Curta Cultura com a Gente III, que oferece oficinas gratuitas em diferentes áreas da cultura durante um ano, está sendo realizado na Fundação Toque e na APAE do Guarujá
ARARAQUARA/SP - Para promover a inclusão social e incentivar o desenvolvimento de pessoas com deficiências intelectuais e múltiplas, o projeto Curta Cultura com a Gente - III Edição iniciou suas atividades na Fundação Toque, em Araraquara, e na APAE de Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá. São atendidas 320 crianças, jovens e adultos que participarão de oficinas culturais de teatro, dança, musicalização, artes e contação de histórias por meio da iniciativa, que é patrocinada pela Cutrale, via Lei de Incentivo à Cultura, pela Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, uma realização da ComTexto Cultural.
As oficinas da 3ª. edição do Curta Cultura com a Gente ocorrem nas duas instituições e serão realizadas até o final de 2022, quando acontecerá uma apresentação das várias atividades exercidas durante o ano. A pedagoga Juliana Volpe, Coordenadora Educativa do projeto, explica que o objetivo é promover a cultura por meio das atividades desenvolvidas nas oficinas e auxiliar o desenvolvimento intelectual, cognitivo e motor dos assistidos, visando promover qualidade de vida.
ARARAQUARA/SP - O Fundo Social de Solidariedade de Araraquara distribuirá 8.488 unidades de absorventes arrecadados pelos organizadores da corrida Atalanta Run, realizada em 27 de março, em homenagem ao Mês Elza Soares e ao Dia Internacional da Mulher. O evento no Centro da cidade reuniu 550 atletas, que percorreram cinco quilômetros na prova principal e dois quilômetros na caminhada.
A entrega dos produtos ocorreu na terça-feira (12), na sede da instituição, na Vila Yamada. Segundo a presidenta do Fundo Social, Cidinha Silva, o órgão distribuirá os absorventes para a Casa Abrigo da Coordenadoria de Mulheres e para a direção da Associação São Pio Feminina. Os produtos também serão inseridos no kit de higiene pessoal das cestas básicas doadas às famílias em situação de vulnerabilidade social no município. A ação promovida propõe combate à pobreza menstrual.
O que é pobreza menstrual?
A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a produtos que ajudam a manter uma higiene básica e cuidados essenciais durante o ciclo menstrual. Este fator está atrelado à infraestrutura social e à condição de saneamento básico dos indivíduos, bem como a falta de acesso à educação necessária para reger a higiene menstrual e obter conhecimentos mínimos do próprio corpo.
Situação das pessoas que menstruam no Brasil
De acordo com o relatório "Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos”, 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seus domicílios e mais de 4 milhões não têm acesso a itens básicos de cuidados menstruais nas escolas. Ainda, 900 mil mulheres não têm acesso à água encanada e 6,5 milhões vivem em casas sem ligação à rede de esgoto, prejudicando assim, a higiene.
Devido à dificuldade em comprar absorventes, muitas vezes associada à condição financeira, pessoas que menstruam usam algodão, papel higiênico e até miolo de pão durante o período de menstruação. A pobreza menstrual gera estigmas, discriminação e acarreta na privação social e suspensão de atividades cotidianas, como ir à escola e frequentar o ambiente de trabalho, por exemplo.
A pobreza menstrual é uma pauta urgente e deve ser combatida a fim de melhorar e garantir qualidade de vida às pessoas que menstruam.
Doações
O Fundo Social de Solidariedade de Araraquara tem sede na Rua Imaculada Conceição, 3885, na Vila Yamada, com ala administrativa, galpão para armazenamentos de alimentos, roupas, material de higiene residencial, higiene pessoal e farmácia.
As doações podem ser levadas à sede ou retiradas nas residências ou endereços comerciais dos doadores. Com farmacêutica no atendimento, os remédios são dispensados mediante receita médica. Também há o serviço de descarte do medicamento vencido, que visa a qualidade de vida e preservação do meio ambiente.
