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EUA - O Congresso dos Estados Unidos aprovou na segunda-feira (13) uma lei para impedir que as companhias de transporte marítimo subam demais seus preços enquanto a inflação rompe novos recordes.

O texto, que passou por unanimidade no Senado em março, foi votado com uma ampla maioria na Câmara dos Representantes, com 369 votos a favor e 42 contra.

"Essa lei ajudará a reduzir os custos para as famílias e garantir um tratamento justo para as empresas americanas", comemorou o presidente Joe Biden em um comunicado.

A lei busca melhorar a regulamentação dos transportes marítimos, ao permitir que um órgão especializado investigue suas práticas comerciais, entre outras medidas.

"A inflação é a maior fonte de frustração nos Estados Unidos agora mesmo, e as filas de espera em nossos portos são um dos principais fatores de alta dos preços que abordamos com essa lei", explicou Chuck Schumer, líder dos democratas no Senado.

O combate à inflação pode pesar sobre a economia americana, levando inclusive a temores de uma recessão.

 

 

AFP

CHINA - A China alertou, na sexta-feira (10), que "não hesitará em iniciar uma guerra" se Taiwan se declarar independente, após uma reunião em Singapura em que o seu ministro da Defesa e o dos Estados Unidos confrontaram suas posições sobre a ilha, separada da autoridade de Pequim desde 1949.

O ministro chinês, Wei Fenghe, reuniu-se pela primeira vez com o americano Lloyd Austin à margem do chamado Diálogo de Shangri-la, um fórum de altos oficiais militares, diplomatas e empresas de armas que acontece em Singapura até 12 de junho.

O status de Taiwan tem sido objeto de atritos diplomáticos entre a China e os Estados Unidos nos últimos anos. Pequim considera a ilha de 24 milhões de habitantes como uma de suas províncias, na qual as tropas nacionalistas derrotadas no continente pelas forças comunistas de Mao Tse-tung se refugiaram em 1949.

A China muitas vezes reitera seu objetivo de recuperar a ilha mesmo que, se necessário, pela força.

"Se alguém se atrever a separar Taiwan da China, o exército chinês não hesitará em iniciar uma guerra, custe o que custar", disse Wu Qian, porta-voz do ministério da Defesa chinês, citando Wei Fenghe.

O ministro também apontou que Pequim "esmagará" qualquer tentativa de independência da ilha e "defenderá resolutamente a unificação da pátria".

Wei insistiu ainda que a ilha pertence à China e que os Estados Unidos não deveriam "usar Taiwan para conter a China", segundo o Ministério.

Austin, por sua vez, "reafirmou a importância da paz e da estabilidade no Estreito [de Taiwan]", que separa a ilha do continente.

O secretário de Defesa expressou sua rejeição a "mudanças unilaterais do status quo" e pediu a Pequim que "se abstenha de mais ações desestabilizadoras em relação a Taiwan", segundo o Pentágono.

As tensões em torno de Taiwan aumentaram nas últimas semanas, principalmente devido às incursões de aeronaves militares chinesas na Zona de Identificação de Defesa Aérea ("Adiz") de Taiwan em maio, a maior operação desse tipo desde o início do ano.

 

- Atritos -

Durante uma visita ao Japão no final de maio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, surpreendeu ao afirmar que Washington defenderia Taiwan militarmente se a China invadisse a ilha.

Pouco depois, a Casa Branca qualificou suas declarações e garantiu que a política americana de "ambiguidade estratégica" com Taiwan permaneceu inalterada.

Austin é a última autoridade dos EUA a visitar a Ásia em um momento em que Washington busca reorientar sua política externa para a região desde a guerra na Ucrânia.

A ofensiva russa é, de fato, outro ponto de atrito entre Pequim e Washington, que acusa a China de apoiar tacitamente Moscou.

A China é a favor de iniciar negociações para acabar com a guerra, mas não condenou a invasão russa e criticou repetidamente as entregas de armas dos EUA a Kiev.

As amplas reivindicações da China no Mar da China Meridional também alimentaram as tensões com Washington.

Pequim reivindica quase todo o mar, rico em recursos e por onde passam bilhões de dólares em comércio marítimo anualmente. Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã também reivindicam partes dessa zona.

Austin chegou na quinta-feira em Singapura e se encontrou com vários de seus colegas nesta sexta.

