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SÃO PAULO/SP - As escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo poderão decidir a quantidade de alunos que vão receber presencialmente a partir de agosto. A mudança na ocupação das escolas foi anunciada nesta quarta-feira, 16, pelo governador João Doria (PSDB), e havia sido adiantada pelo Estadão. Até agora, elas só podem atender 35% dos estudantes por dia.

Segundo o governador, serão adquiridos testes para detecção da covid-19. "A partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com sua realidade. Para a volta às aulas, estão sendo adquiridos 3 milhões de testes destinados aos profissionais de educação e aos estudantes da rede pública."

As escolas devem respeitar uso de máscaras, uso de álcool em gel e distanciamento social.

As redes poderão organizar suas escolas, mas respeitando os protocolos de distanciamento e sanitários. Com a vacinação dos professores, o secretário de Educação, Rossieli Soares, entende que é necessário ter mais alunos presencialmente.

A mudança da ocupação já era um pedido de movimentos de pais e de escolas particulares, já que muitas delas afirmavam ter espaço sobrando para receber mais alunos.

"É importante lembrar que a escola é um espaço que busca garantir o aprendizado, a socialização, a construção do futuro, o acolhimento nesses tempos é fundamental. A partir de agosto, não trabalharemos mais com limitação de porcentual, mas sim, com a regra de um metro (de distanciamento). Temos escolas com capacidade física para 3 mil alunos, mas tem apenas 350 alunos matriculados", afirma o secretário.

As escolas precisam respeitar a distância de 1 metro entre os estudantes e não mais 1,5 metro, como era até agora. Segundo ele, se houver necessidade, a unidade pode ainda fazer rodízio de estudantes.

O secretário anunciou também que está comprando 3 milhões de testes para as redes de ensino. Os testes serão realizados em três cenários: casos sintomáticos, episódios de dois ou mais casos com vínculo epidemiológico e monitoramento sentinela. "Será um monitoramento mensal ou bimestral para verificar a prevalência do vírus dentro da rede."

Rossieli afirmou que, em agosto, ainda não será obrigatória a presença dos alunos nas escolas, mas que isso está sendo avaliado para ser mudado os próximos meses.

O governo passou a permitir também que os cursos de Saúde coletiva, Saúde pública e Medicina Veterinária possam funcionar presencialmente. O restante do ensino superior continua remotamente.

“Estamos caminhando para ser primeira área a estar mais perto do normal.”

No Estado, de acordo com o secretário de Estado da Saúde Jean Gorinchteyn, a taxa de ocupação de UTI no Estado está em 82% e é de 79% na Grande São Paulo. O Estado já contabiliza 3.509.967 casos e 119.905 óbitos.

Comparando a semana passada com a semana retrasada, o número de casos da doença apresentou queda de 5,9%, mas as internações e os óbitos cresceram 2,6% e 26,6%, respectivamente.

"O dado de internação é um dado atual, mas o aumento ocorreu em enfermaria e não em unidades de terapia intensiva. Isso reflete que as pessoas, mesmo internando, estão internando em formas menos graves em relação ao que nós víamos anteriormente."

O governador anunciou ainda que foi aberto o pré-cadastro para voluntários acima de 18 anos para os testes com a vacina Butanvac. Nos testes clínicos de fase 1, de acordo com Doria, vão participar 418 voluntários.

Butantan detecta 19 variantes do novo coronavírus no Estado

Também nesta quarta-feira, o Instituto Butantan apontou a circulação de 19 variantes do novo coronavírus no Estado de São Paulo.

Segundo os dados, coletados em laboratórios públicos e privados, a variante Gama (P.1), identificada pela primeira vez em Manaus, é predominante, mas há registros da Alfa (identificada no Reino Unido) e da B.1.1.28, que originou a Gama.

O instituto lançou o boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes, que será atualizado semanalmente e terá como foco detectar as cepas em circulação em São Paulo. Os dados são obtidos por meio do sequenciamento genômico de parte dos testes com resultado positivo realizados pelo Butantan e pelos laboratórios que integram a rede

 

 

*Por: Paula Felix e Renata Cafardo / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB), irá propor a implantação de um plano de ação em casos de emergência para as escolas municipais. A ideia surgiu nesta quinta-feira (6) depois de visitar o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Enedina Montenegro Blanco, no Cidade Aracy.