Mais informações pelo telefone (16) 3331-5406, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Lucas Molinari / PORTAL MORADA
ARARAQUARA/SP - A Força Tática da Polícia Militar apreendeu uma grande quantidade de maconha no final da tarde de segunda-feira (11), na cidade de Araraquara. O flagrante da ação ocorreu após monitoramento de um veículo PEUGEOT/Partner.
Os policiais chegaram no local quando uma quantidade de drogas estava sendo descarregada em uma residência na Rua Judith de Barros Batelli, no Jardim Maria Luiza 3.
No imóvel, para a surpresa dos oficiais, além de tijolos da droga, havia também cerca de 20 pés de maconha plantados em vasos.
Além das plantas, foram apreendidos 117 tijolos de maconha e 58 pacotes de “buchas” da droga, além do veículo e uma motocicleta.
Três pessoas foram detidas e encaminhadas para o Plantão Policial, onde prestarem suas versões do ocorrido. Após ouvir as partes o delegado determinou a prisão em flagrante dos envolvidos, que foram encaminhados para a cadeia pública de Santa Ernestina.
ARARAQUARA/SP - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou os pedidos do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), para questionar declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), sobre declarações do chefe do Executivo nacional referente ao suposto caso de pessoas que teriam se alimentado com cães e gatos durante a Pandemia do Coronavírus. A decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski.
No documento, Edinho pede ao ministro Luiz Fux, presidente do STF, que o presidente do Brasil esclareça informações repetidas desde o ano passado sobre o suposto caso. Edinho afirmou no pedido ao STF que no dia 25 de março de 2022, o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, utilizou seu discurso para “propalar notícia falsa e atacar o Prefeito de Araraquara”.
“Vocês conheceram protótipos de ditadores no Brasil, não só muitos governadores, como muitos Prefeitos. Como por exemplo, ali de Araraquara, onde se consumiu cães e gatos pá não morrer de fome. O prefeito lá tem um nome, é do PT... né, por coincidência. Vocês conheceram também ditadura de outras formas, como censura em redes sociais. Quem são os censores? Escolhidos por que critérios? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar a quem? Imagina se tivesse o cara do PT no meu lugar, vocês não teriam aqui. Talvez não tivesse mais cães e gatos no Brasil, a exemplo da Venezuela”, disse o presidente.
Na sua decisão, Lewandowski ressaltou que a interpelação judicial é “juridicamente inviável, uma vez que não preenche os requisitos fáticos-normativos previstos no art. 144 do Código Penal.”
Para o ministro, dentre todas as declarações que teriam sido “exteriorizadas pelo interpelado, parte delas não diz respeito, ao menos diretamente, a atos praticados pelo requerente na gestão municipal. Daí porque inexiste qualquer nexo entre tais declarações e o suposto direito alegado na inicial.”
O Portal Morada procurou a Prefeitura de Araraquara, por meio da assessoria de imprensa, para saber como o prefeito avalia a decisão de Lewandowski e aguarda resposta.
ARARAQUARA/SP - Um motorista de aplicativo procurou a Delegacia Seccional de Araraquara, na tarde de quarta-feira (06), para registar uma denúncia contra uma passageira.
O homem de 59 anos, alegou que fez uma corrida para a jovem (de idade não informada), na noite de terça-feira (5), das proximidades da empresa Cutrale até um dos setores do Selmi Dei. Segundo o motorista, a jovem e o irmão menor entraram no veículo e a viagem foi iniciada.
Quando estavam próximos ao destino, a jovem teria pedido para ele avançar mais dois quarteirões e o motorista assim o fez, terminando a corrida, e, segundo sua versão, nada mais ocorreu.
Ocorre que nesta quarta-feira, o motorista recebeu um telefonema de sua filha lhe informando que recebeu um print da rede social Facebook, em que a passageira o estaria acusando de assédio e invasão de domicílio.
