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EUA - Os principais índices do exterior fecharam em alta na sexta-feira, 16, apoiados por dados positivos dos Estados Unidos e da China, lidos como sinais de que a economia global se recupera, apesar da pandemia seguir como risco.

No primeiro trimestre de 2021, o PIB da China teve expansão anual de 18,3%, bem maior do que o avanço de 6,5% observado no último trimestre do ano passado, mas aquém da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 19,2%.

Dados chineses de produção industrial e investimentos em ativos fixos também mostraram ganhos menores do que se previa, mas o do setor varejista surpreendeu positivamente - assim como aconteceu nos Estados Unidos. Os indicadores animam, pois mostram que as duas maiores economias do mundo estão em um processo de recuperação econômica mais rápido do que o esperado.

Já na zona do euro, foi confirmado que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região subiu 1,3% em março, na comparação anual, ainda bem abaixo da meta de quase 2% do Banco Central Europeu (BCE). As exportações da região recuaram 2,5% em fevereiro ante janeiro, em sua segunda queda mensal seguida, mas as importações avançaram 3,4% na mesma comparação.

Bolsas de Nova York

Na agenda de indicadores americanos, na manhã de ontem, 16, foi divulgado que as construções de moradias iniciadas nos EUA saltaram 19,4% em março ante fevereiro. O resultado superou a previsão de analistas, de alta de 14%.

Dow Jones e S&P 500 fecharam com altas de 0,48% e 0,36% cada, com ambos batendo batendo recorde de fechamento, enquanto Nasdaq teve alta de 0,10%.

Bolsas da Europa

O índice pan-europeu Stoxx 600, que concentra as principais empresas da região, fechou em alta de 0,90%, enquanto a Bolsa de Londres subiu 0,52%, Frankfurt avançou 1,34% e Paris teve ganho de 0,85%. As Bolsas de Milão, Madri e Lisboa registraram altas de 0,88%, 0,49% e 0,57% cada.

Bolsas da Ásia

A Bolsa de Tóquio teve modesta valorização de 0,14%, enquanto a de Seul subiu 0,13%. Os mercados de Taiwan e Hong Kong garantiram ganhos de 0,48% e 0,61% cada. Já os índices chineses de Xangai e Shenzhen avançaram 0,81% e 0,62%, respectivamente.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou com alta marginal de 0,07% mas renovou máxima desde fevereiro de 2020.

Petróleo

Os contratos de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, em ritmo de ajuste após subirem mais de 6% na semana. O movimento se deu a despeito de indicadores econômicos positivos na China. Em resposta, o WTI com entrega prevista para junho, que é agora o contrato mais líquido, fechou em baixa de 0,50%, cotado a US$ 63,19 o barril. Na semana, contudo, o contrato acumulou alta de 6,45%. Já o Brent para o mesmo mês caiu 0,25%, a US$ 6,77 o barril. No acumulado semanal, houve avanço de 6,07%.

 

 

*Por:ESTADÃO

EUA - Um novo tiroteio deixou mortos e feridos nos Estados Unidos na noite desta quinta-feira (15). O ataque aconteceu em um prédio da FedEx, em Indianápolis, no estado de Indiana. As informações são da CNN e da Globo.

Pelo menos oito pessoas foram mortas após serem baleadas durante o ataque em massa. De acordo com o porta-voz da polícia, o atirador se matou.

Outras sete pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital, pelo menos uma delas em estado grave. De acordo com dois funcionários do prédio, ao menos dez tiros foram ouvidos no momento do ataque.

A FedEx, uma empresa de entregas, se pronunciou por meio de um comunicado, dizendo estar ciente do “trágico tiroteio” nas instalações de Indianápolis.

“A segurança é nossa maior prioridade e nossos pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados. Estamos trabalhando para reunir mais informações e cooperando com as autoridades investigadoras”, disse o porta-voz da empresa Jim Masilak, por e-mail, à CNN.

