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SÃO PAULO/SP - Após reunião nesta quinta-feira (6), a prefeitura de São Paulo decidiu cancelar o Carnaval de rua deste ano. A medida foi adotada por conta do crescimento de casos de Covid-19. Até o momento, os desfiles das escolas no sambódromo do Anhembi estão mantidos.

A prefeitura de São Paulo também irá formular um protocolo rígido com medidas para combater a disseminação do vírus durante o período.

Além de São Paulo, outras 12 capitais cancelaram o Carnaval de rua: Campo Grande, Cuiabá, Teresina, Belém, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba, São Luís, Recife e Maceió.

O Rio de Janeiro também cancelou os desfiles de rua. O anúncio foi feito no início da noite de terça-feira (4) pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). Também foi mantido os desfiles das escolas na Sapucaí.

 

Blocos desistem em São Paulo

Antes da decisão da prefeitura de cancelar o Carnaval de rua, os blocos de São Paulo divulgaram um manifesto, na quarta-feira (5), já desistindo dos desfiles. As entidades afirmam que não foram incluídas pelo poder público nas discussões para organização da festa.

“Lamentamos muito não termos tido a oportunidade de contribuir em ações públicas com nosso ‘expertise difuso’, que sabe quantos carnavais de rua existem dentro do Carnaval de São Paulo, e como fazer cada nicho ser atendido”, diz o texto assinado pelo Fórum de Blocos de SP, União dos Blocos de Carnaval de Rua do Estado de São Paulo (UBCRESP) e a Comissão Feminina de Carnaval de São Paulo.

 

 

Com informações de Douglas Porto e Denise Ribeiro

Renan Fiuzada / CNN

 

BRASÍLIA/DF - O governo federal anunciou na quarta-feira (5) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer - o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.

“Não faltará vacina para nenhum pai que queria vacinar seus filhos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O secretário executivo do órgão, Rodrigo Cruz, informou que outras 20 milhões de doses foram reservadas. O envio está condicionado à confirmação pelo laboratório e pelo andamento do ritmo de vacinação.

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi ventilado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde.

Questionado por jornalistas se essa recomendação não desestimularia os pais a levarem os filhos para vacinar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu afirmando que isso deixaria os pais mais “seguros” para decidir sobre a imunização.

Análise

Durante a coletiva, o ministro Marcelo Queiroga e seus secretários defenderam o processo de análise e definição da inclusão do público infantil no Plano Nacional de Imunizações (PNI).  A Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer nessa faixa etária em 16 de dezembro, mas o Ministério decidiu realizar uma consulta pública e uma audiência pública antes de anunciar a inclusão hoje.

“Não há atraso. Não podemos trazer doses antes da aprovação da Anvisa. Consulta pública foi importante sim para tomada de posição do Ministério”, declarou Queiroga. “Tivemos cuidado e não foi excessivo, muito pelo contrário. Também estava no nosso radar. Nós temos uma tempestividade, o tempo correto de ser feito. E acredito que este é o tempo adequado”, acrescentou a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite.

Marcelo Queiroga informou, ainda, que o custo total da vacinação da população de 5 a 11 anos deve ser em torno de R$ 2,6 bilhões.

O secretário executivo Rodrigo Cruz comentou que a equipe da pasta acionou a Pfizer após o anúncio da decisão da Anvisa. Um aditivo do 3º contrato foi firmado no dia 28 de dezembro, que fechou a entrega das 20 milhões de doses no 1º trimestre.

Pfizer

Em nota, a Pfizer confirmou a assinatura do contrato de aquisição das 20 milhões de doses e o início da entrega na “semana do dia 10 de janeiro”. 

Assista na íntegra:

 

 

AGÊNCIA BRASIL

ÁFRICA DO SUL - Infecções pelo novo coronavírus (covid-19) causaram mais interrupções às preparações para a Copa Africana de Nações nesta quarta-feira (5), com a seleção de Senegal adiando seu embarque para o torneio e Camarões e Burkina Faso apresentando desfalques para o jogo de abertura no próximo domingo (9).

Cabo Verde e Tunísia também reportaram novos casos positivos de coronavírus e a Costa do Marfim precisou cancelar uma segunda partida de preparação em sua base de treinamento na Arábia Saudita.

Burkina Faso deixou três jogadores ainda em isolamento em Abu Dhabi antes de chegar em Yaounde para a partida contra Camarões no domingo.

