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A escalada nos ataques de rebeldes houthis no mar Vermelho começaram a travar o trânsito de cargueiros pela região, por onde passa 15% do comércio mundial. Os Estados Unidos deverão anunciar a criação de uma nova força multinacional para proteger as rotas, mas as principais empresas do setor já evitam a área.

Na segunda (18) houve um novo ataque contra navio comercial perto do estreito de Bab al-Mandab, que tem feito jus a seu nome árabe, o Portão das Lamentações. Uma embarcação norueguesa carregada de óleo vegetal que ia para as ilhas Reunião foi atingida por um míssil houthi.

Houve um pequeno incêndio e danos, mas o navio seguiu viagem, segundo sua operadora, Uni-Tankers. A empresa não tem laços com Israel, o inimigo declarado dos rebeldes baseados no Iêmen e alvo de sua campanha no mar Vermelho.

Os houthis são xiitas que lutam contra o governo sunita, ramo majoritário do muçulmanismo, desde 2014 no Iêmen. São bancados pelo Irã, centro do xiismo no mundo. Assim como o Hamas palestino e o Hezbollah libanês, agem de maneira coordenada.

Com a guerra decorrente do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e a pesada retaliação de Tel Aviv em Gaza, os houthis abriram uma frente secundária do conflito no mar Vermelho. Inicialmente, buscaram atingir Eilat, o porto principal do sul israelense, mas as defesas aéreas na região são bastante sofisticadas.

Além disso, há navios de guerra americanos e de outros países na região, que passaram a abater mísseis de cruzeiro e drones lançados contra Israel, que fica a 1.500 km das bases houthis. Assim, o foco foi passando para ações contra navios mercantes, vulneráveis sem escolta.

Nenhum foi afundado, mas vários já sofreram danos. Um deles, o cargueiro Galaxy Leader, foi abordado por um comando houthi transportado por helicóptero e sequestrado, sendo levado para um porto no Iêmen.

No fim de semana, diversas empresas de carga, incluindo as líderes de mercado MSC e a Maersk, anunciaram o desvio de seus navios para a rota mais longa ligando a Europa e a Ásia, circunavegando a África. Nesta segunda, foi a vez da gigante petroleira britânica BP dizer que faria o mesmo em suas rotas entre o golfo Pérsico e a Europa.

São mudanças importantes, embora analistas afirmem que a capacidade ociosa de navios que será empregada deverá evitar uma disrupção em cadeias produtivas como a ocorrida durante a pandemia de Covid-19. Para o Egito, onde fica Suez, o problema é grande: o país aufere R$ 50 bilhões anuais com o pedágio pelo trânsito no canal.

Isso dito, custos irão subir. A viagem entre o Mediterrâneo e o estreito de Málaca, a via de acesso aos portos chineses, dura em média 19 dias. Agora, pode chegar a 31 dias pela nova rota, o que significa atrasos e maior gasto com combustível e salário da tripulação. Segundo o banco ABN Amro, uma viagem de Roterdã (Holanda) a Xangai (China), que dura 27 dias por Suez, ganhará ao menos uma semana a mais.

Com efeito, as ações das grandes transportadoras tiveram ganho nos pregões desta segunda, com a perspectiva de lucro imediato. O custo para elas com seguro também deverá cair, dado que as taxas haviam subido de 0,03% para até 0,1% do valor da embarcação cruzando o perigoso mar Vermelho.

 

Por outro lado, os preços futuros do petróleo sofreram um aumento de 1% nesta segunda, após o anúncio da BP, que deverá ser seguido por outras petroleiras.

A crise mobilizou os EUA, que já estavam presentes na região com navios integrantes das forças-tarefa multinacionais que visavam coibir a ação de piratas, usualmente operando na costa da Somália, contra navios na região -história contada no filme "Capitão Phillips" (Paul Greengrass, 2013).

Com a guerra em Israel, o governo Joe Biden enviou dois grupos de porta-aviões para a região, além de reforçar as bases americanas, que passaram a ser alvejadas por rebeldes pró-Irã em países como Síria e Iraque. Assim, reforçou sua presença no mar Vermelho, onde passou a abater projeteis houthis e teve um navio quase alvejado por mísseis.

