SÃO PAULO/SP - Primeiro grande banco a publicar os resultados do quarto trimestre do ano passado, o Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,4 bilhões, queda de 26,1% em relação ao último trimestre de 2019. Impactado pelo reforço nas despesas reservadas para cobrir calotes em um ano marcado pela pandemia, o resultado consolidado do banco em 2020 foi de R$ 18,5 bilhões, recuo de 34,6% em relação ao ano anterior.
O maior banco da América Latina apresentou, contudo, aumento de 7% do lucro no quarto trimestre em comparação aos três meses anteriores, já como reflexo da reabertura gradual da economia, que permitiu uma redução dos gastos com provisões e expansão da carteira de crédito para pessoa física.
“Fomos capazes de responder aos desafios extraordinários trazidos pela pandemia, sem comprometer nosso foco em satisfação de clientes, transformação digital e eficiência”, avaliou o atual presidente do Itaú e futuro membro do Conselho do banco, Candido Bracher.
A carteira de crédito total alcançou R$ 869,5 bilhões ao fim de dezembro, alta de 2,7% em relação ao trimestre anterior e de 20,3% em comparação a igual período de 2019. Para pessoa física, foram R$ 255,6 bilhões, aumento de 7,5% em relação aos três meses anteriores e de 6,6% em comparação a igual trimestre de 2019.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) experimentou o segundo trimestre seguido de alta, ainda como reflexo da diminuição das provisões. Passou de 15,7% no terceiro para 16,1% no quarto trimestre. Mas ainda está abaixo dos níveis anteriores à pandemia.
O banco comenta seus resultados hoje, em teleconferência. Será a última de Bracher no posto. O executivo passa o bastão a Milton Maluhy, que também estará presente.
O novo presidente do Itaú terá como principal missão acelerar a transformação digital do maior banco privado da América Latina, com mais de R$ 2 trilhões em ativos sob administração. Sua gestão também será desafiada sob a ótica da inadimplência, pois tem início em meio à pandemia, com o Brasil respondendo por um dos quadros mais graves de covid-19 no mundo.
Segundo analistas consultados pelo Estadão/Broadcast, Maluhy, de 44 anos, tem perfil jovem que ajuda a conduzir o banco em um cenário de disputa com fintechs e big techs. Mas também tem experiência, com 18 anos de casa, tempo que sugere preparo para liderar a instituição no momento em que o País atravessa três crises simultâneas: ambiental, econômica e de saúde pública.
Espera-se também que Maluhy permaneça mais tempo no cargo do que seu antecessor. Bracher assumiu o posto quando tinha 57 anos e comandou o Itaú até os 62, idade em que, pelo estatuto do banco, o presidente é obrigado a deixar o cargo. Já Roberto Setubal tinha 40 anos quando assumiu o banco, em 1994, permanecendo por 22 anos, até 2016. Não há tempo definido de mandato nem renovações periódicas.
Para a analista da Eleven Financial, Renata Cabral, a idade do novo presidente do Itaú é compatível com o foco em transformação digital, não apenas por uma questão de visão de mercado, mas também porque se trata de um trabalho de longo prazo.
“A nossa visão é a de que um executivo jovem, de 44 anos, sinaliza uma mudança, de uma visão para o futuro do Itaú. E esperamos que seja um mandato mais longo, algo que uma transformação digital exige, com mudanças que darão retorno no longo prazo.”
Em recente relatório ao mercado, o BTG Pactual lembra que transformação cultural, reestruturação de processos internos e maior foco no cliente foram as principais missões definidas para Bracher. Quanto a Maluhy, os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo chamam a atenção para a importância da transformação digital.
“A transformação digital é muito mais do que apenas ajustar sistemas. É uma mudança completa na estrutura, mentalidade e cultura da organização”, dizem, em relatório.
Nos holofotes do mercado também está a inadimplência, que deve começar a subir ao longo deste ano depois da série de prorrogações que os bancos brasileiros concederam a pessoas físicas e jurídicas como um fôlego para enfrentarem a crise gerada pela covid-19. O reforço em provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, deve ajudar a amortizar o impacto no setor.
Em relação ao novo presidente do Itaú, a lente de analistas também considera o fato de Maluhy ter enfrentado uma crise de inadimplência no chileno CorpBanca, onde atuou como presidente entre os anos de 2016 e 2019. Considerado um executivo “prata da casa”, deixou o comando do banco chileno em janeiro de 2019, quando retornou ao Brasil e assumiu o cargo de vice-presidente de controle de riscos e finanças do Itaú. Antes, passou pela Redecard (atual Rede) e ainda pelo banco de atacado, o Itaú BBA.
