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MUNDO - A receita da Fórmula 1 sofreu um recuo de US$ 877 milhões - o equivalente a R$ 4,9 bilhões - no ano passado, diminuindo 43% em consequência da pandemia de covid-19, noticiou a proprietária Liberty Media nesta sexta-feira (26).

O rendimento foi de US$ 1,1 bilhão, menos do que os US$ 2 bilhões anteriores, em um ano que contou com 17 corridas, a maioria sem espectadores, e no qual eventos destacados, como Mônaco e Cingapura, foram cancelados.

O ano anterior teve 21 provas. Para 2020, 22 haviam sido planejadas, e em 2021, 23 estão no programa.

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O esporte relatou uma perda operacional anual de US$ 386 milhões, sendo que o lucro anterior foi de US$ 17 milhões, e as dez equipes compartilharam US$ 711 milhões – US$ 301 milhões a menos do que no ano anterior e uma queda de 30%.

As principais fontes de renda da F1 são taxas de promoção de corridas, acordos de transmissão, anúncios e patrocínios.

"Devido ao número reduzido de corridas, à duração da temporada e à quase ausência de público, não surpreendeu que a renda primária tenha declinado", disse o novo executivo-chefe, Stefano Domenicali.

Mas ele disse que seu antecessor, Chase Carey, deixou fundamentos robustos para um crescimento futuro e que o esporte está bem posicionado com os parceiros comerciais.

A próxima temporada começa no Barein em 28 de março.

 

 

*Por Alan Baldwin / REUTERS

ITÁLIA - A Ferrari anunciou que retornará à elite das corridas de resistência com um hipercarro em 2023, oportunidade na qual buscará uma vitória nas 24 Horas de Le Mans pela primeira vez em 50 anos.

A escuderia italiana correu na principal categoria de Le Mans pela última vez em 1973, e suas rivais entre as grandes montadoras incluirão Toyota, Peugeot, Porsche e Audi.

A categoria hipercarro substitui a LMP1 nas corridas de resistência.

A Ferrari venceu em Le Mans nove vezes, mas nenhuma depois de 1965, quando disputou uma batalha lendária com a Ford no circuito de Sarthe, no oeste da França. Mais recentemente, a marca teve sucesso na modalidade GT, vencendo a categoria GTE Pro em 2019.

“Com o novo programa do hipercarro de Le Mans, a Ferrari volta a afirmar seu compromisso e determinação esportivos de ser uma protagonista nos grandes eventos globais de automobilismo”, disse o presidente da Ferrari, John Elkann, em um comunicado.

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Os nomes do carro e dos pilotos da escuderia italiana ainda não foram anunciados.

A Ferrari vem buscando outras atividades para as quais redirecionar seu pessoal agora que o teto de orçamento da Fórmula 1 entra em vigor, o que fez com que a equipe mais antiga e bem-sucedida da modalidade tivesse que cortar gastos.

Parte do pessoal técnico já foi transferido para trabalhar com a equipe Haas F1, que usa motores Ferrari e tem uma parceria próxima com Maranello.

A Ferrari também tem uma academia de pilotos próspera, e as corridas de resistência são outra arena para eles adquirirem experiência.

 

 

*Por Alan Baldwin / REUTERS

LONDRES - A Red Bull ofereceu nesta terça-feira (23) um vislumbre do carro que o piloto Max Verstappen torce para levá-lo a um primeiro título de Fórmula 1 e encerrar o reinado do heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes. A equipe publicou na internet imagens de estúdio do carro cor mate RB16B, consideravelmente semelhante ao modelo do ano passado, mas com a marca Honda no lugar daquela da antiga patrocinadora Aston Martin.

Agora a Aston Martin tem sua própria equipe, já que rebatizou a Racing Point sob o comando do bilionário canadense Lawrence Stroll.

"Mais do mesmo... mas diferente", comentou a Red Bull no Twitter. "Na superfície, as primeiras imagens do carro novo indicam que não muita coisa mudou ao longo do inverno", acrescentou a escuderia em seu site. "Longe disso, debaixo da pele, o RB16B conta com muitas mudanças que mantêm a condição da F1 como campo de batalha sério dos cientistas".