No sábado (16), um destróier americano derrubou 14 drones e um britânico, outro avião-robô, na primeira ação do tipo da Marinha Real desde a Guerra do Golfo de 1991. Uma fragata francesa já havia interceptado drones na semana passada.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, deverá aproveitar sua viagem ao Oriente Médio para anunciar a criação de uma nova força multinacional, visando coibir especificamente os ataques houthis. O grupo até acenou com negociações em Omã no fim de semana, mas não foi muito convincente.

O cálculo americano é delicado. Pelo manual, os EUA, que tiveram até um drone derrubado pelos rebeldes, já deveriam ter bombardeado bases houthis em retaliação. Tudo indica que Washington está evitando uma escalada com um dos principais aliados do Irã na região, para evitar a retirada de foco nas ações em Israel -que, por sua vez, parece satisfeito em apenas se defender em Eilat.

Sua presença no Mediterrâneo já foi suficiente para demover o Hezbollah de ir além das escaramuças diárias em apoio ao Hamas na fronteira norte de Israel, uma situação de todo modo inconclusa e perigosa. Mas com os houthis há uma questão adicional.

Um conflito direto com os rebeldes iria expor a base americana de Camp Lemmonier, que fica no Djibuti, país que no ponto mais estreito do Portão das Lamentações só tem 26 km de mar o separando do Iêmen. Os mísseis houthis poderiam trazer graves problemas para os americanos, que têm sua principal força de drones no Oriente Médio baseada lá.

Além disso, uma conflagração poderia fazer o Djibouti desistir de ceder a base aos americanos. Não só a eles: a poucos quilômetros da instalação dos EUA está a principal base da China na região, cortesia da bem remunerada política salomônica do país africano. Isso coloca Pequim, que tem navios nas ações antipirataria na região, no jogo também -ou fora dele, dada a olímpica ausência do país na crise atual.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na quarta-feira (13) a formalização da abertura do processo de impeachment do presidente Joe Biden. O procedimento foi iniciado em setembro, por determinação do então presidente da Casa, Kevin McCarthy, mas como não havia passado pelo plenário, o governo vinha se negando a colaborar com as investigações.

Assim, a votação de quarta tem um caráter muito mais simbólico, com o efeito prático de ampliar o poder dos comitês que apuram possíveis irregularidades cometidas pelo presidente.

O placar foi de 221 votos a favor e 212 contrários, com todos os republicanos apoiando a formalização do processo, e todos os democratas, opondo-se. A união da bancada é uma vitória para o novo presidente da Casa, o republicano Mike Johnson.

Desde que o procedimento foi aberto, os republicanos realizaram apenas uma audiência pública, na qual as testemunhas presentes, na posição de experts no assunto, afirmaram não ver nenhuma evidência de crime por parte de Biden. Outro comitê formado por republicanos que vem investigando o presidente há meses também não encontrou nenhuma prova contra o democrata.

Em nota divulgada após a votação, Biden caracterizou a votação como uma perda de tempo diante do que vê como outras prioridades -a aprovação de mais ajuda para a Ucrânia e para Israel, que está travada no Senado.

"Em vez de fazer qualquer coisa para ajudar a melhorar as vidas dos americanos, eles estão focados em me atacar com mentiras. Em vez de cumprir o seu trabalho nas tarefas urgentes que precisam ser realizadas, estão optando por desperdiçar tempo com esse truque político sem fundamento que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser respaldado pelos fatos", disse.

Os inquéritos apuram se Biden tem envolvimento com os negócios suspeitos do filho, Hunter, com empresas estrangeiras. A suspeita é que Hunter teria usado o nome do pai enquanto ele era vice-presidente, com sua anuência, para obter vantagens financeiras.

Tanto a Casa Branca quanto Hunter negam o envolvimento de Biden nesses negócios e acusam a investigação de ser motivada politicamente, de olho na eleição do próximo ano, em que o democrata buscará a reeleição contra o provável adversário Donald Trump.

O deputado Tom Cole, republicano de Oklahoma e presidente do Comitê de Regras, retratou a votação como uma etapa processual para reforçar os poderes de investigação da Câmara.