A diretora do Cemei, Gabrielle Blengini, disse que depois da tragédia ocorrida no último dia 4 na creche da cidade catarinense de Saudades– em que um homem armado de facão invadiu a escola e matou cinco pessoas, sendo três crianças menores de dois anos – a comunidade escolar já iniciou conversas para ter um plano de ação.

“Pelos relatos da polícia nós sabemos que muitas vidas foram salvas porque as outras professoras se trancaram com os alunos nas salas de aula”, lembra Gabrielle. “Essa é uma medida simples que adotaremos, ou seja, distribuir as chaves das salas para as professoras”, relata.

“Infelizmente, tragédias como essas ou como a ocorrida em uma escola de Suzano nos deixam muito tristes e perplexos, mas podemos aproveitar a oportunidade para adotar um protocolo que auxilie nesses casos ou em outras emergências”, comenta Roselei. Em março de 2019, dois ex-estudantes da escola estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), mataram 7 pessoas, cinco alunos e dois funcionários, e feriram outras 11.

A proposta do plano de ação para a Rede Municipal de Educação será apresentada por meio de uma indicação à Secretaria Municipal de Educação. “É o instrumento jurídico que temos para propormos uma ação ao Executivo”, destaca Roselei. “É algo simples e que pode ser muito útil nas emergências”, frisa.

De acordo com o parlamentar, o plano deve conter um método para relatar imediatamente a ocorrência da emergência para as demais pessoas no interior da escola, procedimentos de evacuação e atribuição de rotas de fuga, informações sobre quem contactar de imediato, entre outras orientações. “Especialistas em segurança ou mesmo o Corpo de Bombeiros podem orientar a melhor forma de preparar as escolas”, observa.

Roselei destaca ainda que na proposta que enviará à Prefeitura constará a importância do treinamento envolver orientações psicológicas. “Tanto os funcionários da Educação como os alunos precisam de uma orientação neste sentido, especialmente para lidar com situações atípicas”, explica.

Visita – Roselei esteve no Cemei Enedina Montenegro Blanco para conferir a instalação de um playground de madeira instalado recentemente com recursos de suas emendas parlamentares. “Em junho de 2020 estive na escola a convite da diretora Gabrielle que solicitou nosso apoio”, relembra. “É muito gratificante colaborar com as nossas escolas e torná-las melhores para os nossos alunos. Agora é torcer para vencermos a pandemia e enchermos as escolas de vida e esperança”, finaliza.

BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (21) o projeto de lei (PL 5595/20) que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou município. O PL torna a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação superior serviços essenciais, que são aqueles que não podem ser interrompidos durante a pandemia. A discussão e votação demoraram cerca de sete horas até a aprovação no plenário da Casa.

O texto, que segue agora para o Senado, prevê ainda, como estratégia para o retorno às aulas, critérios como prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e a prevenção ao contágio de estudantes, profissionais e familiares pelo novo coronavírus. Esse retorno deverá ter ações pactuadas entre estados e municípios, com participação de órgãos de educação, saúde e assistência social.

O projeto define parâmetros de infraestrutura sanitária e disponibilização de equipamentos de higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel 70%, água e sabão, nos momentos de recreio, de alimentação e no transporte escolar.

“Apesar dos esforços das redes estaduais e municipais para a oferta do ensino remoto, os prejuízos à aprendizagem de crianças e adolescentes, notadamente os mais pobres e vulneráveis, têm sido imensos pela suspensão das aulas presenciais. E mesmo com a adoção do ensino remoto, há estudos realizados em diversos países sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na educação que evidenciam perdas significativas de aprendizagem”, argumentou a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), autora do substitutivo aprovado.

 

Críticas

Parlamentares de diversos partidos de oposição obstruíram os trabalhos durante a votação por serem contra a volta durante a segunda onda de pandemia de covid-19. Na avaliação da deputada professora Rosa Neide (PT-MT), é necessário discutir o aumento de tecnologia e equipamentos para que professores e alunos possam recuperar o tempo perdido durante o período de aulas paralisadas.

“Estamos no ápice da pandemia. Temos mais de 360 mil mortos. Há milhares de profissionais da educação que já perderam a vida, mesmo com aula remota e fazendo algumas atividades presenciais”, afirmou a deputada Rosa Neide. “Queremos, sim, vacinas para todos e todas, queremos tecnologia para as escolas, queremos protocolo seguro, e não obrigar profissionais da educação a virem para a sala de aula para a morte, estudantes levarem o vírus para casa”.

