BRAGANÇA PAULISTA/SP - Na madrugada de terça-feira (4), policiais militares de Bragança Paulista, recuperaram um carro de luxo que tinha acabado de ser roubado. Na ação, mais de 600 porções de drogas foram apreendidas.
A equipe estava em policiamento quando foi avisada pelo Centro de Operações da PM (Copom) sobre um roubo de veículo que teria acabado de acontecer na região. Seguindo a localização determinada pelo rastreador do carro, os policiais chegaram até um endereço.
No local, foi possível ver que o carro estacionado na garagem batia com as descrições da vítima, exceto pela placa — que já tinha sido trocada. Com a autorização da dona do imóvel, a equipe verificou o número do chassi, que bateu com o do carro roubado. Ao entrar na casa, além da placa original do carro, os policiais encontraram várias porções de haxixe, crack, maconha, skunk e cocaína.
A suspeita, de 26 anos, indicou outros dois homens como os responsáveis pelo roubo do veículo. O caso foi registrado como adulteração de sinal identificador de veículo automotor e tráfico de drogas. A mulher permanece à disposição da Justiça. A Delegacia de Bragança Paulista prosseguirá com as investigações.
Por Pietra Lima
ASSIS/SP - Três mulheres e um homem foram presos com cinco quilos de cocaína escondidos em roupas íntimas e nas palmilhas dos calçados. O quarteto estava em um ônibus que fazia o itinerário do Mato Grosso do Sul até a capital paulista.
O veículo foi parado durante uma fiscalização da polícia rodoviária na rodovia Raposo Tavares, em Assis, no domingo (2).
Três passageiras apresentaram nervosismo durante a vistoria. Por causa disso, uma policial feminina realizou a busca pessoal. Nas peças de roupas íntimas que o trio vestia foram encontradas diversas porções de pasta base cocaína.
Na vistoria, os policiais ainda encontraram drogas nas palmilhas dos sapatos de um homem e de um adolescente, que foi apreendido.
Os quatro maiores foram presos em flagrante e o menor foi apreendido. A autoridade policial solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante para preventiva. O caso foi registrado como tráfico de drogas e ato infracional de tráfico de drogas na Delegacia Seccional de Assis.
IBATÉ/SP - Atendendo uma denúncia anônima, a equipe de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Ibaté, na manhã da última quarta-feira (29), interditou um Container, localizado na Estrada Municipal “Artichiano Cavicchioli”, na cidade de Ibaté.
De acordo com a equipe, foram identificadas diversas irregularidades no local e péssimas condições de higiene, apresentando alto risco à saúde do consumidor.
O estabelecimento estava fora dos padrões sanitários, com condições precárias em relação à higienização do ambiente e aos maquinários.
Produtos alcoólicos também foram localizados pela Vigilância Sanitária. Diante da inadequação, o local foi interditado em razão de segurança e saúde do consumidor.
SÃO PAULO/SP - O ator Murilo Rosa quer processar o também ator José de Abreu após ver nas redes sociais dele uma foto de Murilo acompanhado do pai, morto em 2023, e do filho menor de idade.
Por meio de uma mensagem em seu perfil, Rosa disse que quer que Abreu responda judicialmente pelo que fez. "Inaceitável. O José de Abreu acaba de postar uma foto minha acompanhado do meu pai, que faleceu há 8 meses, e do meu filho menor de idade. Isso é extremamente baixo e teve a clara intenção de me ofender, de me atacar usando minha família", começou ele numa publicação.
"Mas não revidarei. Para isso existe justiça cível e criminal. O desrespeito com meu filho e com a minha dor da perda do meu pai é inaceitável. A sua resposta virá dos órgãos competentes em todas as esferas", escreveu Rosa.
A briga entre eles começou após uma entrevista de Maria Zilda, que na ocasião confidenciou a Rosa que Abreu teria mau hálito. Abreu respondeu dizendo que Murilo seria um "merda" e que "se ele fosse digno", o teria defendido.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - A jornalista e apresentadora Michelle Barros, 44, chorou ao fazer um relato ao vivo no Chega Mais (SBT). Ela contou que foi abusada durante a infância.
"Eu fui abusada, mas está tudo bem. Eu nunca falei desse assunto, e só o meu filho sabia", começou ela, antes de ser abraçada pelos demais colegas de atração.
