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Foi vetada a obrigatoriedade de uso de máscara em estabelecimentos comerciais, indústrias, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas

 

BRASÍLIA/DF - Entrou em vigor nesta sexta-feira (3) a lei nacional que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção facial em espaços públicos, como ruas e praças, em veículos de transporte público, incluindo carros de aplicativos de transporte, e em locais privados acessíveis ao público. As alterações promovidas na Lei Nacional da Quarentena valem enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19.

O texto publicado no Diário Oficial da União (Lei 14.019/20) foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro com 17 vetos. Entre os trechos vetados está o que obrigava a população a manter boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual em estabelecimentos comerciais, como shoppings e lojas, indústrias, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.

Na justificativa, Bolsonaro destacou que, ao mencionar “demais locais fechados”, o texto aprovado pelo Congresso – substitutivo do Senado para o Projeto de Lei 1562/20, do deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) –, “incorre em possível violação de domicílio”.

Ele se referiu ao princípio constitucional de que a casa é asilo inviolável do indivíduo. “Deste modo”, acrescentou o presidente, "não havendo a possibilidade de veto de palavras ou trechos, impõe-se o veto [total] do dispositivo”.

No entendimento da Secretaria-Geral da Mesa (SGM) da Câmara, no entanto, "demais locais fechados” refere-se a espaço privado acessível ao público e nunca a domicílios. Para a SGM, a garantia constitucional de inviolabilidade de domicílio não poderia, em nenhuma hipótese, ser afastada por lei ordinária.

Foi mantida no texto a dispensa do uso de máscara por pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado do equipamento.

Também permanece a obrigação de órgãos, entidades e estabelecimentos afixarem cartazes informativos sobre o uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo no local.

Bolsonaro vetou ainda trechos do projeto que obrigavam estados, municípios e o Distrito Federal a estabelecerem multas e a restringirem a entrada ou retirarem de suas instalações quem não estivesse usando máscaras. Outros trechos vetados previam multas a estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia que deixassem de fornecer gratuitamente máscaras a funcionários e colaboradores e álcool em gel a 70% em locais próximos a entradas, elevadores e escadas rolantes.

Entre as razões para esses vetos está a falta de limites para a aplicação das multas e a criação de despesa aos demais entes federados sem a indicação da fonte de custeio. O governo federal argumenta que já estão previstas na legislação atual multas por infração sanitária (Lei 6.437/77).

Foram mantidos no texto o uso obrigatório de máscaras em estabelecimentos prisionais e nos de cumprimento de medidas socioeducativas e ainda a previsão de atendimento preferencial em estabelecimentos de saúde para profissionais da saúde e da segurança pública.

 

 

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Em quesitos como recuperação de pacientes mais graves, que precisam de intubação, os índices são melhores que os dos hospitais particulares

 

SÃO CARLOS/SP - “Vontade de viver e muita esperança”. São com essas palavras que o motorista Luis Fernando Fidelix, de 37 anos, começa o seu relato de superação. Ele foi diagnosticado com COVID-19 e ficou internado por quase 3 semanas na Santa Casa, depois de ser intubado ficar inconscientes por vários dias. “A minha recuperação foi um verdadeiro milagre de Deus, nasci de novo”, comenta o motorista.

Luis Fernando é um dos 287 pacientes com suspeita de COVID-19, que receberam tratamento na Santa Casa desde o início da pandemia até agora (17/3 a 30/6). E faz parte de uma estatística que mostra o empenho e a capacitação da equipe de profissionais do hospital: 49,1% dos pacientes mais graves, que precisaram ser intubados na UTI, foram curados e receberam alta. O índice é melhor que a média nacional dos hospitais brasileiros. Entre os particulares, 35,8% dos pacientes nestas mesmas condições receberam alta. Entre os públicos, esse número é ainda menor: 29,3%.

“Isso mostra o nível da Santa Casa de São Carlos e da equipe de profissionais do hospital, todos altamente capacitados e qualificados para o cuidado dos pacientes vítimas da pandemia da COVID-19. E prova que o atendimento que oferecemos aqui é tão bom quanto os outros grandes hospitais do país”, comenta o médico infectologista da Santa Casa, Roberto Muniz Junior.

“Contra números não há argumentos né? Estatísticas como essas só trazem para gente e para toda a equipe da Santa Casa mais uma injeção de ânimo. Todos nós aqui temos batalhado sem medir esforços para vencer guerra contra o Coronavírus”, afirma o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.

