fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Henrique Stefane

Henrique Stefane

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Estudo é feito no Brasil e em outros países, com coordenação de universidade canadense

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo coordenado pela McMaster University, do Canadá, está sendo realizado em vários países para construir um panorama de como tem sido ofertado apoio às pessoas com deficiências durante a pandemia de Covid-19. No Brasil, a pesquisa é desenvolvida por Beatriz Helena Brugnaro, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. O projeto busca voluntários para responderem a um questionário online sobre o tema.

O objetivo do estudo, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é verificar qual o apoio que a comunidade brasileira está oferecendo a pessoas com deficiência durante a pandemia de Covid-19 e quais os principais desafios que essa população está enfrentando nesse contexto. "A partir da detecção dos apoios que existem, ou que são ausentes, é possível que sejam fomentadas políticas públicas, além de ações terapêuticas e sociais direcionadas às principais necessidades identificadas", afirma Brugnaro. 

A pesquisa, que é global, com coordenação do professor Olaf Kraus de Camargo, da McMaster University, também está sendo conduzida em outros países como Alemanha, Estados Unidos, Chile, dentre outros. De acordo com Brugnaro, os resultados serão fundamentais para que se construa uma visão global e comparativa entre diversos países. "É importante ao Brasil ter um panorama comparativo com outros países, pois isso poderá auxiliar os gestores e profissionais da Saúde a alinharem ações visando à melhoria da assistência a essa população, especialmente durante a pandemia, mas também de maneira geral e permanente no País", destaca a doutoranda que, junto à sua orientadora, já realizou outras parcerias com Olaf de Camargo.

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários que responderão a um questionário online (https://bit.ly/3gGEnjr), com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos. Os participantes devem ter idade acima de 18 anos, ter deficiência ou alguma relação com pessoas com deficiência, como familiares, amigos, terapeutas, professores ou pesquisadores. As questões abordam o atendimento das pessoas com deficiências durante a pandemia, instalações acessíveis para tratamento, informações sobre a Covid-19 em linguagem acessível, possibilidades de realização de terapias durante a pandemia, entre outros assuntos. As perguntas são as mesmas utilizadas nos outros países, mantendo o padrão coordenado pelo Canadá.  

A participação é anônima. Ao final das perguntas, a pessoa decidirá se deseja, ou não, participar de uma segunda etapa, em ligação de vídeo ou voz com as pesquisadoras, para conversar mais sobre o tema. Os interessados podem responder ao questionário (https://bit.ly/3gGEnjr) até o dia 26 de setembro. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (19) 99758-1342. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 34904720.3.0000.5504).

SÃO PAULO/SP - Uau! Cleo marcou presença no Encontro Com Fátima Bernardes na manhã dessa terça-feira, dia 1º, e falou sobre o processo de aceitação de seu corpo após aparecer com quilos a mais e não se render aos padrões estéticos impostos na sociedade. E sabe quem inspirou bastante a atriz e cantora? Rihanna! Pois é. Primeiro, Cleo começou falando que já recebeu muito ódio:

- Eu já tinha passado por esse tipo de hate algumas vezes, mas acho que quando foi em relação a um processo natural do meu corpo, eu achei muito injusto, porque eu pensei: quantas mulheres passam por isso e não tem uma plataforma para você ser defendida, para você poder falar o que pensa? Porque se você começar a ouvir tudo o que as pessoas falam você começa a se afogar em tanto ódio que você deixa de acreditar em você, isso pode afetar o seu trabalho. Então isso é muito sério. Pressão estética é uma coisa muito séria e que todas as mulheres provavelmente vivem, algumas sabem e outras não.

E disse:

- Mas esse processo, essa ideia que as pessoas têm de que a mulher é pública e que todo mundo tem que ter uma opinião que valha sobre o corpo dela... eu passei por isso muito vividamente ano passado e me senti muito revoltada com tudo isso e falei: eu não vou me esconder como eu sempre fiz. E eu acho que isso é que causou um pouco de expansão desse assunto porque eu falei: eu vou enfrentar. Eu tô 20 quilos acima do que eu estava normalmente. Eu não vou deixar de fazer os meus trabalhos, de ir aos lugares que eu quero ir, de colocar biquíni, porque antes eu me escondia. Acho que ano passado eu tive essa força assim e foi muito importante tanto para o diálogo quanto para mim, pessoalmente.

Ela, que vez ou outra abre o jogo sobre sua intimidade, ainda acrescentou:

- É porque já existe de fato um padrão estético que esperam que a mulher esteja. E se você está fora um pouco, principalmente sendo uma pessoa pública, você já é considerada fora do padrão. E o que as pessoas fazem na sociedade com as pessoas que são consideradas fora do padrão? Tentam destruir elas de toda forma. (...) Eu senti que as pessoas usavam isso para me tratar como se eu não pudesse ser levada a sério, como se eu não tivesse outros valores.