"Desde setembro, a Câmara está envolvida em um inquérito de impeachment, examinando se existem motivos suficientes para a Câmara exercer o poder constitucional de impeachment do presidente dos EUA", disse. "A resolução de hoje simplesmente formaliza esse inquérito e concede à Câmara plena autoridade para fazer cumprir as suas intimações que foram negadas até hoje."

Republicanos moderados mantêm uma postura cética em relação ao impeachment -por essa razão, McCarthy não levou o tema para votação ao plenário em setembro, sabendo que seria derrotado. No entanto, a resistência do governo em colaborar com as investigações pesou para que agora votassem a favor da formalização do processo.

Na manhã desta quarta, por exemplo, Hunter desafiou a intimação para comparecer a um depoimento a portas fechadas no Congresso. Em vez de ir à audiência, o filho do presidente preferiu falar com jornalistas nas proximidades do Capitólio, em um gesto interpretado como uma provocação.

Nos últimos dias, Hunter e republicanos vinham travando uma batalha se o depoimento seria público, como queria a defesa do filho de Biden, ou fechado, como determinou a oposição.

Ele disse que os republicanos não querem um "processo aberto no qual os americanos consigam ver suas táticas". "Do que eles estão com medo? Eu estou pronto."

A oposição já respondeu que vai iniciar procedimentos contra o filho do presidente por desacato. Em nota, os deputados James Comer e Jim Jordan, que presidem respectivamente o Comitê de Supervisão e o Judiciário, afirmaram que Hunter desafiou uma intimação legal.

No discurso nesta quarta, Hunter também negou que seu pai esteja envolvido financeiramente em qualquer um de seus negócios. "Não há provas que sustentem essas alegações", disse, em resposta às suspeitas da oposição.

"Estou aqui hoje para garantir que as investigações ilegítimas da Câmara sobre minha família não prossigam com base em provas manipuladas e mentiras", seguiu ele. "Estou aqui hoje para reconhecer que cometi erros em minha vida e desperdicei oportunidades."

Hunter se tornou um complicador na campanha do pai pela reeleição após ser alvo de uma série de acusações criminais, algumas por fraude fiscal na semana passada. Segundo investigadores, ele deixou de pagar US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em impostos enquanto mantinha um estilo de vida luxuoso.

Ele já havia se tornado réu em setembro passado após uma apuração apontar que ele não informou que tinha problemas com drogas, como manda a legislação, ao comprar um revólver em 2018. Há a possibilidade, assim, de que seja julgado em dois casos diferentes.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Narwhal, um cão que nasceu com uma cauda na testa, ficou conhecido como o "cão unicórnio" e ganhou fama mundial em 2019. O animal foi encontrado abandonado ao frio no Missouri, nos Estados Unidos, e resgatado pela organização Mac's Mission.

Narwhal rapidamente se tornou um fenômeno nas redes sociais, com pessoas de todo o mundo se encantando com sua singularidade. No entanto, nem todos foram tão generosos. Segundo o dono do abrigo de animais onde Narwhal foi acolhido, algumas pessoas consideraram o cão uma "abominação" e tentaram invadir o espaço para matá-lo.

Isso levou a que Narwhal recebesse proteção especial. Em dezembro de 2022, Rochelle Steffens, fundadora da Mac's Mission, decidiu adotar o cão.

Steffens disse que Narwhal é um animal feliz e amoroso. Ele gosta de brincar, correr e se divertir com os outros cães.

"Ele é um presente", disse Steffens. "Ele nos ensina a aceitar as diferenças e a amar o próximo como ele é."

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Narwhal é um exemplo de como as diferenças podem ser uma força para o bem. Ele é um animal amado e apreciado por milhões de pessoas em todo o mundo.

Rochelle explicou que o cão, que recebeu o nome Narwhal [Narval] em homenagem à baleia conhecida como unicórnio-do-mar, é "praticamente o tipo mais querido de sempre" e, apesar de "detestar" viagens de carro, adora ir a eventos com a dona.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 110 mil toneladas de trigo de inverno vermelho soft do ano comercial 2023/24 para a China, informou nesta sexta-feira, 8, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O ano comercial 2023/24 começou em 1º de setembro de 2023, enquanto a temporada 2024/25 tem início em setembro de 2024.