Os dados são do Projeto UTIs Brasileiras – Registro Nacional de Terapia Intensiva, uma parceria da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e a Epimed Solutions (empresa de desenvolvimento de sistemas para o atendimento hospitalar). 452 hospitais (129 públicos e 323 privados) de 157 cidades brasileiras participam desse programa, que tem como objetivo ajudar na orientação de políticas de saúde e estratégias para melhorar o cuidado dos pacientes críticos no país.

Confira os bons resultados da Santa Casa nos quesitos apontados pelo Registro Nacional de Terapia Intensiva:

 

MORTALIDADE DE PACIENTES EM UTI COM INTUBAÇÃO (SUSPEITOS E CONFIRMADOS)

SANTA CASA                        MÉDIA HOSPITAIS PÚBLICOS               MÉDIA HOSPITAIS PRIVADOS

50,9%                                                   70,7%                                                         64,2%

(49,1% recuperados)               (29,3% recuperados)                                 (35,8% recuperados)

 

MORTALIDADE DE PACIENTES CONFIRMADOS EM UTI COM INTUBAÇÃO

SANTA CASA                        MÉDIA HOSPITAIS PÚBLICOS               MÉDIA HOSPITAIS PRIVADOS

63,1%                                                   70,5%                                                         63,6%

(36,9% recuperados)               (29,5% recuperados)                                 (36,4% recuperados)

 

 

MORTALIDADE DE PACIENTES SUSPEITOS E CONFIRMADOS EM UTI

SANTA CASA                        MÉDIA HOSPITAIS PÚBLICOS               MÉDIA HOSPITAIS PRIVADOS

  34,9%                                                   39,3%                                                         18,7%

(65,1% recuperados)               (60,7% recuperados)                                 (81,3% recuperados)

 

MORTALIDADE DE PACIENTES SUSPEITOS E CONFIRMADOS

SANTA CASA                        MÉDIA HOSPITAIS PÚBLICOS                MÉDIA HOSPITAIS PRIVADOS

  24,1%                                              56,3%                                                                      28,7%         

 

MORTALIDADE DE PACIENTES CONFIRMADOS

SANTA CASA                              MÉDIA HOSPITAIS PÚBLICOS        MÉDIA HOSPITAIS PRIVADOS

37,1%                                                    54,9%                                                        28,2%

 

O motorista Luis Fernando Fidelix voltou a trabalhar nesta quinta-feira, 2 de julho. Ele conta que os primeiros sintomas, febre alta, ausência de apetite e dores no corpo, começaram depois de retornar de uma viagem a trabalho a Belo Horizonte, Minas Gerais. Na Santa Casa, além de todo o empenho da equipe de profissionais, ele contou com um gesto de solidariedade da técnica de enfermagem da UTI COVID, Tatiane Gabriela Vasconcelos. “Quando os exames do Fernando começaram a piorar, foi aí que senti que ele já não tinha mais forças para lutar pela vida. Pedi, então, para que uma enfermeira da família me trouxesse um vídeo da esposa e do filho dele, que estavam em isolamento domiciliar. Percebi a emoção dele e o quanto chorou ao ver a preocupação de sua família. E em todos os meus plantões fiz questão de estar perto dele e transmitir os vídeos com mensagens positivas de sua família. Hoje somos amigos. Não escolhi a Enfermagem, a Enfermagem me escolheu. Por isso, me sinto muito grata por ter conseguido ajudá-lo a se recuperar”, comenta Tatiane.

Como gesto de gratidão, a família deu um bolo de presente para a equipe do hospital. Depois de superar a doença e sobreviver à COVID-19, o motorista passou a enxergar a vida com outros olhos. “Sofri muito com essa doença, foram dias angustiantes. Antes eu só pensava em reformar minha casa e trabalhava muito pra dar um conforto para minha família, mas dinheiro não é tudo. O que importa de verdade são os momentos que vivemos ao lado das pessoas que amamos, e isso não tem preço. Hoje, graças a Deus e aos profissionais, tive uma nova chance de viver”. 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quinta-feira (02/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 577 casos positivos para a doença (14 resultados positivos foram liberados hoje), com 13 mortes confirmadas. 44 óbitos já foram descartados até o momento. O exame da mulher de 86 anos, de São Carlos que faleceu nesta quarta-feira (01/07) foi negativo para COVID-19. Outro resultado negativo foi do homem de 82 anos que estava internado desde 03/06 e que faleceu hoje. Dos 577 casos positivos, 513 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 63 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 41 receberam alta hospitalar, 10 estão internados e 12 positivos foram a óbito. 473 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 2.158 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus já que 60 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (6 positivos, 7 suspeitos, 10 negativos - sendo 1 de outro município); na UTI adulto hoje estão internadas 7 pessoas (4 positivos, 1 suspeitos, 2 negativos). Duas crianças estão internadas na enfermaria, sendo uma com resultado negativo para COVID-19 e com suspeita da doença. Na UTI outra criança está internada com resultado negativo para a doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 33,4%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.401 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.634 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 767 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.050 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.626 tiveram resultado negativo para COVID-19, 375 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 49 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

