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EUA - O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, manifestou, na terça-feira (24), apoio ao presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo, que denunciou um plano orquestrado pelo Ministério Público para impedi-lo de assumir o poder em janeiro.

"Compartilhamos com o presidente eleito nosso firme compromisso de apoiar o processo democrático da Guatemala e de promover uma transição pacífica para o seu governo em 14 de janeiro”, publicou Nichols na rede social X, antigo Twitter, após se reunir com Arévalo na capital da Guatemala.

Nichols iniciou ontem uma visita de cinco dias a Guatemala e El Salvador para mostrar "o compromisso firme dos Estados Unidos com a promoção da democracia, prosperidade econômica inclusiva, gestão migratória colaborativa e proteção dos direitos humanos na região", segundo o Departamento de Estado.

A tensão aumentou nas últimas semanas na Guatemala, com protestos e bloqueios de estradas, após uma série de operações no tribunal eleitoral e ações judiciais para suspender o partido opositor Semilla (Semente), de Arévalo.

O presidente eleito, 65 anos, denuncia que as ações da procuradora-geral, Consuelo Porras, do promotor Rafael Curruchiche e do juiz Fredy Orellana fazem parte de "um golpe de Estado em curso” devido ao medo das elites de sua promessa de combater a corrupção.

Brian Nichols encontrou-se ontem com o chanceler da Guatemala, Mario Búcaro, com quem discutiu a transição presidencial. Em El Salvador, ele irá se reunir com o presidente, Nayib Bukele.

 

 

AFP

EUA - O governo dos Estados Unidos abrirá escritórios no Equador para regular a migração, semelhantes aos que já estão em funcionamento na Colômbia, Costa Rica e Guatemala, informou o Departamento de Estado na última quinta-feira (19).

“Os Estados Unidos estão satisfeitos em se associar ao Equador para estabelecer Escritórios de Mobilidade Segura” no país andino, afirmou o departamento em comunicado.

Os escritórios estarão “totalmente operacionais nas próximas semanas”, detalhou.

Inicialmente, será dada “prioridade” aos cubanos, haitianos, nicaraguenses, venezuelanos e colombianos presentes no país a partir de 18 de outubro, que possam solicitar asilo ou tenham tomado as medidas necessárias para regularizar sua situação migratória no Equador, acrescentou Washington.

Esses escritórios fazem parte do que o governo do presidente Joe Biden chama de “vias legais” para entrar nos Estados Unidos. Eles permitem processar pedidos para o programa de refugiados dos Estados Unidos e de outros países, como a Espanha.

Depois de se registrarem, os solicitantes são entrevistados por agências como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e aqueles que atendem a uma série de requisitos são encaminhados para programas de refugiados.

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais de 2024, quando Biden tentará a reeleição, o governo está se esforçando para conter a pressão migratória na fronteira com o México.

Os republicanos, especialmente o antecessor de Biden na Casa Branca e seu provável adversário na eleição, Donald Trump, acusam o presidente de não agir com firmeza suficiente diante da crise migratória.

Para que a migração seja “ordenada”, como defendem os democratas, os migrantes também podem solicitar permissões humanitárias para reunificação familiar.

Na quarta-feira, Washington anunciou que alguns equatorianos poderão se beneficiar dessas permissões, desde que tenham familiares diretos que sejam cidadãos ou residentes permanentes nos Estados Unidos.

Outra das “vias legais” é um aplicativo para celular (CBP One) que permite agendar uma entrevista para entrar no país.

Segundo dados oficiais, a Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos realizou quase um milhão e meio de interceptações de migrantes entre janeiro e agosto deste ano. As interceptações de equatorianos totalizaram pouco mais de 65 mil.

Exceto em casos excepcionais, migrantes que entram nos Estados Unidos sem utilizar essas vias ou sem visto estão sujeitos à deportação e são proibidos de retornar aos Estados Unidos por um período de cinco anos. Se retornarem, podem ser processados.

 

 

AFP

EUA - Os Estados Unidos deram um primeiro passo para aliviar sanções que sufocaram as exportações de petróleo da Venezuela, e a produção do país pode aumentar em 200 mil barris por dia, um salto de 25%. Esse é o consenso entre vários analistas, caso a maior parte das sanções seja eliminada.

Por enquanto, o alívio é temporário. Transações envolvendo o setor de petróleo e gás do país foram autorizadas por seis meses. Mas é um grande passo, que permitirá que entidades americanas comprem petróleo venezuelano pela primeira vez em anos e tornará as exportações mais palatáveis para o mercado global.

No entanto, resta saber a rapidez com que a produção do país pode aumentar e que efeito isso terá sobre o mercado global, que precisa de mais oferta à medida que aumentam as tensões geopolíticas.

