EUA - A Ford Motor anunciou na sexta-feira que cortará temporariamente um dos três turnos na fábrica de Michigan que produz sua picape elétrica F-150 Lightning, citando várias restrições, incluindo problemas na cadeia de suprimentos.
A segunda maior montadora dos Estados Unidos disse que os cortes não estão relacionados à greve do sindicato United Auto Workers (UAW).
A Ford afirmou que a medida entrará em vigor na segunda-feira e afetará cerca de 700 empregos, acrescentando que fará um rodízio no turno que está sendo cortado. A empresa não especificou por quanto tempo a redução na produção vai durar.
A Ford disse que está "trabalhando para processar e entregar veículos retidos para verificações de qualidade após reiniciar a produção em agosto".
O Wall Street Journal noticiou nesta sexta-feira que um membro do sindicato disse em um memorando que a Ford estava considerando cancelar um turno, citando desaceleração na demanda e indicando que a empresa pensa em fabricar mais picapes movidas a gasolina.
"Não é preciso ser um cientista espacial para perceber que nossas vendas da Lightning despencaram", disse o memorando, de acordo com o jornal.
A Ford se recusou a comentar o memorando.
A montadora informou na semana passada que as vendas de F-150 EV nos EUA caíram 46% no trimestre encerrado em 30 de setembro, para 3.503 unidades, mas ainda estão 40% acima dos primeiros nove meses de 2022. Os F-150 EVs representam cerca de 2% de todas as vendas da série F da Ford.
Reportagem de David Shepardson em Washington Shivansh Tiwary / REUTERS
PEQUIM - O líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, disse na terça-feira que houve um "compromisso sério" durante uma reunião entre uma delegação bipartidária do Congresso e o presidente da China, Xi Jinping.
A visita tem como objetivo promover os interesses econômicos e de segurança nacional dos Estados Unidos antes de uma possível cúpula entre Xi e o presidente norte-americano, Joe Biden, no próximo mês.
Os Estados Unidos e a China estão em desacordo sobre questões que vão de Taiwan ao comércio, fentanil e direitos humanos. Biden tomou medidas para restringir o acesso da China à tecnologia sensível norte-americana e, ao mesmo tempo, procurou manter os canais de comunicação abertos.
"Houve um compromisso sério com o presidente Xi e outros", disse Schumer durante uma reunião na residência do embaixador dos Estados Unidos em Pequim, Nicholas Burns.
Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram ações contra empresas e indivíduos chineses para combater o tráfico da droga mortal fentanil, um dos principais pontos de atrito nas relações entre os países.
Schumer e outros senadores durante a visita disseram que pressionaram as autoridades chinesas sobre a questão.
Schumer disse que "pediu a Xi que nomeasse uma autoridade graduada do lado chinês" responsável pela questão do fentanil, acrescentando que "eles disseram que iriam analisar a questão".
O senador disse na segunda-feira que pediu a Xi que apoiasse Israel após os ataques mortais do Hamas no sábado, acrescentando que estava "desapontado" com o fato de Pequim não ter demonstrado "nenhuma simpatia" pelo país no fim de semana.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da China pediu às "partes relevantes" que acabassem com as hostilidades e defendeu a "implementação da solução de dois Estados".
A visita de Schumer à Ásia também inclui paradas na Coreia do Sul e no Japão.
por Por Antoni Slodkowski e Laurie Chen / REUTERS
FRANÇA - Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido e Itália pediram na segunda-feira (9) ao Irã para “não estender o conflito” para fora de Gaza, após o ataque do Hamas contra Israel, informou a Presidência francesa.
“Pedimos a outros grupos extremistas, ou a qualquer Estado que possa tentar se aproveitar da situação, o Irã em particular, que não busque explorar a situação com outros fins, nem estender o conflito”, ressalta o comunicado conjunto divulgado pela Presidência francesa.
DETROIT - A General Motors anunciou na segunda-feira, 09, que está demitindo cerca de 200 trabalhadores adicionais devido à greve do sindicato United Auto Workers (UAW), nos Estados Unidos, impactando uma sexta fábrica.