MUNDO - Salões internos de restaurantes, cinemas e outros estabelecimentos serão proibidos de funcionar na maior parte da Califórnia por pelo menos três semanas, diante do aumento de infecções pelo novo coronavírus, anunciou o governador do estado, Gavin Newsom, na última quarta-feira (1º).

Todos os bares e pubs também terão que fechar as portas em 19 municípios da Califórnia, onde vivem 70% da população do estado, disse Newsom.

As hospitalizações e mortes por covid-19 têm aumentado no estado mais populoso dos Estados Unidos, principalmente a partir do fim de semana do feriado do Memorial Day, em 31 de maio. Nas últimas 24 horas, 110 pessoas morreram na Califórnia, informou o governador.

A decisão abrange algumas das áreas mais densamente povoadas do estado, incluindo os condados de Los Angeles e Orange, bem como a capital Sacramento.

 

*Por Sharon Bernstein - Repórter da Reuters

A telemedicina pode ser praticada tanto no âmbito do SUS quanto no setor privado; já a perícia virtual foi considerada pelo CFM uma afronta ao Código de Ética Médica

SÃO PAULO/SP - Neste momento tão delicado, em que se exige que a população permaneça em isolamento social e evite aglomerações, nada mais prudente do que ser liberada a prática da telemedicina, inclusive as teleconsultas, notadamente para que a população seja protegida e a pandemia reduzida.

Para tanto, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n. 467/2020, que dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre as ações de telemedicina, com o objetivo de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do Coronavírus.

De acordo com a referida Portaria, as ações de telemedicina podem ser praticadas tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto no setor privado, e podem contemplar o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, desde que o atendimento realizado entre médico e paciente seja feito através de tecnologia que garanta a integridade, a segurança e o sigilo das informações coletadas durante a prática da telemedicina.

Além disso, o atendimento médico efetivado à distância precisará ser registrado em prontuário clínico, e deverá englobar as seguintes informações:

  1. i) dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido em cada contato com o paciente;
  2. ii) data, hora, tecnologia da informação e comunicação utilizada para o atendimento; e

         iii) número do Conselho Regional do profissional e sua unidade da federação.

Ademais, conforme Resolução n. 217/2020, do Conselho Regional de Medicina do Paraná, o médico deverá firmar termo de consentimento livre e esclarecido apontando, especialmente, as possíveis limitações do atendimento à distância. Ainda, é legítima a cobrança dos honorários profissionais.

Inúmeras Secretarias de Saúde, hospitais e profissionais da saúde, têm disponibilizado o serviço de atendimento médico à distância, contribuindo, assim, para o controle da pandemia.

Além disso, com a possibilidade dos médicos efetuarem a teleconsulta (atendimentos aos pacientes por intermédio de qualquer meio de telecomunicação), ficará assegurado aos pacientes, enquanto perdurar a pandemia, um atendimento médico de qualidade, de forma rápida e segura, sem que os profissionais da saúde e pacientes precisem sair de casa.

Em quaisquer hipóteses de atendimento (presencial ou não), os médicos deverão observar os princípios que norteiam a atividade médica, em especial, o da autonomia, sigilo, beneficência (fazer o bem) e não-maleficiência (evitar o mal).

Com relação à possibilidade ou não dos médicos peritos exercerem a teleperícia durante a pandemia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou manifestação, através do Parecer n. 03/2020, sustentando que a utilização de recurso tecnológico sem a realização de exame direto no paciente/periciando afronta o Código de Ética Médica, em especial o artigo 92, que proíbe o médico de assinar laudos periciais, auditoriais ou de verificação médico-legal caso não tenha realizado pessoalmente o exame.

