EUA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial reforçaram o coro quanto à necessidade de a comunidade global unir esforços para ajudar os mercados emergentes e países em desenvolvimento diante das várias crises atuais, da financeira à climática. Ambos organismos, que iniciam nesta segunda-feria, 10, suas reuniões anuais em Washington, veem um maior risco de recessão diante do aumento dos juros para controlar a escalada da inflação, e atentam, sobretudo, para o impacto nas economias mais pobres, que sofrem com o aumento da pobreza, da fome e da desnutrição.
“A inflação ainda é um grande problema para todos, mas, especialmente, para os pobres”, disse o presidente do Banco Mundial, David R. Malpass, na abertura das reuniões anuais da organização em conjunto com o FMI, na manhã desta segunda.
Há em curso, na sua visão, uma “crise voltada para o desenvolvimento”. As economias avançadas estão, segundo Malpass, tomando muito do capital mundial, que vem na forma de déficits fiscais, principalmente de grandes corporações, e os próprios bancos centrais, comprando títulos de países desenvolvidos, o que coloca pressão no desenvolvimento do lado macro. “Um dos nossos principais desejos é ver mais recursos fluindo para o mundo em desenvolvimento”, afirmou.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, reforçou o maior risco de recessão no mundo. Cálculos do Fundo indicam que, ao menos um terço vão enfrentar pelo menos dois trimestres seguidos de contração econômica entre este e o próximo ano. Assim, o FMI espera que US$ 4 trilhões em produtividade seja perdida até 2026. “Este é o tamanho do PIB da Alemanha”, comparou Georgieva, em sua fala.
Ela afirmou que o mundo enfrenta um ambiente “difícil”, especialmente os mais pobres, após eventos impensáveis e que geraram consequências significativas, citando a pandemia e a guerra na Ucrânia. A inflação, avaliou, é persistente e tem exigido um aperto das condições financeiras mais rápido do que o originalmente previsto. O primeiro desafio é controlar a inflação, defendeu. “Não podemos deixar que a inflação seja um trem desgovernado.”
De acordo com Georgieva, a inflação é um imposto dramático, especialmente sobre os pobres, mas é um caminho “difícil” porque se não for controlada, pode gerar mais problemas. Por sua vez, os impactos de um aperto monetário além da conta também preocupam. “de você apertar demais, os temores de recessão se materializarão em grande escala”, alertou a diretora-gerente do FMI.
Além do controle da inflação, Georgieva citou como um dos desafios o apoio às pessoas, bem direcionado, para que não seja mais combustível ao salto dos preços. “Temos que unir forças para ajudar os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento que são particularmente atingidas pelo aperto das condições financeiras”, disse ela, defendendo que uma união de forçar poderia reduzir a dor que o mundo tem pela frente em 2023.
“É isso mesmo. É um esforço da comunidade global. Uma das questões é como obter mais produção, como obter mais crescimento”, emendou Malpass.
Ao comentar sobre os fluxos de capital, o presidente do Banco Mundial defendeu ainda um limite para dívidas tomadas por países. “É muito difícil pensar em um ambiente de crescimento mundial onde um certo pequeno grupo de países tem quantidades ilimitadas de dívidas que podem ser emitidas mesmo durante uma crise ou fora”, avaliou.
Para ele, é “urgente” a necessidade de canalizar recursos para os países mais pobres, cuja dívida atual é “impressionante”. Segundo ele, as estimativas apontam que essas economias teriam de desembolsar US$ 44 bilhões.
“Acho que precisamos realmente ter um foco urgente em reduzir essas dívidas insustentáveis para que possamos chegar a um ponto em que haja mais espaço fiscal para todas as outras coisas”, afirmou Malpass, citando este como um dos temas importantes para as reuniões do FMI e do Banco Mundial.
Aline Bronzati / ESTADÃO
ALEMANHA - Os principais bancos centrais não buscaram quantidades notáveis de liquidez em dólares do Federal Reserve na última semana, apesar dos mercados financeiros altamente instáveis.
Nesta quinta-feira, o Federal Reserve Bank de Nova York disse que o Banco Central Europeu (BCE), por meio da linha de swaps de liquidez com o Fed, buscou 274,8 milhões de dólares em uma operação a vencer em 6 de outubro.