Questionado sobre quais os desafios que o seu sucessor enfrentará, Bracher não quis comentar sobre o assunto. Procurado, o Itaú também não se manifestou.
*Por: André Ítalo Rocha e Aline Bronzati / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - Meados de abril, auge da paralisia da economia causada pela covid-19. Executivos do setor bancário revelaram que vinham mantendo reuniões entre si e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo era desenhar linhas de apoio aos setores mais atingidos pela pandemia. O “sindicato” – jargão do mercado para a parceria entre bancos numa mesma operação – coordenado pelo BNDES montava um pacote estimado em R$ 50 bilhões.
Com seus aviões estacionados em aeroportos às moscas, as companhias aéreas haviam recebido um sinal positivo do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, ainda em março. Quando as conversas para a formação dos sindicatos vieram à tona, seguiam como prioridade, acompanhadas do setor elétrico, da cadeia automotiva e do setor varejista.
Passados oito meses, só saiu do papel o empréstimo sindicalizado de R$ 15,2 bilhões para o setor elétrico, fechado em julho, com R$ 2,7 bilhões do BNDES. Para o setor aéreo, um programa de apoio, com orçamento de R$ 3,6 bilhões para as três companhias atuantes no País, foi aprovado em julho, mas as condições consideradas rígidas afastaram as empresas. Em outubro, a Azul fez uma operação nos moldes da linha do BNDES, mas abriu mão dos recursos do banco de fomento. Levantou R$ 1,745 bilhão no mercado.
O caso é emblemático do novo papel do BNDES na economia. Na visão da atual diretoria do banco, a opção pela coordenação de sindicatos e pelo uso da emissão de títulos no mercado – como na linha para o setor aéreo – economizaram recursos públicos. Tido como próximo do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Conselho de Administração do banco, Marcelo Serfaty, foi protagonista nas discussões com as instituições financeiras privadas, sempre a favor de condições rígidas para as empresas.
Com “soluções de mercado”, o BNDES reduziria seu risco, com um “selo” de garantia de decisões “colegiadas” com outros bancos, evitando a escolha “arbitrária” de setores. Economistas críticos da atuação do BNDES nos governos do PT citam frequentemente, como um dos problemas, a escolha de setores e empresas para receberem apoio privilegiado – como o frigorífico JBS ou as construtoras envolvidas na operação Lava Jato.
Embora os pacotes setoriais não tenham saído do papel, para o diretor de Crédito e Garantia do BNDES, Petrônio Cançado, as grandes empresas não ficaram desamparadas pelo banco. Se beneficiaram do adiamento da cobrança de dívidas e puderam contar com as linhas, que ficaram disponíveis para novos projetos de investimento, mesmo quando as instituições privadas se retraíam.
Segundo o diretor, as companhias aéreas aproveitaram as negociações com o BNDES para se reestruturar financeiramente. “Teve um momento lá em que não havia dinheiro para nenhuma empresa do setor aéreo. Colocamos uma linha, colocamos as condições. Não eram subsidiadas, eram condições duras, mas justas, e era o que dava para fazer. As empresas pegaram as condições do banco e, com isso, negociaram com seus credores. E conseguiram ir a mercado e fazer uma solução melhor. O BNDES deu o conforto de ter o dinheiro disponível, se precisasse”, disse Cançado.
Parte do trabalho do BNDES foi monitorar as condições financeiras para essas grandes companhias, conforme o executivo. Pouco após o fundo do poço da crise, a situação melhorou, inclusive para alguns dos setores na mira do sindicato de bancos. Grandes varejistas listadas na Bolsa logo conseguiram levantar recursos com emissões de ações ou títulos de dívida.
A decisão de deixar as companhias buscarem “soluções de mercado” acabou encontrando eco no temor, por parte dos técnicos do BNDES, de serem responsabilizados, no futuro, pelas decisões em torno do apoio às empresas – como ocorreu, no passado, no caso do frigorífico JBS.
Isso também ficou claro na linha para o setor aéreo. Em meados de junho, o orçamento do programa passou pelo Comitê Gerencial, formado por todos os superintendentes do BNDES, com três votos contrários. Segundo uma fonte que acompanhou o processo, uma das “questões de atenção” levantadas no comitê foi que o Tesouro não participaria do apoio, deixando o risco apenas com o BNDES.