 

 

*Por: ISTOÉ

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quarta-feira (14) que começará a retirar tropas do Afeganistão em 1º de maio para encerrar a guerra mais longa de seu país, rejeitando os apelos para que as forças norte-americanas permaneçam para garantir uma resolução pacífica para o conflito interno afegão.

Em um discurso na Casa Branca, Biden estabeleceu a meta de retirar todos os 2.500 soldados no Afeganistão até 11 de setembro. Ao sair de cena sem uma vitória clara, os EUA se abrem a críticas de que uma retirada representa uma confissão de fracasso de fato para a estratégia militar norte-americana.

"Isto nunca foi concebido como uma empreitada multigeracional. Fomos atacados. Fomos à guerra com objetivos claros. Atingimos estes objetivos", disse Biden, observando que o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, foi morto por forças dos EUA em 2011 e dizendo que a organização foi "degradada" no Afeganistão. "E é hora de encerrar a guerra sem fim".

O dia 11 de setembro será uma data altamente simbólica, marcando exatamente 20 anos dos ataques da Al Qaeda nos EUA que levaram o então presidente George W. Bush a iniciar o conflito.

Biden contemplava uma retirada em 1º de maio determinada por seu antecessor republicano, Donald Trump, mas disse que a retirada final começará neste dia e terminará em 11 de setembro.

"Sou agora o quarto presidente americano a presidir uma presença de tropas americanas no Afeganistão. Dois republicanos. Dois democratas. Não passarei esta responsabilidade a um quinto."

Uma coalizão de tropas lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão deixará o país em coordenação com um plano de retirada dos Estados Unidos até 11 de setembro, disse o principal diplomata de Washington nesta quarta-feira, antes do anúncio formal do fim de duas décadas de combates.

Cerca de 7 mil militares, principalmente de países da Otan que não os EUA, mas também de Austrália, da Nova Zelândia e da Geórgia, superam as tropas norte-americanas de 2.500 efetivos no Afeganistão, mas ainda dependem de apoio aéreo, planejamento e liderança dos EUA para sua missão de treinamento.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse em Bruxelas que é hora de os aliados da Otan cumprirem o mantra segundo o qual foram ao Afeganistão juntos e partirão juntos.

"Estou aqui para trabalhar estreitamente com nossos aliados, com o secretário-geral [da Otan], com base no princípio que estabelecemos desde o início: chegar juntos, nos adaptar juntos e sair juntos", disse Blinken em um pronunciamento televisionado na sede da Otan.

 

 

*Por Phil Stewart e Steve Holland - Repórteres da Reuters

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu na segunda-feira (12) que os protestos contra a morte de um homem negro de 20 anos baleado pela polícia em Minnesota sejam pacíficos, e defendeu uma investigação completa do incidente.

Um vídeo mostrou Daunte Wright sendo baleado no domingo (11) na cidade de Brooklyn Center, em Minnesota, a poucos quilômetros de onde está sendo realizado o julgamento do ex-policial de Mineápolis, também em Minesota, Derek Chauvin, acusado de assassinar outro homem negro, George Floyd, no ano passado.

"É realmente uma coisa trágica o que aconteceu, mas acho que temos que esperar e ver o que a investigação mostrará", disse Biden a repórteres na Casa Branca. "Enquanto isso, quero deixar claro novamente: não há absolutamente nenhuma justificativa --nenhuma-- para saques, nenhuma justificativa para a violência. Protestos pacíficos, compreensíveis."

O chefe da polícia de Brooklyn Center, Tim Gannon, afirmou na segunda-feira que o incidente pareceu ter sido uma "descarga acidental" de uma policial que sacou sua arma em vez do taser (dispositivo não-letal) durante uma discussão após uma blitz de trânsito.

Biden disse que uma investigação será necessária para esclarecer os fatos. Ele acrescentou a repórteres que não tinha falado com a família de Wright, mas estendeu suas orações a eles e disse que entendia a raiva, a dor e o trauma na comunidade negra por causa dos incidentes repetidos de assassinatos por policiais.