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Os exportadores dos EUA são obrigados a relatar qualquer venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia ou vendas de 200 mil toneladas ou mais para um mesmo destino até o dia seguinte.

 

 

ISTOÉ

EUA - A economia dos Estados Unidos criou 199 mil vagas em novembro, informou nesta sexta-feira, 8, o Departamento do Trabalho. O resultado ficou bem próximo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, de 198 mil vagas.

A taxa de desemprego, por sua vez, caiu de 3,9% em outubro para 3,7% em novembro, quando analistas esperavam estabilidade.

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O salário médio por hora teve ganho mensal de 0,35% em novembro, ante expectativa de alta de 0,30% dos analistas. Na comparação anual, o ganho foi de 4,0%, como esperado.

O Departamento do Trabalho ainda informa que a geração de vagas de setembro foi revisada para baixo em 35 mil, a 262 mil, enquanto em outubro ela foi mantida em 150 mil.

 

 

ISTOÉ

EUA - A Casa Branca reiterou nesta quinta-feira o "apoio inabalável" dos Estados Unidos à soberania da Guiana em meio às crescentes tensões fronteiriças entre a Guiana e a Venezuela.

A disputa de longa data sobre a região rica em petróleo de Essequibo, em análise pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), ganhou força no fim de semana, quando eleitores na Venezuela rejeitaram a jurisdição da CIJ e apoiaram a criação de um novo Estado venezuelano.

A Guiana questionou a legitimidade da votação, colocou suas Forças Armadas em alerta máximo e disse que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, está desrespeitando as ordens da CIJ de não tomar quaisquer medidas para mudar o status quo em Essequibo.

"Continuamos mantendo absolutamente nosso apoio inabalável à soberania da Guiana", disse a jornalistas o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, acrescentando que Washington apoia uma resolução pacífica para a disputa fronteiriça entre a Venezuela e a Guiana.

O Departamento de Estado dos EUA disse no início desta semana acreditar que a disputa fronteiriça Venezuela-Guiana não pode ser resolvida por meio de referendo.

Os Estados Unidos também afirmaram que iriam conduzir operações de voo dentro da Guiana seguindo engajamento de rotina. O Comando Sul dos EUA, que fornece cooperação de segurança na América Latina, estava programado para conduzir operações de voo com os militares guianenses dentro da Guiana nesta quinta-feira, disse a embaixada dos EUA em Georgetown.

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, na noite de quarta-feira, disse o Departamento de Estado anteriormente.

Analistas e fontes em Caracas afirmam que em vez de representar uma probabilidade real de ação militar, o referendo foi uma iniciativa de Maduro para mostrar força e avaliar o apoio a seu governo antes das eleições de 2024.

 

 

 

Reportagem de Steve Holland / REUTERS

EUA - A NASA divulgou recentemente em seu site um novo conceito “para buscar vida em mundos oceânicos”. Trata-se do Criobot, um tipo de sonda cilíndrica autônoma, que utiliza calor para derreter o gelo abaixo dela, e que deverá, a princípio, explorar as superfícies glaciais das luas Europa, de Júpiter, e Encélado, de Saturno.

Em segundo lugar, trata-se de priorizar o princípio “siga a água”, escolhido durante um workshop realizada pela agência espacial em fevereiro passado, como uma espécie de mantra da comunidade astrobiológica em busca de vida alienígena no universo. A ideia parte do princípio de que a água, "abundante em todo o sistema solar e, talvez, no universo", é um elemento essencial para a existência de vida.

 

Por que buscar vida alienígena em Europa e Encélado?

Após passar anos buscando vida em registros fósseis de Marte, os cientistas parecem ter chegado à conclusão de que a existência de uma potencial vida alienígena passa diretamente pela sua fonte: a água líquida.

De acordo com a NASA, durante os últimos vinte anos os cientistas detectaram um grande número de luas geladas orbitando exoplanetas gigantes. Boa parte delas parece abrigar oceanos globais debaixo de suas grossas crostas de gelo.

Segundo os astrobiólogos, algumas das luas observadas têm um potencial de hospedar mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. Portanto, a grande questão é saber como podemos ter acesso a essa imensidão líquida oculta sob camadas quilométricas de gelo.

