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Visitas em universidades americanas aconteceu entre os dias 27 de novembro e 8 de dezembro

 

Uma delegação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - composta por cinco doutorandos em Engenharia de Materiais e pelos docentes Juliana Mara de Almeida, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), e Helder Galleti, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) - participou, entre 27 de novembro e 8 de dezembro, de uma missão acadêmica em cinco universidades dos Estados Unidos, como parte do Projeto Movimenta Materiais, apoiado pela Capes e a Comissão Fulbright do Brasil.
Segundo a gestora executiva do projeto, Juliana Almeida, o principal objetivo foi participar de atividades de ensino visando à modernização dos cursos de graduação nas áreas de Engenharia da UFSCar. "Conhecer o funcionamento dos cursos de Engenharia em universidades americanas possibilita analisar e comparar diferentes estratégias de ensino, aprimorando e adaptando-as à realidade do ensino no Brasil. Em geral, enfrentamos os mesmos problemas e demandas dos estudantes. A busca por espaços físicos que permitam o desenvolvimento de projetos em equipe é uma solicitação frequente nos locais que visitamos", destacou a docente.
A delegação da UFSCar foi recebida pela diretora da Erik Jonsson School of Engineering, professora Stephanie Adams, da Universidade do Texas em Dallas (UTD). Durante a missão na UTD, professores e estudantes puderam conhecer os programas UTDesign e o Epics (Engineering Solutions for Community Needs), que conectam a academia, principalmente os estudantes, com a indústria e a comunidade local, possibilitando a atuação na resolução de problemas do mundo real.
Também segundo a gestora executiva do Movimenta Materiais, na UTD, esses programas e os problemas são propostos e financiados por empresas, de modo que as equipes de estudantes se engajem na gestão e execução do projeto em um ambiente semelhante ao da indústria.
"No que diz respeito às atividades de extensão, o DEMa tem muita cooperação com as indústrias brasileiras e empresas locais, mas aproveitamos pouco essa oportunidade para promover o ensino em Engenharia. Aí está uma oportunidade para modernizar a graduação dentro do projeto Movimenta Materiais", enfatizou Almeida.
A delegação teve uma agenda repleta de atividades, participando de aulas teóricas, demonstrações práticas presentes nos cursos de Engenharia da UTD, além de visitas a centros e laboratórios de pesquisa. A professora Daniele Rodrigues conduziu a visitação ao laboratório Biomaterials for Osseointegration and Novel Engineering, liderado pela ela, detalhando, além das linhas de pesquisa em Bioengenharia, como as demandas das empresas são inseridas no contexto da sala de aula do laboratório.
Segundo o professor Galleti, membro do comitê gestor do Movimenta Materiais, a missão na UTD foi uma imersão completa do cotidiano da Universidade, proporcionando a todos da delegação a vivência das atividades de ensino, pesquisa, inovação e gestão acadêmica. "Reuniões voltadas para métricas, em que se busca avaliar o sucesso do estudante e a eficácia institucional foram importantes para ampliar os horizontes e se pensar em como adaptar o ensino de Engenharia na UFSCar", disse o docente.
A delegação também visitou outras universidades. Para otimizar o tempo, após a etapa na UTD, a equipe da UFSCar se dividiu. Os estudantes de doutorado André Cardoso, Arquiminio Neto, Humberto Dias e Otávio Pedroso foram para a Universidade de Illinois-Urbana Champaign, onde foram recepcionados pela professora Janny Amos. O professor Helder Galleti e o estudante Wallyson Ramos foram para a Universidade de Siracuse. A professora Juliana Almeida visitou a Colorado School of Mines e o laboratório National Renewable Energy Laboratory em Golden, ambos no Colorado. Nesse último, a docente ministrou uma palestra destacando o papel acadêmico da UFSCar para o estado de São Paulo e o País, além de apresentar técnicas modernas de processamento de materiais.

CHINA - As perspectivas econômicas da China parecem incertas para 2024, considerando que mesmo um ano após o fim do isolamento social devido à covid-19, a tão sonhada recuperação econômica para alavancar o desenvolvimento da segunda maior economia do mundo não chegou.

As guerras em Gaza e na Ucrânia estão estressando os laços da China com o Ocidente. Uma cúpula de líderes entre EUA e China ajudou a colocar as relações de volta nos trilhos, mas também definiu claramente a divisão acentuada entre as duas potências globais.

