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SÃO CARLOS/SP - Em reunião na quarta-feira (31/01), no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília, o secretário de Educação, Roselei Françoso, conseguiu a confirmação de recursos para três obras importantes de ampliação em escolas da Rede Municipal de Ensino.
Para a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Alcyr Afonso Leopoldino, no Jardim Araucária, a Prefeitura conquistou R$ 1,2 milhão para a construção de uma quadra poliesportiva coberta. O projeto encaminhado ao FNDE foi desenvolvido pelos engenheiros da Secretaria Municipal de Obras Públicas.
Outras duas unidades escolares da educação infantil serão ampliadas. O Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Nilson Gonçalves, localizado no Jardim Embaré, vai ganhar mais duas salas de aula, novos sanitários e cobertura no pátio. Para isso o município vai receber R$ 435 mil. Já o CEMEI Vicente Botta, no Jardim Ipanema, receberá R$ 339 mil para a ampliação de duas salas e a construção de novos sanitários.
De acordo com o secretário Roselei Françoso, de Educação, 15% do valor de cada obra já foi empenhado e liberado no sistema. “Agora vamos abrir os processos licitatórios e conforme as obras seguem mais recursos vão sendo liberados. Só com essas ampliações vamos abrir mais 120 vagas, sendo 60 em cada escola. A construção da quadra na EMEB Alcyr Afonso Leopoldino também é muito importante para nós, uma vez que essa era a única escola de Educação Básica que ainda não tinha esse espaço”, explica o secretário, agradecendo o apoio do prefeito Airton Garcia que sempre priorizou a área da Educação.
O FNDE é a instituição responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação. O seu propósito é transferir recursos financeiros e prestar assistência técnica aos estados, municípios e ao Distrito Federal, para garantir uma educação de qualidade a todos.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos vai realizar no dia 24 de janeiro, quarta-feira, às 19h, na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha, uma audiência pública para debater assuntos relacionados ao tema “ações de incentivo à alimentação saudável nas escolas públicas e privadas de São Carlos”.  

A realização da audiência pública atende a uma solicitação do vereador Djalma Nery.

A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV Aberta Digital, canal 31 da Desktop / C.LIG, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

SÃO CARLOS/SP - Em função da chuva e do vento forte na tarde de quinta-feira (07/12), a Secretaria Municipal de Educação (SME), identificou avarias em algumas unidades escolares do município.
De acordo com a equipe de vistoria de SME, foram causados estragos no telhado da EMEB Angelina Dagnone de Melo, ocorreu queda de tapume no CEMEI Vitório Rebucci e na EMEB Janete Lia, alagamento em decorrência de problemas de drenagem no CEMEI Vicente Botta e no CEMEI Amélia Botta, no bairro São Carlos III, a água veio pela chaminé caindo sobre o fogão.

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A SME, através do Departamento de Manutenção, já está buscando os meios necessários para corrigir esses problemas e está organizada para iniciar as obras de construção de novos muros nos CEMEI’s Vitório Rebucci e Janete Lia e de igual maneira a recuperação do telhado da EMEB Angelina Dagnone de Melo.
A SME informa, ainda, que os demais serviços também estão programados para como a desobstrução da galeria de água do CEMEI Vicente Botta, contratação da elevação da chaminé do CEMEI Amélia Botta para evitar a entrada de água nas ocorrências de chuvas fortes. Nesta unidade escolar a SME já tem procedimento licitatório em andamento para substituição de todo o telhado.
“Esperamos recuperar nos próximos dias todos os estragos que atingiram as unidades escolares em função da chuva de hoje. Isolamos as áreas comprometidas e as aulas ocorrem normalmente nesta sexta-feira, dia 8”, disse o secretário municipal de Educação, Roselei Françoso.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio do Departamento Municipal de Trânsito e da Guarda Civil Municipal de Ibaté, está promovendo palestras nas escolas da Rede Estadual de Ensino, sobre a Importância da Segurança no Trânsito para alunos e futuros condutores.
 