Os jogadores Issoufou Dayo, Dramane Nikiema e Kylian Nikiema poderão viajar após testarem negativo, e provavelmente não estarão disponíveis para a partida de domingo, afirmaram as autoridades.

A seleção de Senegal sairia de Dacar na quarta-feira, mas a viagem foi adiada para que o elenco seja testado novamente após os meias Pape Matar Sarr, Nampalys Mendy e o atacante Mame Baba Thiam testarem positivo.

O secretário-geral da Federação de Futebol do Senegal, Victor Seh Cissé, disse que outros seis membros da equipe testaram positivo.

 

 

Por Mark Gleeson / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que o município já se cadastrou junto ao Governo do Estado para a realização da vacina contra a COVID-19 em alunos de 5 a 11 anos, mediante autorização dos pais.

A Diretoria Regional de Ensino já ofereceu 15 escolas estaduais para que a vacinação seja realizada de forma ágil, porém nos próximos dias vai ocorrer uma reunião entre as equipes da Diretoria de Ensino e do Departamento de Vigilância em Saúde para a definição de quais unidades e quantas serão necessárias. A Secretaria de Saúde também aguarda novas informações sobre o recebimento das doses para essa faixa etária. De acordo com o Governo do Estado a vacinação deve ocorrer no início do ano letivo escolar, previsto para o início de fevereiro.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que o Centro de Triagem de Síndrome Gripal será reaberto no Ginásio Milton Olaio Filho nesta quarta-feira (05/01), a partir das 14h, em virtude do aumento nas notificações de síndrome gripal no município o que vem ocasionando a superlotação das unidades de pronto atendimento (UPAS) da Vila Prado, Santa Felícia e Cidade Aracy.

O Centro funcionou de 5/11/2020 a 26/09/2021 para atendimento exclusivo de pacientes com suspeita de COVID-19, ou seja, de pacientes com síndrome gripal e respiratória. No pico da pandemia chegou a atender mais de 300 pacientes por dia, sendo que os casos mais graves ficavam nas salas de estabilização até conseguir leitos de UTI via CROSS.

Agora o Centro de Triagem novamente será uma unidade de atendimento exclusiva para pacientes com síndrome gripal e respiratória do SUS (Sistema Único de Saúde), porém não será referenciado, atendendo a demanda espontânea. Amostras para exame do tipo PCR também serão coletadas no local tanto para diagnosticar a COVID-19 como a Influenza.

O secretário de Saúde, Marcos Palermo, disse que a intenção é novamente centralizar os casos suspeitos em um único lugar, desafogando as UPAS. “Fechamos o Centro em novembro do ano passado em virtude da queda no número de casos, internações e óbitos por COVID-19, porém agora estamos com um surto de síndrome gripal e precisamos fortalecer a rede para que esses atendimentos sejam mais rápidos e separados das outras comorbidades”.

Palermo reforçou a importância da colaboração da população para o controle efetivo de mais essa onda viral. “O uso de máscaras, a higienização frequente das mãos, o distanciamento social e a não aglomeração são fundamentais para que possamos conter as síndromes respiratórias”. 
Somente nos três primeiros dias de 2021 foram confirmados 103 casos positivos para COVID-19 e 265 negativos. Para Influenza foram 113 positivos e 198 negativos.

Já morreram 544 pessoas em São Carlos em virtude da COVID-19. 

O atendimento ao público recomeça nesta quarta-feira (05/01) a partir das 14h, porém nos demais dias da semana a unidade vai funcionar das 7h às 22h, com 2 médicos por plantão.

O posto volante de vacinação do Ginásio Milton Olaio Filho permanece funcionando das 7h30 às 18h30.

RIO DE JANEIRO/RJ – Os blocos de carnaval não vão desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro neste ano, ainda em razão da pandemia de covid-19. A decisão de cancelar as exibições foi tomada em consenso durante reunião promovida no final da tarde desta terça-feira, 4, entre os representantes dos principais blocos, o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

“A situação ainda não permite os desfiles, então está resolvido. Não podemos ir contra a ciência e colocar em risco a vida dos foliões”, afirmou Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, associação que representa 11 dos principais blocos da cidade. Segundo ela, todos os representantes de outros blocos e entidades que participaram da reunião com Paes e Soranz concordaram com a decisão.

