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Após ser chamado de “gagá”, Alexandre Garcia rebate

Escrito por  Maio 13, 2020

BRASÍLIA/DF - O jornalista Alexandre Garcia gravou um vídeo rebatendo os comentários feitos pela ex-colega de telejornal Giuliana Morrone. A apresentadora do “Bom Dia Brasil”, da Globo, teve um áudio vazado no qual faz duras críticas ao jornalista e o chamou de “gagá”.

No diálogo gravado na última sexta-feira (8), Giuliana chegou a questionar a sanidade mental do jornalista. A conversa com o comentarista de política da emissora Gerson Camarotti ocorreu durante o intervalo do noticiário matinal.

“Então, hoje eu vou dar uma resposta (ao áudio vazado), mas eu ressalvo, aviso que não é um julgamento. Julgamento fica a seu critério. Em primeiro lugar, eu lamento que tenha havido o vazamento”, disse Alexandre Garcia.

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O jornalista afirma que em um primeiro momento achou que o áudio era fruto de um telefonema grampeado. “Mas depois fiquei sabendo que era um microfone durante o programa, os dois microfones ficaram ligados, ativos durante o intervalo e muita gente pode ter gravado. Alguém pode ter visto, ouvido aquilo, e resolveu partir para a gravação. Não creio que tivesse alguma intenção de prejudicá-los, mas achou bonito, achou pitoresco, achou que ia dar audiência”, afirmou.

Segundo Garcia, ele espera que o vazamento do áudio não traga prejuízos a apresentadora do “Bom Dia Brasil”, já que não havia a intenção de divulgar a opinião dela. “Era só ali um desabafo de uma colega para um colega”, ponderou.

 “Como se tornou público, eu preciso dizer uma coisa, principalmente por causa da primeira inverdade que ali está. Eu quero repetir as palavras dessa inverdade: ‘No dia em que o Bolsonaro falou em cassar a concessão (da Globo), ameaçou, ele endossou, achou que era lindo, que tinha que cassar a concessão da Globo, botou no Twitter isso’. Isso é gravíssimo, porque eu jamais faria isso. Pela minha índole, pela ética e pelo respeito a uma emissora que sempre me respeitou. Não faria isso”, disse Garcia.

O jornalista ressalta ainda que nunca ocupou o cargo de diretor na TV Globo. “Gente, eu tive lá 32 anos e nunca fui diretor. Chamava-se editor regional quem comandava a redação, o jornalismo. Foi durante 5 anos, de 1990 a 1995. 5 anos em 32 anos”, relembrou.

“Eu gostaria de esclarecer em um outro ponto, que está meio risível, que eu cobro pouco sim para empresas pequenas da minha cidade, Brasília, que me chamam para ser mestre de cerimônias, uma inauguração, um aniversário da empresa, inclusive a vidraçaria. Eu não tenho nenhum preconceito contra vidraceiro! Aí eu acredito que é uma espécie de participação minha no estímulo a essas empresas. E não cobro do serviço público, porque é dinheiro do público, é dinheiro do contribuinte, como não cobrei agora, acabei de fazer uma palestra para a Escola de Comando do Estado Maior da Aeronáutica”, afirmou.

“Tem uma outra inverdadezinha menor, coisa pequena, mas enfim, que ela afirmou lá pelas tantas que ‘a CNN não o chamou’. Parece que estava uma torcida, mas enfim… Mas o fato é que chamou por meses e chama até agora. Eu, por exemplo, vou participar de um programa da CNN no fim de semana. Assim como vou participar na sexta-feira de manhã no ‘Aqui na Band’ com meu querido Luis Ernesto Lacombe, estou lá no Canal Rural porque gosto muito do agro, estamos aqui juntos com 1 milhão e 300 mil aqui no Youtube, ontem fiz 4 anos do Twitter, somos quase 2 milhões e meio no Twitter, ou seja: estou em boa companhia”, ressaltou.

Garcia comentou ainda sobre Camarotti com quem Giuliana conversava. “Aí eu percebi que meu amigo Camarotti estava lá constrangido. Só tem uma coisinha: ele chamou meus seguidores de radicais. Eu devo dizer que eu não faço filtragem de ideologia. Quanto mais diversidades de ideias, melhor — porque nas redes sociais a gente recebe retorno. E a gente avalia com quem está conversando, isso é muito saudável”, frisou.

“E ele teria razão na hora que disse: ‘cuspiu no prato que comeu’. Teria razão se fosse verdade aquilo que a interlocutora dele falou, se fosse verdade, mas como expliquei a vocês, não é verdade, é impossível porque não é da minha ética não respeitar quem sempre me respeitou.”

“Por fim eu queria mostrar aqui que são opiniões pessoais. Então eu não me meto em ideias, opiniões pessoais, as pessoas se revelam pelas suas opiniões, eu não vou me meter nisso, não vou julgar. Mas, se você me perguntar como eu recebi tudo isso, eu digo que foi com um único sentimento: surpresa”, revelou.

“Surpresa porque somos colegas. Fomos colegas. Fomos parceiros em programas. E até hoje nos encontramos na missa de domingo. Inclusive na fila da comunhão. Aí quando eu vejo que eu sou qualificado como ridículo, como gagá, e que eu causo revolta, eu vi que eu fui excomungado. Mas enfim, a gente está em tempos de ter que usar máscara, às vezes se usa máscara por tanto tempo que ela se esgarça e cai. Então eu quero repetir que eu sei que não foi para ser publicado tudo isso, eu tenho consciência que foi apenas um fuxico”, finalizou.

*Por: ISTOÉ GENTE

Redação

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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