Um profissional que já atuava no BNDES na crise de 2008 – e elogiou o foco atual nos pequenos negócios – ponderou que a falta de apoio para as companhias dos setores mais expostos à pandemia poderá ser um problema na retomada da economia. Como puxam a demanda em cadeias de fornecedores, essas empresas têm um papel importante para impulsionar a atividade. Caso estejam em condição financeira frágil, podem enfrentar dificuldades, disse o executivo, que pediu para não se identificar.
Para Arthur Koblitz, presidente da AFBNDES, associação que representa os funcionários do banco, a atuação da instituição contra a crise tem sido “medíocre”, o que ficou evidente da falta de apoio ao setor aéreo. Além disso, as vendas das participações acionárias mostrariam que a agenda de “encolhimento” do BNDES foi retomada.
“Isso coloca o Brasil numa posição única. A Alemanha capitalizou o KfW (o banco de desenvolvimento alemão). O Brasil está descapitalizando, esvaziando o BNDES”, afirmou Koblitz.
*Por: Vinicius Neder / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - As contas foram abertas de forma gratuita pela Caixa, sem a necessidade de apresentação de documentos. O pagamento pela poupança digital foi autorizado pela Lei 14.075/2020, sancionada no fim de outubro, que autoriza permanentemente o pagamento de diversos benefícios sociais e trabalhistas por meio eletrônico.
O trabalhador poderá movimentar o dinheiro por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos bancários, de contas domésticas e compras em lojas parceiras. O aplicativo também permite até três transferências gratuitas por mês para qualquer conta bancária.
Quem não tiver conta poderá gerar um token (chave eletrônica) no Caixa Tem para saques em terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências.
Calendário
Nesta semana, só receberão o abono salarial os trabalhadores nascidos de julho a novembro. O pagamento para os demais meses de nascimento será escalonado até março do próximo ano. O calendário de benefícios será executado da seguinte forma:
O calendário de benefícios será executado da seguinte forma:
Mês de nascimento |
Data do pagamento |
Julho, agosto, setembro, outubro e novembro |
8 de dezembro |
Dezembro |
15 de dezembro |
Janeiro e fevereiro |
19 de janeiro |
Março e abril |
11 de fevereiro |
Maio e junho |
17 de março
|
A Caixa esclarece que nada muda para correntistas do banco. Nesse caso, o abono do PIS será depositado normalmente na conta do trabalhador na instituição financeira. Cerca de 2 milhões de trabalhadores que não sacaram o abono salarial 2019/2020 (ano-base 2018) poderão retirar o benefício até 30 de junho de 2021.
Quem tem direito
Com valor entre R$ 88 e R$ 1.045, conforme a quantidade de meses trabalhados com carteira assinada no ano-base 2019, o abono salarial 2020/2021 será pago a cerca de 20,5 milhões de trabalhadores, que receberão R$ 15,8 bilhões. Têm direito ao benefício os empregados formais que:
Recebem o abono salarial pela Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. As pessoas que trabalham no setor público estão inscritas no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e recebem o benefício pelo Banco do Brasil.
*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A partir de hoje (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.
O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.
O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.
A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.
Registros
Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.
As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.
Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.
Instantaneidade
Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.
Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.
O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.
Ampliação
Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.
O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação.
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Por volta da 01h30min da madrugada de hoje, 01, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de tentativa de saque em uma agência bancária, localizada na Avenida Regit Arab, no bairro Cidade Aracy, região sul de São Carlos.
Segundo informações, equipes de Força Tática se deslocaram imediatamente ao local assim que acionados, porém ao chegarem à agência encontraram a porta que da acesso ao banco totalmente destruída, mas os bandidos já haviam fugido sem saquear o banco.
A pericia compareceu ao local, assim como um representante do banco Santander.
As diligências prosseguem para identificação e captura de todos os envolvidos; a Polícia Civil investiga o caso
BOTUCATU/SP - A Polícia Militar apreendeu, nesta quinta-feira (30), oito fuzis e uma metralhadora, após ataques, iniciados na noite de ontem, em uma agência bancária no município de Botucatu. As diligências prosseguem para captura de todos os integrantes da quadrilha
A ação criminosa começou na noite de quarta-feira (29), quando cerca de 30 criminosos armados e com coletes a prova de balas invadiram a agência localizada no centro da cidade e a destruíram com o uso de explosivos. Outras duas agências também foram danificadas.
Equipes do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), bem equipadas e preparadas, realizaram uma rápida intervenção, frustrando a ação dos criminosos. Policiais de batalhões de áreas vizinhas e do 1º, 3º e 4º Batalhões de Policiamento de Choque também auxiliaram.