Para contrapor uma ordem mundial liderada pelos EUA, a China está promovendo visões alternativas para a segurança global e o desenvolvimento, cujas perspectivas dependem, em parte, de restaurar sua própria vitalidade econômica.

As restrições relacionadas à pandemia terminaram, mas a China ainda enfrenta desafios fundamentais de longo prazo: uma taxa de natalidade em queda e uma população envelhecida - a Índia a superou como o país mais populoso do mundo em abril - e sua rivalidade com os Estados Unidos em relação à tecnologia, Taiwan e o controle dos mares abertos.

Outro desafio é equilibrar o controle cada vez mais rígido do Partido Comunista sobre inúmeros aspectos da vida com a flexibilidade necessária para manter a economia dinâmica e em crescimento.

“Este ano começou muito otimista”, afirma Wang Xiangwei, especialista em China e ex-editor-chefe do jornal South China Morning Post. “E agora que estamos terminando 2023, acho que as pessoas estão ficando mais preocupadas com o que... estará reservado para o próximo ano”.

 

Um inverno de esperança

Mesmo que o crescimento econômico do país tenha enfrentado diversos desafios, o ano começou esperançoso para a população chinesa como um todo. Multidões lotaram templos e parques em janeiro passado para o Ano Novo Lunar e a vida parecia estar voltando à normalidade pela primeira vez em três anos.

“A vida está voltando ao normal”, disse Zhang Yiwen na época, enquanto visitava um bairro histórico de Pequim repleto de turistas. “Estou ansioso para ver como a economia crescerá no novo ano e o que o país poderá realizar no mercado internacional.”

Essas esperanças, no entanto, foram rapidamente frustradas com a derrubada de um balão chinês fora de curso que sobrevoou os Estados Unidos em fevereiro deste ano, colocando em dúvida as supostas intenções do país em estreitar laços com a economia mais importante do mundo.

Na ocasião, o secretário de Estado, Antony Blinken, cancelou uma viagem a Pequim. Um mês depois, durante a sessão anual da legislatura, em grande parte cerimonial, o líder chinês Xi Jinping acusou os EUA de tentarem isolar e “conter” a China na agenda internacional.

Em contrapartida, os laços com o Oriente Médio e outras regiões em desenvolvimento se estreitaram após a reabertura da China. O país elevou seu prestígio internacional quando a Arábia Saudita e o Irã chegaram a um acordo em Pequim para restabelecer relações diplomáticas, conseguindo um papel de destaque nessas negociações internacionais.

Shi Shusi, analista da televisão chinesa, acredita que o papel desempenhado pelo país em diversos cenários internacionais neste ano demonstra a capacidade de a China assumir um destaque diplomático no mundo em desenvolvimento.

“A China tem amizades tradicionais com esses países”, afirma Shi. “Se prestarmos alguma assistência e reforçarmos a cooperação... parece ser uma solução realista para a China participar no jogo das grandes potências e na governança global.”

Durante o Congresso Nacional do Povo, o primeiro-ministro Li Keqiang anunciou uma meta de crescimento econômico de cerca de 5% para o ano. Mas Li, que faleceu em outubro, estava de saída, sendo substituído por colaboradores próximos de Xi à medida que ele consolidava ainda mais seu poder.

 

Veículos elétricos foram um trunfo da primavera

Embora a recuperação econômica não tenha atingido um patamar significativo, o Salão do Automóvel de Xangai apresentou uma grata surpresa para a economia do país: os veículos elétricos. As exportações dispararam pouco tempo depois, a tal ponto que, em setembro deste ano, a União Europeia lançou uma investigação comercial sobre os subsídios chineses aos fabricantes de veículos elétricos.

“O mercado de veículos elétricos está melhorando ano a ano, embora a economia global não seja promissora”, disse Li Jing, vendedor de uma pequena concessionária de automóveis elétricas em Wuwei, uma cidade de 1,2 milhão de habitantes na província de Anhui, no leste da China.

Jing afirma que o seu salário permaneceu estável ao longo de toda a restrição da pandemia, mas diz que precisou adiar os planos de comprar um apartamento, com a esperança de que os preços caíssem impulsionados pela crise imobiliária. Essa crise fez com que muitos chineses cortassem gastos, sendo outro fator a contribuir para os entraves econômicos.

 

Alto desemprego foi destaque do verão

Ao longo do verão, Blinken fez uma viagem a Pequim, atrasada devido ao caso do balão, seguida por visitas da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, do enviado climático, John Kerry, e da então secretária de Comércio, Gina Raimondo.

