EUA - O debate presidencial organizado pela CNN nesta quinta-feira, 27, entre o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente Joe Biden, tem potencial para ser um dos mais agressivos da história. Ambos os candidatos pretendem demonstrar que o outro não possui condições de exercer a presidência, com ataques pessoais e críticas aos seus respectivos governos. Biden deverá enfrentar acusações sobre sua família, especialmente em relação à condenação de seu filho Hunter, enquanto Trump será questionado sobre suas condenações e processos criminais.
A economia será um dos principais temas, com Biden destacando bons números como a inflação de 3,3%, desemprego de 4% e crescimento anualizado de 4,3%, apesar das altas taxas de juros. Trump, defensor de juros baixos, atacará a administração Biden pelo custo elevado das hipotecas e alugueis, e acusará o presidente de abrir as fronteiras para criminosos e um suposto exército clandestino chinês.
Outros temas importantes incluirão a imigração, com Biden defendendo novas regras restritivas e acusando Trump de bloquear fundos para reforçar a fronteira, e o direito ao aborto, com Biden buscando restabelecer uma lei federal e Trump adotando uma postura mais moderada para não perder eleitoras. As políticas externas também estarão em destaque, com Trump se posicionando como mais forte contra a China e a Rússia, enquanto Biden defenderá sanções contra semicondutores chineses e apoio à Ucrânia.
Ambos os candidatos tentarão recalibrar suas posições para equilibrar os ganhos do adversário, com Biden adotando uma postura mais dura sobre imigração e Trump moderando sua posição sobre o aborto. As diferenças substanciais entre suas políticas ficarão evidentes, mesmo em meio aos ataques pessoais agressivos que devem dominar o debate.
Gabriel / JETSS.
RÚSSIA - A Rússia acusou diretamente os Estados Unidos pelo que chamou de "ataque bárbaro" promovido por Kiev contra uma praia ao norte de Sebastopol, a principal cidade da Crimeia, península ucraniana anexada por Vladimir Putin em 2014.
Para completar o ambiente de escalada nas tensões entre Moscou e Washington no contexto da Guerra da Ucrânia, o Kremlin confirmou também na segunda (24) que Putin ordenou a revisão da doutrina nuclear russa, o que provavelmente irá facilitar o emprego de armas deste tipo.
Desde os momentos mais críticos da Guerra Fria, não havia um clima tão degradado entre os países que somam 90% das ogivas nucleares do mundo. Os recentes avanços russos e autorização ocidental para que os ucranianos ataquem o solo do vizinho com suas armas elevaram o patamar da tensão.
A ação ocorrida no domingo (23) é ilustrativa. Ao menos 4 pessoas morreram, 2 delas crianças, e 151 ficaram feridas no ataque, que pegou veranistas de surpresa por volta do meio-dia (6h em Brasília), como vídeos em redes sociais russas mostraram.
Foram disparados, segundo o governo local, ao menos oito mísseis de precisão ATACMS americanos. O governador de Sebastopol disse que a maior parte deles foi abatida, mas os destroços atingiram a praia lotada de veranistas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou a ação de "ataque bárbaro" e a chancelaria convocou o embaixador americano. Mais tarde, o ministério disse que a ação dos ucranianos não apenas empregou armas americanas, mas também foi coordenada por informações de satélites dos EUA e de um drone de reconhecimento de Washington que estava perto da costa da Crimeia.
"O envolvimento dos EUA nos combates, resultando na morte de russos pacíficos, não pode ficar sem consequências", disse Peskov.
Até aqui, era sabido que a área de inteligência americana fornecia coordenadas para Kiev, e a Crimeia já foi atacada por mísseis americanos e europeus em outras ocasiões. Com efeito, Washington proíbe os ucranianos de atacarem solo reconhecido internacionalmente da Rússia com os poderosos ATACMS (sigla inglesa para Sistema de Mísseis Táticos do Exército), as armas usadas no domingo.
Mas o Kremlin nunca havia acusado de forma direta Washington por um ataque. O emprego dos ATACMS ocorreu durante uma ação maior com drones ucranianos, cujas ondas têm sido lançadas desde a sexta (21).
Só nesta madrugada, foram 70 os aparelhos derrubados sobre a Crimeia e no mar Negro, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. Do seu lado, Moscou realizou um ataque intenso no fim de semana contra o sistema energético ucraniano, que hoje está com menos do que a metade de sua capacidade de geração.