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A Red Bull venceu duas corridas com Verstappen no ano passado e terminou em um segundo lugar distante da Mercedes, que nos últimos sete anos levou os dois títulos e terá tudo para aumentar esses números para oito em 2021.

Mas Verstappen venceu o Grande Prêmio de Abu Dhabi, o último de 2020, largando na pole position.

A equipe de motor Honda contratou o experiente mexicano Sergio Pérez no lugar do piloto tailandês Alexander Albon para reforçar a busca do primeiro título desde 2013 e melhorar suas opções estratégicas.

 

 

*Por Alan Baldwin / REUTERS

LONDRES - A Jaguar, linha de luxo da Jaguar Land Rover, será totalmente elétrica até 2025, e a montadora lançará modelos elétricos de sua linha inteira até 2030, anunciou a empresa nesta segunda-feira ao se unir a uma corrida global para desenvolver veículos de emissão zero.

A JLR, uma propriedade da indiana Tata Motors, disse que a marca Land Rover lançará seis modelos exclusivamente elétricos ao longo dos próximos cinco anos, o primeiro deles em 2024.

Conhecida pelo E-Type, modelo emblemático e de alto desempenho dos anos 1960 e 1970, a Jaguar enfrenta o mesmo desafio de muitas outras montadoras: fazer a transição para os carros elétricos mantendo a sensação e a potência de um modelo de motor a combustão de luxo.

A JLR disse que manterá suas três fábricas britânicas abertas enquanto eletrifica sua linha.

"É hora de reimaginar o próximo capítulo das duas marcas", disse seu presidente-executivo, Thierry Bolloré.

 

 

*Por Nick Carey / REUTERS

ITÁLIA - A Ferrari tem aquele que pode ser considerado o pior motor da Fórmula 1 atual. A equipe regrediu e precisa de uma solução urgente. Isso parece ter levado a cúpula em Maranello a ousar: de acordo com a revista britânica Autosport, o plano é competir em 2022 com conceitos radicais na unidade de potência.

De acordo com a Autosport, a argumentação interna é de que tal risco vale a pena. Os conceitos considerados, ainda guardados sob sete chaves, são vistos como capazes de mudar os rumos da Fórmula 1 em caso de sucesso. Em outras palavras: ao invés de copiar soluções já adotadas por rivais, o objetivo é tratar um caminho próprio.

Isso, entretanto, não significa que a Ferrari vai ignorar por completo o trabalho de rivais. Compressor e turbo devem ser finalmente separados dentro da unidade de potência, algo que funcionou tanto para Mercedes quanto para Honda. A Ferrari tomou caminho oposto e não colheu os frutos esperados, por exemplo.

A Ferrari corre atrás de soluções por conta do 2020 terrível. A equipe foi pega ainda no fim de 2019 cometendo irregularidades, com fluxo de combustível acima do permitido do motor. A necessidade de se readequar se provou custosa, com perda repentina de velocidade nas retas. Como o regulamento de 2021 é essencialmente o mesmo, ainda não há muito que possa ser feito em Maranello para evitar outro ano difícil. É aí que entra o foco em revoluções em 2022.

Os motores ainda serão os V6 Turbo, que só devem deixar a F1 em 2026. Isso também favorece a Ferrari: caso as soluções de 2022 sejam de fato benéficas, serão quatro anos colhendo frutos.

Além das mudanças técnicas, a Ferrari também encara o futuro com piloto novo. Sebastian Vettel deixou a escuderia, abrindo caminho para a contratação de Carlos Sainz Jr. O espanhol forma dupla jovem com Charles Leclerc, que parte para o terceiro ano em Maranello.

 

 

*Por: Grande Prêmio

SÃO PAULO/SP - Na esteira da saída da emissora que transmitiu o Mundial de Fórmula 1 ininterruptamente desde 1981, a Band fechou acordo com o Liberty Media e será a casa da principal categoria do esporte a motor pelo menos até 2022. A informação foi confirmada pelo GRANDE PRÊMIO nesta sexta-feira (5). O anúncio do acordo é questão de tempo.

