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O presidente da Coreia do Sul chama «inaceitável» a infiltração de drones norte-coreanos. O Presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol na cimeira do G20 na Indonésia - -/YNA/dpa

O presidente da Coreia do Sul chama «inaceitável» a infiltração de drones norte-coreanos.

Escrito por  Dez 29, 2022

COREIA DO SUL - O Presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol avisou quarta-feira que a infiltração de drones da Coreia do Norte em território sul-coreano é "completamente inaceitável", exortando Pyongyang a compreender que as suas provocações terão "duras consequências".

Para Yoon, é vital que a Coreia do Sul se prepare para a guerra "com uma superioridade esmagadora" como forma de alcançar a paz, salientando a importância de os militares do país se tornarem "um exército forte e inabalável que instigue o medo e crie uma confiança firme no povo", como noticiado pela agência noticiosa Yonhap.

É por isso que o presidente ordenou um reexame do sistema de resposta geral para todos os objetos voadores que invadem o espaço aéreo da Coreia do Sul, depois de isto ter acontecido com cinco zangões norte-coreanos na passada terça-feira.

Yoon tinha anteriormente repreendido o seu ministro da defesa, Lee Jong Sup, pela incursão de drones norte-coreanos em território sul-coreano, depois de os militares sul-coreanos não terem inicialmente abatido o avião.

"Como não pode haver ninguém a preparar-se contra os ataques de zangões norte-coreanos? Houve muitos incidentes semelhantes no passado, por isso o que tem feito até agora", disse Yoon durante uma reunião com Lee na terça-feira, um funcionário do governo disse à agência.

"Está a dizer que não houve formação adequada e que não fez nada", acrescentou o presidente sul-coreano durante a reunião.

De acordo com relatórios de Yonhap, forças sul-coreanas em resposta enviaram drones para a zona fronteiriça, alguns dos quais entraram em território norte-coreano para realizar operações de vigilância, incluindo a fotografia de "instalações militares inimigas chave".

O incidente é o primeiro do seu género desde 2017, embora entre 2014 e 2017 Seul tenha relatado numerosos sobrevoos por aeronaves pela Coreia do Norte e alertado para a ameaça militar representada pelas aeronaves, tanto para ataques como para operações de espionagem.

O incidente surge no meio de tensões acrescidas na península coreana na sequência dos últimos lançamentos de mísseis balísticos de Pyongyang, incluindo dois de curto alcance na sexta-feira.

Funcionários dos EUA e da Coreia do Sul concordaram na semana passada em realizar exercícios militares conjuntos "realistas", especialmente face a cenários de ataque nuclear ou de mísseis norte-coreanos. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul salientou que as partes também planeiam expandir os seus exercícios conjuntos no próximo ano, na sequência de uma reunião entre altos funcionários da defesa de ambos os países.

 

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

Redação

 Jornalista/Radialista

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