No entanto, a economia apresentava uma leve melhora à medida que um número crescente de incorporadoras imobiliárias deixavam de pagar dívidas, surpreendidas por uma contenção ao endividamento excessivo que começou em 2020 e paralisou toda a indústria. A taxa de desemprego entre os jovens chineses aumentou para cerca de um em cada cinco, levando o governo a parar de divulgar esses dados.

“A vida não voltou a ser como era antes da pandemia”, disse Liu Qingyu, uma jovem trabalhadora do setor financeiro de Xangai que esperava por mais oportunidades, mas que, em vez disso, está preocupada com a sobrevivência da sua empresa.

Quando o Zhongzhi Enterprise Group falhou com os pagamentos aos seus investidores, aprofundou-se a preocupação de que o colapso imobiliário pudesse transformar-se numa crise financeira profunda. Na época, o governo começou a afrouxar as restrições aos empréstimos para aquisição de habitação e intensificou os gastos na construção, embora os preços da habitação continuassem a cair.

“Acho que em julho a liderança chinesa percebeu que a economia estava com problemas mais sérios do que (eles) esperavam”, disse Wang. “Então eles começaram a injetar mais dinheiro na economia. Mas todas essas medidas foram consideradas incrementais.”

Proprietários de pequenas empresas como Dong Jun cortaram custos para evitar entrar no vermelho. “Os pedidos foram menos da metade do nível pré-pandemia”, disse ele.

A fabricante de carnes cozidas Xinyang Food Co demitiu mais de uma dúzia de funcionários, reduzindo sua força de trabalho para 20. “Temos medo de perder dinheiro”, disse Gao Weiping, co-proprietário e gerente.

 

Desafios do outono

As relações com os Estados Unidos melhoraram ainda mais no outono deste ano, embora as diferenças fundamentais sobre tecnologia e disputas territoriais continuem a existir.

As visitas de membros da Orquestra da Filadélfia, do American Ballet Theatre, de veteranos americanos da Segunda Guerra Mundial e do governador da Califórnia, Gavin Newsom, estabeleceram um tom amigável antes de uma reunião em novembro em São Francisco entre Xi e o presidente dos EUA, Joe Biden.

“A China não tratou muito bem os seus clientes nos últimos cinco anos devido a tensões geopolíticas”, disse Wang, referindo-se aos mercados de exportação americanos, europeus e outros. “Agora, a China quer concentrar-se no crescimento da economia. Portanto, a China terá de ser gentil com seus maiores clientes.”

Antes da reunião entre Biden e Xi, os EUA ampliaram seus controles de exportação sobre chips de computadores avançados. E uma colisão entre navios chineses e filipinos no Mar do Sul da China remeteu a tensões que poderiam envolver os EUA em um conflito.

Com a proximidade do final do ano, o falecimento do ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, sublinhou como os tempos mudaram. O político ajudou a arquitetar a normalização da relação China-EUA. no início da década de 1970 e encontrou-se com Xi em Pequim em agosto, aos 100 anos.

Essa aproximação, no entanto, foi feita em uma outra época das duas potências, quando os dois lados encontraram um terreno comum, apesar das suas divergências. Para Shi, o futuro testará a sabedoria dos líderes dos dois países para selar uma possível aproximação.

“O futuro para todos nós não reside em fazer uma grande fortuna, mas na segurança, no esforço para evitar conflitos globais”, disse ele.

Em meio a todos estes fatores de política externa, Li Yu afirma só quer um emprego. Ele acabou trabalhando em um mercado de trabalho diário em Pequim, em setembro, depois que o restaurante de sua família no nordeste da China faliu.

 

Crescimento e oportunidades de emprego

Li Yu apenas quer um emprego. Ele teve de ir trabalhar em um mercado em Pequim em setembro, depois que o restaurante de sua família no nordeste da China faliu. Ele começou ganhando cerca de 300 yuan (R$ 206) por um dia de 12 horas como entregador de pacotes. Em dezembro, o valor havia caído quase pela metade.

Para os analistas, o principal desafio no próximo ano é como o governo atingirá a sua meta de crescimento de 5% enquanto já se prevê uma desaceleração em 2024. Isso importa não apenas para os trabalhadores da China, mas para o mundo inteiro. A economia dos EUA é a base do status do país como a potência global dominante. Mesmo após seus fabricantes de automóveis e siderúrgicas terem enfrentado dificuldades, o Vale do Silício liderou o caminho para o século 21.