A Band vai transmitir o Mundial de Fórmula 1 nas temporadas 2021 e 2022. Na esteira da desistência do Grupo Globo em manter na sua grade a principal categoria do automobilismo depois de longas negociações com o Liberty Media, a emissora sediada no Morumbi, em São Paulo, adquiriu os direitos de transmissão do Mundial pelos próximos dois anos. A informação foi dada primeiramente pelo jornalista Flávio Ricco nesta sexta-feira (5) e, em seguida, pelo site Máquina do Esporte, assinado pelo jornalista Erich Beting, e confirmada pelo GRANDE PRÊMIO. É questão de tempo para que o acordo seja oficializado pelas duas partes.

Trata-se de um retorno da Band às transmissões do Mundial. Em 1980, a emissora paulista foi a primeira a transmitir ao vivo e na íntegra uma temporada completa da Fórmula 1. A partir de 1981, e de forma ininterrupta, a Globo tornou-se a detentora dos direitos de transmissão do campeonato. O último acordo vigorou até o fim de 2020 e não foi renovado.

Na noite da última quinta-feira, a Globo informou ao GRANDE PRÊMIO, em comunicado, que não chegou a um acordo com o Liberty Media e, portanto, não vai transmitir a F1 pela primeira vez em 40 anos.

“A Globo manteve negociações constantes com a FOM/Liberty Media sobre a renovação dos direitos da Fórmula 1, sempre considerando a nova realidade mundial dos direitos esportivos. Infelizmente não houve acordo. A Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas plataformas para manter o fã do esporte informado sobre tudo o que acontece no mundo do automobilismo”, informou a emissora carioca.

Trata-se da segunda desistência da Globo em transmitir a Fórmula 1. A primeira havia sido oficialmente comunicada em agosto e tinha os mesmos motes de agora: as altas cifras cobradas pela FOM/Liberty Media, que chegavam a US$ 22 milhões (cerca de R$ 120 milhões na cotação de hoje).

A partir de então, deu-se uma corrida pelo ouro da Fórmula 1. Foram tempos em que até a TV Cultura mostrou interesse em passar a categoria. A Disney, que transmite o campeonato na América Latina toda, quis abraçar a causa, mas tinha ciência de que, sozinha, não conseguiria e que o Liberty Media buscava uma emissora em TV aberta.

Em meados de dezembro, a Disney anunciou que havia encerrado as negociações por entender que não era financeiramente viável. A emissora que detém os canais ESPN e FOX Sports tentava uma parceria com o SBT.

Com os meses de indefinição, a Globo voltou à mesa de negociações em novembro para manter o campeonato em sua programação na temporada 2021 a pedido de Chase Carey, que ocupava o posto de chefão da Fórmula 1 até o fim do ano passado antes de dar espaço ao italiano Stefano Domenicali.

Carey foi o responsável por todo o imbróglio que ajudou a tirar a Globo, em um primeiro momento, da transmissão da categoria e dar força para a Rio Motorsports. Quando notou que não sairia autódromo nem dinheiro garantindo o acordo para os direitos de TV, entrou em contato pessoalmente com a prefeitura de São Paulo para reatar a parceria com Interlagos e pedir que a Globo considerasse uma nova proposta.

A Globo, então, fez uma oferta menor que os US$ 20 milhões (R$ 108,4 milhões na cotação de hoje) então propostos inicialmente, soube o GRANDE PRÊMIO. Liberty Media/FOM fizeram uma contraproposta. As negociações ficaram paralisadas por um tempo em virtude da virada de ano e foram retomadas em janeiro. A 50 dias do início previsto da temporada no Bahrein, veio a notícia da desistência da emissora.

Em novembro, a Globo perdeu os direitos da Stock Car para a Bandeirantes, que adicionou a principal categoria do automobilismo brasileiro no seu portfólio, cada vez mais encorpado depois que a emissora do Morumbi voltou a exibir o Show de Esporte, programa recheado de transmissões esportivas ao vivo e que fez da Band referência nos anos 1980 e 1990, tendo Luciano do Valle no comando à época.

Para sua nova incursão no automobilismo, que reúne também as transmissões da Indy, a Band adicionou aos seus quadros o jornalista Reginaldo Leme, companheiro de transmissão de Galvão Bueno em 40 anos na Globo.

A F1, internamente, tinha compreensão de que só a Globo teria condições estruturais e financeiras de exibir as corridas em TV aberta. O Brasil é o maior mercado do mundo em termos de audiência.