Assim, embora seja lícita a prática (momentânea) da telemedicina, não há permissão para o médico perito realizar perícias virtuais (teleperícias), mesmo diante do atual cenário decorrente do Covid-19.

 

*Por: Fernando Augusto Sperb e Suhéllyn Hoogevonink de Azevedo, advogados de Alceu Machado, Sperb & Bonat Cordeiro – Sociedade de Advogados

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quarta-feira (01/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 563 casos positivos para a doença (22 resultados positivos foram liberados hoje), com 13 mortes confirmadas e uma suspeita. 42 óbitos já foram descartados até o momento. Uma mulher de 86 anos, de São Carlos, internada em 29/06 morreu hoje com suspeita da doença. Dos 563 casos positivos, 499 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 63 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 41 receberam alta hospitalar, 10 estão internados e 12 positivos foram a óbito. 439 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 2.098 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus já que 83 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (6 positivos – sendo 1 de outro município, 8 suspeitos, 9 negativos - sendo 1 de outro município); na UTI adulto hoje estão internadas 8 pessoas (5 positivos, 3 suspeitos). Uma criança está internada na UTI com resultado negativo para COVID-19 e outra na enfermaria também com resultado negativo para a doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 38,9%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.310 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.589 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 721 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.004 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.569 tiveram resultado negativo para COVID-19, 371 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 64 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Agora depende apenas da reformulação do fluxo de atendimentos da saúde no município para que a NOVA ALA COVID possa entrar em funcionamento

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa está reestruturando a Sala Verde do Pronto-Socorro do hospital para montar uma NOVA ALA COVID. No local, vai haver 10 novos leitos de UTI Adulto, com os respiradores cedidos pelo Governo do Estado. Os profissionais de saúde também estão em fase de contratação, com recursos do Governo Federal. O espaço foi escolhido por já possuir uma estrutura pronta para abrigar leitos de UTI, como rede de oxigênio e rede de ar, e assim, viabilizar os novos leitos o mais rapidamente possível.

Para colocar a nova ala em funcionamento, a Santa Casa também vai contar com a equipe de assistência multidisciplinar do hospital, com profissionais como fisioterapeutas e nutricionistas; uma equipe de hotelaria (para a troca de roupas de cama, por exemplo), equipe de limpeza e farmácia.

No entanto, para que essa NOVA ALA COVID possa ser usada, o fluxo de atendimento da saúde do município precisa ser referenciado, para que somente os casos mais graves, de alta complexidade, sejam direcionados para a Santa Casa. A partir desse referenciamento, os novos leitos podem ser entregues em 15 dias. “Essas mudanças são necessárias para não atender em um mesmo espaço, pacientes de baixa complexidade que poderiam ser atendidos em outras unidades (como as UPAs e Unidades Básicas de Saúde) e pacientes com suspeita de COVID, para não colocar em risco a saúde de quem procurou o hospital por outras doenças”, afirma o médico infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

O referenciamento é uma política pública do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde. Quem teria que seguir essa política é o município. “Nós notificamos o município e comunicamos o Ministério Público sobre a inviabilidade de fazer funcionar a NOVA ALA COVID sem o devido referenciamento, considerando que nós não temos estrutura física montada e capaz de atender as duas demandas ao mesmo tempo, sem colocar em risco a saúde dos pacientes. Reforçamos que a Santa Casa, em momento nenhum, se negou a fazer nada. Ao contrário, sempre se colocou à disposição para as necessidades de quem depende do SUS. Se o município optar por não fazer o referenciamento, vamos continuar trabalhando para oferecer a melhor assistência em saúde para a região”, diz o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior. 

A outra opção, para que o hospital não fosse referenciado neste momento, seria montar a NOVA ALA COVID em outro espaço dentro da Instituição. Mas isso só seria possível com reformas, que levariam pelo menos 2 meses. “Se a Prefeitura tivesse feito essa opção lá em março, quando alertamos sobre as consequências da pandemia, essa nova estrutura já poderia estar pronta”, lembra o provedor.

NEGOCIAÇÕES COMEÇARAM EM MARÇO

A Santa Casa de São Carlos esclarece que é um hospital filantrópico e que presta serviços para o SUS. Quando a COVID-19 ainda era um surto e não uma pandemia, a equipe do hospital já havia alertado o governo municipal sobre a necessidade de se montar uma ala exclusiva para atendimento COVID. Foram feitas 11 reuniões de lá para cá.

A primeira reunião com a Secretaria Municipal de Saúde aconteceu no dia 4 de março. Mas não houve definições.