Durante uma reunião com ministros da Defesa do Sudeste Asiático, enfatizou que a estratégia americana era "manter um ambiente de segurança regional aberto, inclusivo e baseado em leis", segundo um comunicado do governo de Singapura.

Sua declaração se referiu indiretamente às ações da China, que busca aumentar sua influência na região.

 

 

AFP

EUA - O presidente esquerdista da Argentina, Alberto Fernández, confrontou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por ter excluído Cuba, Venezuela e Nicarágua da Reunião de Cúpula das Américas, e pediu a reestruturação dos órgãos de integração regional.

Como já havia adiantado antes de sua viagem a Los Angeles, onde está sendo realizada a cúpula, Fernández falou na condição de líder da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a qual pertencem as nações excluídas.

“O fato de ser país anfitrião da Cúpula não outorga a capacidade de impor o direito de admissão sobre os países membros do continente”, disse durante a primeira plenária de governantes, diante de Biden e da vice-presidente Kamala Harris.

Os EUA não convidaram os governos de esquerda de Cuba, Venezuela e Nicarágua por considerar que “não respeitam a democracia”.

“O diálogo na diversidade é o melhor instrumento para promover a democracia”, afirmou Fernández em seu discurso. O presidente argentino se queixou do “bloqueio” existente há mais de seis décadas contra Cuba, e apontou que uma situação similar ocorre contra a Venezuela de Nicolás Maduro.

Fernández também pediu que sejam reconstruídas instituições como a Organização dos Estados Americanos (OEA). “A OEA, se quer ser respeitada e voltar a ser a plataforma política regional para qual foi criada, deve ser reestruturada, removendo de imediato quem a conduz”, disse, somando-se às críticas contra o chefe da entidade, Luis Almagro.

O presidente argentino não foi o único a voltar a carga contra Washington. Antes o fez Belize. "Esta reunião de cúpula pertence a todas as Américas. Portanto, é imperdoável que todos os países das Américas não estejam aqui e que o poder desta cúpula diminua com sua ausência", criticou o primeiro-ministro John Briceño, diante do olhar de Biden e de sua vice-presidente, Kamala Harris.

Briceño destacou que Cuba tem prestado muita "cooperação em matéria de saúde" à região, e a Venezuela, "segurança energética".

Os Estados Unidos flexibilizaram no mês passado algumas das restrições impostas a Cuba, mas não convidaram o país para a reunião de cúpula porque não viram reciprocidade por parte das autoridades cubanas, que prosseguem com o julgamento de dissidentes.

 

- 'Reestruturar a OEA' -

Soma-se ao protesto pelas exclusões, segundo a Argentina, a necessidade de "reconstruir instituições que foram pensadas" para a integração. "A OEA, se quer ser respeitada e voltar a ser a plataforma política regional para a qual foi criada, deve ser reestruturada, removendo imediatamente aqueles que a dirigem", disse o presidente, somando-se às críticas do México ao secretário-geral da organização, Luís Almagro.

Apesar das críticas, Biden mantém seu otimismo característico. "Apesar de algumas divergências relacionadas à participação, nos assuntos substanciais o que ouvi foi quase unidade e uniformidade", disse durante a sessão plenária após o sermão de Fernandez.

A 9ª Cúpula das Américas é afetada pela ausência de vários presidentes, incluindo o mexicano Andrés Manuel López Obrador, demonstrando seu descontentamento pelas exclusões.

López Obrador enviou seu chanceler, Marcelo Ebrard, que, ao chegar, classificou a exclusão como “erro estratégico" e defendeu “refundar a ordem interamericana”.

 

 

AFP

EUA - A Lego Education e a NASA uniram forças para reengajar os estudantes e ensinar através da criação por meio do projeto Build to Launch: A Steam Exploration Series. Liderada pelo novo time Lego Space, esta série de aprendizado digital apresenta aos alunos de todo o mundo os conceitos, carreiras e tecnologia por trás da Missão Artemis I.

A Lego Education e o Complexo de Visitantes do Kennedy Space Center se propõe a oferecer aos entusiastas do espaço “uma nova experiência imersiva de aprendizado”. Onde é possível aprender não só sobre a Lego Space Team, mas como cada uma das funções é parte essencial de uma missão espacial bem-sucedida. Além de saber mais sobre a Artemis I e seis diferentes missões de aprendizado que fazem parte da série.