Além da Band, a Fórmula 1 vai oferecer como opção ao fã brasileiro a F1 TV Pro, serviço via streaming que, na sua versão completa, vai estar disponível ao público do país pela primeira vez a partir desta temporada.

 

 

*Por: GRANDE PRÊMIO

RIO DE JANEIRO/RJ - A Globo anunciou que não conseguiu chegar em um acordo com as empresas donas dos direitos de exibição da Fórmula e, após 40 anos, a temporada 2021 não será transmitida na emissora. Embora outra TV aberta brasileira esteja na disputa, os torcedores lamentaram nas redes sociais o fim do relacionamento que fez história com a categoria no país.

No Twitter, o assunto foi um dos comentados entre a noite desta quinta-feira e a manhã desta sexta. Alguns torcedores criticaram a emissora e valorizaram que a F1 esteja deixando o canal. Um deles comentou que a Globo vinha deixando de exibir algumas corridas. Além disso, o público vinha reclamando de problemas na apresentação da atração. Entenda os bastidores da negociação.

Por outro lado, grande parte das mais de 13 mil publicações lamentavam a "derrota" que o canal carioca sofreu nas negociações com a Liberty Media e FOM - empresas responsáveis pelos direitos de transmissão. A principal categoria do automobilismo começou a ser exibida no Brasil pela Globo em 1981 e se notabilizou com o repórter Reginaldo Leme e com a voz de Galvão.

- A Globo manteve negociações constantes com a FOM/Liberty Media sobre a renovação dos direitos da Fórmula 1, sempre considerando a nova realidade mundial dos direitos esportivos. Infelizmente não houve acordo. A Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas plataformas para manter o fã do esporte informado sobre tudo o que acontece no mundo do automobilismo.

Sem Libertadores, Campeonato Carioca e Stock Car - que agora será exibido na Band -, a emissora segue reformulando sua grade esportiva e renegociando valores de todos os campeonatos. Além dos programas, funcionários carimbados têm deixado a Globo.

Entre críticas e lamentos, confira a reação dos torcedores nas redes:

 

 

 

 

*Por: LANCE!

EUA - Perto de completar 40 anos de idade, Will Power é um dos pilotos mais condecorados da Indy na atualidade. Além de um título em 2014 e o triunfo nas 500 Milhas de Indianápolis de 2018, soma outras 36 vitórias e 51 poles na categoria, que em sua visão, está no melhor cenário dos últimos 15 anos.

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Power falou sobre os times grandes consolidados e crescendo cada vez mais.

"Acho que a Indy está em uma ótima posição. Muitos times grandes, bons pilotos, uma boa competição. É o melhor cenário que vi nos últimos 15 anos que competi aqui, acho que a Indy está em uma ótima posição", comentou.

2020 marcou a primeira temporada do aeroscreen na Indy, e Power foi um dos primeiros pilotos a testar o dispositivo. O australiano elogiou a medida que tem a intenção de proteger o cockpit do impacto de grandes peças.

"Não tive problema com o aeroscreen. É muito seguro, não tive problema. Ficou um pouco mais quente no carro, é claro. Mas a Indy implementou bons sistemas de refrigeração, então acho que foi um grande sucesso. Um grande passo em termos de segurança", seguiu.

Will também destacou os planos da Penske para a próxima temporada, com a chegada de Scott McLaughlin e o desejo de igualar a competição nas 500 Milhas de Indianápolis após o domínio da Honda.

"A Penske encerrou o time do SportsCar, então muitos engenheiros e mecânicos estão vindo para a Indy. Acho que o Scott [McLaughlin] será bem bom para o time nos ajudará trazendo bastante informação", declarou.

"A Honda foi muito dominante na Indy 500. Mas nós estamos trabalhando duro com a Chevrolet, e eles também, para entender onde ganhar e diminuir a desvantagem. É difícil dizer, mas acho que estaremos melhor que na edição passada, com certeza", concluiu.

 

 

*Por: Grande Prêmio

ITÁLIA - Uma semana depois de revelar que a Ferrari não vai conceder privilégios a seus pilotos na temporada 2021 da Fórmula 1, Mattia Binotto, chefe da tradicional equipe italiana, afirmou, nesta terça-feira, que o monegasco Charles Leclerc tem potencial de líder para comandar a um título de pilotos e construtores, que não é conquistado desde 2007, com Kimi Raikkonen.