Recursos federais estão sendo disponibilizados para ajudar a manter a paz e a calma, declarou Biden.

O incidente ocorreu no momento em que o governo Biden desistiu de uma promessa de campanha de criar rapidamente uma comissão de supervisão da polícia dos EUA, depois que uma autoridade sênior disse que o governo concluiu que o melhor seria uma lei para punir os policiais que usam força excessiva.

 

Manifestações

Os tumultos em Brooklyn Center ocorreram horas antes do reinício do julgamento do ex-policial Derek Chauvin. As manifestações foram reprimidas pela polícia local, que disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha nos manifestantes que protestavam contra a morte de Wright, enquanto estes lançaram pedras, sacos de lixo e garrafas de água contra a polícia.

O prefeito ordenou um toque de recolher até as 6h e o superintendente de escolas local disse que o distrito recorreria ao ensino virtual nesta segunda-feira "por excesso de zelo".

O governador do Minnesota, Tim Walz, disse em um comunicado que está monitorando os tumultos "enquanto nosso Estado lamenta mais uma vida de um homem negro tirada pelas forças da lei".

A mãe da vítima, Katie Wright, disse a repórteres que o filho lhe telefonou na tarde de domingo para dizer que a polícia o havia parado por ter desodorizadores pendurados no espelho retrovisor, o que é ilegal no estado de Minnesota. Ela disse que pôde ouvir um policial falar ao filho para que saísse do carro.

"Ouvi uma briga, e ouvi policiais dizendo 'Daunte, não corra'", contou ela, em prantos. A ligação terminou, e quando ela ligou de volta, a namorada do filho atendeu e disse que ele estava morto no banco do motorista.

Em um comunicado, a polícia disse que os policiais pararam um homem por uma infração de trânsito pouco antes das 14h e descobriram que ele tinha um mandado de prisão pendente.

Quando a polícia tentou prendê-lo, ele voltou para o carro. Um policial atirou no homem, que não foi identificado no comunicado. O homem dirigiu vários quarteirões antes de atingir outro veículo e morrer no local.

 

 

* Com informações da Reuters

*Por Agência Brasil

EUA - “Godzilla vs. Kong” atingiu uma marca importante na sexta-feira (9/4), ao se tornar o filme de maior bilheteria da América do Norte durante o período da pandemia de coronavírus – ou seja, desde março do ano passado.

Na data em que completou dez dias em cartaz, o longa coproduzido pela Warner e a Legendary Pictures chegou aos US$ 60 milhões de faturamento nos EUA e Canadá. Com isso, superou o antigo recordista da era da covid-19, “Tenet”, outra produção da Warner, que terminou sua exibição nos cinemas norte-americanos com US$ 58,4 milhões.

“Tenet” ainda está na frente de “Godzilla vs. Kong” no desempenho global, mas os US$ 363 milhões do filme dirigido por Christopher Nolan devem ser superados pelos monstros gigantes na próxima semana.

O duelos dos titãs teve a vantagem de ser o primeiro filme a estrear depois que os cinemas de Nova York e Los Angeles reabriam – ainda que com capacidade reduzida – , após um ano inteiro fechados.

A expectativa é que “Godzilla vs. Kong” seja o primeiro filme a atingir US$ 100 milhões no mercado interno desde “Sonic – O Filme” (US$ 148 milhões), lançado em fevereiro de 2020.

O mais interessante neste desempenho é que o filme também está disponível (sem cobrança extra) na HBO Max.

 

 

*Por: PIPOCA MODERNA

EUA - A Uber Technologies disse que os motoristas norte-americanos em suas plataformas de transporte deveriam aproveitar os aumentos nos pagamentos, enquanto a demanda por viagens supera temporariamente a oferta de motoristas, mas alertou que tal cenário não durará.

O vice-presidente da Uber nos Estados Unidos e Canadá, Dennis Cinelli, disse aos motoristas em uma publicação na internet para aproveitarem os ganhos mais altos agora, antes que os pagamentos voltem aos níveis pré-Covid-19 conforme mais pessoas retornem ao trabalho com a plataforma.