Na postagem, a jovem diz que o motorista tinha exigido R$ 20 de gorjeta e ficou o tempo inteiro a assediando, erguendo a voz e teria adentrado o quintal de sua residência. Segundo ela, uma denúncia na plataforma do aplicativo foi feita, mas ainda não teria obtido resposta.
ARARAQUARA/SP - A GCM (Guarda Civil Municipal), foi acionada na Escola CAIC "Ricardo Caramuru de Castro Monteiro", no Vale do Sol, em Araraquara para atender uma ocorrência de desacato contra uma professora.
O fato ocorreu na manhã de terça-feira (5), na escola localizada na Avenida Carlos de Angeli, por volta de 09h da manhã.
De acordo com o relatório policial registrado na Delegacia Seccional, uma professora do Ensino Fundamental, de 48 anos, alegou que o pai de um dos alunos invadiu a sala de aula completamente alterado.
Segundo ela, o homem de 31 anos, gritava e avançou na direção da professora, colocando o dedo em seu rosto. O homem exigia que seu filho fosse trocado de carteira na sala de aula, dizendo que era obrigação da professora em fazê-lo.
ARARAQUARA/SP - O Projeto de Lei nº 11/2022, aprovado na Câmara Municipal em meio a protestos contrários, foi sancionado em Araraquara na segunda-feira (4). Na ocasião da votação, a decisão se deu por meio do voto de minerva do presidente da Casa de Leis, Aluisio Boi (MDB).
Na segunda-feira (4), um ato, realizado na Prefeitura, representou a sanção da lei. "Tornar esse passaporte realidade foi uma batalha política, mesmo com cientistas explicando a importância da vacinação, algumas pessoas foram contrárias, protestaram, depredaram a Câmara e eu sofri ameaças", frisou o vereador Guilherme Bianco, autor da lei.
A secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, chamou a medida de "passaporte da vida" e destacou: "Podemos ter escolha pessoal, mas esta não pode afetar a saúde do outro". Além disso, a secretária aproveitou para agradecer o apoio incondicional da Câmara Municipal durante o enfrentamento à pandemia.
Para o prefeito Edinho Silva (PT), em momentos difíceis como a pandemia, cabe ao governando fazer escolhas e não ser omisso. "Na dúvida sobre de qual lado devemos ficar, qual decisão devemos tomar, precisamos nos perguntar de que lado está a vida e escolhê-la."
Durante o evento, o professor e diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Ricardo Luiz Nunes de Souza, que participou da construção da lei, a fim de oferecer embasamento teórico científico para o projeto, também defendeu a importância da medida para diminuir a transmissão do vírus.
ARARAQUARA/SP - O Araraquara Rock chega à sua 20ª edição em 2022 e as bandas podem efetuar as inscrições no período de 1º de abril a 1º de maio de maneira digital.
O Araraquara Rock é um dos principais festivais de música do país voltados ao cenário independente, além de ser ferramenta fundamental de difusão cultural na cidade. Promovido pela Prefeitura Municipal de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, por meio da Coordenadoria Executiva de Cultura, e FUNDART - Fundação de Arte e Cultura de Araraquara - em parceria com o SESC Araraquara, o evento é realizado todo mês de julho, quando é celebrado o Dia Mundial do Rock, com shows e atividades complementares que valorizam a cena de Rock e Metal que acontece fora do circuito comercial.
A edição do Araraquara Rock 2022 integra as comemorações municipais do centenário da Semana de Arte Moderna. Dentre os vários movimentos relacionados à atividade modernista do período, o Movimento Antropofágico foi o escolhido por apresentar maior convergência com os anseios e as lutas do Rock.
"Apropriando-se de sonoridades e estéticas estrangeiras, sem nunca perder de vista o reconhecimento e valorização da cultura brasileira, contribuindo para a construção da nossa música, o rock foi, é e será sempre antropofágico! Que possamos nos encontrar neste banquete sonoro de múltiplas convergências!", aponta a organização.
