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Redação

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 Jornalista/Radialista

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LAS VEGAS - O ucraniano Vasiliy Lomachenko tinha o sonho de conquistar os quatro cinturões das principais organizações de boxe e se tornar o campeão absoluto dos pesos-penas. O boxeador, no entanto, precisou abrir mão de seu principal objetivo para lutar na Guerra da Ucrânia.

Pouco mais de um ano depois de largar tudo para defender seu país, Lomachenko terá nova oportunidade de alcançar sua meta neste sábado, diante do invicto Devin Haney, atual detentor dos títulos da WBA, WBO, WBC e IBF. O evento terá transmissão do canal Combate a partir das 21h (horário de Brasília).

A história do sonho dos quatro cinturões começa muitos anos antes. Bicampeão olímpico, com ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, Lomachenko migrou para o boxe profissional em 2013. Conquistou cinturões em três categorias diferentes: até 57kg, 59kg e 61kg, sua atual categoria.

Em 2020, colocou seus cinturões da WBA (Associação Mundial de Boxe), WBC (Conselho Mundial de Boxe) e WBO (Organização Mundial de Boxe) em jogo diante de Teófimo López. A expectativa era também conquistar o título da IBF (federação Internacional de Boxe) e alcançar a marca de campeão absoluto, mas o sonho acabou escapando após derrota por decisão unânime.

Lomachenko não desistiu e estava perto de nova disputa de título após vencer Masayoshi Nakatani e Richard Commey em 2021. Empresário do ucraniano, Egis Klimas contou que Loma estava escalado enfrentar George Kambosos Jr, até então dono dos quatro cinturões, no ano passado, na Austrália.

- Liguei para ele e falei: temos a oportunidade de enfrentar o Kambosos e lutar por esses títulos que você tem sonhado. Quando falei, ele disse que não podia pensar na carreira, no boxe. Tudo o que podia ver é que o país estava sendo bombardeado, pessoas sendo mortas. As pessoas do país precisavam dele. Eu disse que poderia ser uma última oportunidade, mas ele disse que era a decisão dele - declarou Klimas na coletiva de imprensa antes do duelo.

Assim, o sonho teve que ser adiado para Lomachenko defender a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

- É uma decisão simples para quem ama seu país, sua casa, sua família e seu povo. Você não pensa nos seus cinturões, você nunca vai pensar nisso. Pensei em como meus filhos vão crescer, onde eles vão estar, quem eles vão ser - garantiu.

Após meses na guerra, ele retornou ao boxe com vitória sobre Jamaine Ortiz e agora terá mais uma oportunidade de alcançar seu objetivo diante do invicto Devin Haney, atual detentor dos quatro cinturões das principais organizações de boxe do mundo.

- Agora, é uma luta, quatro cinturões. Está perto, muito perto.

Haney pediu Lomachenko há quatro anos

Não é a primeira vez que Vasiliy Lomachenko entra na mira de Devin Haney. Em 2019, Bill Haney, pai do lutador, entrou em contato com o empresário Egis Klimas para tentar marcar uma luta entre os dois boxeadores.

- Eu disse: "Não vai acontecer, vocês estão apenas começando a carreira. Quando seu filho alcançar algo no esporte, aí poderemos conversar sobre isso." Ele alcançou alguma coisa? Sim, ele se tornou o campeão absoluto. Agora vamos colocá-los para lutar - disse Klimas à "Top Rank".

 

A Guerra na Ucrânia

A invasão da Rússia na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, mas os países estão relacionados desde muito antes. Professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Velasco destacou que Kiev, hoje capital ucraniana, é um berço histórico russo desde muito antes da União Soviética. Além disso, há localizações na Ucrânia, como a região de Donbass, fortemente ligadas à Rússia.

- Vemos ali de fato ucranianos que são russos étnicos, em boa parte têm como língua principal o russo e têm origens russas, são cidadãos que acabam tendo um vínculo histórico, cultural, linguístico, afetivo com a Rússia. E aí eles formaram grupos separatistas, que ganharam muito fôlego em 2014, depois da anexação da Crimeia. Essa guerra não começou ano passado, a guerra ali na região vem de 2014 para cá, com esses separatistas lutando contra as tropas ucranianas, querendo conquistar independência - disse ao Combate.com.

Há algumas versões para tentar justificar a ação russa. A Rússia afirma que visa proteção ao seu território por conta da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O presidente Vladimir Putin também diz que a invasão tenta "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia, que viveria, segundo ele, um genocídio contra cidadãos de origem étnica russa em regiões separatistas. Já a Ucrânia encara a invasão como uma tentativa russa de retomar a zona de influência da antiga União Soviética.