Em solo, os russos seguem na ofensiva, com lentos avanços no leste, sul e norte do país, mantendo uma iniciativa que não demonstravam desde o primeiro ano da guerra. Tudo isso ajuda a explicar o aumento das tensões de lado a lado. Na segunda, ao menos quatro pessoas morreram em um ataque com mísseis em Pokrovsk (leste).
Na questão nuclear, Peskov apenas confirmou que a doutrina russa está sendo revisada. Na quinta (20), durante visita ao Vietnã após firmar um pacto de defesa mútua com a ditadura atômica da Coreia do Norte, Putin afirmou que tal medida seria necessária porque seus adversários estão introduzindo novas armas táticas.
Elas são ogivas com um poder destrutivo bastante baixo, supostamente para uso em campo de batalha. As chamadas bombas estratégicas, por sua vez, são mais potentes e visam destruir grandes áreas civis e industriais, buscando encerrar guerras.
Tais armas de menor poder foram desenvolvidas pelos EUA no governo de Donald Trump (2017-21) para equipar mísseis lançados por submarinos. Desde aquela época há protestos da Rússia sobre o risco que elas trazem, mas o fato é que Moscou tem 1.558 armas táticas, enquanto os EUA operam cerca de 200.
Metade do arsenal americano é operacional, mas fica em cofres em seis bases na Europa. Aí entra uma isca mordida na crise pela Otan, a aliança militar ocidental: seu chefe, o norueguês Jens Stoltenberg, disse em duas entrevistas recentes que é possível ampliar o número de armas prontas para uso.
Era uma resposta aos exercícios nucleares russos para o emprego de bombas táticas, realizados em três etapas ao longo de toda fronteira ocidental do país. Essas manobras, por sua vez, respondiam às autorizações de uso de armas ocidentais contra alvos na Rússia e sugestões de envio de tropas para apoiar Kiev, como fez a França.
A atual doutrina nuclear russa é de 2020, e prevê o emprego de ogivas do tipo apenas se a Rússia for atacada por armamentos análogos ou se o Estado estiver sob risco existencial, mesmo que por meios convencionais.
Nesse sentido, Putin insinuou ares apocalípticos na sua fala no Vietnã. Disse que ser derrotado na Ucrânia significaria "o fim de mil anos de história do Estado russo". "Não é melhor então ir até o fim?", disse.
Ao mesmo tempo, assoprou ao afirmar que não iria promover o fim da regra de não atacar primeiro com armas nucleares. "No ataque retaliatório, o inimigo tem a garantia de que vai ser destruído", afirmou.
Segundo um analista militar russo próximo do Kremlin, o mais provável é que a revisão das regras deixe mais claro situações de uso das armas táticas e também permita um tempo de reação maior, talvez mantendo esquadrões de aeronaves armadas com elas em prontidão o tempo todo, como na Guerra Fria.
POR FOLHAPRESS
EUA - Um homem foi detido após tentar afogar seus próprios filhos em uma praia em West Haven, no estado de Connecticut, Estados Unidos no último sábado. As crianças estão em estado grave, internadas na unidade de cuidados intensivos.
Segundo o ABC News, um policial do Departamento de West Haven notou a situação ao avistar um carro estacionado próximo à praia durante a madrugada. Ao se aproximar para verificar o veículo, o policial ouviu gritos vindos da água.
O policial encontrou Romney Desronvil, 41 anos, dentro da água com as duas crianças. "Quando o policial entrou na água, o homem continuou a afastar-se com as crianças", declarou o Departamento de Polícia de West Haven em comunicado.
Os policiais e os bombeiros, chamados para o incidente, conseguiram resgatar as crianças do pai e trazê-las de volta à costa. Ambos os menores, descritos como tendo menos de três anos, foram submetidos a manobras de ressuscitação e levados ao hospital.
A prefeita de West Haven, Dorinda Borer, elogiou a ação dos policiais, descrevendo-os como "anjos da guarda" para as crianças.
O pai foi acusado de duas tentativas de homicídio.
HOUSTON - O petróleo fechou em alta superior a 1% nesta terça-feira, devido à escalada do risco geopolítico na Europa e no Oriente Médio, onde guerras continuam a ameaçar o fornecimento global.
Os preços futuros do petróleo Brent subiram 1,08 dólar, ou 1,3%, para 85,33 dólares por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos fecharam em alta de 1,24 dólar, ou 1,5%, para 81,57 dólares por barril.
O Brent, referência global, recuperou-se em relação a um fechamento no início de junho de 77,52 dólares por barril, mas continua longe dos picos de 90 dólares por barril registrados em meados de abril.