 

Parceria recente com Roblox

Em abril, a Lego e a Epic Games, dona de Fortnite, anunciaram uma parceria de longo prazo para desenvolver um metaverso “seguro e divertido para crianças e a família”. As duas empresas se uniram para construir uma experiência digital imersiva que possa ser segura para crianças e os pais.

“As crianças gostam de brincar nos mundos digital e físico e se movem perfeitamente entre os dois. Acreditamos que há um enorme potencial para eles desenvolverem habilidades ao longo da vida, como criatividade, colaboração e comunicação por meio de experiências digitais. Mas temos a responsabilidade de torná-los seguros, inspiradores e benéficos para todos. Assim como protegemos os direitos das crianças ao brincar no mundo físico por gerações, estamos comprometidos em fazer o mesmo com o brincar digital. Estamos ansiosos para trabalhar com a Epic Games para moldar esse futuro emocionante e divertido”, diz Niels Christiansen, CEO da Lego Group.

Para Tim Sweeney, CEO e fundador da Epic Games, “o LEGO Group cativou a imaginação de crianças e adultos por meio de brincadeiras criativas por quase um século, e estamos empolgados em nos unir para construir um espaço no metaverso que seja divertido, divertido e feito para crianças e famílias.”

 

 

FORBES

COREIA DO SUL - A Coreia do Sul e os Estados Unidos (EUA) divulgaram que dispararam oito mísseis terra-terra na manhã de 2ª feira (6) na costa leste sul-coreana, respondendo ao lançamento de mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte no domingo (5).

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, prometeu adotar uma linha mais dura contra a Coreia do Norte. Ele concordou com o presidente dos EUA, Joe Biden, de realizar uma cúpula,em maio, em Seul, em intensificar exercícios militares conjuntos e adotar postura combinada de dissuasão.

A ação é uma demonstração da “capacidade e prontidão para realizar ataques de precisão” contra a fonte norte-coreana dos lançamentos de mísseis ou os centros de comando e apoio, disseram os militares sul-coreanos, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A Coreia do Norte promoveu uma série de lançamentos de mísseis este ano, e Yoon disse que os programas de mísseis e armas nucleares do vizinho do norte atingiram nível em que representam ameaça à paz regional e mundial.

Os militares da Coreia do Sul e dos EUA dispararam oito mísseis terra-terra durante cerca de 10 minutos, a partir das 4h45 de segunda-feira (horário local), em resposta aos oito mísseis disparados pela Coreia do Norte no domingo, informou a Yonhap.

Uma autoridade do Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou que oito sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) foram disparados.

 

 

TechBreak

EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (6) que pediram que o México revise possíveis violações dos direitos trabalhistas em uma fábrica de autopeças no estado fronteiriço de Coahuila, na quarta demanda do tipo sob o tratado de livre comércio da América do Norte, o T-MEC.

O governo de Joe Biden informou que o secretário americano do Trabalho, Marty Walsh, e a representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, pediram ao México para ver se os trabalhadores da fábrica de Teksid Hierro, localizada em Ciudad Frontera, a 260 km de Laredo, Texas, estão tendo negados os direitos de livre associação e negociação coletiva.

Esta solicitação é a quarta em virtude do Mecanismo Trabalhista de Resposta Rápida do Tratado México-Estados Unidos-Canadá (T-MEC), o acordo que substituiu em 1º de julho de 2020 o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), vigente há quase 25 anos.

"Esperamos colaborar com o governo do México para garantir que os trabalhadores possam escolher seus representantes sindicais livremente e sem interferências", destacou Walsh em um comunicado.

O capítulo trabalhista do T-MEC obriga os três países a garantir negociações coletivas autênticas, democracia sindical e liberdade de associação aos funcionários de empresas que negociam na região.

"Continuamos usando o Mecanismo Trabalhista de Resposta Rápida do T-MEC para defender os direitos dos trabalhadores", disse Tai.

Tai ordenou, ainda, que o Tesouro suspenda a liquidação de todas as entradas de bens não liquidados da fábrica de Teksid Hierro.

A secretaria de Economia do México informou ter recebido o pedido de Washington e destacou que "conta com dez dias para notificar se realizará ou não a revisão da solicitação", segundo um comunicado.

Segundo o estipulado por el T-MEC, o México tem 10 dias para aceitar uma revisão para determinar se ocorreu infração e, se ocorreu, 45 dias a partir desta segunda para remediá-la.