A montadora de Detroit informou na semana passada que cerca de 2.100 trabalhadores foram afetados pela greve em duas de suas fábricas de montagem em Missouri e Michigan e em 18 centros de distribuição de peças.
A GM disse nesta segunda-feira que agora cerca de 2.300 trabalhadores estão sendo afetados, incluindo 70 demissões em massa em sua planta de estampagem em Lansing, Michigan, e cerca de 70 cortes adicionais em uma fábrica em Toledo, Ohio.
A GM disse que não é esperado que os trabalhadores retornem até que a greve seja resolvida.
Por David Shepardson / Reuters
EUA - A economia dos Estados Unidos criou 336 mil empregos em setembro, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 6, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado superou de longe as expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam geração de 140 mil a 250 mil postos de trabalho, com mediana em 175 mil.
Já a taxa de desemprego dos EUA ficou em 3,8% em setembro, inalterada em relação a agosto. Neste caso, o consenso era de queda da taxa a 3,7% no mês passado.
O Departamento do Trabalho também revisou para cima os números de criação de empregos de agosto, de 187 mil para 227 mil, e também de julho, de 157 mil para 236 mil.
Em setembro, o salário médio por hora teve alta de 0,21% em relação a agosto, ou US$ 0,07, a US$ 33,88, variação que ficou abaixo da projeção do mercado, de 0,30%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 4,15% no último mês, também inferior à previsão de 4,30%.
EUA - O presidente americano, Joe Biden, anunciou que irá ampliar o muro na fronteira com o México para conter a entrada de imigrantes, porque se vê obrigado a destinar fundos liberados durante o mandato de seu antecessor Donald Trump. O governo mexicano considerou a medida "um retrocesso".
Em promessas de campanha feitas em 2020, o democrata Biden havia dito que "nem mais um centímetro de muro seria construído" durante o seu governo.
O secretário americano de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, justificou a medida pela "necessidade aguda e imediata" de "evitar entradas ilegais" na fronteira.
A decisão foi publicada no "Federal Register" (correspondente ao "Diário Oficial" brasileiro) nesta quinta, coincidindo com uma visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao México, para tratar com o vizinho da questão migratória e do tráfico de fentanil.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, não gostou do anúncio. "Esta autorização para a construção do muro é um retrocesso, porque isso não resolve o problema. É preciso atender as causas (da migração irregular)", disse o presidente durante sua habitual entrevista coletiva matinal, pouco antes de receber o secretário Blinken.
Também não agradará aos ambientalistas, já que, para instalar o que chama de "barreiras físicas e estradas adicionais" no Texas, o governo revoga cerca de 20 leis e regulamentos federais, muitos deles ambientais.
Ao longo de décadas, diferentes governos republicanos e democratas construíram algum tipo de cerca nas áreas fronteiriças com o México.
O republicano Donald Trump, possível adversário de Biden nas eleições presidenciais de 2024, tornou a construção de um muro na fronteira um dos pilares de sua política migratória e afirmou que o México pagaria por ele.
- Fundos de 2019 -
Quando assumiu a presidência, Biden decidiu suspender a construção do muro e acabar com o uso de fundos para o seu financiamento. O democrata repetia que a construção de um muro na fronteira não era uma solução política para o problema e pediu ao Congresso que os recursos fossem destinados a garantir a segurança fronteiriça por meio da tecnologia. Mas, no Congresso, ele não conseguiu convencer os republicanos, que o acusavam de ter causado uma crise na fronteira.
Biden diz que "não pode impedir" o uso de dinheiro alocado pelo Congresso no ano fiscal de 2019, quando Trump estava no poder, para a construção de uma barreira na fronteira no Vale do Rio Grande.
"O dinheiro foi alocado para o muro na fronteira. Tentei que fosse realocado, que esse dinheiro fosse redirecionado. Não o fizeram", justificou o presidente.
- 'Estamos aplicando a lei' -
"Estamos aplicando a lei", insistiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. “Não significa nenhuma mudança de política”, concordou Alejandro Mayorkas no México. “Um muro fronteiriço não é a resposta, esta continua sendo a nossa posição. A lei exige que o governo use esses fundos com este propósito."