Nessa época, sabendo da necessidade de atendimento, a Santa Casa tomou a iniciativa e montou a ALA COVID, com 8 leitos de UTI e 24 de enfermaria, com o apoio do HU que emprestou os respiradores. A secretaria de saúde também bancou o custeio desses leitos por 3 meses (abril, maio e junho).

Em abril, a Secretaria de Saúde fez novo convite à Santa Casa para que fossem montados 10 leitos de UTI Adulto e 6 de UTI Pediátrica. A Santa Casa prontamente se colocou à disposição para que os novos leitos fossem viabilizados. Mas argumentou que, para isso, seriam necessários:

 

  1. Respiradores – que foram cedidos pelo Governo do Estado
  2. Profissionais de saúde – Governo do Estado indicou uma OSCIP (organização que presta serviços de saúde)
  3. Referenciamento – o Pronto-Socorro da Santa Casa deixaria de atender os pacientes classificados com as cores azul e verde (pacientes com sintomas leves). Esses pacientes passariam a ser atendidos exclusivamente pelas UPAs e Unidades Básicas de Saúde.

 

No dia 4 de junho, foi realizada uma nova reunião entre representantes do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (do qual São Carlos faz parte), Prefeitura e diretoria da Santa Casa, com a presença do Secretário de Saúde, Marcos Palermo, representantes da UPAS e representantes do HU. A partir daí, os protocolos foram validados pelos participantes do processo de referenciamento: Santa Casa, HU, UPAs, SAMU e Secretaria Municipal de Saúde e Departamento Regional de Saúde.

Na semana seguinte a essa definição, a Santa Casa já iniciou a readequação da Sala Verde para montar os novos leitos de UTI. Mas até o presente momento, não houve definição por parte da Secretaria de Saúde para o referenciamento.

 

REFERENCIAMENTO É UMA EXIGÊNCIA ANTIGA

A Santa Casa de São Carlos é um hospital de alta complexidade e faz parte do Departamento Regional de Saúde de Araraquara, que inclui 24 municípios do Centro Paulista. Dentro dessa área, a Santa Casa de São Carlos é responsável pelos atendimentos de média e alta complexidade (oncologia, neurologia e neurocirurgia, cardiovascular, oftalmologia e nefrologia) de 6 municípios – São Carlos, Dourado, Ibaté, Ribeirão Bonito, Descalvado e Porto Ferreira -, num total de 400 mil habitantes. E é o único hospital, nessa região, a não ter o atendimento referenciado.

Importante ressaltar que a Santa Casa, ao se transformar em hospital referenciado, manteria todos esses atendimentos de alta complexidade, os atendimentos COVID e, no Pronto-Socorro do hospital, os casos de urgência e emergência. Apenas os casos mais leves, que hoje representam cerca de 70% dos atendimentos, seriam encaminhados para as UPAs e UBs para receber o primeiro atendimento.  E, em caso de necessidade (uma cirurgia, um atendimento mais complexo, internação para tratamento), seriam direcionados para a Santa Casa.

OCUPAÇÃO DA SANTA CASA – ALA COVID X OUTRAS DOENÇAS

A média de ocupação dos leitos de UTI, exclusivos para casos suspeitos e confirmados de Coronavírus tem sido de 90%. E a dos leitos de enfermaria (24 leitos), têm girado em torno de 20 a 30%.

Mas os outros atendimentos continuam sendo realizados. Mesmo com a suspensão das cirurgias eletivas, a taxa de ocupação permanece alta.

 

TAXA DE OCUPAÇÃO – OUTRAS DOENÇAS

UTI ADULTO – 100%

UNIDADE CORONARIANA (UTI PARA COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES) – 90%

UTI PEDIÁTRICA E NEONATAL – 120%

LEITOS DE ENFERMARIA – 85%

Os pacientes têm chegado à Santa Casa em condições mais graves, provavelmente por conta da dificuldade das UBS e UPAs, em função da pandemia. Em média, 18 a 20 pacientes têm aguardado leito para internação no Pronto-Socorro.

UTI PEDIÁTRICA

A estrutura da UTI Pediátrica COVID já foi montada com 6 novos leitos, ao lado da UTI Pediátrica. Para isso, estão sendo usados 6 respiradores cedidos pelo Governo do Estado. A Santa Casa agora está na fase de contratação dos profissionais de saúde.