 

Recuo

A medida, que vem em resposta à assinatura de acordos entre a oposição venezuelana e as delegações pró-governo na última terça-feira em Barbados, entrará em vigor por seis meses

A perspectiva de mais suprimentos da Venezuela, que é membro da Opep e já foi a maior fornecedora externa das refinarias americanas, levou a um recuo das cotações de petróleo em Nova York e Londres nesta quinta-feira.

Alguns analistas preveem que a produção poderá aumentar rapidamente em 2024, e os mais otimistas esperam um aumento dentro de seis meses. Importações dos diluentes que o país precisa para misturar com o seu petróleo pesado serão fundamentais para ajudar a Venezuela a aumentar a produção.

O ritmo final, no entanto, dependerá “de como for o pacote de flexibilização das sanções”, resume Fernando Ferreira, diretor do serviço de risco geopolítico do grupo norte-americano de energia Rapidan.

 

 

por CORREIO do BRASIL

CIDADE DO MÉXICO - O Estado de Nuevo León, no México, disse na quinta-feira que a Tesla ainda planeja construir uma fábrica no país e que o governo desembolsará mais de 130 milhões de dólares em infraestrutura para apoiar a construção.

Os comentários vêm um dia após o presidente-executivo da montadora, Elon Musk, ter dito que estava hesitando no projeto. A Tesla anunciou a fábrica planejada no México em março, sem fornecer um cronograma para sua construção.

Musk disse na quarta-feira que ainda estava comprometido com o local no município de Santa Catarina, no norte do México, mas que o momento era incerto devido a fatores econômicos globais, e a construção provavelmente não começaria até o próximo ano.

O México destacou o projeto da Tesla, estimado em 5 bilhões de dólares, como prova de que a tendência de "nearshoring" está decolando, à medida que as empresas buscam transferir a produção para longe da Ásia e estabelecer operações mais próximas dos Estados Unidos.

Após um processo complicado para a Tesla confirmar seus planos no México, os investidores estão acompanhando de perto os próximos passos da montadora no país.

O prefeito do município de Santa Catarina, no México, Jesús Nava, disse que as autoridades locais estão começando a melhorar a infraestrutura na área onde a Tesla deverá estabelecer a fábrica.

"No nível estadual e municipal, estamos avançando com estudos para a infraestrutura solicitada pela Tesla, que somarão mais de 2,5 bilhões de pesos (136,46 milhões de dólares) fornecidos pelo Estado", disse ele em comunicado.

"Esperamos que no primeiro semestre de 2024 tenhamos o início da construção da Tesla."

Musk disse na quarta-feira que a empresa está "preparando o terreno para começar a construção" no México, mas ainda não tem planos mais definitivos.

 

 

Reportagem de Daina Beth Solomon / REUTERS

EUA - O presidente americano, Joe Biden, fez um discurso em rede nacional do Salão Oval da Casa Branca na quinta (19) anunciando que enviará ao Congresso nesta sexta um pacote urgente de ajuda a Israel e Ucrânia. O valor pode chegar a US$ 100 bilhões, de acordo com a imprensa americana.

Foi o segundo discurso do Salão Oval, reservado para ocasiões de maior relevância, proferido por Biden em toda sua presidência.

Ele comparou ainda a Rússia e o Hamas, afirmando que ambos querem "aniquilar democracias vizinhas" e representam ameaças à segurança nacional americana. Biden disse ainda que "adversários" dos EUA observam atentamente os conflitos e a resposta de Washington, e que por isso ela deve ser firme, do contrário outros problemas podem surgir em outras regiões -entre elas, o Indo-Pacífico, citou, em uma referência velada à China.

O objetivo da fala foi atrelar o apoio de Washington à Ucrânia, que sofre crescente resistência de republicanos, à aliança com Israel, está muito mais consensual no país.

"É um investimento inteligente que vai pagar dividendos para a segurança americana por gerações", disse. "Isso vai nos ajudar a construir um mundo mais seguro, pacífico e próspero para nossos filhos e netos."

O apelo tem um destinatário claro, vizinho da Casa Branca: o Congresso. Um pacote bilionário de ajuda a Kiev já havia sido enviado para aprovação do Legislativo no mês passado em conjunto com as leis orçamentárias para o ano fiscal de 2024, mas não foi votado.

Desde o início de outubro, a Câmara está paralisada após derrubar de maneira inédita seu presidente. Até agora, os republicanos, que são maioria na Casa, não conseguiram concordar com um novo nome para suceder Kevin McCarthy, o que impede que qualquer outro tema seja votado pelos deputados.

"Vocês não podem deixar a política pequena, partidária, raivosa, atrapalhar nossas responsabilidades como uma grande nação", afirmou Biden.

O argumento do democrata é que ambos os confrontos, por mais que estejam longe dos EUA, são ameaças ao interesse nacional do país. "Eu sei que esses conflitos podem parecer distantes", disse. "A liderança americana é o que mantém o mundo em pé. As alianças americanas são o que mantém nós, a América, seguros."

