SÃO CARLOS/SP - O dia de um dos santos mais populares da igreja católica, Santo Antônio, está sendo comemorado neste domingo (13) em todo o mundo. Em São Carlos, mesmo com todas as recomendações de distanciamento, centenas de fiéis foram até a Paróquia do Padroeiro localizada na Vila Prado.
A missa solene no início da manhã reuniu centenas de devotos. Depois os fiéis levam pães para receber a bênção para que sejam distribuídos aos pobres, ou colocar dentro da vasilha de arroz para que não falte alimentos. Não somente a igreja faz essa distribuição, mas a comunidade também participa doando o pão. O bolo também tradicional na paróquia foi vendido antecipadamente e entregue até as 13h de hoje.
As missas estão sendo nas horas ímpares, terminando com Dom Eduardo Malaspina às 19h.
Nas fotos você verá o Padre Marcio Gaido, pois ele celebrou a missa das 9h. A primeira missa foi celebrada pelo pároco Padre Aymoré.
A única autoridade política presente na missa matinal foi o vereador Gustavo Pozzi.
História
Santo casamenteiro, protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma família burguesa pela vida religiosa.
Segundo os livros, o santo nasceu em Lisboa em 1195 e recebeu no batismo o nome de Fernando. Sua infância foi sem maiores emoções até que resolveu optar pelo hábito.
Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da igreja, um porto seguro a qual todos podem recorrer. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas.
Casamenteiro
Um dos primeiros milagres de Santo Antônio lhe garantiu a fama de "santo casamenteiro". Uma das histórias é de uma moça que chorava muito porque não tinha dote para casar e pediu ajuda a Santo Antônio. Um bilhete teria caído das mãos do santo, dizendo que a moça procurasse um mercador e que pusesse o bilhete numa balança. O mercador pagou a jovem o peso do bilhete em ouro, uma fortuna equivalente a um dote para que ela pudesse se casar.