Uma alternativa será promover bailes ou eventos em lugares fechados, de modo a controlar o acesso do público e permitir apenas a entrada de pessoas imunizadas e saudáveis. Mas por enquanto isso é apenas uma ideia – a única decisão já tomada, segundo Rita, é que não haverá desfiles.

Em live pela internet logo após a reunião, o prefeito Eduardo Paes afirmou que “não será possível” promover o carnaval de 2022 nos moldes tradicionais: “Acabei de ter uma reunião com o pessoal dos blocos de rua e a gente comunicou a eles que o carnaval de rua nos moldes que eram feitos até 2020 não acontecerá em 2022. Infelizmente, e eu falo como prefeito que gosta do carnaval e como cidadão, isso não será possível”.

Mesmo antes da reunião com o prefeito, dois dos principais blocos do Rio já haviam anunciado que não vão desfilar em 2022: o bloco da Preta, liderado pela cantora Preta Gil, e a Banda de Ipanema.

Diante do surgimento da variante ômicron do coronavírus e dos novos riscos da pandemia, a Ambev, que patrocinaria o carnaval de rua do Rio, tinha cobrado uma definição sobre a realização ou não dos desfiles até a próxima quarta-feira, dia 5, e essa foi uma das razões pelas quais Paes promoveu a reunião desta terça-feira. Ele contou ter proposto à patrocinadora e aos blocos a realização de eventos, ao longo de fevereiro, em três lugares da cidade onde pudesse haver controle da entrada do público. Mas a ideia não foi bem recebida, porque os blocos têm estreita ligação com a região em que desfilam e a princípio não teriam interesse em se apresentar em um lugar diferente do tradicional. Mas a negociação para realizar eventos alternativos deve continuar.

 

Desfile na Sapucaí por enquanto está mantido

O desfile das escolas de samba por enquanto está mantido, sob o argumento de que será possível controlar a entrada de pessoas no sambódromo da Marquês de Sapucaí. A ideia da prefeitura e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) é criar um aplicativo por meio do qual todas as pessoas que queiram entrar no sambódromo, seja para desfilar ou para assistir aos desfiles, teriam que comprovar estarem vacinadas e não infectadas pelo coronavírus. Esse aplicativo ainda não foi lançado.

Os ensaios técnicos, em que as escolas reúnem seus componentes e se exibem na própria Sapucaí sem fantasias nem alegorias, como forma de preparar o desfile oficial, estavam previstos para começar neste mês, mas foram adiados e, se realmente forem mantidos, acontecerão apenas em fevereiro. Os ensaios são gratuitos, o que torna mais complexa a restrição do público a imunizados e não infectados pelo coronavírus.

 

 

Fábio Grellet / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde informa que de acordo com o relatório analítico de faltosos do Vacivida a cidade contabiliza 39.770 pessoas que ainda não compareceram aos pontos de vacinação para receber a dose de reforço ou terceira dose, sendo que 16.286 são pessoas que receberam as duas primeiras doses da AstraZeneca, 20.574 da Coronavac, 23 da Pfizer e 2.887 receberam uma dose da Janssen.

Desse total 10.581 pessoas são idosas, 7.126 possuem algum tipo de comorbidade e 13.004 estão na faixa etária dos 30 a 39 anos.

SEGUNDA DOSE – 10.742 pessoas não voltaram para tomar a segunda dose. Entre os faltosos 2.128 deixaram de tomar a segunda dose da AstraZeneca, 3.110 da Coronavac e 5.504 da Pfizer. Os jovens entre 20 e 29 anos são os mais faltosos totalizando 2.968 pessoas, seguidos por 2.414 pessoas com 18 anos e 1.982 de 30 a 39 anos. 

Em São Carlos até sexta-feira (07/01) a vacinação está sendo realizada na UBS Cidade Aracy, das 7h30 às 16h; na Fundação Pró-Memória, das 8h às 16h e no Ginásio Milton Olaio Filho, das 7h30 às 18h30.

SÃO CARLOS/SPA Unimed São Carlos enviou uma nota a imprensa nesta segunda-feira (3) alertando sobre o aumento de casos e a procura por atendimento nos Prontos Atendimentos (PA). 

De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, o número de casos positivos saltou de 8, registrado no dia 23/12, para 48 no dia 30/12.