A iniciativa tem como objetivo transmitir conhecimentos fundamentais aos adolescentes, preparando-os para se tornarem condutores responsáveis no futuro. A palestrante, GCMI, Joice Fabiana de Souza, juntamente com o diretor do Departamento Municipal de Trânsito, Tenente Coronel Nelson Brito foram os articuladores desses encontros com a comunidade escolar.
 
“Hoje nosso público alvo está voltado para crianças e adolescentes, com o intuito de torná-los cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o cotidiano. Pessoas com valores, como respeito, cordialidade, empatia e senso de responsabilidade”, destacou Joice.
 
Os encontros abordam diversos temas relevantes, como os princípios de segurança no trânsito, a importância do uso dos equipamentos de proteção individual, as regras de circulação, os cuidados com os pedestres e ciclistas, e a influência do comportamento do condutor na prevenção de acidentes. Além de destacar os riscos do consumo de álcool e drogas antes de dirigir, enfatizando a necessidade de evitar tais práticas.
Segundo o diretor de Trânsito, Tenente Coronel Nelson Brito, entre as diversas iniciativas tomadas pela Prefeitura, as palestras somam entre as inúmeras ações em prol da segurança dos nossos munícipes.
 
“Ensinar as normas de trânsito hoje nas escolas, é o mesmo que promover mudanças sociais e prevenir acidentes a médio e longo prazo, visto que esses alunos se tornarão adultos mais conscientes e responsáveis", concluiu Brito.

BRASÍLIA/DF - A maior parte dos formandos em licenciaturas no Brasil não cumpre a carga horária mínima exigida no estágio obrigatório. Além disso, cerca de um a cada dez futuros professores sequer fez o estágio. Os dados são do último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), de 2021, e foram compilados pelo Todos pela Educação, com exclusividade para a Agência Brasil.

O estágio obrigatório é um período que os estudantes de licenciaturas acompanham a rotina escolar, sempre supervisionados por professores. A intenção é que eles tenham contato com as escolas e se preparem para o trabalho como professores. De acordo com resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), esse estágio deve ter a duração de pelo menos 400 horas.  

Os dados do Enade, no entanto, mostram que a regra, na prática, não está sendo cumprida. O Enade é um exame realizado por estudantes que estão concluindo os cursos de graduação. A cada ano, o exame avalia um conjunto diferente de cursos. Em 2021, foi a vez das licenciaturas. Além de realizar as provas, os alunos respondem a um questionário sobre a formação.  As perguntas sobre o estágio fazem parte deste questionário.  

Cerca de 55% dos concluintes em licenciaturas, o equivalente a cerca de 165 mil estudantes, disseram que cumpriram menos de 300 horas de estágio. Outros 11,82%, o equivalente a 35,5 mil alunos, disseram que sequer fizeram o estágio. Os dados mostram ainda que 19,49%, ou 58,5 mil, cumpriram entre 301 e 400 horas e apenas 13,71%, ou 41,2 mil, fizeram estágios de mais de 400 horas. 

“O estágio permite essa conexão da teoria com a prática. Tudo que se aprende na teoria, se vê aplicações práticas na escola”, diz o gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo.  

“É importante que os estudantes conheçam a dinâmica da escola, os papéis e as responsabilidades de cada um dos atores da equipe escolar. Nesse período, vão entender como é a organização do espaço e como é o trabalho ali. O estágio tem caráter de observação e, progressivamente vai permitindo participar mais, acompanhar professores nas avaliações e atividades. Por isso a carga horária é grande.”  

Gontijo ressalta que aqueles que se formaram em 2021 foram impactados pela pandemia, que levou ao fechamento das escolas por pelo menos um ano. Apesar disso, os dados do Enade mostram que mesmo antes, o estágio não era totalmente cumprido. Em 2014 e em 2017, anos em que as licenciaturas foram avaliadas, cerca de 3%, ou mais de 7 mil estudantes em ambos os anos, declararam que não fizeram o estágio. Também em ambos os anos, cerca de 60% dos estudantes disseram que não cumpriram a carga horária mínima, fazendo 300 horas ou menos de estágio obrigatório. 