Na sua segunda década no poder, Xi pretende restaurar a estatura global da China. Isso dependerá em grande parte da capacidade do Partido Comunista de superar os seus muitos desafios em 2024 e mais além./ AP

 

 

ESTADÃO

EUA - O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, instou o Supremo Tribunal dos Estados Unidos, na quarta-feira (20), a agir lentamente sobre a decisão que define se tem (ou não) imunidade presidencial contra processos federais por crimes de subversão eleitoral que cometeu durante o seu mandato - uma questão que tem de ser resolvida antes do julgamento.

A questão, segundo o comunicado de Trump, citado pelo New York Times, "deve ser resolvida de maneira cautelosa e deliberada - não a uma velocidade vertiginosa", pedindo aos juízes que não se "apressem a decidir as questões de forma imprudente".

O pedido parece fazer parte da estratégia geral de Trump de tentar atrasar o julgamento do caso, que está programado para começar a 4 de março

Recorde-se que o procurador especial Jack Smith pediu ao Supremo Tribunal, na semana passada, que revisse uma decisão de um tribunal (distrital) inferior de que Trump, como ex-presidente, não está imune ao caso criminal de subversão eleitoral. Smith, no seu apelo aos juízes, pediu-lhes que tomassem a rara medida de rever a questão antes que o tribunal federal de apelações em Washington DC opinasse.

Na nota, o ex-presidente afirma ainda que o desejo de Smith de um tratamento acelerado era motivado por considerações políticas, considerando que Smith confunde o "interesse público" com o interesse partidário em assegurar que seja sujeito a um julgamento criminal com a duração de um mês, no auge de uma campanha presidencial em que é o principal candidato e o único opositor sério da atual administração.

É provável que o Supremo Tribunal decida em breve se deve ou não ouvir o caso. Se o fizer, poderá ouvir os argumentos em janeiro e emitir uma decisão nas semanas seguintes. Se rejeitar o caso por agora, o tribunal de recurso analisará a questão, sendo provável que o caso seja lhe seja novamente apresentado, já que o tribunal de apelações disse que agilizará a revisão do assunto.

Com a apresentação do processo por parte de Trump, os juízes podem anunciar a qualquer momento se vão ouvir o caso. Mesmo que se recusem a ouvi-lo antes de o tribunal das apelações se pronunciar, é provável que o caso volte a ser apresentado em breve, uma vez que o tribunal de recurso afirmou que vai acelerar a sua análise da questão.

Vale lembrar que o Supremo Tribunal do estado norte-americano do Colorado tomou, na terça-feira, uma decisão histórica, declarando que o ex-presidente dos Estados Unidos fica proibido de participar nas próximas eleições presidenciais em 2024 e não pode aparecer no boletim de voto na região, devido a uma "proibição por insurreição" com base na Constituição.

Trump é acusado de vários crimes relacionados com a invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021, bem como por tentativas de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020, que perdeu para Biden.

O ex-presidente negou todas as acusações e continua a alegar que as eleições foram roubadas - algo que várias decisões jurídicas, entidades independentes e órgãos de comunicação refutam. Afirma ainda que as acusações com base na 14.ª emenda, são um abuso do sistema.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - A progressão de Michael B Jordan em Hollywood é impressionante. Com apenas 36 anos (e apenas 14 anos totalmente envolvido no ramo, desde seu papel em Friday Night Lights), flertou com os videogames e ousou dar continuidade a uma das sagas mais queridas do história e, por fim, dirigi-la e torná-la sua. Agora, foi anunciado que o ator e diretor fará Creed 4... e mal podemos esperar.

 

ROUND 4!

Foi Irwin Winkler, produtor da franquia, quem soltou a fofoca: "Estamos planejando fazer Creed 4 agora e achamos que temos uma história muito boa"

Além disso, ele acrescenta que seus planos para fazê-lo foram adiados por causa da greve, mas "falta um ano para iniciar a pré-produção". Deve-se reconhecer que, neste ponto da saga, Rocky já estava mal das pernas, com aquela quarta parte absolutamente psicodélica com robô assistente integrado.

Pelo contrário, Creed está no auge depois daquela magnífica terceira parte co-estrelando o atualmente cancelado Jonathan Majors. A cada nova entrega aumenta em intensidade e arrecadação, por isso é o passo lógico a ser dado.