"Eu passei a tratar o meu filho de uma forma diferente por causa disso. Então, eu sei como é. Sei também que a gente não vai esquecer, pois isso muda a sua vida e molda o seu comportamento", emendou a apresentadora.
A jornalista não deu detalhes sobre como foi essa violência nem quem teria praticado o ato e afirmou que considera importante a família notar os sinais da criança para perceber se algo está acontecendo de errado.
"Como eu passei por isso, eu falava o tempo inteiro para o meu filho: 'Não deixe ninguém, nem pai, nem tia, tocar em você nesses lugares'. Isso é muito importante, pois acontece muito e deixa marcas para o resto da vida."
Michelle finalizou o relato dizendo que demorou muitos anos para assimilar o que havia acontecido. "Só entendi depois, quando fiquei maior. Passei a ter comportamentos reativos [por causa disso]. Transforma a vida das pessoas."
POR FOLHAPRESS
EUA - As encomendas à indústria dos Estados Unidos cresceram 0,7% em abril na comparação com março, a US$ 588,2 bilhões. O resultado divulgado pelo Departamento do Comércio veio em linha com o previsto por analistas ouvidos pela FactSet.
Além disso, houve revisão na alta vista em março na comparação com fevereiro, de 1,6% antes informada para também 0,7%.
POR ESTADAO CONTEUDO
EUA - Quase oito meses após o início da guerra que devasta a Faixa de Gaza, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pode estar protelando o fim do conflito por motivos políticos. Bibi, como o premiê é conhecido, responde a acusações de corrupção e, depois de deixar o poder, poderá ser condenado e até preso.
O comentário do líder americano foi feito em 28 de maio e divulgado na terça-feira (4) pela revista Time. A poucos meses das eleições para a Casa Branca, Biden vem instando Tel Aviv a aceitar um acordo para o estabelecimento de um cessar-fogo. A pressão sobre o governo israelense aumentou desde que denúncias contra supostos crimes de guerra cometidos pela tropas do país em Gaza ganharam força.
O presidente afirmou que não há clareza sobre tais crimes e rejeitou as acusações de que Israel está usando a fome de civis como um método de pressão no conflito. Mas, de forma genérica, disse acreditar que os "israelenses se envolveram em atividades inapropriadas" durante a guerra.
Biden disse ter alertado Tel Aviv a não repetir o mesmo erro que os EUA cometeram após os ataques de 11 de setembro de 2001. Segundo o democrata, as ações tomadas após os atentados terroristas em território americano levaram a "guerras sem fim". "E eles [israelenses] estão cometendo esse erro", disse.
Questionado pela Time se ele achava que Netanyahu estava prolongando a guerra por suas próprias razões políticas, Biden disse que "há todos os motivos para as pessoas chegarem a essa conclusão".
A reação em Tel Aviv foi imediata. David Mencer, porta-voz do governo israelense, afirmou que tais comentários estão "fora das normas diplomáticas de todos os países que pensam de modo correto".
Já Biden moderou o discurso. Após a publicação da entrevista, o presidente disse a jornalistas na Casa Branca que não acredita que Netanyahu esteja fazendo política com a guerra. "Ele está tentando resolver um problema sério."
O premiê israelense está sendo julgado em Israel por acusações de suborno, fraude e quebra de confiança. Antes da guerra em Gaza, ele foi alvo de uma onda de protestos após o avanço no Parlamento de uma controversa reforma judicial que limita os poderes da Suprema Corte.
Segundo especialistas, a reforma poderia beneficiar Netanyahu nos processos criminais. O governo teria a prerrogativa, por exemplo, de substituir juízes e nomear aliados. Analistas também afirmam que Bibi pode utilizar a ameaça do projeto como moeda de barganha para negociar acordos com a Justiça.
Já no contexto da guerra na Faixa de Gaza, o procurador do TPI (Tribunal Penal Internacional) em Haia solicitou no mês passado mandados de prisão para Netanyahu e seu chefe de defesa, bem como para três líderes do Hamas, por supostos crimes de guerra.
Em seu pedido, o procurador Karim Khan acusa Netanyahu e o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, de "matar deliberadamente os civis de fome", "homicídio doloso" e "extermínio e/ou assassinato" em Gaza.