- A questão de desnazificar a Ucrânia, que é a alegação do Putin, não faz muito sentido com (Volodymyr) Zelensky (presidente ucraniano), porque ele próprio é de origem judia. Enfim, não é isso, mas há grupos ali que estão lutando ao lado do Zelensky que são, sim, neonazistas. Um dos mais famosos é o batalhão de Azov, que é uma espécie de milícia, um grupo paramilitar que inclusive tem lutado ao lado das tropas regulares da Ucrânia, incorporado, inclusive à guarda ucraniana. São mercenários de matriz neonazista - disse Velasco.

Vale destacar que a região é um ponto de interesse comercial. O estopim da invasão, inclusive, foi quando a Rússia decidiu reconhecer algumas regiões separatistas como repúblicas independentes: Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk. Donbass, região onde ficam as duas últimas, é uma grande fonte de carvão e é uma área industrializada, com destaque para a metalurgia.

O número de mortos no confronto é impreciso. A Organização das Nações Unidas divulgou cerca de 8 mil mortes com identidades confirmadas, mas fontes militares nos EUA e em países europeus estimam mais de 300 mil. Apesar da exaustão tanto da tropas russas quanto da resistência ucraniana, que conseguiu se manter firme com apoio financeiro e de armas do ocidente, não há indícios de um acordo de paz.

- São dois lados que não parecem dispostos a ceder, para desespero da população ucraniana, que está sofrendo com esse conflito. A Rússia não está disposta a recuar e retirar as tropas do território ucraniano, muito menos devolver a Crimeia. Vale lembrar que a Rússia, inclusive, anexou outras quatro províncias ucranianas. Zelensky também não está disposto a ceder nada, não quer abrir mão da soberania do país ou de nenhum dos territórios, nem mesmo da Crimeia, que foi anexada há quase dez anos. É difícil imaginar um acordo de paz, no máximo um cessar fogo, um armistício - finalizou Velasco.

 

Boxe: Haney x Lomachenko

20 de maio de 2023, às 21h (de Brasília), em Las Vegas (EUA)

CARD DO EVENTO:

  • Peso-leve: Devin Haney x Vasiliy Lomachenko (12 rounds)
  • Peso-galo júnior: Junto Nakatani x Andrew Moloney (12 rounds)
  • Peso-pena júnior: Oscar Valdez x Adam Lopez (10 rounds)
  • Peso-leve: Raymond Muratalla x Jeremia Nakathila (10 rounds)
  • Peso-médio: Nico Ali Walsh x Danny Rosenberger (8 rounds)
  • Peso-pena júnior: Floyd Diaz x Luis Fernando Saavedra (8 rounds)
  • Peso-leve: Abdullah Mason x Desmond Lyons (6 rounds)
  • Peso-médio: Amari Jones x Pachino Hill (6 rounds)
  • Peso-leve: Emiliano Vargas x Rafael Jasso (4 rounds)

 

 

Por Jamille Bullé / GE

CUBA - Em carta aberta dirigida a Miguel Díaz-Canel na quinta-feira (18), a Anistia Internacional (AI) pediu ao presidente de Cuba que liberte "de maneira imediata e incondicional" os artistas cubanos Luis Manuel Otero Alcántara e Maykel 'Osorbo' Castillo, bem como o líder opositor José Daniel Ferrer, que declarou "prisioneiros de consciência".

"Esperamos que eles e todas as pessoas presas injustamente em Cuba possam recuperar imediatamente sua liberdade", diz a carta, publicada no site da AI. Otero Alcántara e Ferrer estão encarcerados desde 11 de julho de 2021, enquanto Castillo foi preso em 18 de maio do mesmo ano.

Na carta, assinada pela diretora da AI para as Américas, Erika Guevara, o grupo dispõe da informação de que Otero Alcántara, o rapper Castillo e Ferrer apresentam problemas de saúde e sofrem maus-tratos.

O documento é divulgado depois que o enviado do papa, cardeal Beniamino Stella, pediu a autoridades cubanas a libertação dos manifestantes, presos devido aos protestos históricos de 11 de julho de 2021 por mais liberdades e melhoras na economia. Os Estados Unidos também já pediram a Cuba a libertação desses presos em diversas ocasiões.

"A situação dos direitos humanos continua se deteriorando em Cuba", apontou a AI, após destacar que 1.812 pessoas foram detidas nas manifestações de 2021, das quais 768 permanecem presas.

A AI advertiu que o novo Código Penal, aprovado em maio de 2022 e que pune "atividades subversivas", ameaça "consolidar ainda mais as restrições à liberdade de expressão e reunião e apresenta um panorama assustador para jornalistas independentes, ativistas e qualquer pessoa crítica das autoridades".

A Anistia também alertou para a "prisão arbitrária", no povoado de Caimanera, de cinco cubanos que participaram, no último dia 6, de uma manifestação motivada pela falta de alimentos e remédios. As autoridades do país caribenho anunciaram que eles serão levados à Justiça.