Para a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), a discussão deve estar focada no estabelecimento de regras seguras para viabilizar o retorno às aulas. Segundo a parlamentar, outro projeto de lei estabelece “critérios epidemiológicos”, “que não colocam em risco nem alunos, nem famílias, nem profissionais de educação”.

“Nós queremos escolas abertas. Queria repetir aqui, queremos escolas abertas, porque entendemos que a escola é lugar fundamental para enfrentar as desigualdades de um país, para a alegria das crianças, para a saúde mental das crianças, para a alimentação das crianças, para compartilhar o cuidado com mães sobrecarregadas, mas não queremos isso a qualquer custo”, argumentou.

 

 

*Por Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), esteve na segunda-feira (19) no distrito de Água Vermelha e no bairro Pacaembu para visitar obras em duas escolas municipais.

No Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Santo Piccin, em Água Vermelha, Roselei acompanhou a visita de uma das candidatas convocadas para preencher a vaga de diretora de escola. “Ela terá a opção de escolher a escola e pediu meu apoio. É um prazer poder ajudar”, destacou o parlamentar.

Cinco escolas municipais estão atualmente sem diretor uma vez que os antigos pediram desligamento. “A Prefeitura fez a convocação dos candidatos e no próximo dia 3 de maio eles escolherão, por ordem da posição no concurso, a escola que irão atuar”, explicou Roselei.

Ainda em Água Vermelha, Roselei esteve nas obras de construção do novo prédio do Cemei Santo Piccin, uma conquista que o parlamentar faz questão de comemorar. “São dez anos de muita luta e esforço para que essa obra começasse”, lembrou.

Em 2009, quando foi gestor da Secretaria Municipal de Educação, Roselei conseguiu a aprovação do prefeito para adquirir a área da escola. No final de 2020, conseguiu a aprovação da gestão atual para o início das obras. “Se tudo correr bem, até o fim deste ano teremos um novo prédio da escola municipal de Água Vermelha”, destacou.

O presidente da Câmara Municipal também esteve no Cemei Professor Victório Rebucci, no Pacaembu. Acompanhado pela diretora Michele Benelli Dotti, Roselei vistoriou as obras de pintura e manutenção da escola. “A comunidade escolar sabe que essa pintura está acontecendo porque o Roselei destinou recursos para a escola”, frisa a diretora.

Minha atuação está concentrada na Educação e é sempre uma satisfação poder verificar o andamento das obras cujos recursos foram destinados pelas nossas emendas parlamentares”, observou Roselei. “Dentro das limitações que nós temos, procuro concentrar esforços nas nossas escolas, porque é nelas que construímos o futuro de nossa cidade e do país”, salientou.

O parlamentar fez questão de agradecer a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação por atender as demandas de seu mandato, especialmente a Diretoria de Manutenção. “Estão sempre disponíveis para nos atender na medida do possível”, frisou o parlamentar.

 

Seis unidades escolares recebem pintura completa. Trabalho começou pelas EMs Ermínia Morganti e Profª. Solange Ap. Rodrigues, no bairro Popular

 

IBATÉ/SP - Apesar de ainda não haver uma data definida para a retomada das aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino em 2021, devido à pandemia de Covid-19, a Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Obras, já está preparando as escolas e creches municipais para o próximo ano, realizando reparo e a pintura completa de seis unidades.

O trabalho começou pelas EMs Ermínia Morganti e Profª. Solange Ap. Rodrigues, localizadas na Rua João Roberto Alves de Oliveira, no Conjunto Habitacional Nello Morganti (Popular), e as equipes já estão trabalhando nas demais escolas: na Ruth Zavaglia Gomes, no Jardim Nossa Senhora Aparecida; Profª. Alice Rossito Cervoni, no Jardim Encanto do Planalto; Bruna Espósito, no Centro e na EM Brasilina Teixeira Ianoni, no Jardim Cruzado, que é a maior escola municipal de Ibaté, atendendo cerca de 800 alunos.

O Secretário Municipal de Obras, Daniel Luis Antonio Cardoso, explicou que o serviço de pintura das escolas municipais deve ser concluído nos próximos dias e que inclui a pintura interna e externa dos prédios, em paredes, tetos, pisos, gradis, esquadrias, muros, portas, mourões, parquinhos de recreação e quadras esportivas.