O pedido precisa ser aprovado pelos juízes do tribunal com sede em Haia, e não há um prazo definido para a apreciação. Israel não é signatário do estatuto do TPI nem reconhece sua jurisdição em Gaza. Caso os mandados sejam emitidos, o premiê e o ministro poderiam ser presos se viajassem para um dos 124 países que aderiram à corte, como o Brasil e a maioria dos europeus, mas não os EUA, por exemplo.
Washington é o maior aliado de Tel Aviv. Apesar das declarações de Biden à revista Time, o governo americano continua fornecendo armamentos e dando suporte de inteligência para as forças israelenses.
Israel anunciou nesta terça a assinatura de um acordo de US$ 3 bilhões (R$ 15,8 bilhões) com os EUA para a compra de mais 25 aviões F-35. As entregas estão previstas para acontecer a partir de 2028.
"Enquanto alguns de nossos adversários pretendem minar nossos vínculos com o maior aliado, fortalecemos ainda mais nossa aliança", disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant. "E isso é uma poderosa mensagem aos nossos inimigos."
Israel é o único país do Oriente Médio que possui F-35, considerado o caça mais eficiente atualmente. O país recebeu as duas primeiras aeronaves em 2016 e, com as aquisições anunciadas, passará a ter 75 unidades.
O conflito em Gaza começou em outubro do ano passado, após o mega-ataque terrorista do Hamas que matou cerca de 1.200 pessoas de Israel. As respostas de Tel Aviv mataram mais de 36 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pela facção terrorista.
Novos bombardeios na região central e no sul de Gaza mataram ao menos 19 pessoas, incluindo dois policiais que ajudavam a proteger as entregas de ajuda humanitária na cidade de Rafah, disseram médicos palestinos. As outras 17 mortes teriam ocorrido em ataques aéreos que atingiram a cidade de Deir-Al-Balah e os campos de refugiados de Al-Bureij e Al-Maghazi.
Brett McGur, enviado do governo Biden para o Oriente Médio, viajará a Israel nos próximos dias para manter a pressão sobre Netanyahu por um acordo de cessar-fogo em troca de reféns, disse uma autoridade dos EUA à agência de notícias Reuters. No domingo (2) um assessor do premiê israelense disse que o país havia aceitado os termos gerais de um acordo para interromper a guerra.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - As vendas de veículos novos tiveram crescimento de 10,1% no mês passado, frente a maio de 2023, chegando a 194,3 mil unidades, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 4, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.
Por outro lado, na comparação com abril, as vendas caíram 12%, refletindo o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, Estado que responde por 5% do mercado de carros.
O levantamento da Fenabrave engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Desde o início do ano, o crescimento do mercado de veículos é de 15%, com 929,6 mil unidades licenciadas nos cinco primeiros meses de 2024.
"Embora o momento seja de cautela, em razão das dificuldades enfrentadas no Rio Grande do Sul, cujos prejuízos das enchentes ainda estão sendo contabilizados, as condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do País", comentou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.
POR ESTADAO CONTEUDO
BRASÍLIA/DF - O Senado Federal adiou na terça-feira (4) a votação do projeto que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que promove tecnologias para produção de veículos que emitem menos gases de efeito estufa. A medida, já aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada, trazia uma emenda que prevê uma taxação de 20% nas compras internacionais de até US$ 50, que abrange grandes empresas varejistas internacionais que vendem pela internet, como Shopee, AliExpress e Shein.
O relator do projeto no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), havia anunciado, mais cedo, ter excluído essa taxação do relatório, argumentando tratar-se de tema "estranho" ao conteúdo principal do projeto de lei. Essa decisão contrariou o acordo costurado entre parlamentares da base do governo e da oposição que resultou na aprovação do projeto pelos deputados.
"O relatório foi lido agora, praticamente em cima da hora, o relator acaba de retirar mais uma emenda. É difícil pegar um tema desse, que foi construído para atrair investimentos para cá. Eu tenho já o compromisso do presidente de veto de uma série de dispositivos que são parte da retirada que o senador Rodrigo Cunha fez. Então, eu acho mais pertinente, até para que haja tempo", afirmou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao pedir o adiamento. Ele foi seguido por outros colegas em plenário.
