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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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RIO CLARO/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro está fazendo um pedido para que a população passe a utilizar com maior intensidade os serviços médicos gratuitos do Tele Corona, telemedicina que tira dúvidas e acompanha o quadro clínico de pacientes em relação à Covid-19.

De segunda a sexta-feira, quatro médicos ficam à disposição das pessoas para este atendimento por telefone, que é muito esclarecedor e evita o deslocamento até uma unidade de saúde.  De acordo com a Secretaria de Saúde mais pessoas poderiam estar aproveitando este serviço, que é gratuito.

Pelo Tele Corona, a população tem acesso à orientação médica para sintomas de Covid-19 sem que precise sair de casa para a consulta. Basta ligar no 2111-6999. Por telefone, a pessoa relata sintomas e recebe ajuda sobre como proceder em relação ao atendimento ou tratamento. O serviço, realizado em parceria da prefeitura com a faculdade de Medicina do Centro Universitário Claretiano, atende de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas.

Com o crescimento do número de casos na pandemia, a procura pela telemedicina também cresceu, mas o número de interessados é considerado baixo pelo setor de saúde. A média mensal tem sido de cerca de 200 atendimentos por mês. Os números incluem os atendimentos de demanda espontânea e também ligações feitas pelos médicos para acompanhar o quadro clínico dos pacientes, já que além de auxiliar quem está com sintomas, o Tele Corona faz o acompanhamento dos pacientes para saber como cada caso está evoluindo.

A maior parte das pessoas que ligam para o serviço é para tirar dúvidas sobre como pessoas sintomáticas devem proceder. A partir do que é relatado por quem faz a ligação, o médico orienta sobre o que o paciente deve fazer e se é necessário procurar uma unidade de saúde ou mesmo uma unidade de pronto atendimento e muitas vezes será necessário apenas o isolamento. Isso não quer dizer que o paciente deixará de ser acompanhado, já que o próprio sistema do Tele Corona apontará a necessidade de fazer contato com o paciente após certo período, dando continuidade ao atendimento médico.

Outra demanda frequente atendida pelo Tele Corona parte de quem está com cadastro desatualizado nas unidades de saúde. São pessoas que aguardam o resultado de exames, porém que não são localizadas por meio do telefone de contato. Nestes casos a indicação é de que mantenham os cadastros nas unidades de saúde atualizados, especialmente os telefones para contato.

 

 

*Por: PMRC

MUNDO - Em Belarus, o início da semana é marcado por mais protestos contrários ao resultado das eleições presidenciais e às violentas repressões das forças de ordem contra os manifestantes. Nesta segunda-feira (17) os atos acontecem em frente a diversas fábricas e à sede da televisão estatal na capital Minsk. A oposição convoca a população a uma greve geral contra a polêmica reeleição de Alexander Lukashenko.

Bandeiras brancas e vermelhas em punho – as cores da oposição – os manifestantes se reuniram em frente à fábrica de veículos MZKT, onde Lukashenko chegou de helicóptero na manhã desta segunda-feira. Milhares de trabalhadores também pararam suas atividades na fábrica de tratores MTZ, em Minsk.

Multidões de trabalhadores de outras fábricas seguiram a caminho da fábrica MZKT para se juntar aos protestos, de acordo com um vídeo postado pelo site de notícias Tut.by. “Saia! Não vamos esquecer, não vamos perdoar”, gritavam os manifestantes reunidos em frente à sede da montadora de tratores.

A opositora Svetlana Tikhanovskaya diz estar pronta para assumir a liderança de Belarus. Um dia depois da manifestação histórica que reuniu mais de 100.000 pessoas neste domingo (16) para exigir a saída do presidente Lukashenko, reeleito em 9 de agosto em uma votação considerada fraudulenta, Tikhanovskaya divulgou um vídeo de apoio aos manifestantes, da Lituânia, onde está refugiada. Aos 37 anos, ela diz estar disposta a tirar o país do círculo vicioso de 26 anos do governo autoritário de Lukashenko.

Uma das lideranças da oposição bielorrussa, Maria Kolesnikova, falou diante dos manifestantes, anunciando principalmente que iria à sede da televisão pública para "apoiar os nossos colegas da resistência". O anúncio foi saudado com gritos de agradecimento.

"Nunca farei nada sob pressão"

Em seu encontro com os trabalhadores na fábrica MZKT, o presidente Lukashenko tentou minimizar o alcance do movimento, garantindo que as fábricas funcionariam normalmente, apesar dos apelos por uma greve geral. “Se alguém não quer trabalhar e quer sair (...), as portas estão abertas”, declarou, citado por sua assessoria de imprensa. Ele rejeitou mais uma vez os pedidos de deixar o poder. "Nunca farei nada sob pressão", afirmou.

O chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, disse nesta segunda-feira que o Reino Unido "não aceita" o resultado da eleição na Belarus e afirma que Londres irá aplicar sanções aos responsáveis pela repressão, que já causou a morte de dois manifestantes e levou milhares de pessoas à prisão. O presidente francês, Emmanuel Macron, disse no domingo (16) que a União Europeia deve continuar do lado dos manifestantes.

Uma enorme passeata reunindo dezenas de milhares de pessoas, considerada a maior manifestação da oposição na história de Belarus, foi organizada em Minsk no domingo para exigir a saída do presidente Alexander Lukashenko, no poder desde 1994. A manifestação ocorreu sem prisões e, excepcionalmente, foi apresentada de forma neutra ou positiva pela mídia estatal.

Ao mesmo tempo, o presidente bielorrusso, de 65 anos, fez uma aparição surpresa em uma praça no centro de Minsk, onde seus apoiadores estavam reunidos, rejeitando novamente os apelos para uma nova eleição.

No domingo, Minsk recebeu o apoio de Moscou, um aliado histórico apesar das tensões recorrentes entre os dois países. Durante a campanha eleitoral, o chefe de Estado bielorrusso chegou a acusar a Rússia de querer fazer de seu país um vassalo.

 

 

*Por: RFI

RIO DE JANEIRO/RJ - Além de ter a sua exibição adiada, a nova novela das 19h da Rede Globo teve o seu nome alterado por conta da pandemia do novo coronavírus. A trama, batizada inicialmente de “A morte pode esperar”, se chamará “Quanto mais vida melhor”. A direção da emissora realizou a mudança por achar o primeiro nome de mau gosto para um período tão conturbado por conta da Covid-19.

Inicialmente, a novela iria estrear no fim de julho de 2020. Porém, com a pandemia, o folhetim deve chegar às telas apenas em meados de 2021. Neste momento, no horário das 19h, a Globo reprisa “Totalmente Demais”. A previsão é de que, depois, entre a reexibição de “Haja Coração”.

Após as duas reprises, a reta final de “Salve-se quem puder” será exibida. Vale lembrar que as gravações da trama foram paralisadas em março por causa do isolamento social. Depois, finalmente, ocorrerá a estreia de “Quanto mais vida melhor”

Na novela, dirigida por Mauro Wilson, os personagens de Giovanna Antonelli (foto), Mateus Solano, Vladimir Brichta e Valentina Herszage sofrerão um acidente aéreo fatal. No paraíso, eles descobrirão que poderão voltar a viver, pois morreram na hora errada. Entretanto, um deles realmente irá morrer dentro de seis meses.

 

 

*Por: Rodrigo Costábile / FAMOSIDADES

MUNDO - O Japão sofreu sua maior contração econômica na história no segundo trimestre uma vez que a pandemia de coronavírus esvaziou lojas e derrubou a demanda por carros e outras exportações, ampliando o cenário para uma ação mais ousada de política monetária para impedir uma recessão mais profunda.

O terceiro trimestre seguido de recuo derrubou o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) real para mínimas em uma década, apagando os benefícios conseguidos com as políticas de estímulo do primeiro-ministro Shinzo Abe adotadas no final de 2012.

A terceira maior economia do mundo encolheu 27,8% em dado anualizado entre abril e junho, mostraram dados do governo nesta segunda-feira, marcando a maior queda desde que dados comparáveis se tornaram disponíveis em 1980 e ante expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 27,2%.

Embora a contração tenha sido menor do que a queda de 32,9% nos Estados Unidos, foi muito maior do que o recuo de 17,8% no Japão no primeiro trimestre de 2009, quando o colapso do Lehman Brothers abalou os mercados financeiros globais.

O tamanho do PIB real do Japão encolheu para 485 trilhões de ienes, nível mais baixo desde o segundo trimestre de 2011, quando o Japão ainda sofria com duas décadas de deflação e estagnação econômica.

Embora a economia esteja emergindo após as paralisações terem sido levantadas no final de maio, muitos analistas esperam que qualquer recuperação no trimestre atual seja modesta diante do novo aumento nas infecções

"O grande declínio pode ser explicado pela queda no consumo e exportações", disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

"Espero que o crescimento se torne positivo no trimestre de julho a setembro. Mas globalmente, a recuperação é lenta em todos os lugares excedo na China."

Por trás da fraqueza econômica do Japão esteve o consumo privado, que despencou um recorde de 8,2% depois que as medidas de contenção do vírus mantiveram os consumidores em casa.

A demanda externa cortou um recorde de 3 pontos percentuais do PIB, uma vez que os embarques para o exterior caíram 18,5%, com as exportações de carros particularmente afetadas.

 

 

*Por Leika Kihara e Tetsushi Kajimoto / REUTERS

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