Para receber o diploma, os estudantes precisam cumprir o estágio. Segundo Gontijo, as altas porcentagens de estudantes que declaram que não concluíram os estágios pode ocorrer porque muitos acabam conseguindo documentos afirmando que fizeram as práticas ou mesmo realizaram o estágio de forma não estruturada, o que dá uma sensação de que não o cumpriram.   

“Isso chama atenção desses dados porque em tese é obrigatório cumprir as horas de estágio, então, para conseguir esse diploma, eles precisaram apresentar algo, mas não têm a percepção de que fizeram o estágio.” 

Nas escolas 

Gina Vieira, professora aposentada da rede pública no Distrito Federal, que trabalha atualmente como professora voluntária na Universidade de Brasília (UnB) e atua na formação de professores da educação básica, reforça a importância do estágio.  

“A formação dos professores tem sido cada vez mais frágil e insipiente porque formar um bom profissional é caro. Muitas vezes, há precarização na formação inicial desses profissionais”, afirmou. Segundo ela, muitas vezes os alunos desses cursos precisam conciliar a formação com trabalho e outras demandas, o que faz com que eles não consigam cumprir a carga horária mínima.  

O questionário do Enade mostra ainda que a maior parte dos formandos deseja atuar nas escolas. A maioria( 64%) dos concluintes dos cursos de formação inicial docente quer atuar em escolas públicas em médio prazo daqui a cinco anos. Outros 13% preferem atuar com gestão educação no setor público e 11% pretendem buscar outro campo de atuação, fora da área da Educação. Os dados mostram ainda que 8% desejam ser professor na rede privada e 4% pretendem trabalhar na gestão educacional de alguma instituição também privada.  

“É fundamental que esse profissional, como parte da sua formação, tenha contato com a pratica pedagógica, com a sala de aula, com o chão da escola, porque é isso que vai ajudá-lo a ter um pouco mais de entendimento do que é ser professor. Formar professor com a qualidade que se espera passa por uma articulação permanente entre teoria e prática. Prática sem teoria não sustenta. Mas teoria sozinha não vai te ajudar a ser bom profissional”, ressalta Vieira.  

Vieira explicou que um bom estágio permite que os estudantes tenham contato com as salas de aula, possam dar aulas e também que recebam retornos dos profissionais que os supervisionam e tenham a oportunidade experimentar o que esses retornos propõem. Para isso, a professora defende inclusive a ampliação do tempo de estágio. “Esse estágio precisa acontecer e acho que carga horária precisa ser ampliada.”  

Atualmente, das 1.648.328 matrículas nos cursos de licenciatura, 35,6% foram registradas em instituições públicas e 64,4%, em privadas de ensino superior, de acordo com o último Censo da Educação Superior, de 2021. Dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura, 61% frequentam curso à distância.

 

 

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

BROTAS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Ambulatório de Saúde Mental - NAAPS, com apoio da Secretaria de Educação promoveu ações da Campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio nas escolas da cidade.

Palestras foram realizadas pelos psicólogos Renan de Oliveira e Beatriz Crozera, acompanhados de Maria Estela Gomes de Oliveira Perez, Coordenadora do NAAPS.

No encontro com os alunos foi abordado a importância do tema e o seguimento histórico do símbolo da campanha, com orientações detalhadas do passo a passo de como acolher e amparar pessoas que necessitam de apoio. Os psicólogos explicaram as características daqueles que apresentam dificuldades de se comunicar/expressar, isolamento, depressão e que se excluem da interação com os demais a sua volta. Houve, ainda, orientações de buscarem ajuda nos serviços que ofertam assistência em Saúde Mental, como em grupos que convivem.

Os encontros aconteceram nas escolas Dinah, Álvaro Callado, Sinhá e Construindo e foram classificados como proveitosos, sendo que em todos os estabelecimentos de ensino os alunos se mostraram interessados ao assunto.