As novas barreiras serão construídas no Vale do Rio Grande por se tratar de uma área de "entrada ilegal elevada", explicou o Departamento de Segurança Interna.
De outubro de 2022 até o começo de agosto, a patrulha fronteiriça interceptou mais de 245.000 pessoas que tentavam entrar ilegalmente no país nesse setor.
- 'Lindo muro' -
Trump reagiu em sua plataforma, Truth Social, dizendo que a medida mostra que ele "estava certo" ao construir "um novo e lindo muro na fronteira". O ex-presidente também perguntou se "Joe Biden irá se desculpar por demorar tanto para agir".
Biden estava sob pressão não apenas dos republicanos, mas também de cidades governadas por democratas, que não dão conta da chegada em massa de imigrantes. Além disso, a ala linha dura dos republicanos se opôs recentemente a destinar mais fundos para a guerra na Ucrânia, argumentando que deveriam ser usados para conter a crise migratória. Essa oposição quase causou uma paralisação orçamentária.
A porta-voz da Casa Branca nega que a construção do muro seja um gesto para que os republicanos aceitem um novo pacote para a Ucrânia. "Não estabeleceria uma ligação", afirmou.
A crise migratória tornou-se um obstáculo na corrida de Biden pela reeleição. Os democratas sabem disso e tomaram medidas nas últimas semanas, como o envio adicional de 800 militares para a fronteira e a retomada das deportações de imigrantes venezuelanos, mediante acordo com o governo do presidente Nicolás Maduro, submetido a sanções americanas.
EUA - O Ministério Público venezuelano emitiu na quinta-feira (05/10) um mandado de prisão contra o ex-líder da oposição Juan Guaidó, que vive exilado nos Estados Unidos. Guaidó, ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e um dos principais adversários do regime chavista, é acusado oficialmente de vários crimes, incluindo lavagem de dinheiro, traição, usurpação de função, desvio de títulos e bens públicos.
O procurador-geral Tarek William Saab alegou que "Guaidó utilizou recursos da PDVSA (a petrolífera estatal), acrescentando que se baseou em "revelações° fornecidas à imprensa "por um tribunal federal dos Estados Unidos”.
Citando documentos do tribunal de Delaware, nos EUA, Saab explicou que Guaidó usou recursos da petrolífera estatal PSDVSA em proveito próprio e "obrigou" uma filial da empresa a aceitar termos de refinanciamento que causaram "perdas à nação de 19 bilhões de dólares", o que "resultou na perda quase definitiva da Citgo", empresa petrolífera venezuelana nos EUA.
Na condição de líder da Assembleia Nacional, Guaidó presidiu um "governo interino" da Venezuela, reconhecido pelos Estados Unidos e Alemanha, entre outros países. Sem obter sucesso em depor o regime de Maduro, o governo interino de Guaidó foi dissolvido em dezembro, por decisão da maioria dos partidos da oposição, que o apoiavam. Em abril de 2023, ele foi deportado da Colômbia para os Estados Unidos.
Autoridades acionam Interpol por prisão
O governo venezuelano afirma ter 27 investigações diferentes em curso sobre Guaidó, mas esta é a primeira vez que solicita a sua prisão.
Em declarações a jornalistas, Saab afirmou que procuradores solicitarão "um Aviso Vermelho à Interpol para que ele pague por seus crimes”. também apontou que Guaidó "Usando a figura de um governo fictício, causou prejuízos ao Estado venezuelano”.
Na mesma quinta-feira, Guaidó recorreu às redes sociais para denunciar uma "perseguição física e moral” da oposição.
"O regime ataca novamente, com uma de suas armas favoritas, o sequestro da justiça”, disse Guaidó.
(AFP, dpa)
por dw.com
EUA - Os Estados Unidos anunciaram, na quinta-feira (5), que chegaram a um acordo com o governo do presidente Nicolás Maduro para a "repatriação direta" de venezuelanos ao seu país.
"Já identificamos as pessoas sob custódia, que serão expulsas rapidamente nos próximos dias", disse um funcionário americano, que pediu anonimato, em uma coletiva de imprensa por telefone.
"Todas essas pessoas passaram pelo nosso sistema migratório americano e não conseguiram demonstrar que têm uma base legal para permanecer nos Estados Unidos", acrescentou.