Cleo ainda falou sobre autossabotagem:

- Eu também vi que eu era uma replicadora desses padrões tóxicos que a sociedade exige das mulheres. Eu também pensava coisas muito nocivas em relação a mim, em relação a outras mulheres, então foi um processo de desconstrução para mim, pronfundíssimo, um jeito de olhar para mim com muito mais respeito e para as outras mulheres também, com menos julgamento, um olhar mais profundo mesmo.

 Foi nesse momento que Cleo revelou a sua inspiração em Rihanna, ao falar sobre o apoio que recebe:

- Eu acho que eu tenho um apoio na minha equipe. Eles estão muito prontos, antes de chegar em mim já chegou neles. E eu senti que tinha esse apoio na minha volta. Fora as pessoas que me inspiravam. Eu pensava na Rihanna, quando ela engordou, como todo mundo falou um monte de coisa e ela continuou seguindo em frente, sabe, forte e linda e cheia de sucesso, milionária. E eu falei: é isso, eu vou focar nisso. Então isso me ajudou bastante!

Muito legal, né?

 

 

*Por: ESTRELANDO

SÃO PAULO/SP - O apresentador Serginho Groisman participou na noite da última segunda-feira (31), do programa “Roda Viva”, da TV Cultura. Na atração, ele revelou que Silvio Santos lhe ofereceu um bom dinheiro para recusar o convite da TV Globo e continuar no SBT.

“No SBT, eu tinha resolvido que ficaria até onde eles me aturassem. Até que um dia numa renovação de contrato com Silvio, eu falei: ‘quero mais atividade jornalística no programa, reportagem, apuração’. Ele respondia ‘não’, e eu assinava”, disse.

Groisman ainda contou que pediu uma semana para pensar e assinar o contrato. Mas, quando chegou em casa, havia um recado da Globo na secretária eletrônica. “Começou um caminho difícil na minha vida que era aceitar ou não ir para a Globo. Eu falei, ‘talvez não dê certo, mas não posso me deixar experimentar um caminho que me apresenta. Eu tive que falar para o Silvio que estava tentado em ir para a Globo. Ele disse: ‘te ofereço tanto!’ Era um dinheiro que me faria sócio do Baú. Eu pensei: ‘mas tanto dinheiro assim. Será que ele quer que eu fique ou não quer que eu saia?’ Fiquei com a cabeça muito confusa.”

E continuou: “Quando falei: ‘estou indo’, ele disse: ‘te dou mais tanto’. Ali eu disse ‘chega’. O Silvio falou que iria manter o cenário do “Programa Livre’ e pôr outros apresentadores, como aconteceu, porque eu iria voltar, não iria durar muito tempo na Globo”, completou. “Começou na minha cabeça um período de quatro ou cinco meses com a dúvida: ‘o que faço da minha vida? Estou num lugar com liberdade, mas com restrições’. Tive 45 mudanças de horários no SBT, mas isso foi de menos. Eu fui feliz ali”, finalizou.

Vale lembrar que em 1999 Groisman foi contratado pela Globo onde apresenta o “Altas Horas”.

 

 

*Por: ISTOÉ GENTE

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a enviar a reforma administrativa ao Congresso amanhã, quase um ano depois de ter engavetado a proposta de reestruturação das carreiras do funcionalismo, com novas regras para contratação, promoção e desligamento dos servidores. Bolsonaro, no entanto, exigiu que os 9,77 milhões de funcionários que estão na ativa na União e nos Estados e municípios (21% dos trabalhadores formais do País) sejam poupados das mudanças.

O envio da reforma administrativa é considerado pela área econômica uma maneira de conter o bombardeio contra o teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação, e sinalizar compromisso com a agenda fiscal num momento em que o mercado coloca em xeque a capacidade de Guedes em segurar a pressão para abrir o cofre.

A proposta de reforma do RH do Estado entregue pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, já era dirigida principalmente aos novos servidores, mas incluía alguns pontos que mexia com os que estão trabalhando, como a revisão do sistema de licenças e gratificações, que estimula, na visão do ministério, uma percepção negativa da sociedade em relação aos servidores por terem privilégios em relação aos trabalhadores da iniciativa privada.

Anuênios (adicionais nas remunerações por cada ano de trabalho) e licenças-prêmio (licença remunerada concedida a cada cinco anos de serviço) seriam benefícios que passariam por uma revisão. O último foi extinto para novos servidores federais a partir de 1997, mas ainda é comum em Estados e municípios.

 

Pente fino

Desde o anúncio da retomada da reforma, um pente-fino começou a ser conduzido pelos técnicos do governo para garantir que a determinação do presidente de excluir os atuais servidores seja cumprida.

"Importante, sinalizando para o futuro, a retomada das reformas. A reforma administrativa é importante. Como o presidente deixou claro, desde o início, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço público para o futuro, serviço de qualidade, com meritocracia", disse ontem Guedes, ao lado do presidente. Apesar disso, os gastos com servidores atuais ainda podem virar alvo das propostas de “gatilho” de ajuste para evitar o descumprimento do teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação.