Nas visitas fora ressaltada a relevância do Órgão Centro de Valorização a Vida (CVV), que atua de forma gratuita e anônima, prestando socorro imediato, através de ligação telefônica (188) ou por chat online, havendo a possibilidade de contato por carta ou conversa pessoal com um voluntário nos endereços disponibilizados no próprio site. O CVV atende Bauru e região, além dos demais estados cadastrados.

Por fim, foi apresentado os meios de acolhimento que o município oferece, sendo eles intuições como o NAAPS, Pronto Socorro do Hospital Santa Terezinha e Unidades Básicas de Saúde.

 

 

PMB

SÃO CARLOS/SP - Desde o início de seu mandato, o vereador Bruno Zancheta tem visitado todas as escolas da rede municipal de ensino. Após finalizar as suas visitas em todas as unidades, o parlamentar elaborou um relatório contendo todas as melhorias a serem feitas em nossas escolas, no que diz respeito à parte funcional e estrutural.

O vereador Bruno é professor da rede estadual e secretário da Comissão Permanente de Educação do Legislativo (Biênio 2021-2022- 2023/2024) e destaca a importância em termos unidades escolares que possam atender da melhor maneira a todos os alunos, servidores e professores.

Bruno Zancheta frisou: “Hoje temos mais de 60 escolas municipais e desde o início do nosso mandato fiz questão de visitar todas para entender a realidade e as particularidades de cada uma. Temos unidades que possuem mais de 30 anos e necessitam de uma manutenção geral e estrutural. Em geral, a maioria possui situações semelhantes, como por exemplo: limpeza de calhas, manutenção do telhado e melhorias estruturais, pinturas, construção de novas salas e melhorias dos espaços educacionais como um todo”.

“Elaborei um relatório descrevendo tudo o que encontrei e apontando as melhorias que necessitam ser realizadas. Fiz questão de entregar o relatório nas mãos do secretário municipal de Educação e vereador licenciado Roselei Françoso, para que assim possamos equacionar as demandas necessárias. Esse é o nosso papel enquanto vereador, apontar caminhos e buscar soluções”, finalizou o parlamentar.

IBATÉ/SP - O Dia do Folclore é celebrado neste dia 22 de agosto, mas desde o início do mês a Rede Municipal de Ensino de Ibaté, desenvolveu atividades com os alunos sobre o tema.

Em todas as escolas municipais os alunos tiveram a oportunidade de conhecer de forma lúdica, algumas brincadeiras que os pais brincavam na infância, como peteca, barangandã, telefone sem fio, amarelinha, nunca três entre outras, e que não são mais praticadas pelos alunos fora do ambiente escolar, seja por falta de espaço, por causa das novas tecnologias entre outros fatores. 

Os professores trabalharam sobre a origem e algumas curiosidades sobre o Folclore de forma interdisciplinar, com o objetivo de tornar o aprendizado mais atrativo e proveitoso para os alunos.

A programação incluiu contação de histórias, dança, teatro e brincadeiras, envolvendo alunos e profissionais da Educação. “Os profissionais da rede de educação vêm se destacando desde o início do ano letivo em todos os projetos realizados, assim como em datas comemorativas. Estou muito orgulhosa da equipe que não mede esforços para levar arte até os nossos alunos”, destaca a secretária municipal de Educação e Cultura, Danielle Chaves.

“O folclore é o resultado dos costumes, lendas, festas e crendices que constituem a cultura de um povo. Estudar o folclore é estudar a nós mesmos, àquilo que faz parte das raízes culturais às quais estamos inseridos socialmente. A Arte nos possibilita, em suas diversas linguagens, explorar e manter viva a memória cultural, a partir da valorização do imaginário popular”, destacou a secretária de Educação, completando que ações como estas desenvolvidas na escola mantêm viva a tradição e trazem à tona o sentimento de pertencimento pelas culturas regionais.