Na Cervejaria de Ponta Grossa, e nas demais espalhadas pelo País, as iniciativas incluem desde a abertura de canais de Saúde Corporativa a aulas de meditação online e lives voltadas à família

 

São Paulo/SP – O Grupo HEINEKEN no Brasil, que tem o respeito como um de seus principais valores e, por isso, coloca sempre a saúde e segurança das pessoas em primeiro lugar, tem se dedicado totalmente a proteger seus colaboradores durante a pandemia da Covid-19, olhando cuidadosamente também para suas famílias. Por isso, criou uma grande força-tarefa e implementou uma série de ações, seguindo também os termos definidos pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Na unidade de Ponta Grossa, bem como nas demais espalhadas pelo País, a Companhia adotou medidas para proteger seus times, como trabalho remoto para todas as funções possíveis, distribuição de máscaras de tecido para 100% do time e entrega de um kit de higiene pessoal e do lar para todos os colaboradores da cervejaria, tanto os que foram afastados como também para aqueles que seguem na linha de frente, como operadores, técnicos de manutenção, analistas, empilhadeiristas, conferentes e liderança. Além disso, todos que chegam ao trabalho, passam pelo processo de medição de temperatura na entrada.

Motoristas e visitantes devem preencher um questionário para identificação de sintomas e, em caso de suspeita, encaminhados ao serviço de saúde. Pensando também nos impactos negativos que esse momento pode causar no equilíbrio emocional dos colaboradores, pelos canais internos, eles têm acesso a conteúdos mais leves, para manter o otimismo e a positividade, como bate-papo com psicólogos, aulas de meditação, sobre educação financeira em período de crise e até vídeos de receitas e cuidados com o pet na quarentena.

E o cuidado também foi estendido às famílias. Os colaboradores e seus familiares passaram a contar com um canal de WhatsApp exclusivo de Saúde Corporativa, que realiza atendimentos com mais agilidade, disponível 24h por dia, 7 dias por semana. Em complemento, aqueles que sentirem sintomas da Covid-19, poderão ligar imediatamente para o SAC “COM VOCÊ Família”, um 0800 que oferece as primeiras orientações a ajuda a indicar o que deve ou não ser feito nesse momento. Além dessas ações que foram implementadas para este momento, o Grupo HEINEKEN possui o programa CONTA COMIGO, no qual os colaboradores e seus familiares recebem apoio, por meio de atendimento 24 horas, em psicologia, serviço social, orientação jurídica e consultoria financeira.

Além das medidas tomadas nas unidades, a Companhia teve que usar a criatividade para, de diversas formas, se manter próxima das pessoas e presente em seu dia a dia. Uma dessas maneiras foram as tão populares lives, que colocaram executivos da empresa para reforçar mensagens importantes de saúde e bem-estar. No começo do mês, foi realizada a primeira live aberta, transmitida pelo Youtube, com o Presidente do Grupo, Mauricio Giamellaro, o médico da equipe de Saúde Corporativa e uma especialista em Psicologia positiva. Intitulada de “Tamu Junto Família”, o bate-papo leve e descontraído contou com mais de 2 mil pessoas ao vivo acompanhando o conteúdo. Além dessa aproximação, o Grupo vem organizando dias especiais para colaboradores de áreas específicas, que levam por meio de várias plataformas – Workplace (rede social interna), Whatsapp, live interna e mural, dicas de prevenção à Covid-19 e orientações de segurança dentro e fora do ambiente de trabalho. Até agora já foram realizados os “Tamu Junto” Promotor, Distribuição e Produção.

“Nós estamos constantemente monitorando a situação do País e acompanhando as necessidades de nossos colaboradores e seus familiares, para que possamos agir de forma rápida e garantir o máximo de prevenção e redução dos impactos da crise. Neste momento, sabemos da importância de estarmos ainda mais próximos, unidos, mesmo que remotamente. Só assim, sairemos mais fortes desse grande desafio”, comenta Rodrigo Bressan, Diretor da Cervejaria de Ponta Grossa do Grupo HEINEKEN no Brasil.