Creed III custou 75 milhões e arrecadou 273 milhões em todo o mundo, tornando-se uma herdeira mais que honesta de Sylvester Stallone, e na MGM eles estão dispostos a tirar todo o leite da vaca.

Na verdade, em março já foi anunciado que a Amazon estava em negociações para transformar a saga em uma série de televisão, mas ainda não sabemos nada de novo sobre isso. Depois de quão bons foram os três primeiros, estamos ansiosos para calçar as luvas de boxe novamente. Que a luta continue!

 

 

Heloisa Vilela / ADOROCINEMA

GEÓRGIA - Um professor numa escola de ensino básico na Geórgia, nos Estados Unidos, foi detido na semana passada depois de ser acusado de ter ameaçado violentamente uma aluna do sétimo ano, por ela ter dito que a presença da bandeira de Israel na sala de aulas era ofensiva para ela, tendo sido acusado de ameaças terroristas e de crueldade para com um menor de idade.

Segundo relevaram as autoridades do condado de Houston, o incidente ocorreu no último dia 7 de dezembro na escola Warner Robins Middle School, numa aula lecionada por Benjamin Reese, que foi detido no dia seguinte.

Os testemunhos de 18 alunos e de vários outros professores e adultos, que ouviram os comentários de Reese, afirmam que o professor gritou com a aluna, disse que ela era "antissemita", que lhe "cortava a cabeça" e ainda a ameaçou que lhe cortava a garganta, antes de a arrastar para fora da escola.

A reação do professor surgiu depois de a aluna e de outros dois amigos terem reparado na bandeira israelita no interior de uma sala de aula, nos Estados Unidos, um fato que consideram impertinente e até ofensivo para com outras pessoas, especialmente muçulmanas. A criança, de cerca de 12 anos, questionou o professor e este respondeu-lhe que "era judeu e tem familiares que ainda vivem" nos territórios israelitas, segundo consta do relatório da polícia, citado pela NBC News.

A aluna apontou que as forças israelitas estão matando civis palestinos, como tinha visto nas notícias, pelo que Reese perguntou se a aluna negava o direito de existência do estado de Israel, acusando-a de ser antissemita - uma classificação que tem sido repetida e usada por muitos apoiantes das forças israelitas e do governo de Benjamim Netanyahu, que acusam qualquer forma de crítica contra Israel de antissemitismo, mesmo quando o assunto tenha pouco que ver com a comunidade judaica.

Os alunos saíram da sala seguidos por Reese, que continuou gritando insultos ao grupo pelos corredores do estabelecimento escolar.

 

O agente de serviço e o diretor confrontaram o professor, que reiterou a crítica de "antissemitismo" contra a aluna e que garantiu que não dissera nada racista.

O distrito escolar comentou na sexta-feira, em comunicado, que o professor não voltou à escola desde o incidente e recordou que os docentes devem seguir um código de conduta, no qual é proibido insultar alunos, garantindo que o caso está sendo investigado. "A segurança e bem-estar dos nossos alunos e funcionários é a nossa prioridade", sublinhou o distrito escolar de Houston County.

Reese foi libertado no domingo após o pagamento de uma fiança de 7.500 dólares e o seu advogado, requerido ao Estado, não fez comentários.

O episódio é o mais recente caso que exemplifica o aumento do discurso islamofóbico nos Estados Unidos e um pouco por todo o mundo, em resposta à situação no Oriente Médio. A defesa do estado israelita após os ataques do Hamas, do dia 7 de outubro, mesmo durante os bombardeamentos incessante sobre a população palestiniana na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada, tem aumentado as tensões nas comunidades muçulmanas e judaicas globalmente, especialmente nos EUA, o país com a maior diáspora judaica no mundo.

Além do crescimento de incidentes antissemitas contra judeus, têm sido registados inúmeros casos de racismo, de violência e de agressões contra pessoas muçulmanas ou cujos atacantes presumiram ser muçulmanas. Um dos primeiros ocorreu em Chicago, quando um senhorio de uma família palestino-americana assassinou uma criança de seis anos, esfaqueando-a com vários golpes e ferindo gravemente a mãe.

No final de novembro, três estudantes de origem palestina foram baleados em Vermont por usarem o tradicional lenço palestino, conhecido como keffiyeh, que tem sido usado como um símbolo de apoio e de solidariedade para com a luta pela libertação dos territórios da Palestina.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

A escalada nos ataques de rebeldes houthis no mar Vermelho começaram a travar o trânsito de cargueiros pela região, por onde passa 15% do comércio mundial. Os Estados Unidos deverão anunciar a criação de uma nova força multinacional para proteger as rotas, mas as principais empresas do setor já evitam a área.