O grupo fugiu do cerco policial e imediatamente se iniciaram as buscas na região, feita por agentes das polícias militar e civil. Parte dos criminosos foi flagrada, na manhã de hoje, na rodovia Marechal Rondon. Os criminosos foram encurralados e revidaram a ação policial. Um dos suspeitos foi atingido.
O homem foi socorrido ao Pronto Socorro da Universidade Estadual Paulista (Unesp), mas não resistiu. Criminosos também atearam fogo em um Toyota/Hilux que foi deixado próximo à sede do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) para impedir a saída das equipes.
Eles ainda incendiaram outros veículos para bloquear rodovias e renderam moradores, que foram obrigados a ficar sobre o teto de seus veículos. Dois policiais ficaram feridos, foram socorridos também à Unesp e permanecem internados, sem risco de morte.
“As equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica estão, de forma integrada, trabalhando empenhadas para que possamos enfrentar, esclarecer e combater este crime”, destacou o secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos.
Até o momento, foram apreendidos sete fuzis calibre 762 e um .50 e uma metralhadora 9 mm, sete veículos, dois coletes balísticos, um malote de dinheiro e um rádio comunicador. Ainda foram recolhidos 17 artefatos explosivos improvisados, dois cartuchos de emulsão e três granadas. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionadas para destruição dos materiais.
Policiais da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foram acionados e se deslocaram até o município para prestar apoio aos agentes da Delegacia Seccional de Botucatu.
A ocorrência segue em investigação pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município. As diligências para captura dos envolvidos seguem com o empenho de mais de 200 policiais e 70 viaturas de diversas unidades territoriais e especializadas da Polícia Militar.
Continuam nas buscas militares do 4º, 12º, 22º, 27º, 40º, 53º e 54º Batalhões de Polícia Militar do Interior (BPM/I), da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), do Comando e Operações Especiais (COE), do 10º e 13 Batalhões de Ações Especiais de Polícia (Baep) e do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM).
*Fonte: SSP
MUNDO - O banco espanhol Santander anunciou nesta quarta-feira um prejuízo líquido de 11,13 bilhões de euros (13,06 bilhões de dólares) no segundo trimestre, depois de depreciar seu fundo do comércio devido "à deterioração das perspectivas econômicas" provocadas pela pandemia de COVID-19.
A depreciação alcança o valor de 12,6 bilhões de euros, mas "não afeta liquidez" do grupo, afirma um comunicado divulgado pelo Santander, segundo maior banco europeu em termos de capitalização na Bolsa.
Para o conjunto do primeiro semestre, a perda é de 10,800 bilhões de euros.
Sem o elemento excepcional, o banco teria registrado lucro de 1,9 bilhão de euros no primeiro semestre, uma queda de 53% na comparação com o primeiro semestre de 2019, informou o Santander.
"A depreciação não afeta a solidez de nosso balanço. As bases de nossa atividade são sólidas, com um nível de capital na parte superior de nossos objetivos", afirmou a presidente do banco, Ana Botín, citada no comunicado.
A taxa de fundos próprios CET1, que mede a força financeira do banco, subiu levemente a 11,84%, contra 11,58% no fim de março.
O produto líquido bancário, equivalente ao faturamento, foi de 11,8 bilhões de euros, uma queda de 8% em um ano (mais 2% sem variações do câmbio).
As filiais afetadas pela depreciação do fundo de comércio são as do Reino Unido (-6,1 bilhões de euros), Estados Unidos (-2,3 bilhões), Polônia (-1,2 bilhão) e a unidade de créditos ao consumidor (-477 milhões).
*Por: AFP
MUNDO - A Alemanha superou o pior da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus e já está no caminho para a recuperação, afirmou o Banco Central (Bundesbank) da maior economia europeia.
"Nos últimos meses vivemos a crise econômica mais grave da história da Alemanha (do pós-guerra)", declarou Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.
"A boa notícia é que o pior deve ter ficado para trás e que e as coisas devem melhorar", completou.
Weidmann destacou, no entanto, que a recuperação deve ser "relativamente progressiva".
O presidente do Bundesbank, que não hesita em criticar as políticas expansionistas do Banco Central Europeu (BCE), expressou apoio aos planos de resgate e de recuperação econômica sem precedentes anunciados por Berlim para proteger as empresas e os empregos na Alemanha.
O governo conservador da chanceler Angela Merkel apresentou em março um grande plano de resgate de 1,1 trilhão de euros, rompendo assim com o dogma de não criar novas dívidas.
No início de junho, o governo anunciou a liberação de 130 bilhões adicionais em dois anos para apoiar a oferta, em especial com uma redução do imposto sobre o valor agregado, mas também a demanda com subsídios às famílias.
*Por: AFP
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.