Vale destacar que uma comissão organizadora foi formada para a produção do Araraquara Rock. O evento conta com coordenação de Carlos Fonseca, coordenador executivo de Cultura, e curadoria de Flávio Plex.
Inscrições
Podem se inscrever quaisquer bandas, em âmbito nacional e internacional, que trabalhem com material autoral. As inscrições serão realizadas apenas pela internet, no período de 1º de abril a 1º de maio de 2022.
As páginas "Araraquara Rock" no Facebook e no Instagram podem ser utilizadas como plataformas para consultas das bandas interessadas em participar do evento, para acesso do regulamento e informações gerais ao público.
O regulamento também está disponível no site da Prefeitura de Araraquara, no link: https://www.araraquara.sp.gov.br/governo/secretarias/cultura/ARARAQUARAROCK2022REGULAMENTO.pdf .
Para concluir a inscrição, os artistas devem disponibilizar informações, como: release completo da banda; pôster da última apresentação ao vivo; mínimo de três músicas autorais e suas respectivas letras (quando houver) para avaliação; definição de gênero estabelecida (se é banda de Rock ou Metal).
Haverá pagamento às bandas selecionadas, a título de premiação cultural: sendo o valor de R$ 1.000,00 para as bandas vencedoras das seletivas. Ainda, as bandas de cidades que estiverem a mais de 150 km de distância, receberão ajuda de custo de R$ 300,00.
Serão selecionadas nove bandas, através de notas atribuídas pela comissão de seleção, composta por: 5 críticos musicais de Araraquara para seleção de bandas de fora da cidade; e 5 críticos musicais de fora de Araraquara para seletiva das bandas locais.
Importante destacar que, entre as nove bandas selecionadas, quatro deverão vir de Araraquara. A organização aponta que será considerada "banda local" aquela que, entre seus componentes, tenha pelo menos 50% dos integrantes com residência comprovada em Araraquara.
A comissão de seleção seguirá os seguintes critérios: qualidade musical e criatividade.
A publicação dos resultados será feita no dia 16 de maio de 2022, na página "Araraquara Rock" do Facebook e Instagram, nos Atos Oficiais Municipais, em jornal de circulação local e no site www.araraquara.sp.gov.br – Editais da Cultura.
ARARAQUARA/SP - A empresa Rumo Malha Paulista, concessionária que opera o transporte ferroviário no Estado de São Paulo, foi autuada por dano ambiental por contaminação de solo com resíduo de óleo, com possível comprometimento de lençol freático.
A ação de fiscalização que confirmou as irregularidades foi movida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) após denúncia feita pelo Jornal da Morada, no último mês de fevereiro que apontava a permanência de antigos vagões e locomotivas, sob responsabilidade da concessionária, numa área localizada no Jardim Zavanela, em Araraquara, onde são realizadas as operações de desmanche de locomotivas.
A inspeção dos técnicos da CETESB constatou o depósito de peças metálicas e tanques de combustível provenientes do desmanche diretamente no solo. “Foram observadas, também, manchas de óleo no solo, bem como a presença de odor característico de óleo diesel, caracterizando fontes potenciais de poluição”, afirma o relatório.
Por causa dos indícios de contaminação do solo, a CETESB, por meio do Ministério Público Federal, determinou a raspagem superficial do solo, com cerca de 20 centímetros de profundidade, na área onde ocorreu a disposição dos resíduos. Além disso, o solo removido deverá ser enviado para disposição em local autorizado.
A CETESB também determina o armazenamento adequado das peças metálicas e dos tanques, assim como a elaboração de Relatório de Investigação Preliminar e Confirmatória no prazo de 60 dias. A Rumo também terá de pagar multa de 650 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP), correspondente a cerca de R$ 20 mil.