Na segunda (18) houve um novo ataque contra navio comercial perto do estreito de Bab al-Mandab, que tem feito jus a seu nome árabe, o Portão das Lamentações. Uma embarcação norueguesa carregada de óleo vegetal que ia para as ilhas Reunião foi atingida por um míssil houthi.

Houve um pequeno incêndio e danos, mas o navio seguiu viagem, segundo sua operadora, Uni-Tankers. A empresa não tem laços com Israel, o inimigo declarado dos rebeldes baseados no Iêmen e alvo de sua campanha no mar Vermelho.

Os houthis são xiitas que lutam contra o governo sunita, ramo majoritário do muçulmanismo, desde 2014 no Iêmen. São bancados pelo Irã, centro do xiismo no mundo. Assim como o Hamas palestino e o Hezbollah libanês, agem de maneira coordenada.

Com a guerra decorrente do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e a pesada retaliação de Tel Aviv em Gaza, os houthis abriram uma frente secundária do conflito no mar Vermelho. Inicialmente, buscaram atingir Eilat, o porto principal do sul israelense, mas as defesas aéreas na região são bastante sofisticadas.

Além disso, há navios de guerra americanos e de outros países na região, que passaram a abater mísseis de cruzeiro e drones lançados contra Israel, que fica a 1.500 km das bases houthis. Assim, o foco foi passando para ações contra navios mercantes, vulneráveis sem escolta.

Nenhum foi afundado, mas vários já sofreram danos. Um deles, o cargueiro Galaxy Leader, foi abordado por um comando houthi transportado por helicóptero e sequestrado, sendo levado para um porto no Iêmen.

No fim de semana, diversas empresas de carga, incluindo as líderes de mercado MSC e a Maersk, anunciaram o desvio de seus navios para a rota mais longa ligando a Europa e a Ásia, circunavegando a África. Nesta segunda, foi a vez da gigante petroleira britânica BP dizer que faria o mesmo em suas rotas entre o golfo Pérsico e a Europa.

São mudanças importantes, embora analistas afirmem que a capacidade ociosa de navios que será empregada deverá evitar uma disrupção em cadeias produtivas como a ocorrida durante a pandemia de Covid-19. Para o Egito, onde fica Suez, o problema é grande: o país aufere R$ 50 bilhões anuais com o pedágio pelo trânsito no canal.

Isso dito, custos irão subir. A viagem entre o Mediterrâneo e o estreito de Málaca, a via de acesso aos portos chineses, dura em média 19 dias. Agora, pode chegar a 31 dias pela nova rota, o que significa atrasos e maior gasto com combustível e salário da tripulação. Segundo o banco ABN Amro, uma viagem de Roterdã (Holanda) a Xangai (China), que dura 27 dias por Suez, ganhará ao menos uma semana a mais.

Com efeito, as ações das grandes transportadoras tiveram ganho nos pregões desta segunda, com a perspectiva de lucro imediato. O custo para elas com seguro também deverá cair, dado que as taxas haviam subido de 0,03% para até 0,1% do valor da embarcação cruzando o perigoso mar Vermelho.

 

Por outro lado, os preços futuros do petróleo sofreram um aumento de 1% nesta segunda, após o anúncio da BP, que deverá ser seguido por outras petroleiras.

A crise mobilizou os EUA, que já estavam presentes na região com navios integrantes das forças-tarefa multinacionais que visavam coibir a ação de piratas, usualmente operando na costa da Somália, contra navios na região -história contada no filme "Capitão Phillips" (Paul Greengrass, 2013).

Com a guerra em Israel, o governo Joe Biden enviou dois grupos de porta-aviões para a região, além de reforçar as bases americanas, que passaram a ser alvejadas por rebeldes pró-Irã em países como Síria e Iraque. Assim, reforçou sua presença no mar Vermelho, onde passou a abater projeteis houthis e teve um navio quase alvejado por mísseis.

No sábado (16), um destróier americano derrubou 14 drones e um britânico, outro avião-robô, na primeira ação do tipo da Marinha Real desde a Guerra do Golfo de 1991. Uma fragata francesa já havia interceptado drones na semana passada.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, deverá aproveitar sua viagem ao Oriente Médio para anunciar a criação de uma nova força multinacional, visando coibir especificamente os ataques houthis. O grupo até acenou com negociações em Omã no fim de semana, mas não foi muito convincente.

