BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (20) a aplicação do imunizante CoronaVac em crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos - exceto em casos de menores imunossuprimidos (com baixa imunidade). A decisão foi tomada durante reunião extraordinária da diretoria colegiada.
Crianças e adolescentes com comorbidades também poderão receber a vacina, que será aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias. A vacina é a mesma utilizada atualmente na imunização de adultos, sem nenhum tipo de adaptação para uma versão pediátrica.
A decisão foi unânime. Ao todo, cinco diretores votaram a favor da liberação: Meiruze Sousa Freitas, Alex Machado Campos, Rômison Rodrigues Mota, Cristiane Rose Jourdan e o próprio diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.
Por meio das redes sociais, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou a aprovação do uso emergencial da CoronaVac para a faixa etária de 6 a 17 anos. "Todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para a PNO [Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19]. Aguardamos o inteiro da decisão e sua publicação no DOU", disse, em sua conta no Twitter.
LENÇÓIS PAULISTA/SP - O município de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, suspendeu na quarta-feira (19) a vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos em razão de uma criança de 10 anos ter sofrido parada cardíaca 12 horas após ter recebido a dose pediátrica da vacina da Pfizer. A criança tem quadro estável e está consciente, segundo o Comitê de Enfrentamento da Covid-19 do município.
A decisão de suspender a vacinação foi tomada pelo comitê um dia após o início da imunização das crianças na cidade, e vale por sete dias. Em nota, o órgão disse que "não existe dúvida sobre a importância da vacinação infantil", mas que, diante do ocorrido, "será dado esse prazo para o acompanhamento e monitoramento diário das 46 crianças lençoenses vacinadas até o momento".
Segundo o comitê, o prazo é necessário para o "aprofundamento sobre o caso de forma específica e o envio de relatórios aos órgãos de controle federais e estaduais".
O município é governado por Anderson Prado de Lima (DEM). O secretário de Saúde da gestão solicitou autorização para acesso ao prontuário médico, uma vez que o atendimento ocorreu na rede privada. A administração municipal informou que a criança apresentou alterações nos batimentos cardíacos e desmaiou, segundo o relato do pai. Ela foi levada à rede de saúde particular e reanimada. Após ser estabilizada, a criança foi transferida para o Hospital da Unimed, em Botucatu, onde permanece sob observação.
SÃO PAULO/SP - Logo na semana de estreia de seu programa na Band, o apresentador Fausto Silva foi diagnosticado com covid-19 e afastado das gravações. Ele está assintomático e mandou um recado para seu amigo José Luiz Datena durante o “Brasil Urgente” exibido nesta quarta (19/1).
Segundo Datena, Faustão está bem e fará um novo teste na próxima segunda-feira (24/1).
“Eu não tenho nenhum sintoma, nunca tive resultados tão bons nos meus exames. Nem ia fazer PCR, fiz duas vezes quando estive em Miami. Mas agora deu positivo. Estou fora até a segunda-feira, quando vou fazer um novo teste”, diz o texto enviado pelo apresentador.
Como muitos programas do “Faustão na Band” foram gravados com antecedência, as exibições não serão interrompidas por conta do diagnóstico.
Com gravações quase que diárias na Band, Fausto Silva recebeu Luana Piovani e Mariana Rios um dia antes de testar positivo para covid-19. Assim como todos que participaram do programa, elas testaram negativo para a doença.
SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo lançou na terça-feira (18) uma campanha para incentivar a vacinação em crianças de 5 a 11 anos contra covid-19 no estado.
A peça foi solicitada pela Secretaria de Comunicação do Estado de SP e destaca que a ciência, através de diversos estudos, trabalhou no combate a pandemia e garantiu a vacinação para toda a população, inclusive, a imunização para mais de 4 milhões de crianças.
O vídeo de 30 segundos, que foi produzido pela Agência Z515, será veiculado nos canais de televisão, portais e redes sociais até o dia 31 de janeiro. A ação publicitária mostra a personagem Galinha Pintadinha, do desenho animado, recebendo sua primeira dose da vacina.
A paródia musical é um incentivo para que pais e responsáveis acompanhem o calendário vacinal e levem seus filhos aos postos mais próximo de sua residência para imunização.
SP deu início a vacinação em crianças na última sexta-feira (14) após a entrega do lote inicial de 234 mil vacinas pediátricas da Pfizer à Secretaria de Estado da Saúde. O indígena de 8 anos, Davi Seremramiwe Xavante, foi a primeira criança a receber a vacina no Brasil.
A nova campanha está disponível nas redes sociais e demais canais oficiais do Governo de São Paulo.
Esse público poderá ser imunizado das 15h às 16h nas unidades do Cidade Aracy, Redenção, Santa Felícia, Vila Isabel e da vila São José, se tiver sobra da vacina
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde, após constatar dificuldade para realizar a vacinação pediátrica no primeiro da imunização, uma vez que cada frasco da Pfizer contém 10 doses e depois de aberto existe um prazo de máximo 12h para a utilização do imunobiológico, informa que para evitar a perda de doses, das 15 às 16h, serão realizadas as doses excedentes nos frascos abertos as crianças com 11 anos sem comoborbidades.