"Penso que Charles é um piloto certamente talentoso; ele é rápido, é capaz de ultrapassar, é fantástico em proteger a posição. Acho que ele tem a mentalidade de que vencer é um objetivo claro para ele e acho que o que o está pressionando em todas as suas ações é que ele sempre tentará vencer", disse o dirigente, que também considera o espanhol Carlos Sainz, estreante na equipe nesta temporada, muito talentoso.

Binotto comparou Leclerc com o heptacampeão Michael Schumacher, dono de cinco títulos pela Ferrari.

"Charles não está lá simplesmente para participar, mas acho que ele está lá para vencer. E quando ele coloca o capacete, ele está na pista como um piloto que o segundo lugar nunca é satisfatório para ele, como não era para Michael. Charles é muito mais jovem do que Michael na época. Ele precisa se desenvolver como líder da equipe porque o sucesso da Ferrari amanhã dependerá também da maneira como ele se comportará como líder. Mas eu acho que enquanto Michael já era um líder, Charles está se desenvolvendo como um líder. Mas ele está se desenvolvendo bem."

Em 1999, Schumacher quebrou um jejum de 20 anos sem título da Ferrari, além de conquistar outros três campeonatos, além de seis taças entre os construtores.

O ano de 2020 foi péssimo para a Ferrari, que terminou o campeonato apenas na sexta colocação, com 131 pontos, atrás de Mercedes (573), Red Bull (319), McLaren (202), Racing Point (195) e Renault (181).

Entre os pilotos, Leclerc foi o oitavo (98 pontos) e Vettel apenas o 13º (33 pontos). O britânico Lewis Hamilton conquistou a sétima taça, ao somar 347 pontos.

A temporada 2021 da Fórmula 1 terá início em 28 de março, com o GP do Bahrein. A corrida em São Paulo está prevista para 7 de novembro e a última etapa em 12 de dezembro, em Abu Dabi.

 

 

*Por: ESTADÃO

Novela sobre renovação de contrato de heptacampeão causou análise controversa de ex-chefe de equipe da F1

 

MUNDO - O mês é janeiro e o grid da Fórmula 1 para a temporada de 2021 ainda não está definido. A maioria das equipes definiu sua formação ainda antes mesmo do fim do último campeonato, com uma quantidade surpreendente de mudanças.

No entanto, Lewis Hamilton ainda não renovou com a Mercedes, e essa falta de acordo (ou pelo menos falta do anúncio) está gerando inúmeros comentários e rumores.

Embora pareça lógico que a equipe e o piloto vão renovar, fala-se de uma quantia exorbitante que o inglês teria pedido, além de desentendimentos na duração do novo contrato. Em um contexto em que a empresa alemã teve que reduzir o salário de muitos de seus trabalhadores e realizar dispensas por conta da crise gerada pelo coronavírus, as demandas de Hamilton causam controvérsia.

O último a falar é Eddie Jordan, ex-dono de equipe e atual analista de F1, que sempre lança opiniões polêmicas e pouco modestas. Em entrevista ao site F1-insider, ele afirmou, sem rodeios, que o piloto não tem o direito de definir as condições para a equipe que deseja correr.

"Se eu fosse o chefe da Daimler, mostraria a porta da rua", disse o irlandês. "Ou você age de acordo com as condições propostas ou enrola a vara de pescar e se afasta."

Jordan acrescentou que suas fontes falam do desejo de Hamilton de ganhar mais influência na Daimler. Ao mesmo tempo, Eddie tem certeza de que a montadora não concordará com isso.

Eddie Jordan defende que não há ninguém insubstituível, embora Hamilton tenha dado glória à Mercedes nas últimas temporadas (e vice-versa) e juntos tenham escrito páginas importantes da história da F1.

Para explicar essa ideia, Jordan recorreu a uma brincadeira de 26 anos atrás, especificamente após a morte de Ayrton Senna.

 "Isso me lembra o que Bernie Ecclestone disse após a morte de Ayrton Senna", explicou Jordan. "Bernie não ficou menos triste do que os outros, mas ele nos reuniu e disse: 'Parem de chorar. Não há ninguém insubstituível’."

 

 

*Por: Motorsport.com

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