O Banco da Inglaterra (BoE) buscou 5 milhões de dólares para o mesmo vencimento, enquanto o Banco Nacional Suíço demandou 20 milhões de dólares, também para 6 de outubro. Os três pagarão juros de 3,34%.
Por Michael S. Derby / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Os servidores do Banco Central realizaram na terça-feira, 13, e vão fazer nesta quarta-feira, 14, dois atos virtuais contra a demora do governo federal em enviar a proposta de reestruturação de carreira da categoria ao Congresso Nacional, afirma o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad.
Segundo Faiad, a expectativa é de adesão majoritária ao protesto, que irá ocorrer entre 14h e 16h, sem nenhuma paralisação de serviços do órgão. Mas, caso não haja avanços, a categoria ameaça entrar em “operação diferenciada” a partir de 27 de setembro, o que poderia dificultar algumas atividades do BC, diz Faiad.
“Mas foi o último alerta! Os servidores do Banco Central do Brasil estão cobrando uma reunião urgente com o Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a fim de resolver o pleito da Reestruturação de Carreira de uma vez por todas. Se a enrolação do Governo Federal continuar, os servidores do BC poderão entrar a partir de 27/9/2022 em operação diferenciada, dificultando alguns processos de trabalho do BC”, afirmou o presidente do Sinal, em nota.
Após o fim da greve no BC, que durou cerca de três meses, um ato nos mesmos moldes já foi realizado no dia 23 de agosto, após o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar uma proposta de reajuste de 18% para o Judiciário em 2023.
Na ocasião, foram discutidos os problemas enfrentados pelo corpo técnico do órgão e o futuro da mobilização. Além disso, a categoria marcou os dois novos protestos previstos para esta terça e quarta. Na segunda-feira, 12, houve reunião com a diretora de Administração do BC, Carolina Barros, mas sem avanços, segundo Faiad.
O movimento dos servidores do BC por recomposição salarial e reestruturação de carreira começou na virada do ano, após o presidente Jair Bolsonaro indicar que iria privilegiar categorias policiais com ganhos salariais este ano. Mas os funcionários cruzaram os braços de vez no início de abril.
Depois, com o veto do Planalto a qualquer aumento no contracheque do funcionalismo federal em 2022, a greve foi encerrada e a única vitória da categoria foi o envio de uma proposta de Medida Provisória ao Ministério da Economia com a pauta não salarial.
Dentre os pontos pedidos, há a exigência de ensino superior em concursos para o órgão, a mudança do nome do cargo de analista para auditor, a criação de uma taxa de atividade e de um bônus de produtividade. A proposta, contudo, “empacou” na Economia e os servidores agora cobram o envio imediato ao Congresso.
Nos corredores do BC, há insatisfação com a maneira que o movimento dos servidores foi conduzido pela diretoria do órgão, com queixas sobre a articulação política. A greve este ano prejudicou uma série de serviços e publicações importantes do BC, algumas delas ainda não estão em dia.
Thais Barcellos / ESTADÃO
ARARAQUARA/SP - Um homem de 69 anos procurou a delegacia de Polícia Civil, na tarde de segunda-feira (11), para relatar um golpe sofrido dentro da agencia do Banco do Brasil, na Avenida Brasil, no Carmo, na cidade de Araraquara.
Em seu relato, a vítima disse que procurou o caixa eletrônico da agência e, ao iniciar suas transações bancárias, percebeu que seu cartão de crédito ficou travado dentro do caixa eletrônico.
Ainda dentro da agência, a vítima ligou para a central do banco relatando o problema. Durante o atendimento, foi informada pelo atendente que dois saques haviam sido feitos no cartão informado, gerando um prejuízo próximo a R$ 3.000,00.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência e será investigado pela Polícia Civil.
LONDRES - O Banco da Inglaterra alertou nesta terça-feira que as perspectivas econômicas do Reino Unido e do mundo pioraram desde o início do ano, e disse aos bancos que aumentem suas reservas de capital para garantir que possam resistir à tempestade.
"As perspectivas econômicas globais se deterioraram acentuadamente. As condições financeiras globais como um todo apertaram significativamente", disse o presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, em entrevista coletiva após o banco central britânico publicar seu Relatório de Estabilidade Financeira semestral.
Os desdobramentos em torno da guerra na Ucrânia também serão um ponto fundamental, acrescentou o banco.