 

 

AFP

SEUL - A Coreia do Norte disparou mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar ao longo de sua costa neste domingo, provavelmente seu maior teste, um dia após a Coreia do Sul e os Estados Unidos terem encerrado exercícios militares conjuntos.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que pelo menos oito mísseis foram disparados da área de Sunan, na capital norte-coreana, Pyongyang, e voaram entre 110 km-600 km em altitudes entre 25 km e 90 km.

Em resposta, a Força de Autodefesa do Japão declarou que Japão e EUA fizeram um exercício militar conjunto.

E a Coreia do Sul convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, com o presidente Yoon Suk-yeol ordenando "ampliação da força de dissuasão da Coreia do Sul e dos Estados Unidos e reforço contínuo da postura de defesa unida".

A reunião concluiu que o lançamento do míssil foi o "teste e desafio" da Coreia do Norte à prontidão de segurança do novo governo sul-coreano, que assumiu no mês passado, disse o gabinete do presidente em comunicado.

Mais cedo no domingo, o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, disse que o Norte lançou vários mísseis e que a atitude "não pode ser tolerada". Ele disse que pelo menos um míssil tinha uma trajetória variável, o que indica que poderia manobrar para escapar das defesas antimísseis.

O Comando Indo-Pacífico dos EUA disse que os múltiplos lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte destacaram o impacto desestabilizador de seu programa de armas ilícitas, mas que o evento não representa uma ameaça imediata.

O lançamento ocorreu durante uma visita a Seul por Sung Kim, enviado dos EUA. Ele se encontrou com seus colegas sul-coreanos e japoneses na sexta-feira para se preparar para "contingências" em meio a sinais de que a Coreia do Norte estava se preparando para realizar um teste nuclear pela primeira vez desde 2017.

Washington deixou claro a Pyongyang estar aberta à diplomacia, disse Kim, observando disposição de discutir itens de interesse de Pyongyang, como alívio de sanções.

Na semana passada, os EUA pediram mais sanções da ONU contra a Coreia do Norte por causa de seus lançamentos de mísseis balísticos, mas China e Rússia vetaram a sugestão, dividindo o Conselho de Segurança da ONU sobre a Coreia do Norte pela primeira vez desde que começou a puni-la em 2006, quando a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte testou vários mísseis, incluindo seu maior míssil balístico intercontinental.

 

 

Por Byungwook Kim e Josh Smith / REUTERS 

EUA - O governo de Joe Biden levantou uma série de restrições impostas por seu antecessor Donald Trump aos voos para Cuba, segundo ordem publicada nesta quarta-feira pelo Departamento de Transportes.

"Através desta ordem, o Departamento de Transportes, a pedido do Departamento de Estado, revoga ações anteriores que restringem alguns serviços aéreos entre os Estados Unidos e Cuba", diz o texto.

Em 10 de janeiro de 2020, o Departamento de Transportes suspendeu até nova ordem os voos fretados públicos entre os Estados Unidos e destinos cubanos que não fossem o Aeroporto Internacional de Havana, a pedido do então secretário de Estado, Michael Pompeo, uma medida que encarecia e dificultava as visitas de cubano-americanos a províncias, em meio à pandemia.

Pompeo também impôs um limite ao número de fretamentos públicos com destino ao Aeroporto Internacional José Martí. Ambas as medidas pretendiam, segundo o governo Trump, “limitar a possibilidade de o regime obter benefícios econômicos que usa para financiar a repressão”.

No mês passado, o governo Biden anunciou que levantaria algumas das restrições impostas a Cuba durante o mandato de Trump, a fim de facilitar os procedimentos de imigração, transferência de dinheiro e voos para a ilha, uma decisão aplaudida por Havana.

Trump endureceu o embargo econômico que os Estados Unidos aplicam a Cuba desde 1962 com o objetivo de forçar uma mudança de regime, revertendo a abertura promovida por seu antecessor Barack Obama (2009-2017).

 

 

 

AFP

EUA - Homem armado com um fuzil e um revólver abre fogo em edifício hospitalar no estado americano de Oklahoma. Segundo a polícia, suspeito se matou em seguida. Motivação do ataque ainda não foi esclarecida.

Um homem armado com um fuzil e um revólver matou ao menos quatro pessoas em um centro hospitalar em Tulsa, no estado de Oklahoma, Estados Unidos. O atirador se matou em seguida, informou a polícia, no mais recente de uma série de ataques a tiros no país.