Os preços subiram depois que um ataque de drones ucranianos causou um grande incêndio em um tanque de combustível em um terminal de petróleo no porto de Azov, no sul da Rússia, de acordo com autoridades russas e uma fonte da inteligência ucraniana.
O porto de Azov tem dois terminais de produtos petrolíferos, que movimentaram um total de cerca de 220.000 toneladas de combustível para exportação durante o período de janeiro a maio.
Os ataques contínuos ao complexo de refino de petróleo da Rússia representam uma ameaça à oferta física global, além de aumentar o prêmio de risco precificado nos futuros do petróleo.
"O ataque ucraniano lembra ao mercado que a infraestrutura energética russa está na mira, e o mercado global precisa desses barris de petróleo e produtos refinados para manter os preços sob controle", disse John Kilduff, sócio da Again Capital.
Enquanto isso, o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, alertou que uma decisão sobre uma guerra total contra o Hezbollah está próxima, mesmo com os EUA tentando evitar um conflito maior entre Israel e o movimento Hezbollah do Líbano.
O enviado especial do presidente dos EUA, Joe Biden, Amos Hochstein, disse que foi mandado ao Líbano imediatamente após uma breve viagem a Israel porque a situação é "séria".
"Para onde quer que você olhe, o fator de risco geopolítico é muito alto", disse Phil Flynn, da Price Futures Group.
"Não vimos um grande impacto na oferta, mas isso pode mudar muito rapidamente", acrescentou.
Por Georgina McCartney / REUTERS
EUA - Desde domingo (16), a Meta começou a utilizar as publicações abertas de usuários do Facebook e do Instagram para treinar modelos de inteligência artificial generativa, segundo a última alteração que a big tech fez em sua política de privacidade.
Nos Estados Unidos, onde não há legislação de proteção de dados, os usuários não têm como escapar da mineração de dados da empresa. No Brasil, a empresa cumpre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e oferece ao usuário o direito de se opor a esse tratamento.
Assim, o usuário pode retirar seu perfil da lista dos que serão minerados pela Meta. Esse é o chamado "opt-out".
Essa opção é útil para quem quer manter a privacidade ou evitar que as próprias publicações sejam usadas para o desenvolvimento de IAs generativas sobre as quais pouco se sabe.
Na última sexta (14), a Meta decidiu adiar o lançamento de seu pacote de IA, Meta AI, na Europa, após o órgão regulador europeu ter pedido mais informações à empresa sobre como seria o tratamento de dados direcionado ao desenvolvimento de modelos de inteligência artificial.
O "opt-out" acabou escondido em meio às configurações do Instagram. Por isso, a reportagem mostra o passo a passo de como ativar a função.
Acesse o seu perfil e vá até a seção de configurações, sinalizada por três barras no canto superior direito
Clique na opção "sobre", localizada no fim da página
Selecione a política de privacidade. Nessa nova página, as três barrinhas no canto superior direito levam ao centro de privacidade
Clique na seta ao lado de outras políticas e artigos e selecione a opção "Como a Meta usa informações para recursos e modelos de IA generativa"
No décimo nono parágrafo, sem contar tópicos, está a opção "direito de se opor". Clique nela.
Preencha e envie o formulário. A Meta confirma a identidade com um código numérico enviado ao email cadastrado na conta. Depois, é só esperar a confirmação do opt-out. Pode levar alguns minutos.
POR FOLHAPRESS
EUA - O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu unanimemente, na quinta-feira, que o acesso à pílula abortiva mifepristona permanecerá inalterado. A vitória para os grupos defensores do direito ao aborto determina, assim, que o medicamento continue sendo enviado aos pacientes sem uma consulta prévia.
Esta é a primeira decisão do Supremo norte-americano em matéria de aborto desde que os juízes mais conservadores anularam o acordo Roe v. Wade, em junho de 2022, que protegia constitucionalmente a interrupção voluntária da gravidez no país.
Os juízes decidiram que os opositores ao aborto não tinham o direito legal de processar a aprovação do medicamento mifepristona pela agência reguladora da alimentação e medicamentos (FDA, na sigla em inglês) ou as suas ações para facilitar o acesso ao mesmo, noticiou a Associated Press (AP).
O processo ameaçava restringir o acesso a mifepristona em todo o país, incluindo nos estados onde o aborto continua legal.
O juiz Brett Kavanaugh, que fez parte da maioria que reverteu Roe v. Wade, escreveu que os tribunais federais "são o fórum errado para abordar as preocupações dos queixosos sobre as ações da FDA".