Os credores britânicos estão bem posicionados para resistir até mesmo a uma recessão econômica severa, disse o banco central, embora tenha afirmado que seus índices de capital --ainda fortes-- devem cair ligeiramente nos próximos trimestres.
O banco central também expressou desconforto com a saúde dos principais mercados financeiros. "Em meio à alta volatilidade, as condições de liquidez se deterioraram mesmo em mercados em geral altamente líquidos, como o de Treasuries, gilts e futuros de taxas de juros", disse o Banco da Inglaterra.
Ele disse que os principais mercados britânicos --embora ainda funcionais-- se tornaram mais caros, com os spreads de compra e venda dos gilts (títulos soberanos do Reino Unido) de curto prazo mais que dobrando em comparação com a média de 2021.
"(As condições) podem continuar a se deteriorar, especialmente se a volatilidade do mercado aumentar ainda mais", disse o BoE.
Por Andy Bruce e Huw Jones / REUTERS
ESLOVÁQUIA - O Banco Central Europeu precisa acelerar o ritmo do aperto monetário para 0,50 ponto porcentual em setembro, após um aumento inicial de 0,25 ponto previsto em julho, disse ontem o membro do conselho do governo eslovaco, Peter Kazimir.
“O verão (no Hemisfério Norte) não é o fim de nada, apenas o começo”, disse Kazimir, em comentários enviados por e-mail. “No outono, concretamente em setembro, continuaremos com o aumento dos juros, e aqui vejo claramente a necessidade de acelerar o ritmo e entregar um aumento de 0,50 ponto.”
O BCE indicou um aumento de 0,25 ponto dos juros em julho e disse que uma elevação maior pode ser necessária em setembro, pois as pressões inflacionárias estavam aumentando e se disseminando, elevando o risco de o crescimento dos preços se tornar arraigado.
“Do meu ponto de vista, é mais razoável agir preventivamente do que coçar a cabeça depois”, disse Kazimir, presidente do banco central eslovaco.
O BCE estima inflação de 6,8% este ano, mais do que o triplo da meta, e a subida dos preços pode se manter acima de 2% até 2024, aumentando o risco de as empresas e as famílias perderem a confiança no compromisso do banco com a estabilidade.
BRASÍLIA/DF - O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, um crescimento anual de 34,4% e 11,5% maior que o do quarto trimestre de 2021. O balanço foi divulgado na quarta-feira (11).
De acordo com o BB, o resultado do período é explicado pelo crescimento do crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pelo crescimento da margem financeira bruta e pelo bom desempenho das receitas de prestação de serviços.
“O lucro recorde pelo quinto trimestre consecutivo demonstra nosso compromisso com a originação de negócios robustos, controle de custos, proximidade com nossos clientes, aceleração da nossa transformação digital e geração de impactos sociais e ambientais positivos para toda sociedade”, diz Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil.
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 883,5 bilhões em março de 2022, evolução de 16,4% na comparação com março de 2021 e 1% na comparação com dezembro do ano passado.
A carteira Pessoa Física cresceu 14,9% em março deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O crédito consignado subiu 12,1% e o cartão de crédito 54,1%. O empréstimo pessoal cresceu 33%.
A carteira do agronegócio em março de 2022 atingiu R$ 255 bilhões, crescimento de 28,2% na comparação com março de 2021. O destaque ficou com custeio agropecuário (+47,8%) e linhas de investimento agropecuário (+68,7%).
ALEMANHA - Um aumento da taxa pelo Banco Central Europeu (BCE) não reduzirá os preços da energia, que são responsáveis por metade da inflação do continente, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, no domingo (24), sobre a pressão que a instituição enfrenta para aumentar a taxa de juros.
"A inflação na Europa está muito alta no momento. Cinquenta por cento está relacionado aos preços da energia" e a guerra na Ucrânia "aumentou drasticamente esses preços", disse Lagarde à rede americana CBS.
"Se eu aumentar os juros hoje, não vai baixar o preço da energia", disse.
Os bancos centrais de todo o mundo começaram a aumentar as taxas em grande parte para desacelerar o consumo e aliviar a pressão sobre os preços.
"Vamos interromper as compras de ativos no decorrer do terceiro trimestre" e "há uma alta probabilidade de fazermos isso mais cedo" nesse trimestre, afirmou Lagarde, que está em Washington participando de reuniões financeiras.