O cálculo americano é delicado. Pelo manual, os EUA, que tiveram até um drone derrubado pelos rebeldes, já deveriam ter bombardeado bases houthis em retaliação. Tudo indica que Washington está evitando uma escalada com um dos principais aliados do Irã na região, para evitar a retirada de foco nas ações em Israel -que, por sua vez, parece satisfeito em apenas se defender em Eilat.

Sua presença no Mediterrâneo já foi suficiente para demover o Hezbollah de ir além das escaramuças diárias em apoio ao Hamas na fronteira norte de Israel, uma situação de todo modo inconclusa e perigosa. Mas com os houthis há uma questão adicional.

Um conflito direto com os rebeldes iria expor a base americana de Camp Lemmonier, que fica no Djibuti, país que no ponto mais estreito do Portão das Lamentações só tem 26 km de mar o separando do Iêmen. Os mísseis houthis poderiam trazer graves problemas para os americanos, que têm sua principal força de drones no Oriente Médio baseada lá.

Além disso, uma conflagração poderia fazer o Djibouti desistir de ceder a base aos americanos. Não só a eles: a poucos quilômetros da instalação dos EUA está a principal base da China na região, cortesia da bem remunerada política salomônica do país africano. Isso coloca Pequim, que tem navios nas ações antipirataria na região, no jogo também -ou fora dele, dada a olímpica ausência do país na crise atual.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na quarta-feira (13) a formalização da abertura do processo de impeachment do presidente Joe Biden. O procedimento foi iniciado em setembro, por determinação do então presidente da Casa, Kevin McCarthy, mas como não havia passado pelo plenário, o governo vinha se negando a colaborar com as investigações.

Assim, a votação de quarta tem um caráter muito mais simbólico, com o efeito prático de ampliar o poder dos comitês que apuram possíveis irregularidades cometidas pelo presidente.

O placar foi de 221 votos a favor e 212 contrários, com todos os republicanos apoiando a formalização do processo, e todos os democratas, opondo-se. A união da bancada é uma vitória para o novo presidente da Casa, o republicano Mike Johnson.

Desde que o procedimento foi aberto, os republicanos realizaram apenas uma audiência pública, na qual as testemunhas presentes, na posição de experts no assunto, afirmaram não ver nenhuma evidência de crime por parte de Biden. Outro comitê formado por republicanos que vem investigando o presidente há meses também não encontrou nenhuma prova contra o democrata.

Em nota divulgada após a votação, Biden caracterizou a votação como uma perda de tempo diante do que vê como outras prioridades -a aprovação de mais ajuda para a Ucrânia e para Israel, que está travada no Senado.

"Em vez de fazer qualquer coisa para ajudar a melhorar as vidas dos americanos, eles estão focados em me atacar com mentiras. Em vez de cumprir o seu trabalho nas tarefas urgentes que precisam ser realizadas, estão optando por desperdiçar tempo com esse truque político sem fundamento que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser respaldado pelos fatos", disse.

Os inquéritos apuram se Biden tem envolvimento com os negócios suspeitos do filho, Hunter, com empresas estrangeiras. A suspeita é que Hunter teria usado o nome do pai enquanto ele era vice-presidente, com sua anuência, para obter vantagens financeiras.

Tanto a Casa Branca quanto Hunter negam o envolvimento de Biden nesses negócios e acusam a investigação de ser motivada politicamente, de olho na eleição do próximo ano, em que o democrata buscará a reeleição contra o provável adversário Donald Trump.

O deputado Tom Cole, republicano de Oklahoma e presidente do Comitê de Regras, retratou a votação como uma etapa processual para reforçar os poderes de investigação da Câmara.

"Desde setembro, a Câmara está envolvida em um inquérito de impeachment, examinando se existem motivos suficientes para a Câmara exercer o poder constitucional de impeachment do presidente dos EUA", disse. "A resolução de hoje simplesmente formaliza esse inquérito e concede à Câmara plena autoridade para fazer cumprir as suas intimações que foram negadas até hoje."

Republicanos moderados mantêm uma postura cética em relação ao impeachment -por essa razão, McCarthy não levou o tema para votação ao plenário em setembro, sabendo que seria derrotado. No entanto, a resistência do governo em colaborar com as investigações pesou para que agora votassem a favor da formalização do processo.

