RIO DE JANEIRO/RJ - O Mundial de ciclismo paralímpico de pista, última competição classificatória para os Jogos de Paris, começa nesta quarta-feira (20), no Velódromo do Rio de Janeiro, sede da Rio 2016. O evento reunirá 287 atletas de 39 países, considerados os melhores do mundo em cada classe. As principais potências na modalidade são Grã-Bretanha, Holanda, Austrália e China.
A delegação brasileira conta com 25 atletas, entre eles está Lauro Charman, número 2 no ranking mundial na classe C5. Medalhista na Rio 2016 e campeão mundial em 2018, o ciclista paulista enfileirou pódios no ano passado: foi ouro na perseguição individual e bronze no contrarrelógio nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), e faturou o tricampeonato da Copa Mundo de estrada, nos Estados Unidos.
O Mundial de Paraciclismo de Pista começa nesta quarta-feira, 20, no Velódromo da cidade maravilhosa e termina dia 24 ??#Energyofparacycling #paracycling #CiclismoCBC pic.twitter.com/Sjq0Yt8ECl
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 19, 2024
Nascido em Anápolis (GO), Carlos Alberto Gomes Soares, número nove do mundo C1 (limitação físico-motora). Entre seus adversários estarão os atuais líderes no ranking, os hineses Weicong Liang e Zhangyu Li.
A disputa também promete ser acirrada na classe Tandem (pessoas com deficiência visual). Entre as representantes brasileiras estão Bianca Canovas Garcia – detentora de um ouro e dois bronze no Parapan de Santiago –, eleita a atleta do ano no Prêmio Paralímpicos de 2023; e Márcia Ribeiro Gonçalves Fanhani.
A classe Tandem reúne oito das dez primeiras colocadas no ranking. A líder é a britânica Sophie Unwin, que defenderá lutará por três títulos: contrarrelógio, velocidade e perseguição individual. Na sequência estão as malaias Nur Suraiya Muhammad Zamri (2ª colocada) e Nur Azlia Syafinaz Mohd Zais (3ª), a australiana Jessica Gallagher (4ª), a britânica Elizabeth Jordan (5ª), a norte-americana Hannah Chadwick (6ª), a britânica Lora Fachie (7ª) e a irlandesa Katie-George Dunlevy (9ª).
Esta é a segunda vez que o Brasil recebe o Mundial - o país também sediou a edição do evento em 2018.