O responsável rejeitou ainda a ideia de que os médicos antiaborto poderiam sofrer consequências se tivessem de tratar mulheres com complicações relacionadas com o medicamento, uma vez que “os queixosos não prescrevem, fabricam, vendem ou anunciam o mifepristona”.
“Também não sofrem danos às suas propriedades, ou ao valor das suas propriedades, devido às ações da FDA. Como os queixosos não usam mifepristona, obviamente não podem sofrer lesões físicas devido às ações da FDA que relaxam a regulamentação do mifepristona”, disse.
Ao invés, Kavanaugh atirou que os ativistas tentaram promover “várias teorias complicadas de causa-efeito”, sem frutos.
Apenas o juiz Clarence Thomas, um dos conservadores mais inflexíveis do tribunal, concordou com as nuances legais da legitimidade, argumentando que os chamados “aborcionistas” – um termo visto como depreciativo entre os prestadores de serviços abortivos – também não têm legitimidade para processar em nome dos seus pacientes.
Saliente-se que, caso o movimento antiaborto tivesse saído vitorioso, a decisão poderia ter consequências entre todos os medicamentos regulamentados pela FDA, incluindo vacinas, medicamentos para o VIH e medicamentos utilizados nos cuidados de saúde de afirmação de género.
A mais alta instância da justiça norte-americana está ainda a analisar, num outro caso, se uma lei federal sobre tratamento de emergência em hospitais se sobrepõe às limitações estatais de aborto em casos em que a saúde da grávida está em risco elevado.
Segundo a AP, mais de seis milhões de pessoas utilizaram mifepristona desde 2000.
A mifepristona atua como um bloqueador de progesterona e prepara o útero para responder às contrações de um segundo fármaco, o misoprostol.
O fim de uma gravidez com recurso a dois fármacos tem sido utilizado para abortos até às 10 semanas de gestação.
Elementos do setor da saúde alertaram que se a mifepristona deixar de estar disponível ou for difícil de obter, a administração apenas de misoprostol é um pouco menos eficaz na interrupção da gravidez.
Os opositores ao aborto argumentaram que as decisões da FDA em 2016 e em 2021 de reduzir as restrições à obtenção do medicamento não são razoáveis e "colocam em risco a saúde das mulheres" em todo o país.
EUA - A inflação acumulada em 12 meses nos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em maio, a 3,3%, frente a 3,4% no mês anterior, um alívio após a recuperação do início do ano, segundo o índice de preços ao consumidor (IPC) publicado nesta quarta-feira (12).
Os dados do Departamento do Trabalho mostram que na comparação mensal, em maio os preços se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior, frente ao avanço de 0,3% registrado de abril sobre março.
O relatório é melhor do que o esperado pelos analistas, que estimavam 0,1% de inflação mensal e 3,4% de aumento nos preços em relação ao mesmo período do ano passado, segundo um consenso reunido pelo Market Watch.
Os preços da energia caíram, sobretudo o da gasolina. Mas os da habitação e dos restaurantes continuaram subindo.
A inflação subjacente, que exclui os dados mais voláteis de alimentação e energia, também se comportou melhor do que o esperado, chegando a 0,2% na medição mensal, em relação a 0,3% de abril sobre março. Mais importante ainda, chegou a 3,4% em 12 meses em maio, em comparação com os 3,7% interanuais em abril.
Os resultados também são melhores que o estimado pelo mercado, que esperava dados de 0,3% e 3,5% respectivamente.
Em abril, a inflação mudou de tendência, com viés de baixa, pela primeira vez desde janeiro.
"As pressões sobre os preços permanecem elevadas, mas mostraram uma moderação bem-vinda no mês passado", resumiu Rubeela Farooqi, economista-chefe da High Frequency Economics.
Wall Street reagiu positivamente aos dados da inflação, abrindo em forte alta nesta quarta e fechando com recordes no caso do Nasdaq e S&P 500.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,09%. Já o tecnológico Nasdaq subiu 1,53% e o S&P 500, 0,85%.
"Os preços ainda estão muito altos, mas o relatório publicado hoje mostra progressos encorajadores na redução da inflação", comemorou o presidente Joe Biden, que busca a reeleição em novembro, em um comunicado.
- A decisão do Fed -
O dado não foi suficiente para que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) mudasse seu discurso de cautela perante a inflação.
Como era esperado, o Fed manteve suas taxas de juros de referência na faixa de 5,25% a 5,50%, e seus diretores sinalizam para um único corte nas taxas de juros este ano.