Os policiais chegaram ao centro médico apenas três minutos após receberem uma ligação sobre o ataque, na tarde desta quarta-feira (01/06), horário local.

Vídeos feitos por testemunhas mostram a chegada dos socorristas ao complexo do Hospital Saint Francis, e também um policial retirando um fuzil de alta potência do porta-malas de seu carro. A polícia armada então correu para o interior do centro médico.

Segundo o vice-chefe de polícia de Tulsa, Eric Dalgleish, os oficiais "ouviram tiros no prédio" quando chegaram. Eles então revistaram sala por sala até o segundo andar do Edifício Natalie, quando fizeram contato com as vítimas e o suspeito, disse Dalgleish.

"No momento temos quatro civis mortos, um atirador que está morto e, neste momento, acreditamos que foi autoinfligido", afirmou o vice-chefe de polícia.

Mais cedo, o capitão de polícia Richard Meulenberg disse que os policiais descreveram a cena como "catastrófica", com "várias" pessoas baleadas e "múltiplos ferimentos". Não ficou claro quantas pessoas podem ter ficado feridas.

A resposta policial a denúncias do tipo está sob intenso escrutínio depois que um atirador matou 19 crianças e dois professores em uma escola em Uvalde, no Texas, na semana passada, enquanto os policiais esperaram do lado de fora por quase uma hora.

Questionado por repórteres se a polícia atualizou seu treinamento após o massacre em Uvalde, Dalgleish afirmou: "Acho que isso provavelmente está fresco na mente de todos. Eu diria que Tulsa revisita esse tópico regularmente. Fiquei muito feliz com o que sabemos até agora a respeito da resposta de nossos oficiais."

A polícia de Tulsa disse que está tentando determinar a identidade do suspeito, que os oficiais estimam ter entre 35 e 40 anos de idade. Ainda não se sabe também sua motivação.

O Edifício Natalie contém consultórios médicos, incluindo um centro ortopédico. Dalgleish acredita que entre as vítimas há funcionários e pacientes.

A Casa Branca afirmou que o presidente Joe Biden foi informado sobre o ataque e ofereceu apoio às autoridades estaduais e locais em Tulsa, uma cidade de mais de 400 mil habitantes localizada a cerca de 160 quilômetros da capital estadual, Oklahoma City.

 

Série de ataques

O atentado desta quarta-feira é o mais recente de uma série de ataques a tiros que reacenderam os debates sobre controle de armas nos Estados Unidos.

Em 14 de maio, um supremacista branco visando afro-americanos matou dez pessoas em um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York. O atirador sobreviveu e enfrenta acusações.

Dez dias depois, um atirador de 18 anos armado com um fuzil AR-15 cometeu o massacre em uma escola primária em Uvalde, antes de ser morto a tiros pela polícia. Nesta quarta-feira, um dos dois professores mortos foi sepultado, um dia após os primeiros funerais das crianças.

A regulamentação de armas enfrenta profunda resistência nos Estados Unidos, por parte da maioria dos republicanos e também de alguns democratas de estados rurais.

Mas Biden – que visitou Uvalde no fim de semana – prometeu "continuar pressionando" por um maior controle de armas. "Acho que as coisas ficaram tão ruins que todo mundo está ficando mais racional sobre isso", disse o presidente.

 

 

ek/lf (AFP, AP, Reuters)

dw.com

MOSCOU - Os novos envios de armas americanas à Ucrânia, que incluem um sistema de foguetes de lançamentos múltiplos, aumentam o risco de um confronto militar entre Rússia e Estados Unidos, alertaram as autoridades de Moscou.

"Qualquer entrega de armas que continue, ou que aumente, aumenta o risco de tal acontecimento", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov, em declarações à agência RIA Novosti, depois de ser questionado sobre um possível conflito armado entre Washington e Moscou.

O governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira o envio à Ucrânia dos sistemas HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System), que permitem lançamentos múltiplos de foguetes e têm alcance de 80 quilômetros.

Embora não sejam sistemas de longo alcance, estes representam um reforço significativo das capacidades ucranianas.

Estas armas integram uma nova bateria de ajuda militar americana, avaliada em 700 milhões de dólares, cujos detalhes serão revelados nesta quarta-feira.

Desde o início do conflito, o presidente americano, Joe Biden, atua com cuidado para não fornecer uma ajuda militar à Ucrânia que transforme os Estados Unidos em um país cobeligerante.

 

 

AFP

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