O funcionário não quis entrar em detalhes sobre as negociações com o governo de Maduro, sujeito a sanções de Washington, que considera fraudulenta sua reeleição em 2018.
Em um comunicado, Maduro anunciou que "assinou um acordo" que permite "a repatriação ordenada, segura e legal de cidadãos venezuelanos dos Estados Unidos pelo programa 'Volta à Pátria'".
Em relação às sanções americanas, Caracas atribui a migração à "aplicação de medidas coercitivas unilaterais e ao bloqueio" da economia.
Há algum tempo, o governo americano tem se mostrado disposto a levantar progressivamente as sanções financeiras impostas ao país se acordos entre Maduro e a oposição para as eleições do próximo ano forem alcançados.
Washington exige que as eleições, nas quais Maduro disputará um novo mandato, sejam "livres e justas".
Os venezuelanos constituem grande parte dos migrantes interceptados pela patrulha na fronteira com o México nos últimos meses.
Os Estados Unidos expulsarão os migrantes venezuelanos que chegaram depois de 31 de julho, porque aqueles que entraram antes dessa data podem se beneficiar do amparo migratório que permite que quase meio milhão deles obtenham uma autorização de residência e trabalho por 18 meses.
WASHINGTON - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou para derrubar seu presidente, o republicano Kevin McCarthy, do cargo, na terça-feira (3) -a pedido de uma ala de seu próprio partido. O placar foi de 216 votos a favor e 210 votos contrários.
É a primeira vez na história que a Casa remove seu líder do cargo, e a primeira vez desde 1910 que um pedido do tipo foi votado. A solicitação foi apresentada por Matt Gaetz, deputado conservador da Flórida cujo histórico de rixas com o líder republicano extrapolam o tablado político.
Os democratas votaram em bloco pela remoção do presidente. Apesar de ter o apoio majoritário republicano, McCarthy, o segundo na linha sucessória da Presidência americana, perdeu seu posto em decorrência do voto contrário de apenas oito colegas de partido.
O anúncio do resultado aconteceu após um período longo de silêncio tenso. Votaram contra seu líder os republicanos Andy Biggs (Arizona), Ken Buck (Colorado), Tim Burchett (Tennessee), Eli Crane (Arizona), Gaetz, Bob Good (Virgínia), Nancy Mace (Carolina do Sul) e Matt Rosendale (Montana).
"Dado o desejo deles de [os republicanos] não se afastarem de forma autêntica e abrangente do extremismo Maga [Make America Great Agin], a liderança democrata da Câmara votará a favor da pendente moção republicana de vacância da presidência", disse o líder da minoria na Casa, Hakeem Jeffries, em referência ao alinhamento da ala da oposição ao ex-presidente Donald Trump.
Mais cedo, ele havia afirmado que os adversários precisam "romper com os extremistas" e "encerrar o caos".
O movimento contra McCarthy acontece após o presidente aprovar, nas últimas horas do sábado, com apoio democrata, uma medida temporária para manter o governo funcionando enquanto as leis orçamentárias para o ano fiscal de 2024 não são ratificadas.
O feito impediu uma paralisação do governo no domingo, mas custou a McCarthy o apoio de um grupo mais radical de seu partido que exigia cortes de gastos mais profundos e já estava insatisfeito com a sua liderança desde o acordo fechado com a Casa Branca para elevar o teto da dívida pública no primeiro semestre.
O republicano Patrick McHenry, da Carolina do Norte, foi nomeado presidente interino por meio de uma lista elaborada pelo próprio McCarthy quando ele tomou posse no cargo, uma exigência para evitar que o posto fique vago criada após o 11 de Setembro.
Uma nova votação para eleger um presidente da Casa deve ser realizada. As funções desse mandato temporário, portanto, se limitam a essa tarefa. Não há ainda nenhuma aposta clara sobre quem poderia sucedê-lo -o presidente derrubado pode concorrer novamente, inclusive.
Antes de a moção ir à votação, vários republicanos debateram a proposta, entre eles Gaetz, Good e Biggs pela derrubada do líder, e Tom Cole (Oklahoma), Tom Emmer (Minnesota).e Jim Jordan (Ohio).
