SÃO CARLOS/SP - O Governador Tarcísio de Freitas anunciou na sexta-feira (26/04), no Palácio dos Bandeirantes, um pacote de medidas para viabilizar a construção de novas moradias populares em 231 municípios do Estado. São Carlos foi contemplada com 313 unidades habitacionais, sendo 200 pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e 113 pelo Programa Casa Paulista - CCI (Carta de Crédito Individual).
A CDHU atende a população de baixa renda por meio da construção de moradias em parceria com os municípios. Nessa parceria, o município aporta como contrapartida, o terreno, por meio de doação e a Companhia fica responsável pela construção, inscrições e sorteio das unidades. A renda exigida das famílias fica entre 1 e 3 salários mínimos.
Já o Programa Casa Paulista - CCI (Carta de Crédito Individual) permite que as famílias de baixa renda negociem a compra de suas moradias diretamente com as construtoras com projetos habilitados nesta modalidade. Os subsídios variam entre R$ 10 mil a R$ 16 mil a famílias com renda de até três salários mínimos para a compra do primeiro imóvel.
O Governo de São Paulo listou os municípios prioritários no atendimento habitacional por meio de critérios objetivos como Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), número de imóveis em áreas de risco e disponibilidade orçamentária. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação fez a distribuição proporcional para atender solicitações de prefeituras e do cadastro de construtoras do programa Casa Paulista.
“Com a provisão direta da CDHU e as cartas de crédito imobiliário que estão funcionando muito bem, a gente vai baixar o déficit habitacional do Estado. Vamos investir R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada. Até o final de 2026, a meta é entregar 200 mil moradias”, anunciou o Governador Tarcísio de Freitas.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (26) que no mês de maio a bandeira tarifária permanecerá verde. Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.
De acordo com a agência, devido às condições favoráveis de geração de energia, a bandeira tarifária deve permanecer verde até o final do ano. Há 25 meses o país tem adotado a bandeira verde, após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.
Bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e "aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional".
A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O adiamento da sessão do Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais, prevista para quarta-feira (23), foi uma vitória para o governo Lula (PT), mas não significa que haverá dias mais tranquilos na relação do Executivo com o Parlamento.
O governo conseguiu adiar a sessão, evitando possível derrota em diferentes projetos. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou o adiamento pouco depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmar ser "muito ruim" não realizá-la no dia.
O episódio contrariou Lira, e o clima entre o governo e a cúpula da Câmara dos Deputados não teve melhora. Também não há harmonia entre os comandos da Câmara e Senado.
De um lado, aliados de Lira dizem que o impasse se deu por um suposto não cumprimento de acordo por parte dos senadores sobre o veto do petista ao valor de R$ 5,6 bilhões reservados no Orçamento deste ano para o pagamento de emendas de comissão.
Eles afirmam que o acerto, capitaneado por Lira e pelo ministro Rui Costa (Casa Civil), previa recomposição de R$ 3,6 bilhões do total para os parlamentares –sendo que um terço do valor seria para os senadores e dois terços para os deputados–, mas que senadores insistiram em receber um valor maior, o que emperrou as negociações.
Senadores e membros do governo, por sua vez, rechaçam a acusação de que houve um pedido por parte do Senado por uma fatia maior.
Para eles, o impasse do adiamento da sessão do Congresso se deu pela não apreciação no Senado do projeto que recria o DPVAT (seguro obrigatório para veículos), no qual foi inserido um dispositivo pelos deputados que altera o arcabouço fiscal e libera mais de R$ 15 bilhões ao presidente Lula de forma imediata.
Reservadamente, senadores admitem que parte dos parlamentares não quer liberar o montante antes do pagamento pelo Executivo de emendas represadas, alvo de reclamações no Congresso.
Na semana passada, a sessão do Congresso que estava prevista para ocorrer foi adiada sob o argumento de que era necessário aprovar esse projeto primeiro, para que, num segundo momento, os parlamentares pudessem analisar os vetos presidenciais.
O projeto seria votado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, mas saiu da pauta a pedido do relator e líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA). Pelo acordo que vinha sendo costurado, parte do dinheiro extra seria usado pelo governo para recompor o valor de emendas parlamentares durante a sessão do Congresso desta quarta.
Aliados do presidente da Câmara dizem enxergar uma operação casada do governo e do Senado para adiar a sessão, gerando desgaste com os deputados. Eles afirmam que sempre houve a sinalização de que o acordo seria cumprido, isso porque Lira tem a fama de cumprir os acordos que firma.
Em entrevista na quinta-feira (25) à GloboNews, Lira voltou a criticar o adiamento da sessão, afirmou que essa sucessão de adiamentos "não é normal" e disse que não havia "obstáculo" da Câmara no acordo do veto de R$ 5,6 bilhões.
Os senadores, por sua vez, afirmam que até a manhã de quarta não havia uma sinalização de que isso seria levado a cabo pela Câmara, diante do acirramento de tensão entre a Casa e o Executivo nas últimas semanas provocado pela crise gerada pelas críticas públicas de Lira ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
Eles dizem que, por parte dos senadores, o acordo seria cumprido.