Outras ações trabalhadas pelo Grupo HEINEKEN:

  • Compromisso de não realizar demissões estruturais em 2020 como consequência da pandemia;
  • O colaborador que apresentar qualquer um dos sintomas da Covid-19 é colocado em quarentena e acompanhado diariamente pela equipe médica da Companhia;
  • Adiantamento do pagamento de benefícios, como o bônus anual;
  • Comunicações diárias pelos canais internos, com atualizações e orientações para todos os colaboradores;
  • Campanha de vacinação contra gripe, fornecendo a dose tetravalente para garantir maior imunidade;
  • Afastamento de todos os colaboradores que fazem parte dos grupos mais vulneráveis, sem qualquer impacto salarial, desde o início da pandemia;
  • Envio de SMS para os celulares de 100% dos colaboradores, aparelhos pessoais e corporativos, além de comunicação no aplicativo de relacionamento com promotores de venda, para monitoramento da saúde;
  • Parceria com fornecedores de cadeira e mesas de escritório que oferece até 35% de desconto, para que os colaboradores possam melhorar a estrutura de home office.

Para conhecer todas as ações que o Grupo HEINEKEN tem realizado com comunidade e parceiros, acesse www.juntxsnessa.com.br.

 

Sobre o Grupo HEINEKEN no Brasil

O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A ("Brasil Kirin"), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo gera mais de 13 mil empregos e tem 15 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), duas micro cervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC) e uma unidade de concentrados para refrigerantes em Manaus (AM). No Brasil, o portfólio de cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken, Sol, Amstel, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau e Kirin Ichiban. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa.

Apoio ao hospital regional e atividades para comunidades ribeirinhas estão entre as ações da organização

TEFÉ/AM - A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) começou atividades no combate à pandemia de COVID-19 em Tefé, cidade no estado do Amazonas. A cidade fica a 1 dia e meio de barco da capital, Manaus, e é um importante ponto de referência para a região do Médio Rio Solimões. O hospital regional de Tefé recebe pacientes de pelo menos cinco municípios ao seu redor e está sendo apoiado por MSF com treinamentos para seus profissionais e na adaptação da estrutura para implementar medidas de prevenção e controle de infecções. Esses cuidados são fundamentais para evitar que profissionais de saúde e pacientes com outras doenças contraiam o novo coronavírus. MSF trabalha em Tefé em parceria com a prefeitura e a secretaria municipal de saúde, das quais recebeu apoio desde o primeiro momento em se ofereceu para ajudar no combate à pandemia no município.

No Amazonas, os primeiros casos de pessoas com COVID-19 foram identificados em Manaus, mas a pandemia logo se espalhou para o interior, seguindo a calha dos rios, que servem de principal meio de ligação entre a capital e o interior do estado. Agora, a maior preocupação é que a doença chegue até comunidades ribeirinhas mais remotas e mesmo comunidades indígenas isoladas dentro da floresta amazônica.

A COVID-19 parece estar se espalhando de forma silenciosa para o interior do país. Sem uma metodologia apropriada para a testagem, que nos permita identificar e isolar os casos positivos, é muito difícil impedir a propagação da doença. Além disso, a falta de acesso a cuidados de saúde nessas áreas mais remotas faz com que não seja possível ter uma imagem completa para avaliar de forma adequada a situação, o que é fundamental para oferecer tratamento a quem precisa em tempo oportuno”, diz Dounia Dekhili, coordenadora-geral dos projetos de MSF no Brasil. Sem um panorama claro da evolução da doença, é muito difícil prever as atividades com alguma antecedência.

O descumprimento de medidas de isolamento é outro grande problema. Mesmo durante o período de lockdown que foi instituído em Tefé, era possível ver grande movimento durante o dia no centro da cidade. Além de contribuir para a propagação do novo coronavírus, a retomada precoce das atividades sobrecarrega os hospitais por diferentes motivos. Por um lado, pessoas que tinham medo de buscar atendimento para outros problemas que não a COVID-19 – para doenças crônicas como hipertensão e diabetes, por exemplo – finalmente saem de casa para procurar ajuda. Por outro lado, o número de acidentes de trabalho e de trânsito sobem novamente, voltando às taxas anteriores à pandemia. A médica de MSF Monica Dhand estava trabalhando nos Estados Unidos antes de se juntar ao projeto na Amazônia e traça um paralelo com o que viu em seu país. “Quando os casos de COVID-19 começaram a diminuir e as pessoas passaram a retomar suas atividades habituais, vimos um aumento no número de acidentes, por exemplo. Lidar com esses quadros, ao mesmo tempo em que ainda temos pacientes internados com o novo coronavírus, gerou uma dificuldade a mais. Estamos vendo agora o mesmo cenário em Tefé”, conta a médica, que coordena a equipe de MSF que irá apoiar o hospital regional da cidade.

