BRASÍLIA/DF - Na noite de segunda-feira, 13, o Senado Federal aprovou o texto base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que classifica os combustíveis como bens essenciais, consequentemente impondo um teto de 17% na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado pelos governos estaduais. A aprovação contou com 65 votos favoráveis contra 12 negativas.
Segundo os registros do Senado, do total dos 81 parlamentares da Casa, 78 estiveram presentes. Cid Gomes (PDT-CE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) não compareceram à votação, bem como Chico Rodrigues (União-RO).
Votaram contra o projeto que, segundo o governo Bolsonaro, pode reduzir o preço da gasolina em até R$ 2 do diesel em R$ 1, os senadores Confúcio Moura (MDB-TO); Fabiano Contarato (PT-ES); Flavio Arns (Podemos-PR); Humberto Costa (PT-PE); Jaques Wagner (PT-RJ); Jean Paul Prates (PT-RN); Marcelo Castro (MDB-PI); Nilda Gondim (MDB-PB); Paulo Paim (PT-RS); Paulo Rocha (PT-PA); Rogério Carvalho (PE-SE); e Zenaide Maia (PROS-RN). Todos os demais senadores votaram pela aprovação do PLP.
A oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL) argumenta que o projeto seria a última tentativa do presidente de crescer nas pesquisas de intenção de voto, caso a redução no preço dos combustíveis seja realmente alcançada. Já os governadores pedem que sejam compensados pelos valores que deixarão de arrecadar, impactando a implementação de políticas públicas locais para a população.
Por: Pedro Jordão / IG