Caso os EUA recuem de seu apoio à Ucrânia, o líder russo, Vladimir Putin, não vai se limitar a invadir esse território, como também vai avançar para a Polônia e os países bálticos, disse o americano.

Biden repetiu que não vai enviar tropas americanas para lutar com russos ou no Oriente Médio, apenas equipamentos bélicos "empilhados nos estoques" dos EUA.

O discurso, que durou 15 minutos, acontece um dia após a visita do democrata a Israel, em uma demonstração de apoio ao seu maior aliado no Oriente Médio, e do veto do país a uma resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedia pausas humanitárias e condenava os ataques terroristas pelo Hamas.

Biden reforçou nesta quinta que "o mundo não pode abandonar a solução de dois Estados" para o conflito, e alertou para episódios de antissemitismo e islamofobia. Ele citou o assassinato de uma criança de origem palestina de 6 anos em Chicago na semana passada.

Ele se disse ainda sensibilizado com o ataque a um hospital na Cidade de Gaza que deixou centenas de mortos. Autoridades palestinas e israelenses trocam acusações sobre a autoria da explosão. Voltando a repetir o que disse em sua visita a Israel, Biden afirmou que Tel Aviv não é responsável pela tragédia.

 

 

POR FOLHAPRESS

WASHINGTON - A produção nas fábricas dos Estados Unidos aumentou mais do que o esperado em setembro, apesar das greves na indústria automobilística que reduziram a produção de veículos, o que é mais uma evidência de que a economia saiu do terceiro trimestre com ímpeto.

A produção industrial aumentou 0,4% no mês passado, informou o Federal Reserve nesta terça-feira. Os dados de agosto foram revisados para baixo, mostrando uma queda de 0,1% na produção das fábricas, em vez de um aumento de 0,1%, conforme informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam que a produção das fábricas aumentaria 0,1%.

A produção caiu 0,8% em uma base anual em setembro. Ela ficou inalterada no terceiro trimestre. A produção industrial de bens duráveis cresceu a uma taxa anualizada de 2,3%, que foi compensada por um ritmo de declínio de 2,4% na produção não durável.

A produção de veículos automotores e peças aumentou 0,3% no mês passado, depois de ter caído 4,1% em agosto.

Apesar do bom desempenho do mês passado, o setor de manufatura continua limitado pela desaceleração da demanda por produtos devido às taxas de juros mais altas. Desde março de 2022, o Federal Reserve aumentou sua taxa de juros de referência em 5,25 pontos percentuais para a faixa atual de 5,25% a 5,50%.

 

 

Por Lucia Mutikani / REUTERS

TELAVIVE - O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou hoje, 18, em Telavive, ao lado do primeiro-ministro israelita, que a explosão num hospital de Gaza que provocou centenas de mortos terá sido da responsabilidade de grupos palestinianos.

"Com base no que vi, parece que foi feito pela outra parte, não por vocês", disse Biden numa conferência de imprensa conjunta com Benjamin Netanyahu, pouco depois de ter chegado a Israel.

Biden apoiou assim a versão das autoridades israelitas, que atribuíram aos combatentes palestinianos a responsabilidade pela explosão no hospital anglicano Al Ahli, no norte da Faixa de Gaza, na terça-feira.

A explosão matou pelo menos 500 pessoas, segundo o grupo islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e por Israel.

Israel negou ter bombardeado o hospital e atribuiu a explosão a um disparo falhado do grupo palestiniano Jihad Islâmica, que também responsabilizou o exército israelita pelo ataque.

"Fiquei profundamente triste e chocado com a explosão ocorrida ontem [terça-feira] no hospital de Gaza", disse Biden a Netanyahu.

"Temos também de ter em conta que o Hamas não representa todo o povo palestiniano e só lhe trouxe sofrimento", acrescentou, citado pela agência francesa AFP.

Biden deverá encontrar-se com as famílias das vítimas do ataque dos comandos do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro, que Israel disse ter provocado 1.400 mortos.

"Os americanos estão de luto consigo", disse Biden a Netanyahu.

Israel respondeu ao ataque do Hamas com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza que já mataram mais de três mil pessoas e ameaçou invadir o território para aniquilar o grupo islamita.

Netanyahu considerou que a visita de Biden em plena guerra mostra "o seu profundo compromisso com Israel, com o futuro do povo judeu e com o Estado judeu".

"Tal como o mundo civilizado se uniu para derrotar os nazis e se uniu para derrotar o Estado Islâmico, deve unir-se para derrotar o Hamas", afirmou, repetindo uma frase que tem usado nos contactos com outros líderes estrangeiros.

Biden deveria também participar numa cimeira na Jordânia com o rei Abdullah II e os presidentes do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, mas Amã cancelou a cimeira após a explosão no hospital.