José Luiz Parella, Prefeito de Ibaté, destacou que mesmo com o momento de restrições causadas pela pandemia, a política de manutenção predial da Prefeitura está e continuará sendo feita na cidade. "A Prefeitura está mantendo a cidade em ordem e preparada para as retomadas que estão e devem continuar acontecendo. Estamos fazendo a pintura de 13 praças da cidade e o trabalho de reparo e pintura de vários prédios públicos, como centros comunitários e unidades de saúde, além das escolas agora. Já liberamos a merenda para que os alunos possam fazer suas refeições nas escolas e esperamos que no próximo ano eles possam, em segurança, voltar com todas as atividades presenciais. Quando isso acontecer, nossas escolas estarão preparadas para recebê-los", finalizou Zé Parrella.

O trabalho de pintura das escolas de Ibaté está sendo feito por empresa vencedora de licitação, com a indicação e supervisão da Secretaria Municipal de Obras.

Com uso de EPIs e seguindo todas as restrições e protocolos sanitários, Prefeitura começa a servir merenda nas escolas

 

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, iniciou nesta semana o fornecimento de merenda nas escolas, como início do processo gradual de retomada das atividades presenciais  na Rede Municipal de Ensino de Ibaté. 

O trabalho é feito seguindo os cuidados para evitar a transmissão do novo Coronavírus, com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), por toda a equipe escolar envolvida, como máscara comum, máscara shield, avental descartável, luvas e touca.

As mesas foram demarcadas, respeitando o distanciamento social entre os alunos, e  as refeições são servidas em faixas de horário espaçadas, com no máximo metade da capacidade total do espaço, que é higienizado a cada novo grupo. Para acesso e saída do refeitório, os alunos devem usar máscara e está disponível, para uso de todos, álcool 70%.

O objetivo da Prefeitura é iniciar um processo de retomada das atividades presenciais nas escolas e garantir a alimentação para as crianças que necessitam da merenda diária. Em meses anteriores, quando a situação da pandemia estava mais restrita, a Prefeitura distribuiu kits merenda para os alunos, com produtos da cesta básica e de hortifruti. Porém, agora, o Governo do Estado já permite que as escolas recebam os alunos e a cidade já tem a experiência do projeto Merenda nas Férias, quando as refeições são servidas mesmo em período de férias.

A merenda está disponível de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h, em quatro unidades escolares de Ibaté, estrategicamente localizadas para atender toda a cidade.  São elas: E.M. Brasilina Teixeira Ianoni, no Jardim Cruzado; E.M. Professora Maria Luiza Batistela Danieli, no bairro Comendador Nello Morganti; E,M, Profª Neusa Milori Freddi, no Centro e na E.M. Professora Vera Helena Trinta Pulcinelli, no Jardim Icaraí.

Dados

Segundo relatório semanal divulgado pela Vigilância Epidemiológica e pelo Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, até o sábado (21.11), o município tinha nove casos ativos, o que corresponde a  2,04%. Dos 441 casos positivos em Ibaté, 426 já estavam recuperados, ou seja, 96,60%.

O município registrou seis mortes por Covid-19, com a Taxa de Letalidade (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) de  1,36%.

MUNDO - Uma semana depois da retomada das aulas presenciais, a França anunciou nessa 2ª feira (07) que fechou 28 escolas. Foram 262 turmas atingidas. O país enfrenta, desde julho, alta no número de casos de contaminação pelo novo coronavírus.

O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, disse ao canal de televisão BFM TV que o número representa uma parte pequena de todos os colégios franceses. O país tem cerca de 60.000 escolas. “Este é o resultado indispensável da vigilância que estamos fazendo. Fechamos muito facilmente para sermos prudentes”, falou.

Blanquer afirmou que espera que mais escolas fechem nas próximas semanas por conta do rígido controle do governo.  O ministro explicou que bastam 3 adultos doentes para que a escola seja fechada. Ele disse também que a França não pretende adotar testes feito com amostra de saliva nas escolas. Disse que não são confiáveis.

Até esta 3ª feira (08), a França tem mais de 328 mil casos de covid-19 e 30.726 mortes pela doença, de acordo com o medidor Worldometers.

 

 

*Por: PODER360

Assunto, que foi durante tanto tempo negligenciado na educação, será incorporado no currículo escolar como uma disciplina transversal, capaz de transitar entre várias

 

SOROCABA/SP - Dados da Serasa Experian, em janeiro deste ano, dão conta de que há no Brasil mais de 63 milhões de pessoas inadimplentes -número que aumentou 2,6% em relação ao ano passado-, o que significa que 40,8% da população adulta do país tem dívidas. Os números refletem a falta de consciência em relação ao dinheiro e a defasagem no ensino que não abordou de forma eficaz a questão. Não à toa, relatório divulgado pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) inseriu o Brasil na 17ª posição, no total de 20 países, no ranking de competências financeiras de jovens. Embora a média brasileira tenha melhorado e saltado de 393 para 420, entre uma avaliação e outra, os resultados continuam preocupantes, principalmente se considerarmos que a média geral foi 505 pontos.