A vacinação infantil começou na terça-feira (18/01) com a imunização somente crianças indígenas, quilombolas, com deficiências (PCD) e comorbidades de 5 a 11 anos. No primeiro dia foram vacinadas 110 crianças.
A vacinação das crianças está sendo realizada somente nas seguintes Unidades Básicas de Saúde: UBS da Vila São José, UBS do Cidade Aracy, UBS da Redenção, UBS do Santa Felícia e UBS da Vila Isabel. O horário da vacinação é das 8h às 16h em todas as unidades.
No caso de crianças com comorbidades (confira a lista no www.vacinaja.sp.gov.br) é necessário a comprovação, podendo ser apresentados exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica.
RIO DE JANEIRO/RJ - Renata Vasconcellos voltou à bancada do “Jornal Nacional“, da Globo, na terça-feira (18), após mais de uma semana afastada por conta da Covid-19, e seu colega de bancada, William Bonner, quebrou o protocolo a “entrevistou” a respeito de sua experiência com a doença.
“A Renata já ficou toda sem graça aqui porque estou quebrando… Não é uma norma, mas é um hábito, a gente nunca fala da gente mesmo. Só que hoje ela está voltando depois de se ausentar porque teve Covid, e eu tenho algumas perguntas para fazer para a Renata que eu acho que vão interessar a você também”, disse Bonner na abertura do jornal.
O âncora e editor-chefe do “JN” perguntou como começaram os sintomas da jornalista. “Comecei a ter um pouquinho de dor de garganta e a me sentir um pouco congestionada. Resolvi fazer um teste rápido para ver, e deu negativo”, contou. “Mas os sintomas persistiram, eu fiz novamente o teste e deu positivo”, explicou Renata.
“Mas é diferente de uma gripe comum. Não é como uma gripe, é uma sensação diferente, bem congestionada”, continuou a jornalista. “Não senti cansaço, tive pouquíssima tosse, espirrava pouco. Lá pelo quinto dia, senti uma prostração, mas logo depois melhorou. Senti as ordens médicas, fiquei quietinha e bebi muita água”.
Logo que Renata foi diagnosticada com Covid, William Bonner também se afastou da bancada do “JN” e foi testado para saber se também não havia se contaminado. Com o resultado negativo de seu teste, o apresentador voltou à bancada na semana passada. Enquanto estava afastada, Renata foi substituída por Ana Luíza Guimarães.
Pacientes sintomáticos que não são do grupo de risco terão coleta de RT/PCR enviados ao Instituto Adolfo Lutz
IBATÉ/SP - Assim como tem acontecido nas grandes capitais, a Prefeitura de Ibaté informou que desde terça-feira (18), passou a priorizar a testagem rápida de Covid-19 apenas para pessoas do grupo de risco.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o diagnóstico para os pacientes sintomáticos que não são do grupo de risco agora será realizado através da coleta de exame RT/PCR e enviado ao Instituto Adolfo Lutz (IAL), em Ribeirão Preto, após avaliação médica. “O exame deve ser coletado já no primeiro dia de sintomas e enviado ao IAL”, explica Elaine Sartorelli Breanza, secretária municipal da Saúde.
A mudança se deu por conta do alerta de entidades que representam serviços de saúde sobre a possibilidade de desabastecimento de testes de Covid-19. Uma pesquisa recente aponta que 92% dos laboratórios consultados tiveram um aumento de 100% na demanda por testes nos últimos dias, enquanto 22,5% dos laboratórios relatam ter estoque de testes para até 21 dias.
“Estamos vivendo um apagão de material. Há um ano atrás, o Sindhosp também previu e começou a fazer enquetes sobre a falta de oxigênio e a falta de materiais para a Covid-19. Está fazendo com que as entidades prevejam o uso racional dos kits, para poder ampliar por mais tempo o uso para quem mais precisa”, afirmou o coordenador do comitê de laboratórios do Sindhosp, Luiz Fernando Ferrari, que defendeu adotar um uso racional dos testes.
O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, afirma que já orientou a Secretaria Municipal da Saúde adquirir a quantidade necessária de testes. “Não temos problemas de ordem financeira e sim a falta desses testes no mercado. Ainda temos uma quantidade razoável para atender a população que tem mais risco de sofrer, ser hospitalizada e ter problemas maiores com essa doença, mas dependemos dos fabricantes”, disse.
Pertencem ao grupo de risco: gestantes e puérperas;indivíduos com comorbidades;profissionais de saúde;população em situação de rua; crianças; idosos; e portadores de necessidades especiais.
SÃO CARLOS/SP - A assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, informou hoje, 18, que ontem (17), mais uma pessoa que estava internada morreu em decorrência de complicações do maldito coronavírus.
A vítima é um homem, 74 anos, de São Carlos, que estava internado desde 15/01/22. A Irmandade relata ainda que 10 pacientes estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ou seja, 100% de ocupação dos leitos para tratamento exclusivo do covid-19.