Ao final de sua reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (FOMC) também revisou para cima sua previsão de inflação nos Estados Unidos tanto para 2024 quanto para 2025, para 2,6% e 2,3% respectivamente, e deu conta de "progressos adicionais modestos" rumo à sua meta de inflação de 2% a longo prazo.
Os membros do organismo votaram por unanimidade pela manutenção das taxas de juros em seus níveis mais altos em mais de duas décadas.
As autoridades do FOMC esperam um único corte nas taxas de juros, de apenas 0,25 ponto percentual, até o fim do ano.
Antes da reunião, os operadores apontavam majoritariamente para duas reduções dos juros em 2024, segundo previsões do CME Group.
O Fed aumentou as taxas de juros para combater a inflação: ao elevá-las, o crédito fica mais caro e isso desestimula o consumo e o investimento, arrefece a economia e limita as pressões sobre os preços.
O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a instituição está preparada para manter suas taxas de juros altas até que a inflação se modere por vários meses.
A meta do Fed é de uma inflação de 2% ao ano no longo prazo, um nível considerável sadio para a economia.
O índice de inflação PCE, o mais seguido pelo Fed, permaneceu estável na medição de 12 meses em abril, em 2,7%.
Os dados de maio serão divulgados no final de junho.
EUA - Todos os anos, um dos momentos mais esperados pelos entusiastas da tecnologia é o lançamento de um novo iPhone. Porém, em simultâneo, com o passar dos anos, vários iPhones também vão sendo 'descartados' pela própria empresa.
Como era de esperar, a Apple atualizou a lista de iPhones obsoletos com um novo modelo de telefone - que não poderá mais reparar ou atualizar.
Mas afinal, qual é o modelo? Segundo a MeriStationi, do Diario AS, trata-se do iPhone 6 Plus, aparelho móvel lançado em setembro de 2014.
Foi o primeiro smartphone com grande tela Retina HD de 5,5 polegadas, LCD e resolução de 1920 por 1080 pixels. O telefone revolucionário veio com Touch ID e foi o primeiro da empresa a incluir estabilização ótica de imagem na sua câmara iSight de 8 megapixels, um acréscimo que permitiu capturar imagens mais nítidas e estáveis.
A lista de aparelhos obsoletos atualizada (e o que significa)
O iPhone 6 Plus é o mais recente celular da Apple a ser colocado na lista mundial de obsoletos. O que isso significa? Significa que tanto as lojas de venda da Apple quanto os provedores de serviços autorizados da Apple não oferecem mais reparações ou outros serviços de hardware para o aparelho.
Portanto, se o telefone parar de funcionar, os usuários não podem contar com a empresa ou outras associadas para consertá-lo.
Veja a lista de iPhones obsoletos atualizada:
EUA - Um urso lançou, no domingo (9), o pânico num jardim zoológico no Kansas, EUA, quando tentou escapar do seu recinto, obrigando a que o espaço fosse evacuado.
Todos os visitantes foram levados para o exterior do jardim zoológico, por precaução. De acordo com o UPI, os funcionários conseguiram resolver a questão em cerca de 10 minutos. Ainda assim, a polícia foi notificada.
“Embora o urso nunca tenha conseguido sair dos limites do recinto, conseguiu cavar sob a plataforma de observação e escapou da vista dos funcionários por um breve período de tempo”, afirmou o zoo numa publicação no Facebook.
Na mesma nota, se afirma que os funcionários "responderam rapidamente à situação" e conseguiram "convencer o urso" a voltar para o recinto.
O zoológico já informou que vai tomar medidas para reforçar a segurança no recinto, de forma a dificultar qualquer fuga.
EUA - A agência regulatória de alimentos e remédios dos Estados Unidos, a FDA, aprovou o novo tratamento do grupo farmacêutico americano Eli Lilly para Alzheimer, conhecido como Donanemab.
Em decisão anunciada no fim da tarde de segunda-feira (10), os 11 integrantes do comitê consultivo de medicamentos para o sistema nervoso periférico e central da FDA votaram que evidências de testes clínicos apoiam a eficácia do tratamento da Eli Lilly para pacientes com Alzheimer.
Posteriormente, o comitê concluiu, de forma unânime, que os benefícios do Donanemab superam os riscos para os tipos de pacientes que a Lilly avaliou em seus testes.
Às 10h50 (de Brasília), a ação da Eli Lilly caía 1,2% em Nova York, revertendo ganhos de mais cedo nos negócios do pré-mercado.
*Com informações da Dow Jones Newswires
POR ESTADAO CONTEUDO
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