"O relatório foi publicado quando o senador estava subindo à tribuna, portanto, nós não tivemos condições de conhecer o relatório. Não tínhamos condições de conhecer todas as emendas apresentadas. Portanto, a discussão, hoje, seria, na minha opinião, um tanto quanto enviesada", reforçou o líder do MDB, senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Na mesma linha, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, pediu mais tempo de análise para que se possa construir um consenso em torno da matéria. "Todos nós vamos nos debruçar sobre o texto que o relator nos deu conhecimento agora. Eu, particularmente, gostaria de conversar com o relator, depois, para verificar se é possível algum tipo de convergência com o próprio governo, para termos um texto mais redondo", afirmou.
Ao acatar prontamente o pedido, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o texto será incluído na pauta do plenário desta quarta-feira (5), retomando a partir da discussão da proposta do relator.
Pela legislação atual, produtos importados abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 255) são isentos de imposto de importação. O relator do projeto na Câmara, deputado Átila Lira (PP-PI), incluiu a taxação de 20% de imposto sobre essas compras internacionais.
Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein. Os varejistas brasileiros pedem a taxação dessas compras, afirmando que, sem o tributo, a concorrência fica desleal.
De US$ 50 até US$ 3 mil, o projeto que veio da Câmara previa que o imposto de importação seria de 60%, com desconto de US$ 20 do tributo a pagar.
A taxação dessas importações foi incluída no projeto de lei do Mover, que prevê incentivos de R$ 19,3 bilhões em cinco anos e redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a fabricação de carros e outros veículos menos poluentes.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva disse, em cadeia de rádio e televisão, que tragédias como as que ocorreram no Rio Grande do Sul exigem engajamento e solidariedade da sociedade para evitar que situações parecidas se repitam.
“Com o aumento da temperatura global, o mundo está vivenciando os gravíssimos efeitos dos eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e severos. No Brasil, a intensificação de deslizamentos, inundações, secas, processos de desertificação anunciam dias difíceis, sobretudo para as famílias mais vulneráveis", disse a ministra na terça-feira (4).
“Proteger o meio ambiente é salvar vidas, é garantir o bem viver para ribeirinhos, pequenos comerciantes, moradores das periferias, comunidades tradicionais e pessoas que vivem em áreas de risco. Infelizmente, ainda há quem duvide da relação entre a ação do homem e a reação da natureza. Infelizmente, ainda há quem duvide da relação entre a ação do homem e a reação da natureza”, alertou Marina.
A ministra do Meio Ambiente disse que o negacionismo no país atrasou por vários anos a adoção de medidas urgentes, desrespeitou regras, instituições e servidores ambientais e impôs um tempo perdido. “Por orientação do presidente Lula, o tema da mudança do clima vem sendo fortalecido e tratado por todos os setores e áreas do governo de forma transversal, em diálogo com toda a sociedade”.
Marina disse que está sendo concluída a atualização da Estratégia Nacional de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima, que será um Plano Nacional para o Enfrentamento da Emergência Climática. Focado, principalmente, nos municípios e áreas de maior risco, o plano vai estruturar a capacidade do governo para lidar com o pré-desastre, fortalecendo ações de análise de risco, prevenção e preparação.
“Diante da urgência em reverter os índices de desmatamento no Brasil, que têm efeito direto no clima, o presidente Lula estabeleceu o compromisso de desmatamento zero em todos os biomas brasileiros e já obtivemos resultados importantes com a redução de 50% do desmatamento na Amazônia e reduções, também, no Pampa e Mata Atlântica, e estamos trabalhando para obter resultados, também, no Cerrado, Pantanal e Caatinga”.
Segundo ela, o momento aponta claramente para uma mudança de rumos. “Estamos sendo desafiados a pensar juntos, criar tecnologias sustentáveis, transitar para energias não poluentes, com mais igualdade social e investimentos sustentáveis para todos os setores de nossa economia”, acrescentou.
Marina Silva avaliou que "os próximos anos serão dedicados a ações de proteção e recuperação da biodiversidade, com a criação de novas unidades de conservação, uso sustentável de florestas, recuperação de áreas degradadas e combate ao desmatamento e incêndios".
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