Folclore
O Folclore é comumente entendido como um conjunto de práticas e saberes de determinado povo, transmitido de geração para geração. Essa definição está correta, mas quando observamos a história da origem do termo “folklore”, ela fica ainda mais precisa.

Folclore é uma palavra que deriva do termo inglês folklore, que une os radicais “folk”, que significa povo, e “lore”, que significa instrução, aprendizado e sabedoria. Nesse sentido, folclore pode ser entendido literalmente como sabedoria popular. Quem criou esse termo foi o arqueólogo William John Thoms, quando enviou uma carta ao periódico inglês Athenaeum, em 22 de agosto de 1846, na qual sugeria que todo o conjunto de tradições ou “antiguidades” populares poderia ser definido pela palavra “folklore”.

Folclore no Brasil
No Brasil, o Dia do Folclore foi oficializado em 1965 por meio de um Decreto Federal. Tal oficialização ocorreu em virtude da grande massa de estudos sobre cultura popular que já havia no país desde o século XIX. Entre os estudiosos desse tema, destacaram-se nomes como o de Mário de Andrade e de Câmara Cascudo.

Apresentações tiveram início na quarta-feira com muitas brincadeiras, músicas e interação com os alunos

 

PIRACICABA/SP - Alunos de duas escolas municipais de Piracicaba acompanharam na quarta-feira (16) a apresentação da peça teatral "Vrum, Vrum, Trânsito Legal", encenada pelo grupo Turma da Ação. De manhã, o espetáculo foi exibido aos alunos da Escola Municipal Professora Antônia Benedita Eugênio, no bairro Mário Dedini. E à tarde, foi a vez da Escola Municipal Professor José Pousa de Toledo, no bairro Bosques do Lenheiro. As apresentações seguiram até ontem (18) em outras escolas da cidade. Veja a programação abaixo.

Por meio de brincadeiras, músicas e interação com as crianças, a peça procura passar mensagens sobre a importância do uso do cinto de segurança, de atravessar na faixa de pedestre, de prestar atenção aos sinais dos semáforos e de evitar o uso do celular, entre outras recomendações para garantir um trânsito mais seguro. A ideia é despertar nos alunos a atenção para as questões de segurança tanto para pedestres quanto para ciclistas e motoristas. A apresentação da peça é uma iniciativa da Eixo SP Concessionária de Rodovias.

"Essas crianças são nossos futuros motoristas, mas atualmente também fazem parte do trânsito como pedestres. Então, é muito importante que eles aprendam o quanto é importante atravessar na faixa de pedestres e de ficarem atentos aos semáforos, entre outros cuidados. E pra eles assimilarem isso mais facilmente tem de ser de uma forma lúdica. E a peça de teatro dentro das escolas é um tipo de aula diferente, que os alunos aprendem brincando", afirma Viviane Riveli de Carvalho, coordenadora de Segurança Viária da Eixo SP.

Outro efeito positivo desse tipo de iniciativa, segundo Viviane, é que as crianças normalmente levam o ensinamento para dentro de suas casas. "Eles comentam o que aprenderam e cobram do pai e da mãe quando agem de forma errada no trânsito. Esse é o nosso foco, envolver toda a família nesse processo de conscientização", comenta.

De olho nos pais

Sem conseguir conter a empolgação com a peça, um dos alunos do 4º ano afirmou, logo após o encerramento do espetáculo, que a partir de agora vai ficar de olho no comportamento dos pais ao volante. "Eu acho que eles dirigem bem, mas agora vou prestar mais atenção, se fizerem alguma coisa errada, vou falar pra eles", disse. Outros dois colegas de sala (as identidades das crianças serão preservadas) afirmaram que também farão o mesmo. Um deles disse que os pais não têm carro, mas vai cobrar que eles atravessem sempre na faixa de pedestre.

"Essa iniciativa é importante porque é uma forma da Eixo SP praticar a responsabilidade social. Nosso objetivo é gerar impacto positivo nas comunidades em que estamos inseridos”, frisa Isadora Mendes, analista ESG da Eixo SP. De acordo com ela, alinhado a dois dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Turma da Ação busca sensibilizar as crianças sobre os cuidados que devem ter no trânsito.