Empresa aguarda regulamentação para destinação correta
Por meio de nota emitida na ocasião da denúncia, a concessionária afirmou que o contrato de arrendamento com a União impede que se possa dar uma destinação imediata aos vagões que não estão mais em uso, sendo necessário adotar um procedimento de desvinculação junto ao Poder Concedente. No entanto, a Lei 13.448/2017 instituiu em um de seus artigos a extinção dos contratos de arrendamentos e, em função disto, a empresa aguarda a regulamentação dessa lei pelo Poder Executivo para que possa efetivamente dar a destinação adequada a esse material rodante. “Até lá, os vagões estão devidamente alocados em área operacional da ferrovia. Acrescenta-se ainda que todo o processo de desvinculação e destinação adequada dos bens é realizada por equipes técnicas da Companhia, visando afastar diversos riscos, dentre eles, o de danos ambientais”, completou.
Luis Antonio / PORTAL MORADA
ARARAQUARA/SP - O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), protocolou uma interpelação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). No documento, Edinho pede ao ministro Luiz Fux, presidente do STF, que o presidente do Brasil esclareça informações repetidas desde o ano passado sobre o suposto caso de famílias que estão se “alimentando de cães e gatos” para matar a fome na cidade de Araraquara.
Edinho afirma que no dia 25 de março de 2022, o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, utilizou seu discurso para “propalar notícia falsa e atacar o Prefeito de Araraquara – SP”. O documento transcreve trecho da fala presidencial que destaca a suposta notícia:
“Vocês conheceram protótipos de ditadores no Brasil, não só muitos governadores, como muitos Prefeitos. Como por exemplo, ali de Araraquara, onde se consumiu cães e gatos pá não morrer de fome. O prefeito lá tem um nome, é do PT... né, por coincidência. Vocês conheceram também ditadura de outras formas, como censura em redes sociais. Quem são os censores? Escolhidos por que critérios? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar a quem? Imagina se tivesse o cara do PT no meu lugar, vocês não tariam aqui. Talvez não tivesse mais cães e gatos no Brasil, a exemplo da Venezuela”, disse o presidente.
Na ocasião, Jair Bolsonaro fez alusão ao contexto das medidas sanitárias emergenciais de combate à pandemia adotadas em Araraquara durante os momentos críticos da pandemia de Covid-19, para atribuir ao prefeito a qualidade de “ditador” que levou Araraquara à crise social aguda, ao ponto de os munícipes se alimentarem de cães e gatos para saciar a fome. Na visão do prefeito, o presidente promoveu “relato absurdo totalmente desprovido de prova ou fundamento” utilizando o cargo de Presidente da República para, “em palanque de evento oficial vinculado à programa do governo federal, propagar desinformação e notícia falsa, sem nenhum fundamento concreto, com intuito de atacar a honra do interpelante”.
Na interpelação, Edinho Silva aponta que o presidente incorreu em crime com fundamento no art. 144 do Código Penal, que estabelece o crime de calúnia, difamação ou injúria, e pede explicações quanto à veracidade das informações divulgadas, além de pedir que o presidente indique “o nome dos munícipes que, em tese, alimentaram-se de animais domésticos”. Em outro trecho, o prefeito questiona: “Admitindo-se como verdadeira a hipótese de que em Araraquara as pessoas se alimentaram de cães e gatos, por qual razão o senhor não comunicou a municipalidade pelas vias oficiais para o fim de promover cooperação entre governo federal e municipal, apresentando as provas concretas? Em algum momento, uma vez ciente do teor da notícia, o senhor entrou em contato com o interpelante para averiguar veracidade da informação?”
Com base nesses argumentos, o prefeito pede que o STF interpele o presidente Jair Bolsonaro “para que, no prazo legal, responda tais questionamentos, ressaltando que, nos termos do art. 144 do Código Penal, aquele que, interpelado, não responde ou responde de forma não satisfatória, responde pelo ilícito”.
Luis Antonio / PORTAL MORADA
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