"Fazemos um apelo urgente para que [o Estado] cumpra suas obrigações internacionais e proteja os direitos humanos de todas as pessoas detidas por exercerem sua liberdade de expressão em Cuba."

 

 

AFP

CHINA - O presidente da China, Xi Jinping, estimulou nesta sexta-feira (19) os países vizinhos da Ásia Central a "aproveitar plenamente" o potencial de colaboração econômica com Pequim, durante uma reunião de cúpula com chefes de Estado da região vital para os interesses chineses.

Xi recebeu os líderes do Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão para um encontro de cúpula na cidade de Xi'an, norte de China, um evento que Pequim chamou de "marco".

De acordo com os dados de Pequim, o comércio com os países da Ásia Central alcançou 70 bilhões de dólares (347 bilhões de reais) em 2022 e registrou aumento de 22% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado.

A região é fundamental para a chamada Nova Rota da Seda, um ambicioso projeto chinês de infraestruturas para Ásia e Europa.

Neste sentido, Xi declarou aos homólogos que os cinco países da Ásia Central devem "aproveitar plenamente o potencial da cooperação tradicional na economia, comércio, capacidade industrial, energia e transporte".

Também destacou a necessidade de desenvolver "novos vetores de crescimento" e citou "finanças, agricultura, redução da pobreza, descarbonização, saúde e a inovação digital".

A Nova Rota da Seda, também conhecida como Iniciativa do Cinturão e Rota, é um projeto geopolítico vital para a política externa de Xi Jinping.

Pequim expressou a vontade de fortalecer a cooperação com os países da Ásia Central e preencher o espaço deixado pela Rússia nas ex-repúblicas soviéticas devido à guerra da Ucrânia.

Xi enfatizou que a China e os países da Ásia Central devem "tomar a dianteira" no megaprojeto de infraestruturas e "aprofundar a confiança mútua".

Pequim ampliará as conexões de transporte com a região, anunciou o chefe de Estado chinês, e pretende acelerar a expansão de um gasoduto da Ásia Central até a China.

Xi prometeu ainda 26 bilhões de yuanes (3,7 bilhões de dólares, R$ 18,3 bilhões) em "apoio financeiro" à região.

"A China está tentando convencer os países da Ásia Central que um novo mundo multipolar está emergindo", declarou à AFP Niva Yau, do centro de estudos Atlantic Council's Global China Hub. A analista destacou que há "unidade" entre os países da região sobre a estratégia de manter "relações fortes" com Pequim.

O discurso de Xi também abordou a cooperação na área de segurança contra o que Pequim chama de "três males" da região: o separatismo, o terrorismo e o extremismo.

"Os seis países deveriam opor-se com firmeza às interferências externas em questões internas e às tentativas de instigar 'revoluções coloridas'", afirmou Xi, em uma referência às revoltas das últimas décadas em alguns países da ex-União Soviética, como Ucrânia e Geórgia, que segundo Moscou foram estimuladas pelo Ocidente.

 

- Influência crescente -

A invasão russa da Ucrânia permitiu à China ganhar espaço na Ásia Central, aproveitando o fato de que muitos países na região repensaram sua relação com a Rússia e agora buscam apoio econômico, diplomático e estratégico de outras potências.

"O envolvimento militar russo na Ucrânia levou à imposição de sanções ocidentais, o que enfraqueceu o poder da Rússia e provocou um declínio relativo em sua influência na Ásia Central", declarou à AFP Lu Gang, diretor do Centro de Estudos da Ásia Central da 'East China Normal University'.

"O resultado é que os países da Ásia Central estão enfatizando a cooperação econômica e o apoio político da China", acrescentou Lu.

No atual contexto, Xi Jinping se posiciona "como um líder que pode promover a paz e o desenvolvimento global", destaca Zhiqun Zhu, professor de Relações Internacionais da Universidade Bucknell, nos Estados Unidos.

A reunião em Xi'an coincide com o encontro de cúpula do G7 em Hiroshima, que, entre outros temas em sua agenda, analisa medidas para "evitar a crescente influência da China no mundo", afirma Zhu.

 

 

AFP

FORTALEZA/CE - O Fortaleza tem a melhor defesa da Série A até a 6ª rodada da competição, junto como São Paulo. Em seis jogos disputados, o Tricolor do Pici foi vazado em três: Internacional, Fluminense e Corinthians. A equipe ainda não foi derrotada no Brasileirão e soma duas vitórias e quatro empates.

Nas seis primeiras rodadas, o Tricolor do Pici conquistou 10 dos 18 pontos disputados. O time vem buscando equilíbrio defensivo e ofensivo na temporada. Analisando os gols tomados nesse início de Brasileirão, três foram marcados da área e um da pequena área. Três foram no segundo tempo das partidas e apenas um na primeira etapa.

 

 

Por Redação do ge

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