“Esse projeto está diretamente relacionado com a nossa missão de reduzir vítimas de acidentes e proporcionar rodovias seguras e sustentáveis para os nossos usuários. A educação para o trânsito tem um papel muito importante para alcançar este objetivo, principalmente com relação às crianças que, além de pedestres, serão futuros motoristas”, afirma.

Antes de chegar às escolas municipais de Piracicaba, as apresentações teatrais foram exibidas a alunos da rede pública de Rio Claro. Foram duas apresentações (manhã e tarde) na Escola Municipal Djiliah Camargo de Souza, na Vila Alemã, e outras duas na Escola Municipal Deputado Federal Hamilton Prado, na Vila Olinda.

 

Confira abaixo a relação das escolas que receberam as apresentações.

Dia 17 (quinta-feira)

Escola Municipal Professor Décio Migloranza

Rua João Amâncio de Godoy, 625 – Artemis – Piracicaba

Apresentação: 9h

 

Escola Municipal Adolfo Basile

Estrada Elias Gabriel da Silva – Vale do Sol - Piracicaba

Apresentação: 14h

 

Dia 18 (sexta-feira)

Escola Municipal Professor Irineu Paker

Rua Dona Idalina, 376 – Paulicéia - Piracicaba

Apresentação: 9h

 

Escola Municipal João Orioni

Rua Vaticano, 502 - Jardim Cosanta Rica - Piracicaba

Apresentação: 14h

BRASÍLIA/DF - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 21, o decreto que revoga o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, uma das prioridades do Ministério da Educação na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Criado em 2019, o programa do Ministério da Educação (MEC) tem 202 escolas, com aproximadamente 120 mil alunos. As unidades não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino.

A revogação foi assinada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. O texto ainda prevê que, nos próximos 30 dias, o Ministério da Educação estabeleça um plano de transição para encerrar os programas por meio de “pactuação realizada com as secretarias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios responsáveis pelas escolas vinculadas ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares”.

A decisão pelo fim do programa foi tomada em conjunto pelo MEC e pelo Ministério da Defesa. Segundo ofício enviado aos secretários de Educação de todo o País no início de julho, obtido pelo Estadão, haverá uma desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios. O MEC pede que a transição seja feita de forma “cuidadosa” para não comprometer o “cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo programa”.

Uma nota técnica obtida pelo Estadão sustenta, entre os motivos para o fim do projeto, que o “programa induz o desvio de finalidade das atividades das Forças Armadas”. O documento ainda cita que o MEC entende que há um problema de execução orçamentária no programa e que os investimentos poderiam ser mobilizados em outras frentes da pasta. Outras justificativas, de acordo com o MEC, são problema de coesão com o sistema educacional brasileiro e o modelo didático-pedagógico adotado.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local e com autonomia para montar currículo e estrutura pedagógica.

 

‘Não é obrigação do MEC cuidar disso’, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido que não é obrigação do MEC garantir o ensino cívico-militar nas escolas da rede pública, mas uma educação civil igual a todos. “Ainda ontem, o Camilo (Santana, ministro da Educação) anunciou o fim do ensino cívico-militar, porque não é obrigação do MEC cuidar disso”, disse Lula, durante evento de sanção do programa Mais Médicos na sexta-feira, 14.

O petista afirmou ainda que, caso os Estados desejem continuar com o modelo, o financiamento passa a ser responsabilidade de cada governo estadual. “Se cada Estado quiser criar, que crie, se cada Estado quiser continuar pagando, que continue, mas o MEC tem que garantir educação civil igual para todo e qualquer filho de brasileira ou brasileiro.”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o Estado vai editar um decreto para “regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato”. No anúncio, ele destacou que foi aluno de colégio militar. “Sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”, escreveu.

 

 

por Natália Santos / ESTADÃO

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