Na manhã desta quarta, por exemplo, Hunter desafiou a intimação para comparecer a um depoimento a portas fechadas no Congresso. Em vez de ir à audiência, o filho do presidente preferiu falar com jornalistas nas proximidades do Capitólio, em um gesto interpretado como uma provocação.

Nos últimos dias, Hunter e republicanos vinham travando uma batalha se o depoimento seria público, como queria a defesa do filho de Biden, ou fechado, como determinou a oposição.

Ele disse que os republicanos não querem um "processo aberto no qual os americanos consigam ver suas táticas". "Do que eles estão com medo? Eu estou pronto."

A oposição já respondeu que vai iniciar procedimentos contra o filho do presidente por desacato. Em nota, os deputados James Comer e Jim Jordan, que presidem respectivamente o Comitê de Supervisão e o Judiciário, afirmaram que Hunter desafiou uma intimação legal.

No discurso nesta quarta, Hunter também negou que seu pai esteja envolvido financeiramente em qualquer um de seus negócios. "Não há provas que sustentem essas alegações", disse, em resposta às suspeitas da oposição.

"Estou aqui hoje para garantir que as investigações ilegítimas da Câmara sobre minha família não prossigam com base em provas manipuladas e mentiras", seguiu ele. "Estou aqui hoje para reconhecer que cometi erros em minha vida e desperdicei oportunidades."

Hunter se tornou um complicador na campanha do pai pela reeleição após ser alvo de uma série de acusações criminais, algumas por fraude fiscal na semana passada. Segundo investigadores, ele deixou de pagar US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em impostos enquanto mantinha um estilo de vida luxuoso.

Ele já havia se tornado réu em setembro passado após uma apuração apontar que ele não informou que tinha problemas com drogas, como manda a legislação, ao comprar um revólver em 2018. Há a possibilidade, assim, de que seja julgado em dois casos diferentes.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Narwhal, um cão que nasceu com uma cauda na testa, ficou conhecido como o "cão unicórnio" e ganhou fama mundial em 2019. O animal foi encontrado abandonado ao frio no Missouri, nos Estados Unidos, e resgatado pela organização Mac's Mission.

Narwhal rapidamente se tornou um fenômeno nas redes sociais, com pessoas de todo o mundo se encantando com sua singularidade. No entanto, nem todos foram tão generosos. Segundo o dono do abrigo de animais onde Narwhal foi acolhido, algumas pessoas consideraram o cão uma "abominação" e tentaram invadir o espaço para matá-lo.

Isso levou a que Narwhal recebesse proteção especial. Em dezembro de 2022, Rochelle Steffens, fundadora da Mac's Mission, decidiu adotar o cão.

Steffens disse que Narwhal é um animal feliz e amoroso. Ele gosta de brincar, correr e se divertir com os outros cães.

"Ele é um presente", disse Steffens. "Ele nos ensina a aceitar as diferenças e a amar o próximo como ele é."

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Narwhal é um exemplo de como as diferenças podem ser uma força para o bem. Ele é um animal amado e apreciado por milhões de pessoas em todo o mundo.

Rochelle explicou que o cão, que recebeu o nome Narwhal [Narval] em homenagem à baleia conhecida como unicórnio-do-mar, é "praticamente o tipo mais querido de sempre" e, apesar de "detestar" viagens de carro, adora ir a eventos com a dona.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 110 mil toneladas de trigo de inverno vermelho soft do ano comercial 2023/24 para a China, informou nesta sexta-feira, 8, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O ano comercial 2023/24 começou em 1º de setembro de 2023, enquanto a temporada 2024/25 tem início em setembro de 2024.

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Os exportadores dos EUA são obrigados a relatar qualquer venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia ou vendas de 200 mil toneladas ou mais para um mesmo destino até o dia seguinte.

 

 

ISTOÉ

EUA - A economia dos Estados Unidos criou 199 mil vagas em novembro, informou nesta sexta-feira, 8, o Departamento do Trabalho. O resultado ficou bem próximo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, de 198 mil vagas.

A taxa de desemprego, por sua vez, caiu de 3,9% em outubro para 3,7% em novembro, quando analistas esperavam estabilidade.

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O salário médio por hora teve ganho mensal de 0,35% em novembro, ante expectativa de alta de 0,30% dos analistas. Na comparação anual, o ganho foi de 4,0%, como esperado.

O Departamento do Trabalho ainda informa que a geração de vagas de setembro foi revisada para baixo em 35 mil, a 262 mil, enquanto em outubro ela foi mantida em 150 mil.

 

 

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