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Aspectos da "arquitetura pronta para voo" da missão Cryobot

Para viabilizar a missão Cryobot, os participantes do workshop identificaram quatro subsistemas considerados críticos em um projeto de "arquitetura pronta para voo": energia, térmico, mobilidade e comunicação. O primeiro representa o coração do criobot e é baseado em um sistema de energia nuclear capaz de gerar potência e densidade suficientes (em torno de 10 kW) que consigam derreter quilômetros de gelo.

Em segundo lugar, um sistema de gestão térmica demandaria dois circuitos: um bombeando o fluido de trabalho interno através de canais, e outro circulando a água gelada derretida com o ambiente externo. Além disso, um mix de "jateamento de água" e corte mecânico serão também necessários para remover desde partículas finas até blocos sólidos de sal debaixo da sonda.

Finalmente, o sucesso da missão dependerá de um link de comunicação resistente e reforçado, que dê conta de manter o fluxo de informações para um recurso de retransmissão ou diretamente para a Terra. Por isso, os cabos de fibra óptica, que são o padrão da indústria para sondas de derretimento terrestre, deverão ser mantidos nos mundos oceânicos interplanetários, embora outras equipes estejam pesquisando técnicas sem fio.

 

 

Jorge Marin / TecMundo

LAS VEGAS - O homem que na quarta-feira (6) matou três pessoas e feriu uma quarta, num tiroteio num campus universitário em Las Vegas, nos EUA, era professor universitário. O homem acabou sendo abatido pela polícia.

Numa coletiva de imprensa, Kevin McMahill, xerife na polícia de Las Vegas, informou que não vai revelar a identidade do homem até que a sua família seja informada sobre o incidente.

Sabe-se, contudo, que era um docente de 67 anos, com ligações a instituições de ensino na Georgia e na Carolina do Norte, mas não é certo se seria professor na Universidade de Nevada, onde perpetrou o ataque, mas, segundo a Associated Press, teria se candidatado a um trabalho na universidade recentemente.

A polícia do Campus, que foi quem interveio e neutralizou o atacante, disse que um grupo de estudantes estava reunido jogando com Legos quando o suspeito começou a disparar.

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Para além das quatro vítimas que foram baleadas, quatro outras pessoas foram levadas para o hospital devido a sintomas de ataques de pânico, disse o xerife. Dois agentes da autoridade foram atendidos por conta de ferimentos leves sofridos durante a busca pelas vítimas.

A quarta vítima que se dizia estar em estado crítico, já se encontrará estável, refere a CNN Internacional.

O tiroteio ocorre em um momento em que os estudantes estão a meio de uma semana de estudo antes dos exames finais e antes de entrarem nas férias de inverno.

A polícia está tenta apurar as motivações do homem para perpetrar o ataque.

Esta tragédia também reabre as feridas do massacre sofrido em Las Vegas em 2017, um dos piores da história dos Estados Unidos - 60 pessoas morreram num evento de música.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

SÃO PAULO/SP - Sensação da TV entre os anos 1990 e 2000, Mister M, ou Val Valentino, fez morada no Brasil durante a pandemia, voltou para os Estados Unidos quando a situação abrandou e, agora, reencontra o país que o acolheu para uma série de shows.

A partir desta quinta-feira, dia 9, o mágico mascarado estará em cartaz no teatro Procópio Ferreira, na capital paulista, com o espetáculo "Mister M Experience". Nele, levará para perto do público, sem a mediação das telas, um pout-pourri de alguns dos melhores truques de sua carreira, exibidos aos montes na televisão.

"A oportunidade veio, estou aqui e vou seguir o que meu instinto me manda fazer. É uma decisão passional [começar a turnê no Brasil]", diz ele, que definiu o itinerário do show, que só segue para outros estados e países no ano que vem, após ganhar uma segunda casa no país devido ao lockdown da Covid-19.

Em viagem de férias em março de 2020, ele foi pego de surpresa pelo fechamento das fronteiras. Por isso, precisou permanecer em solo brasileiro, até que um câncer de próstata que vinha tratando piorou e o obrigou a ser operado longe de casa. A energia dos fãs daqui, diz, foi essencial para sua recuperação.