A titular do BCE enfatizou ainda que as diferentes políticas adotadas pela Europa e pelos Estados Unidos diante da pandemia de coronavírus conduziram a uma inflação anormal em ambos os lados do Atlântico.
O aperto do mercado de trabalho dos EUA "está claramente contribuindo para uma inflação potencialmente forte e um efeito de segunda ordem, onde os preços sobem, os salários sobem, há escassez de mão de obra, os salários continuam a subir e isso retroalimenta os preços", disse ela. "Essa é uma das diferenças entre nossas duas economias", completou.
A inflação atingiu 7,5% em março na zona do euro e 8,5% nos Estados Unidos.
BRASÍLIA/DF - O Banco Centrou informou que, a partir de 2 de maio, o Sistema de Valores a Receber (SVR) terá uma nova fase com sete novos cenários em que os brasileiros podem resgatar o dinheiro “esquecido” em bancos.
Quem já recuperou alguma quantia na primeira fase ainda pode receber novamente. Veja as situações que permitem o resgate:
1 – Tarifas cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo do BC;
2 – Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, também não previstas;
3 – Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
4 – Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo;
5 – Entidades em liquidação extrajudicial;
6 – FGC (Fundo Garantidor de Créditos);
7 – FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito).
O calendário da primeira fase do SVR termina neste sábado (16), quando se encerra o prazo à repescagem de quem perdeu os prazos.
Como consultar e resgatar dinheiro no Sistema de Valores a Receber
Passo 1
Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta.
Passo 2
Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.
Passo 3
Ler e aceitar o termo de responsabilidade.
Passo 4
Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.
BRASÍLIA/DF - Quem não sacou recursos esquecidos em instituições financeiras na primeira rodada terá nova chance a partir de hoje (28). O Banco Central (BC) divulgou mais uma repescagem do site Valores a Receber. Até 16 de abril, haverá novo cronograma de agendamento de saques baseado no ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Segundo o BC, todo mundo que fez a consulta terá de repetir o procedimento. As instituições financeiras acrescentaram informações ao sistema e pode haver novos recursos esquecidos. Mesmo quem sacou o dinheiro deve refazer a consulta.
Inicialmente, estava programada para hoje a liberação do saque para correntistas de todas as idades. No entanto, o BC mudou as regras de pagamento e divulgou novo calendário para agendar as retiradas, em etapas escalonadas conforme o ano de nascimento. Assim como nas últimas semanas, aos sábados haverá repescagem dentro da repescagem para quem perdeu a chance do agendamento.
Pelo novo cronograma, o correntista poderá agendar o saque a qualquer hora da data informada, em vez de entrar em horários determinados pelo sistema.
De 17 de abril a 1º de maio, haverá uma reformulação do sistema. As consultas serão retomadas em 2 de maio, na abertura da segunda fase do programa, que incluirá mais fontes de recursos esquecidos no sistema financeiro.
Nas últimas três semanas, os correntistas puderam agendar a retirada, segundo cronograma escalonado pelo ano de nascimento ou de fundação da empresa. Nascidos antes de 1968 puderam pedir o agendamento entre os dias 7 e 12. Para nascidos entre 1968 e 1983, o processo ocorreu dos dias 14 a 19. Na semana passada, foi a vez dos nascidos a partir de 1984, entre os dias 21 a 26. As mesmas datas valem para a criação das empresas.
Para agendar o saque, o usuário deverá ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite acesso a todos os serviços digitais. Após o pedido de retirada, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.
Segundo o BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas valoresareceber.bcb.gov.br, criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.
A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos e de até R$ 10 concentram 69,7% do total.
Apesar do alto volume de consultas, o processo de agendamento de saques está sendo menor que o esperado. Até a última quinta-feira (24), apenas 2,83 milhões de pessoas físicas e 6.172 empresas haviam pedido a retirada. Dos R$ 3,9 bilhões disponíveis, foi agendado o saque de R$ 239,3 milhões por pessoas físicas e de R$ 6,3 milhões por pessoas jurídicas, até agora.
Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:
Passo 1
Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março.
Passo 2
Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.
Passo 3
Ler e aceitar o termo de responsabilidade
Passo 4
Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber,, sem dar detalhes.
Passo 5
Clicar na opção indicada pelo sistema:
"Solicitar por aqui": para devolução do valor pelo Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.
"Solicitar via instituição": a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).
Importante: na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.
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