SÃO PAULO/SP - A vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19 começou na última sexta, 14, no Brasil. A aplicação de doses da Pfizer no público de 12 a 17 anos ocorreu ainda em 2021. Com o avanço da imunização dos menores de 18 anos, surge uma dúvida: escolas podem negar matrícula e frequência de estudantes não vacinados?
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a vacinação é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. Quem descumpre “os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda” está sujeito a multa de três a 20 salários – pode haver, ainda, punições mais severas.
Especialistas destacam que para essa regra valer é preciso que a vacina conste no Plano Nacional de Imunização (PNI) – o que eles dizem não ter acontecido ainda. Vacinas BGC e a tríplice viral, por exemplo, são obrigatórias.
Quando o imunizante passa a integrar o PNI, as escolas podem exigir comprovante na matrícula. Negar a frequência do estudante, porém, é considerado “difícil”.
Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, apesar de não impedir a matrícula, uma vez que fere o direito à educação, a escola, por lei, é obrigada a informar o Conselho Tutelar da não apresentação do comprovante vacinal.
A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) orienta as instituições privadas de ensino a não exigir o certificado de vacinação de alunos na retomada das aulas. O presidente da Fenep, Bruno Eizerik, disse ao Estadão, em 13 de janeiro, porém, que, por serem instituições privadas, as escolas têm autonomia para cobrar o passaporte vacinal.
A lei nº 13.979/2020, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, diz, no artigo 3, que o Estado pode determinar vacinação compulsória “para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”. Em dezembro de 2020, após debater o tema, o Supremo Tribunal Federal (STF) teve entendimento de que a vacinação compulsória pode ser implementada pelo Estado e que isso pode ser feito por medidas indiretas, como a cobrança de passaporte vacinal para adentrar alguns espaços – porém, ninguém pode ser “vacinado à força”. O STF ainda definiu que pais são obrigados a vacinar filhos, independentemente de convicções.
“A questão da comprovação da vacina tem um amplo respaldo nos artigos 196 e 197 da Constituição, que asseguram o direito à saúde e que cabe ao poder público dispor sobre as suas regulamentações”, avalia Anna Helena Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do Cenpec. Quanto à proibição de matrícula e frequência, Anna destaca que é “complicado”, pois o acesso à educação é um direito.
“Sabemos que esses dois anos de pandemia trouxeram graves prejuízos ao processo de aprendizagem dos alunos. Então eles ficariam ainda mais prejudicados se não pudessem ir à escola (devido à falta de vacina)”, avalia Anna.
Já a defensora pública do Estado do Rio de Janeiro Elisa Costa Cruz considera que a proibição de matrícula ao não vacinado é um “caso difícil”. “Porque a criança não pode ser prejudicada no seu direito à educação nem à saúde por um comportamento que é dos pais”, explica. “Mas numa reiteração do não cumprimento do dever de vacinar, e uma vez que a gente precisa levar isso em consideração como saúde pública, talvez se justifique.”
A advogada especialista em direito da família, Marília Golfieri Angella, por sua vez, pontua que não há “dispositivo legal” que permita essa proibição. Ela diz que podem ser aplicadas outras medidas, como imposição de multas em razão da violação de dever decorrente do poder familiar ou tutela e guarda. “Em casos extremos, até mesmo a perda da guarda por parte de pais que se recusem a vacinar os filhos, por exemplo, por posições políticas negacionistas”, pontua.
Alexandre Schneider, pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público da FGV, disse que “não há discussão em relação à obrigatoriedade da vacinação”, devido ao posicionamento do STF de 2020, sobre o tema. Quando houver imunizante disponível para todos, diz acreditar ser possível que escolas apliquem medidas para incentivar a vacinação.
“O Supremo na decisão, inclusive, definiu que o Estado pode impor algumas obrigações indiretas como, por exemplo, vetar a presença de pessoas não vacinadas em determinados ambientes”, destaca Alexandre. “A escola pode adotar uma regra de obrigatoriedade da vacina para todos os estudantes que estejam frequentando a escola. Não é o caso de eventualmente negar a matrícula, mas de garantir com que a frequência à escola seja em aulas presenciais realizada apenas por crianças e adolescentes que estejam vacinados.”
SBIm e SBP destacam informação como melhor caminho
A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, aponta que uma criança não pode ter o direito de frequentar a escola por não estar vacinada. Quando os pais se negam a imunizar os filhos, a orientação é acionar o Conselho Tutelar - o que que ela destaca não ser algo rotineiro para vacinas obrigatórias no País.
“No meu entender, hoje, essa discussão só aumenta o discurso dos contra vacina e as dúvidas dos pais”, fala. “A gente tem uma maioria de famílias que pretende vacinar seus filhos e temos uma parte importante, de pelo menos 20%, com dúvidas.” Para ela o importante é reforçar orientações sobre a vacinação infantil contra a covid, destacando que o imunizante é seguro e eficaz.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos registra mais um óbito por COVID-19, totalizando 548 mortes pela a doença no município. O óbito é de um homem de 79 anos, internado em hospital privado desde 04/01/22 com comorbidades.
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