 

 

POR LUSA

NOTÍCIAS AO MINUTO

EUA - A Google está a testar uma nova funcionalidade para o Chrome que permitirá aos utilizadores prestarem mais atenção à forma como o navegador usa a memória do computador.

Esta funcionalidade dará aos utilizadores a informação de quanta memória é usada por cada separador do Chrome. Para tal, bastará colocar o cursor do rato em cima de um separador, surgindo assim a memória que é usada pelo navegador para manter a informação aberta naquele site.

Esta solução não será certamente ideal para todos os utilizadores, sobretudo para os que procuram informações mais específicas. No entanto, será sim uma forma de os utilizadores saberem que separadores podem fechar em caso verifiquem um abrandamento do PC.

Notar que esta opção está a ser testada na versão Canary do Chrome, pelo que não se sabe ainda quando será disponibilizada na versão do navegador disponível para todos os utilizadores.

 

 

POR MIGUEL DIAS / NOTICIAS AO MINUTO

EUA - Eles estão de volta! A banda de rock britânica The Rolling Stones lançará o primeiro disco de estúdio em 18 anos e o primeiro após a morte do baterista Charlie Watts na próxima sexta-feira, dia 20 de outubro.

O álbum intitulado Hackney Diamonds é sucessor de A Bigger Bang, lançado em 2005, e já teve duas músicas lançadas: Angry, cujo clipe conta com a participação da atriz da série Euphoria, Sydney Sweeney, e Sweet Sounds Of Heaven, feita em parceria com Lady Gaga e Stevie Wonder. O disco ainda contará com participações de grandes artistas como Paul McCartney e Elton John.

Em entrevista para o programa de TV da Rede Globo, Fantástico, os integrantes Mick Jagger e Keith Richards falaram sobre o motivo da demora para produzir um novo projeto da banda:

- A gente vinha gravando, daí parava de gravar, sem nenhum plano mais concreto. A gente sempre fez álbuns pra lançar nas turnês, mas os shows começaram a lotar mesmo sem álbum novo, então ficamos preguiçosos!, diz Jagger.

- Daí o Mick chegou pra mim e disse: vamos agitar isso, vamos fazer um álbum. Pode ficar horrível, mas vamos fazer! A gente mergulhou na coisa e começou a gostar. Não teve enrolação; até estabelecemos uma meta - o que é raro pra mim, completa Richards.

Já para a entrevista concedida ao programa de rádio BBC Radio 4, Keith Richards falou sobre os temas por trás do novo projeto e foi questionado sobre o sentimento de raiva que permeia Hackney Diamonds.

- Mick escreve as letras. Ele sente alguma angústia e provavelmente pensou vamos usar isso. Mick, dada uma música na qual ele não está realmente interessado, pode torná-la realmente ruim [risos]. Essa talvez seja uma das razões pelas quais demorou 18 anos – porque as ondas de entusiasmo de Mick vêm e vão.

O guitarrista ainda disse à estação como o Stones planeja levar o novo álbum para uma turnê de shows ainda em 2024, mas apenas se todos estiverem de acordo. Até o momento, nada foi oficialmente anunciado. Mas, e aí, ansiosos para o lançamento?

Confira abaixo a capa do disco e teaser do clipe de Angry:

 

 

ESTRELANDO

HOUSTON - Os futuros do petróleo caíram mais de 1 dólar por barril na segunda-feira, diante de expectativas de que os Estados Unidos e a Venezuela possam chegar a um acordo para aliviar as sanções às exportações venezuelanas da commodity, enquanto traders disseram que o conflito Israel-Hamas não parece ameaçar o fornecimento de petróleo no curto prazo.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a 89,65 dólares por barril, queda de 1,24 dólar, ou 1,4%. O petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caiu 1,03 dólar, ou 1,2%, a 86,66 dólares o barril.

O governo e a oposição da Venezuela retornarão a negociações políticas nesta semana, depois de quase um ano, disseram os dois lados, enquanto fontes afirmaram que os EUA chegaram a um acordo preliminar para aliviar as sanções à indústria petrolífera da Venezuela em troca de uma eleição presidencial competitiva e monitorada no país sulamericano no próximo ano.

"O acordo relatado... ajudaria a elevar a produção de petróleo do país a partir de níveis muito deprimidos", disse William Jackson, economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics.

"Mas o setor requer enormes investimentos para devolver a produção aos níveis observados há apenas uma década", acrescentou Jackson. "E isso não afetaria materialmente o déficit no mercado global de petróleo no curto prazo."

Ambas as referências dos preços do petróleo subiram na semana passada devido aos receios de que o conflito no Oriente Médio pudesse se agravar, com alta de 7,5% do Brent, seu maior ganho semanal desde fevereiro.

 

 

por Por Erwin Seba / REUTERS

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