Ele ri da ideia de ter enganado a morte com sua mágica e resume a situação à sorte. Valentino quer, agora, fazer um retorno triunfal aos palcos, que por determinado momento pensou que jamais veria de novo, devido à gravidade do câncer.

Não foi só a doença que ameaçou o mágico mascarado, no entanto. Em 2019, diz ter morrido por três minutos após um mal súbito e, antes disso, teve que lidar com a morte da mãe, de quem era muito próximo. O ostracismo no qual caiu também contribui para anos turbulentos.

Mesmo no Brasil foi possível notar um repentino desinteresse por sua máscara preta com traços brancos na última década, depois de se tornar figura marcante em quadros do Fantástico, nos anos 1990, e depois na Record, nos 2000.

No início da carreira, Valentino teria um especial de uma hora na Fox, mas a audiência foi tanta que novos projetos vieram e um império, aos poucos, foi tomando forma, com programas, especiais, shows e produtos licenciados.

Exibidos em todo o mundo, seus truques fizeram sucesso até mesmo em lugares onde a mágica, por questões culturais, não era bem vista. Segundo o mascarado, sua popularidade na China fez com que o governo legalizasse a prática de ilusionismo.

"Isso deixou alguns mágicos com raiva, eles vieram atrás de mim", afirma sobre a exposição e o rompimento da máxima de que um bom mágico não revela seus truques, como ele fez na televisão.

Seu quadro no Fantástico chegou a ser tirado do ar depois que uma associação de mágicos no Brasil entrou na Justiça alegando que o performer gerou desinteresse por aquele ofício e que muitos tiveram perdas financeiras por não poderem mais usar equipamentos de truques revelados nas telas. Questionado se ele se considera alguém perseguido, Valentino diz que com certeza.

Em parte, também, por sua propensão a abraçar a tecnologia. Não é possível ser purista, ele acredita, e é preciso assimilar os novos tempos para manter a mágica em alta.

"Os mágicos sempre usaram a ciência, e nós ainda temos que fazer isso. Os jovens às vezes conhecem a tecnologia, mas não dominam o deslize da mão num truque. Precisamos combinar as coisas", afirma sobre o caminho para preservar essa expressão cultural.

Em "Mister M Experience", Valentino quer se reencontrar com os velhos fãs, mas também atrair os jovens, que não cresceram sob a sombra mística de sua figura na televisão. Cid Moreira, que narrava seu quadro no Fantástico, retoma a parceria na turnê, com sua voz inconfundível.

"Eu amo o Cid Moreira, ele é fantástico. É como se fôssemos a mesma pessoa", diz Valentino, sem perceber o jogo de palavras ao mencionar o apresentador do dominical.

 

MISTER M EXPERIENCE

- Quando Qui. e sex., às 21h. Sáb., às 17h e 21h. Dom., às 18h. Até 26/11

- Onde Teatro Procópio Ferreira - r. Augusta, 2.823, São Paulo

- Preço R$ 120 a R$ 150

 

 

por LEONARDO SANCHEZ / FOLHA de S.PAULO

EUA - Executivos de grandes bancos americanos deram atualizações na terça-feira, 5, sobre como está o desempenho do quarto trimestre. Bank of America, Goldman Sachs e JPMorgan Chase deram destaque ao aos resultados na conferência anual de serviços financeiros do Goldman.

O CFO do Goldman, Denis Coleman, disse que o banco apresentava tendência de queda (embora tenha enfatizado que ainda possui participações de líder do mercado). Já a codiretora de consumo do JPMorgan, Marianne Lake, disse que as taxas bancárias mostrariam um “crescimento bastante saudável” em relação ao ano passado, que foi um trimestre baixo para o JPMorgan.

O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, disse que o BofA subiria um dígito na comparação anual, o que é “provavelmente o melhor quarto trimestre que já tivemos”. Coleman disse que o Goldman permanecerá praticamente estável ano após ano, com um forte desempenho nas ações.

Fora do setor de investimentos do banco, Lake também alertou que os analistas podem não estar prevendo reservas suficientemente altas para perdas com empréstimos para o JPMorgan. Ela disse que as baixas contábeis dos consumidores começaram a aumentar, mas que principalmente o banco terá que reservar mais para perdas potenciais porque as pessoas estão com saldos de cartão de crédito mais elevados.

 

 

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