Como uma medida para aplacar tal defasagem, o Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministério da Educação, determinou que a partir de 2020 todas as escolas deveriam incluir entre as competências de ensino a educação financeira de forma transversal, ou seja, nas várias aulas e projetos desenvolvidos pela unidade. A expectativa é que crianças e jovens do Ensino Infantil ao Médio possam absorver melhor o conteúdo de uma maneira prática e entendam a importância de lidar com o dinheiro. Os primeiros resultados já apareceram em uma pesquisa divulgada também pelo Serasa Experian, que revelou que, depois de participar de projetos de educação financeira, um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro e 24% passaram a conversar com os pais sobre o tema.

Algumas escolas, inclusive, fazem o uso da tecnologia para auxiliar no aprendizado dessas novas competências, como a Luminova, que tem unidades em São Paulo e Sorocaba e tem por objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade. “Nós sempre trabalhamos transversalmente o tema e aplicamos em várias áreas, não ficamos restritos à matemática. Usamos a internet como uma grande aliada no processo de aprendizagem. Durante as aulas, por exemplo, os professores podem instigar os alunos a buscar e comparar preços de itens que façam parte da rotina deles, já que entendemos que isso é uma forma de fazer com que eles compreendam como é dada a precificação das coisas e, muitas vezes, até criando um certo policiamento em relação ao que é gasto dentro e fora de casa”, explica Luizinho Magalhães, diretor acadêmico da rede.

Além de recorrer a tecnologia, a escola também explora situações reais e muito atuais, como a atual pandemia causada pelo coronavírus. Por meio do número de infectados em relação ao de habitantes de determinado país ou região, trabalha-se conceitos de porcentagens. Ou ainda, qual o valor de juros composto calculado no parcelamento do carro que usam ou da casa em que vivem. “O importante é que eles vejam na prática esses conceitos e entendam como podem fazer diferente daqui para frente. A educação financeira só valerá se realmente levarmos em conta a realidade na qual os alunos estão inseridos, criando, de fato, uma boa interligação entre eles”, afirma o educador.

A educação financeira ainda é um tema relativamente novo aos docentes, sobretudo se considerarmos que na geração anterior, que hoje leciona, o tema não era debatido em sala de aula. É preciso que as escolas invistam na formação de professores e até mesmo garantam tempo para que os docentes tenham tempo hábil de desenvolver conteúdos interessantes aos alunos. Se antigamente era ensinado adição e subtração usando palitinhos e o quadro negro, hoje é preciso ir além. Contas fixas, como luz, água e gás, cupons fiscais e boletos bancários ganharam às salas de aula e, ao que tudo indica, serão melhor avaliados para, num futuro próximo, ser melhor gerenciados pelas famílias brasileiras.

Sobre Luminova

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação de qualidade e promover o crescimento humano e ascensão social, a Luminova, rede de escolas do grupo SEB -Sistema Educacional Brasileiro- inaugurou no final de 2018 as primeiras unidades, em São Paulo e Sorocaba. Projetando expansão por meio de franquias e voltada para os públicos das classes B e C, que representam um contingente de cerca de 42 milhões de crianças e jovens em idade escolar, a Luminova achou um terreno fértil para investir, já que apenas 15% da rede privada atende tal fatia. A mensalidade low cost -de baixo custo-, é possível devido a alta eficiência na gestão escolar, que otimiza tempo, trabalho e estrutura física. Para mais informações: www.escolaluminova.com.br

SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus apresentou na tarde desta quinta-feira (27/08), no auditório do Paço Municipal, o protocolo de segurança sanitária para o retorno das atividades nas escolas particulares de educação infantil.

Fernanda Cereda, supervisora da Vigilância Sanitária, fez a apresentação do protocolo que foi amplamente debatido com as autoridades de saúde. O protocolo também segue as normativas do Plano SP.

“A partir de 8 de setembro, data estipulada pelo Plano São Paulo para retorno do chamado acolhimento ou reforço escolar, as instituições privadas de ensino infantil precisão fazer as adequações necessárias para receber as crianças, porém lembramos que somente 35% dos alunos poderão participar das atividades presenciais”, reforça Fernanda Cereda, supervisora da Vigilância Sanitária.