Devem permanecer no texto mudanças na estabilidade, que passa a ser exclusiva para carreiras de Estado. Na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), não serão elencadas que carreiras são essas – a determinação deve ficar para um segundo momento, mas deve contemplar auditores da Receita e diplomatas, por exemplo. Os demais servidores devem ser contratados pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), com possibilidade de demissão.

Outra proposta da reforma é limitar o salário de entrada dos servidores públicos, mas a definição do valor também não deve estar na PEC. Na elaboração do texto, o valor máximo em discussão era de R$ 5 mil. Um raio-x do serviço público feito pelo Banco Mundial apontou que 44% dos servidores começam ganhando acima de R$ 10 mil, 22% entram com remuneração superior a R$ 15 mil e 11% ingressam com contracheque já superior a R$ 20 mil.

Um técnico-administrativo de universidade entra ganhando R$ 4,8 mil por mês, enquanto um professor de ensino superior ganha inicialmente R$ 10,3 mil mensais. Carreiras policiais têm salário inicial de R$ 11,1 mil e diplomáticas, R$ 13,4 mil. Áreas de fiscalização e controle, como as da Receita Federal, R$ 17,6 mil. Carreiras jurídicas estão no topo, com salário inicial de R$ 24,1 mil.

Cálculos do Banco Mundial apontam que a redução do salário inicial a R$ 5 mil e mudanças na progressão de carreira (para tornar mais longo o caminho até o topo) poderia render economia de R$ 104 bilhões aos cofres públicos até 2030.

Como mostrou o Estadão, servidores públicos federais já fazem lobby contra mudanças nas carreiras. Nas últimas semanas, representantes de sindicatos e associações intensificaram os contatos com deputados e senadores, que têm sido bombardeados com telefonemas e mensagens.

 

Rapidez

No Congresso, lideranças afirmam que o texto pode ser aprovado mais rapidamente do que a reforma tributária, que prevê simplificação de impostos. A aprovação de uma emenda à Constituição - como requer mudanças nas regras do funcionalismo - exige apoio de três quintos da Câmara (no mínimo 308 votos de 513 deputados) e no Senado (49 de 81 senadores).

A decisão de retomar a reforma administrativa foi tomada após um “realinhamento político” da agenda pós-pandemia, após o adiamento do envio da proposta e o próprio pedido de demissão do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, terem repercutido mal entre investidores. Em junho, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que a reforma ficaria para o ano que vem.

Lideranças que participaram do café da manhã com Bolsonaro e Guedes no Palácio da Alvorada também veem na estratégia uma forma de atender à pressão do mercado por um ataque mais incisivo à trajetória explosiva de gastos. A despesa com pessoal é a segunda maior do Orçamento, atrás apenas da Previdência, que já foi alvo de uma reforma aprovada no ano passado. Em 2021, o governo federal deve gastar R$ 337,345 bilhões com salários e outros benefícios aos servidores.

“Esses debates estruturais podem dar melhor condições para que os programas que o governo quer implementar possam ter um espaço maior no teto de gastos para os próximos dois três anos”, afirmou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Segundo líderes do governo, a reforma administrativa deve tramitar ao mesmo tempo que a tributária, mas as duas estão em estágios diferentes. Enquanto a administrativa começará pela Câmara dos Deputados, a tributária está numa comissão mista formada por deputados e senadores, onde ainda se espera chegar a um texto de consenso.

Por isso, líderes que participaram do encontro no Alvorada afirmam que a sinalização é de que a administrativa passará à frente da tributária e terá andamento mais célere, “por ser menos traumática”, enquanto a equipe econômica ganha tempo para um acordo na tributária. De um lado, o Congresso quer uma reforma ampla, que inclua Estados e municípios. De outro, a equipe de Guedes enviou um projeto de lei que unifica PIS e Cofins, mas também pretende desonerar a folha de salários e compensar a arrecadação com a criação de um tributo sobre transações, nos moldes da antiga CPMF.

"Todas as reformas são fundamentais. O que a articulação política do Executivo e o Congresso podem contribuir é com o tempo e a ordem inteligente de aprovação”, diz o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

 

Veja os principais pontos da reforma administrativa:

  • Estabilidade: Fim da estabilidade para novos servidores, exceto em certos casos, para carreiras consideradas de Estado
  • Carreiras: Redução significativa do número de carreiras, que hoje ultrapassam 300
  • Progressão: Fim da progressão automática por tempo de serviço
  • Contratação: Criação de contrato de trabalho temporário e estímulo à contratação pela CLT por concurso
  • Salários: Aproximação entre os salários do funcionalismo e os do setor privado; redução dos salários de entrada a ampliação do prazo para chegar ao topo da carreira
  • Lei de greve: Regulamentação da lei de greve no setor público, prevista na Constituição
  • Regras: Criação de novo Código de Conduta para o funcionalismo
  • Desempenho: Regulamentação da avaliação de desempenho, também prevista na Constituição; implantação de sistema adicional de avaliação, além do concurso, para certas carreiras
  • Executivos: Adoção de novo sistema de avaliação e seleção de altos executivos para o setor público

 

 

*Por: Jussara Soares, Julia Lindner e Idiana Tomazelli / ESTADÃO

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.