Na terça (23), Rui Costa se reuniu com parlamentares que, segundo relatos, disseram não haver esse acordo. O cenário só teria mudado quando, na tarde de quarta, Lira telefonou a Pacheco durante reunião com líderes da Câmara, para dizer que a Casa iria cumprir o acerto –e questionar se o Senado faria o mesmo.
A essa altura, Jaques Wagner já tinha retirado o projeto do DPAVT da pauta da CCJ e, portanto, não teria como contornar a situação.
Lira e Pacheco mantêm relação protocolar, sem um diálogo próximo, e acumulam desentendimentos sobre tramitação de propostas no Congresso. Na entrevista desta quinta, o alagoano disparou críticas ao Senado, sem citar nominalmente Pacheco, ao responsabilizar a Casa pelo avanço da PEC (proposta de emenda à Constituição) do Quinquênio, considerada uma "pauta-bomba".
Aliados do governo afirmam que o adiamento da sessão do Congresso garantiu mais tempo para negociar com parlamentares a liberação de emendas.
Já o entorno de Lira critica a demora da apreciação dos vetos porque entende que isso levará a um atraso na recomposição das emendas, num contexto de ano eleitoral –e que, portanto, prefeitos pressionam pelo envio dos recursos de deputados aliados.
Essa pressão foi citada por Lira também na entrevista desta quinta ao tratar do adiamento da sessão. "Os calendários vão subindo, os prazos findando e o governo volta a ter problema. É fato, não tem como a gente esconder, estamos em ano eleitoral. Os prefeitos vão apertar os deputados, que vão apertar os líderes e vai sobrar para mim, para o plenário e para o governo."
Agora, a expectativa é que a sessão do Congresso ocorra na segunda semana de maio. Segundo Pacheco, não haverá outro adiamento.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - O ator, dublador e humorista José Santa Cruz morreu na noite desta sexta (26). Um dos pioneiros da televisão brasileira, o artista ficou conhecido por personagens como o Jojoca de A Praça É Nossa e do Zorra Total (1999-2015).
Santinha, como era carinhosamente chamado pelos colegas, também foi um dos maiores dubladores do país, interpretando Magneto nos filmes e animações dos X-Men e Dino da Silva Sauro em Família Dinossauro.
A informação foi confirmada pelo bisneto dele, o dublador Ivan Santa Cruz. O perfil oficial do ator de 95 anos também publicou uma mensagem, apenas com a palavra "luto".
Santa Cruz convivia com a doença de Parkinson e estava internado com broncopneumonia. Ele deixa a esposa, Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado durante 72 anos e com quem teve três filhos --todos já falecidos.
SÃO CARLOS/SP - O padre Robson Caramano apresentou na última quinta-feira (25/04), aos secretários de Cidadania e Assistência Social, Rodolfo Hernane, de Saúde, Jôra Porfírio, de Relações Legislativas e Institucionais, Mateus de Aquino e para a secretária adjunta de Governo, Mirella de Oste e ao vereador Thiago de Jesus, os projetos de expansão do Instituto Coragem e da Casa Betânia.
O Instituto foi criado pela Paróquia São Nicolau de Flue para o acolhimento e atendimento terapêutico multidisciplinar, oferecendo suporte em saúde física, mental e emocional (TEA) para pessoas em situação de vulnerabilidade.
A Casa Betânia é uma residência provisória com 5 vagas para pessoas do sexo masculino para dar suporte por tempo determinado para indivíduos ou familiares sem residência fixa, em situação de vulnerabilidade social ou risco, com vistas à superação da situação e restauração de sua autonomia. No local é oferecido apoio psicossocial e atividades educativas e profissionalizantes para o público-alvo.
Hoje pelo Instituto Coragem são atendidas 200 pacientes SUS no total e no momento estão residindo na Casa Betânia 4 pessoas, sendo que cada paciente pode permanecer por até 6 meses no local.
SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 7.454 notificações para Dengue, com 2.055 casos positivos, sendo 1.834 autóctones e 221 importados. Para Chikungunya foram registradas 65 notificações, com 47 casos descartados, 01 positivo e 17 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 17 notificações, com 16 casos descartados e 01 aguardando resultado de exame e para Febre Amarela foram registradas 2 notificações, com 2 casos descartados.
2023 – Em 2023 foram registradas 4.025 notificações para Dengue, com 726 casos positivos, sendo 620 autóctones e 106 importados. Para Chikungunya foram registradas 153 notificações, com 140 casos descartados, 05 positivos, sendo 01 autóctone e 04 importados. Para Zika foram registradas 108 notificações, com 108 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 02 notificações, com 02 caso descartados.