Apresentar capacidade total e quantidade de alunos que irá atender para garantir o distanciamento; garantir rotinas firmes e permanentes a cada mudança de turno, com limpeza e higienização dos espaços; elaboração de plano de contingência para possíveis casos positivos de alunos e/ou colaboradores, contendo obrigatoriamente rede de comunicação rápida entre os contatantes, além de testagem e isolamento; não compartilhar objetos pessoais de trabalho; estimular o uso de recipientes individuais para o consumo de água; uso de máscaras de proteção respiratória; uso e disponibilização de álcool em gel 70%, instalação de divisórias impermeáveis em postos fixos de trabalho, onde o distanciamento mínimo não for possível e disponibilização face shield para os trabalhadores que realizam a recepção das crianças, além de disponibilizar para as autoridades sanitárias quadro de funcionários com as datas de nascimento e os exames periódicos, estão entre as exigências do protocolo.
Mateus de Aquino, coordenador do Comitê Emergencial e secretário de Comunicação, disse que o protocolo que foi sugerido pelos próprios donos de escolas.

“Lembramos que esse retorno é facultativo, porém quem optar pela volta das atividades vai ter que seguir o protocolo apresentado pela Vigilância Sanitária. A fiscalização será rígida e realizada por agentes do município”, ressalta o coordenador.

Também participaram da reunião de apresentação do protocolo a diretora de Vigilância em Saúde, Crislaine Mestre, Fabrícia de Paulo, diretora do Departamento de Supervisão Escolar da Secretaria de Educação, o diretor de Fiscalização, Rodolfo Penela, a diretora do PROCON, Juliana Cortes, o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, o comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki.

SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus se reuniu nesta quinta-feira (20/8), no auditório do Paço Municipal, com representantes das escolas particulares de educação infantil para discutir o retorno das aulas presenciais nessas unidades.

Os representantes das escolas apresentaram aos membros do Comitê 10 modelos de protocolos de segurança sanitária para que seja autorizado o retorno das aulas presencias na rede particular de ensino.

Cerca de 30 empresários do setor educacional particular participaram da reunião que também contou com a participação do procurador geral do município, Alexandre Carreira Martins Gonçalves, da supervisora da Vigilância Sanitária, Fernanda Cereda, do diretor de Fiscalização da Prefeitura, Rodolfo Penela, da diretora do Procon, Juliana Cortes e de Fabrícia de Paulo, diretora do Departamento de Supervisão Escolar da Secretaria de Educação, além dos secretários municipais e membros do Comitê, Glaziela Solfa Marques, da Cidadania e Assistência Social e Samir Gardini, da Segurança Pública.

De acordo com o coordenador do Comitê e secretário de Comunicação, Mateus de Aquino, os protocolos foram recebidos e todos serão analisados tecnicamente pela Vigilância Sanitária. “Essa é a segunda reunião com proprietários das escolas particulares. Na primeira reunião ficou acordado que o município precisava analisar juridicamente a situação, já que a rede municipal anunciou que não retorna as atividades presenciais esse ano. Mas entendemos que devemos auxiliar a retomada do setor, porém de forma segura, com protocolos rígidos e que deverão ser seguidos por todos”, disse Aquino.

O coordenador explicou, ainda, que será elaborado um protocolo único pela Vigilância Sanitária que será apresentado para todos na próxima quinta-feira, dia 27 de agosto. Para a retomada das atividades todas as escolas devem receber um alvará temporário para essa situação. Quanto à data de retorno das aulas presenciais nas escolas particulares, Mateus de Aquino, afirma que vai ser preciso seguir o Plano SP.

O Governo do Estado autorizou a abertura gradual das escolas nas cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo em duas datas distintas. A partir do dia 8 de setembro, a retomada atenderia apenas alunos com mais dificuldade de aprendizado em atividades de reforço. A retomada efetiva, mas ainda gradual e restrita do calendário letivo, é prevista para 7 de outubro. Nesta primeira etapa, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, o limite máximo previsto no Plano SP é de até 35% dos alunos em atividades presenciais. Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, o limite máximo é de 20%.

{https://soundcloud.com/radio-sanca/comite-vai-analisar-protocolos-de-seguranca-para-retorno-de-aulas-presenciais-em-escolas-particulares-de-educacao-infantil}

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