Good e Gaetz acusaram McCarthy de trair acordos e recuar diante de democratas em votações que, em sua visão, significam irresponsabilidade fiscal e levaram à disparada da dívida pública. O presidente da Câmara foi chamado de "caótico".
"Nós precisamos de um presidente que vai lutar por alguma coisa, qualquer coisa além de apenas ser presidente ou se tornar presidente", disse Good.
Já os defensores elogiaram o trabalho de McCarthy no cargo, e fizeram um apelo pela união do partido em torno de seu líder.
Enquanto a discussão acontecia, o presidente da Câmara permaneceu no plenário, sentado em silêncio.
A moção para destituir o presidente da Câmara foi apresentada na noite desta segunda. O uso do instrumento por um membro da Casa foi facilitado por McCarthy em janeiro, em um pacote de mudanças nas regras legislativas exigido por republicanos extremistas em troca de apoio ao seu pleito pela liderança.
"Uma das duas coisas vai acontecer: Kevin McCarthy não vai ser presidente da Câmara, ou ele vai ser o presidente da Câmara trabalhando de acordo com os desejos dos democratas", disse Gaetz a jornalistas após apresentar o pedido.
"Vem com tudo", afirmou McCarthy no X, ex-Twitter. "Acabei de ir", retrucou Gaetz.
Os republicanos têm uma maioria apertada na Câmara, de apenas nove votos. O grupo de Gaetz, mais à direita, abrange 20 deputados. Para ser aprovada, a moção exige uma maioria simples entre os deputados presentes e votantes.
Assim, o destino de McCarthy estava, na prática, na mão dos democratas. Caso parte do partido votasse contra, ou simplesmente se abstivesse, o republicano poderia ter sobrevivido no cargo.
Para isso, no entanto, os democratas queriam que o presidente da Câmara fizesse concessões à altura desse apoio inusual o que ele disse na manhã desta terça que não iria fazer.
Os membros do partido de Joe Biden tiveram uma reunião a portas fechadas durante a manhã para discutir o tema. Muitos deputados relataram a jornalistas na saída que não foi acordado nenhum plano para salvar o presidente da Câmara, que recentemente determinou a abertura de um processo de impeachment contra o presidente.
Uma resolução para cancelar a votação da moção foi apresentada no início da tarde, e derrotada por um placar de 218 votos contrários e 208 favoráveis, com os democratas votando em bloco contra McCarthy e outros 11 republicanos.
A briga fratricida entre a oposição acontece em meio às discussões das leis orçamentárias que o Congresso precisa aprovar para que o governo federal consiga bancar seus gastos no ano fiscal que começou no domingo. A resolução temporária aprovada no sábado, que disparou o movimento contra McCarthy, tem prazo de apenas 45 dias, e não prevê aquilo que a Casa Branca vê como prioridade: recursos para a Ucrânia, em guerra com a Rússia.
Em 2015, uma moção para remoção do cargo foi apresentada contra o então presidente da Câmara, o republicano John Boehner, mas não chegou a ir a votação porque ele renunciou antes.
por FERNANDA PERRIN / FOLHA de S.PAULO
EUA - A Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou o lançamento da chamada Meta AI. A novidade promete uma forma inovadora de interação com os usuários, por meio de inteligência artificial.
O anúncio acabou sendo veiculado na Meta Connect 2023, conferência anual da empresa, onde Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou variados recursos de IA.
O que é a nova Meta AI?
A inteligência artificial atuará como uma espécie de ChatGPT integrado aos aplicativos da empresa, permitindo que os usuários façam perguntas sobre os mais diversos temas e obtenham respostas de maneira direta através dos aplicativos.
A princípio, a Meta AI funcionará na versão Beta e estará disponível apenas para os Estados Unidos.
A ferramenta visa tornar a experiência do usuário com os aplicativos da empresa mais interativa e personalizada. Além de responder perguntas e conduzir conversas, a Meta AI oferecerá outros recursos.
Quais recursos a ferramenta irá oferecer?
Além disso, a ferramenta de edição de imagens usando a IA poderá transformar a experiência de compartilhamento de fotos e figurinhas.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.