Para alcançar as comunidades mais afastadas, profissionais de MSF estão também trabalhando com a unidade básica de saúde fluvial, uma embarcação que viaja por semanas pelo rio Solimões levando atendimento médico à população ribeirinha. A equipe da organização se uniu aos profissionais da secretaria municipal de saúde (SEMSA). Reconhecendo a importância de proteger essas comunidades de doenças como a COVID-19, o objetivo é apoiar esses profissionais com as melhores práticas de controle e prevenção de infecções, assim como promoção de saúde, enquanto dão assistência médica à população que vive em áreas onde não há postos de saúde em terra. “As atividades da UBS fluvial estão sendo retomadas agora, depois de três semanas paradas por conta da pandemia. Nossa equipe irá trabalhar justamente para que o atendimento médico tão necessário seja feito seguindo todos os protocolos de prevenção para proteger tanto as pessoas atendidas como os profissionais de saúde”, explicou José Lobo, coordenador do projeto de MSF em Tefé.

No Amazonas, MSF também tem atividades de prevenção e combate à COVID-19 em São Gabriel da Cachoeira e em Manaus. Com a diminuição de casos da doença na capital do estado, MSF vem reduzindo suas atividades na cidade e focando seus esforços no interior do Amazonas. A organização também está atuando em resposta a pandemia nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.

803 pessoas participaram da coleta de informações e exames de sangue. Voluntários passaram o final de semana trabalhando no Mapeamento da COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - A segunda fase do “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” atendeu 803 pessoas durante o último final de semana, para a coleta de informações e exames de sangue do levantamento. O número é satisfatório para a continuidade do trabalho que foi realizado em 14 pontos de São Carlos e contou com o apoio de mais de 90 voluntários.

O “TESTAR PARA CUIDAR” é uma pesquisa por amostragem que visa identificar a prevalência da doença COVID-19 no município de São Carlos. Realizado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital Universitário (HU-UFSCar) e Unimed, as pessoas são selecionadas por amostragem e convidadas a participarem da coleta de informações e de exame.

As amostras de sangue serão analisadas no Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI), do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar por meio de testes sorológicos do tipo Elisa, que vão identificar se a pessoa já teve ou não o Coronavírus. Os testes foram comprados pela Prefeitura de São Carlos e até o final desta semana os primeiros resultados devem ser lançados.

O mapeamento conta com o apoio de mais de 90 voluntários, entre eles, alunos do curso de Medicina e de outras áreas da saúde da UFSCar e de outras instituições de ensino, integrantes ou não da ação “Brasil Conta Comigo”, profissionais da área da saúde do HU-UFSCar e Santa Casa, além de profissionais da Unimed-São Carlos, motoristas da Prefeitura de São Carlos e Guarda Municipal.

A estudante Malu Oliveira da Cunha, do 6º ano do curso de Medicina, é um desses voluntários. “Para mim está sendo um trabalho muito especial, principalmente porque é algo inédito que estamos vivendo. Fazer parte dessa pesquisa é um aprendizado e uma possibilidade de contribuir com a sociedade num momento como esse”, afirmou.

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Os moradores selecionados para participar do “TESTAR PARA CUIDAR”, receberam uma máscara de tecido, acompanhada de um encarte com orientações de como usar e cuidar desse equipamento de proteção. 1.400 máscaras foram doadas pelo Clara Resorts. E as 4.200 restantes foram confeccionadas e embaladas pelo Grupo de Voluntários da Santa Casa. “Sabemos da importância desse projeto para estimar, de forma mais precisa, quantas pessoas foram infectadas pela COVID-19 em São Carlos. E quisemos aproveitar essa oportunidade para conscientizar a população sobre a importância de se proteger e usar a máscara”, afirma a coordenadora do Grupo de Voluntárias, Nilce Morillas.

A médica infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa e uma das coordenadoras do “TESTAR PARA CUIDAR” explica que a participação dos voluntários foi fundamental para que o PROGRAMA DE MAPEAMENTO saísse do papel. “Esse é o maior levantamento da COVID-19 do Brasil em número de entrevistas por habitante e o mais preciso devido ao uso dos testes sorológicos tipo Elisa. Executar um projeto ambicioso como esse, não seria possível sem a participação dos voluntários que ajudaram na distribuição de senhas, na aplicação dos questionários, na coleta de exames e na confecção das máscaras de tecido”, comenta a infectologista.

O “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” ainda conta com a colaboração do São Francisco, Dr. Tips e Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Biologia Molecular Ivo Ricci.

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