Bairro recebeu serviços de limpeza e desobstrução de bocas de lobo e galerias pluviais; situação da rua que apresentava maior problema já está resolvida.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) realizou, na semana de 22 a 26/04, no Jardim Santa Tereza, um trabalho fundamental para diminuir riscos de alagamentos e inundações. A atividade consistiu, basicamente, na limpeza e desobstrução de bueiros (bocas de lobo) que estavam completamente entupidos, impedindo a vazão natural das águas pluviais. A situação mais grave (e já solucionada) foi encontrada na Rua Manoel M. Carlos Pinto, onde todo o sistema de ramais e galerias estava obstruído.
De acordo com o Gerente de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do SAAE, Eduardo Casado, a operação foi bem sucedida. “Recebemos ainda em dezembro a primeira solicitação de limpeza e, durante o atendimento, identificamos a gravidade da situação e o comprometimento total do sistema. Fizemos uma avaliação técnica e planejamos a operação de limpeza, utilizando equipes com ferramentas manuais e empregando simultaneamente dois caminhões com equipamento hidrojato-sugador. Recuperamos a plena capacidade do sistema em um trabalho de quatro dias ininterruptos, que agora será complementado com a manutenção das grelhas que estavam danificadas e também a limpeza na Av. Pacaembu.”
Entre as ações, o shopping apoia a Track&Field Experience, corrida e caminhada para conscientização do autismo, neste domingo, 28 de abril
SÃO CARLOS/SP - No mês em que se comemora o Blue Day, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, decretado pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Iguatemi São Carlos reforça seu comprometimento e realiza iniciativas de apoio à causa. Por quase uma década, os shoppings sob a gestão da Iguatemi S.A têm se engajado em iniciativas destinadas a sensibilizar seus clientes sobre este tema e a importância da inclusão.
Neste domingo, 28 de abril, em parceria com a TF Sports, o empreendimento apoiará a Track&Field Experience Corrida e Caminhada da Conscientização do Autismo, com largada prevista para às 7h30, no Parque Eco Esportivo Damha, Rodovia SP-318, Km 234. A prova contará com um percurso de 6km.
Além disso, cabe ressaltar que a etapa da corrida é projetada para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência (PCDs). A iniciativa promove a participação de todos e reforça o compromisso com a diversidade e inclusão. Os kits terão camisetas e acessórios personalizados e poderão ser retirados pelos participantes exclusivamente na loja Track&Field do Iguatemi São Carlos, a partir de hoje, 25 de abril, até sábado, às 22h.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta protocolou um requerimento na sede do Legislativo municipal solicitando estudos para implantação de cursos de capacitação gratuitos na área “pet”, oferecidos a todos os são-carlenses.
“Por conta do crescimento no setor pet de aproximadamente 130% nos últimos anos, fui procurado por diversos munícipes que gostariam de ingressar nesta área, mas não conseguem ter a oportunidade pela falta de conhecimento”, comentou Bruno Zancheta. “Assim, solicitei à Prefeitura que realize um estudo para que possamos ofertar cursos de capacitação, como banho e tosa”.
“Nosso intuito é oferecer uma experiência de treinamento totalmente gratuita e de alto valor sobre os cuidados com cães e gatos, ministrada por profissionais que já estão inseridos neste mercado de trabalho”, finalizou o parlamentar.
SÃO PAULO/SP - Renato Aragão, o Didi Mocó, afirma ter se entristecido com a Globo por não ter sido convidado ao Criança Esperança do ano passado, confirmando o que sua mulher, Lilian Aragão, disse à imprensa na época. Um dos criadores do programa beneficente, o humorista foi por anos o principal apresentador dos shows, exibidos pela emissora desde 1986.
Apesar disso, ele se mostra disposto a voltar a trabalhar na emissora, de onde foi demitido em 2020.
"Senti um pouco de tristeza por não ser convidado [ao Criança Esperança] depois de tanto tempo. Mas a vida é assim mesmo, vai passando e de repente começa tudo de novo", disse o ator à Folha de S.Paulo um dia antes da estreia do musical "O Adorável Trapalhão", que reconta sua vida, no teatro VillaLobos, em São Paulo.
"Mas gosto da ideia de voltar à TV Globo. Estou com vontade. Para fazer aquele tipo de televisão que eu fazia, não. Quero coisa nova."
Em nota, a Globo afirma que "tem enorme gratidão e admiração por Renato Aragão", e que considera ele um protagonista da história da empresa e do Criança Esperança.
"O show da campanha, no entanto, tem diferentes desenhos artísticos a cada ano. Em algumas edições, como no ano passado, não houve a participação do Renato, o que não significa que ele não estará presente este ano ou nos seguintes, neste ou em outros projetos", diz o comunicado.
Lilian Aragão afirmou que a Globo não tentou se explicar com o humorista após o programa.
O Criança Esperança do ano passado se destacou em relação às últimas edições devido à reunião de Xuxa, Angélica e Eliana, que cantaram juntas, causando comoção nas redes sociais.
Aragão manteve contrato ininterrupto com a Globo por 44 anos. Viveu o auge da sua carreira na emissora com "Os Trapalhões", exibido por 18 anos, e depois com "A Turma do Didi".
GUILHERME LUIS / FOLHA de S.PAULO
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