o Supremo Tribunal dos EUA autorizá-lo a participar das eleições primárias presidenciais, rejeitando as tentativas de alguns estados de responsabilizá-lo pela invasão do Capitólio.

Os juízes decidiram que os estados não podem usar uma disposição constitucional pós-Guerra Civil para impedir que os candidatos presidenciais apareçam nas cédulas, argumentando que esse poder pertence exclusivamente ao Congresso.

Essa decisão judicial encerra os esforços feitos em estados como Colorado, Illinois e Maine para excluir Trump das eleições primárias, onde o ex-Presidente é considerado favorito para a indicação do Partido Republicano.

As autoridades estaduais alegavam que Trump não deveria participar das eleições devido às tentativas de reverter a derrota nas eleições presidenciais de 2020 para o democrata Joe Biden, instigando seus apoiadores a invadir o Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Entretanto, este é apenas um dos vários casos envolvendo Trump diretamente ou que podem impactar suas chances de se tornar Presidente novamente, incluindo um processo judicial programado para o final de abril sobre a possibilidade de ser processado criminalmente por acusações de interferência eleitoral relacionadas à invasão do Capitólio.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump fizeram na quinta-feira (29) visitas simultâneas à fronteira do país com o México, reforçando a centralidade do debate sobre imigração para a campanha à Casa Branca este ano.

Os dois estiveram em locais diferentes do Texas. Biden visitou Brownsville, uma cidade de cerca de 180 mil habitantes no Golfo do México, no extremo leste da fronteira, e se reuniu com agentes que fazem a segurança da divisa.

A 500 quilômetros de distância, Trump foi recebido pelo governador do Texas, Greg Abbott, em Eagle Pass. A cidade tem recebido atenção da mídia americana por ter apenas 28 mil habitantes e receber cerca de 2.500 migrantes por dia.

Biden disse que as autoridades responsáveis pela fronteira "precisam de mais recursos", e defendeu um pacote legislativo travado no Congresso que daria a ele o poder de fechar a fronteira temporariamente. A lei não tem apoio de boa parte dos parlamentares republicanos, que querem medidas mais duras. O presidente lamentou o impasse, dizendo que o projeto está travado por "politicagem".

Em Eagle Pass, Trump chamou a crise migratória de "invasão de Biden", e disse que os imigrantes que chegam à fronteira são homens "em idade de combate" e que a situação "é como uma guerra". O republicano é o franco favorito a vencer as primárias do seu partido e enfrentar Biden em um confronto direto pela Casa Branca em novembro.

As falas de Trump seguem um histórico de declarações cada vez mais extremadas sobre o assunto. Em dezembro do ano passado, o ex-presidente havia dito que imigrantes "envenenam o sangue da nação". Em janeiro, os chamou de terroristas, voltou a dizer que fecharia a fronteira e afirmou que "temos que ter um nível de deportação que a gente não vê há um bom tempo nesse país".

Já no último domingo (25), Trump disse que imigrantes estão "matando pessoas e matando o nosso país", e prometeu o maior número de deportações da história. "Línguas estão entrando no nosso país das quais ninguém nunca ouviu falar, é uma coisa horrível", afirmou. O ex-presidente tem prometido medidas drásticas sobre o tema se voltar ao poder, incluindo construir campos em território americano para prender imigrantes.

Essa é a segunda vez que Biden visita a fronteira sul dos EUA desde que tomou posse -o presidente esteve em El Paso, também no Texas, em janeiro de 2023 em meio à piora da crise migratória. Os números mostram que, durante a presidência de Biden, a quantidade de pessoas atravessando a fronteira disparou: foram mais de dois milhões de cruzamentos por ano desde 2021, de acordo com estatísticas oficiais.

Além disso, uma pesquisa do Instituto Gallup divulgada na última terça (27) apontou que 28% dos eleitores americanos dizem que o maior problema do país no momento é imigração, e outra da NBC de janeiro apontou que 57% acreditam que Trump é mais capaz de lidar com o problema do que Biden.

Para combater essa visão, a estratégia do presidente democrata tem sido colocar a crise na conta do Partido Republicano, que se recusa a negociar novas leis no Congresso para diminuir a entrada de imigrantes e tem inclusive barrado outras prioridades de Biden, como aprovar mais auxílio militar para Ucrânia e Israel, até que consigam mais orçamento para reforçar a fronteira sul.

Em um episódio recente e sintomático, os democratas concordaram em ceder em praticamente todas as exigências feitas pelos republicanos, como criar um mecanismo que fecharia a fronteira se mais de 5 mil pessoas atravessassem ilegalmente em um só dia. Mas os republicanos ainda assim se recusaram a aprovar o pacote, dizendo que Biden não usaria o novo mecanismo mesmo que fosse aprovado.

O cálculo dos republicanos é que qualquer medida aprovada para conter a crise seria imediatamente condenada por Trump como não sendo rígida o suficiente, colocando a popularidade dos parlamentares em risco, e que um arrefecimento da crise poderia ajudar Biden na campanha eleitoral.

A disputa política também tem se desenrolado nos estados controlados por republicanos. Greg Abbott aprovou uma lei em dezembro que tornava crime estadual entrar no Texas vindo de um país estrangeiro de forma ilegal -possibilitando o uso de forças estaduais para apreender migrantes. A lei foi derrubada nesta quinta pela Justiça, que atendeu um pedido do governo Biden. A Casa Branca afirmava que a legislação interfere com o papel do governo federal.

 

 

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