Confira a Nota:

A Unimed São Carlos vem a público esclarecer que está tomando todas as medidas necessárias para minimizar os efeitos da alta procura nos Prontos Atendimentos (PA) registrados nos últimos dias, em razão do momento difícil que estamos passando pela pandemia da Covid-19 e da epidemia da Influenza. Entre as ações já tomadas, estão o aumento do número de plantonistas, mudança de fluxo e maior agilidade nos atendimentos, sendo que outras estão em vias de implantação.

 Os casos de procura de atendimento na Unimed São Carlos por Síndrome Respiratória saltaram de 128 em 26/12/2021, para 177 em 1/1/2022 e 260 no dia de ontem (2/1). Somente em relação à Covid-19, o número de casos positivos saltou de 8, registrado em 23/12/2021, para 48 no dia 30/12. Ontem (2/1), foram confirmados 37 casos positivos. Com as festas de final de ano e pela sazonalidade da Influenza, esses números tendem a aumentar nos próximos dias e, acreditamos, que somente não estão piores pelo avanço da vacinação.

 Neste momento crítico que estamos passando, solicitamos a todos a ênfase na higienização das mãos, uso de máscaras e distanciamento social. Os Prontos Atendimentos devem ser procurados somente em casos mais graves, e somente com, no máximo, um acompanhante por paciente, e deve ser priorizada a procura por consultórios para evitar aglomerações. Além disso, quem ainda não se vacinou ou não tomou a segunda dose ou a dose de reforço deve procurar imediatamente os locais de vacinação. 

 Também alertamos que fotos, imagens e áudios nos ambientes internos das unidades da Unimed São Carlos são proibidos visando a preservação da segurança dos nossos colaboradores e dos demais pacientes.

 Contamos mais uma vez com a colaboração de todos neste cenário crítico.

SÃO PAULO/SP - A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou na segunda-feira (3) o adiamento das duas primeiras partidas do Osasco em 2022 pela Superliga Feminina após atletas da equipe terem testado positivo para o novo coronavírus (covid-19).

Desta forma, os confrontos contra o Fluminense, na sexta-feira (7), e Itambé Minas, na próxima segunda-feira (10), terão novas datas definidas posteriormente pela entidade.

Segundo comunicado do próprio Osasco, algumas atletas testaram positivo para covid-19, mas nenhuma apresentou sintomas graves. Todas estão em isolamento e recebendo os cuidados necessários para a recuperação.

 

 

Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - As vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 e 11 anos de idade começarão a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. A informação foi dada nesta segunda-feira (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

"Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas [para crianças] começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído", disse sem dar detalhes sobre quantidade.

Sobre entrega de doses pediátricas do imunizante da Pfizer, o laboratório informou que está definindo as etapas de fornecimento com o governo brasileiro. "A Pfizer está atuando junto ao governo para definir as etapas do fornecimento das vacinas contra a covid-19 para imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, com estimativa de entregas a partir de janeiro de 2022".

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, há duas semanas, a aplicação da vacina da Pfizer para crianças. Diante do aval da Anvisa, o Ministério da Saúde decidiu incluir as crianças no Programa Nacional de Imunização e liberar a vacinação daquelas que apresentarem prescrição médica para isso.

A medida causou reação de governadores e pelo menos 20 estados, além do Distrito Federal, já adiantaram que não irão seguir a recomendação da pasta. Nessas unidades da federação, a vacinação deverá sem feita sem exigência de pedido médico. São estes, os estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Nesse público o imunizante já está sendo aplicado nos Estados Unidos, Áustria, Alemanha, Chile, China e Colômbia. Segundo o ministro, o Brasil será "um dos primeiros países a distribuir a vacina para crianças que os pais desejem fazer".

Consulta pública

Ontem (2) foi encerrada uma consulta pública aberta pelo Ministério sobre o assunto e amanhã haverá uma audiência pública com especialistas de diversas correntes sobre o assunto na sede da pasta, em Brasília.

A lista oficial de participantes ainda não foi divulgada pela pasta. Representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) participarão do debate. Na quarta (5) a pasta formalizará sua decisão sobre o assunto.

Questionado sobre o assunto, Queiroga ressaltou hoje que a medida não foi um "referendo" nem um "plebiscito". “Nem é referendo, nem plebiscito. É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”, explicou.

Supremo

A consulta pública para vacinação de crianças foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e Queiroga prestem informações sobre a medida.

A confederação quer que o Supremo determine à União que a vacinação desse grupo passe a ser obrigatória, e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

 

 

*Colaborou o repórter Jonas Valente

Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil*

 

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