A Uber disse nesta quarta-feira que investirá 250 milhões de dólares a mais para alavancar os ganhos dos motoristas e oferecer garantias de pagamento, em um esforço para incentivar os atuais e possíveis novos condutores.

A Lyft também afirmou na terça-feira que os motoristas nos 25 principais mercados da empresa estão ganhando em média 36 dólares por hora, em comparação com 20 dólares antes da pandemia. Esses números incluem gorjetas, mas a empresa não divulgou a participação delas nos ganhos. A Lyft também está oferecendo incentivos e promoções adicionais em alguns mercados.

A Uber disse nesta quarta que, em muitas cidades, motoristas que gastam 20 horas online por semana tiveram um ganho médio por hora em torno de 25% a 75% maior do que antes da pandemia. Na Filadélfia, por exemplo, eles estão ganhando cerca de 31 dólares por hora, já em Chicago, 29 dólares. Esses ganhos são relativos apenas à taxa paga pela Uber, não contando gorjetas ou despesas dos clientes, pelos quais os motoristas são os únicos responsáveis como trabalhadores autônomos.

Executivos da Uber e da Lyft disseram a investidores que a oferta de motoristas era uma preocupação para o segundo semestre do ano, quando a demanda deve crescer ainda mais. A Lyft disse que os investimentos para aumentar o número de condutores terá um custo de 10 milhões a 20 milhões de dólares no primeiro trimestre.

 

 

*Por: Tina Bellon / REUTERS

EUA - O Google está acelerando os planos de retorno ao trabalho presencial nos Estados Unidos, que antes estava previsto para 1º de setembro de 2021. Os escritórios serão reabertos com capacidade limitada em abril.

De acordo com um e-mail enviado pela diretora de pessoal do Google, Fiona Cicconi, a reabertura dos escritórios irá variar em cada estado, com base no número de casos de covid-19 em cada área.

“Os escritórios começarão a abrir em uma capacidade limitada com base em critérios específicos que incluem aumentos na disponibilidade da vacina e tendências de redução nos casos da covid-19”, escreveu. “Aconselhamos você a tomar uma vacina, embora não seja obrigatório tê-la para que os Googlers retornem ao escritório.”

Até setembro, o trabalho presencial será facultativo. Caso os funcionários queiram continuar a trabalhar remotamente depois de 1º de setembro, precisarão se inscrever por até 12 meses nas “circunstâncias mais excepcionais”. No entanto, a empresa poderia chamar os funcionários de volta ao escritório a qualquer momento.

O Google se prepara para uma ampla reabertura em setembro, quando os funcionários deverão comparecer pessoalmente 3 dias por semana.

A abordagem da empresa é diferente de outras big techs, como Facebook e Twitter, que prometeram permitir a maior parte do trabalho remoto indefinidamente.

“Já faz 1 ano que muitos de nós trabalhamos em casa, e a ideia de voltar ao escritório pode inspirar emoções diferentes”, disse Cicconi. “Nos Estados Unidos, a situação também é mista e devemos continuar vigilantes para evitar uma nova onda do vírus. Também estamos vendo algumas melhorias promissoras em partes do país. Estou feliz em dizer que, no próximo mês, é provável que comecemos a dar as boas-vindas aos Googlers de volta a alguns de nossos escritórios nos Estados Unidos de forma voluntária”.

 

 

*Por: PODER360

EUA - Quem é o melhor jogador de todos os tempos? Muitos analistas da NBA acreditam que LeBron James merece estar inserido na discussão encabeçada por Michael Jordan, mesmo com a carreira ainda em andamento, mas Dwyane Wade não acha que o ex-colega de Miami Heat possa fazer algo para vencer esse debate. O amigo próximo do astro do Los Angeles Lakers não vê como alguém poderia superar o ídolo do Chicago Bulls em seu ranking histórico.

“LeBron é um dos meus bons amigos e tenho muito respeito pelo que vem fazendo em sua carreira. Pelo que já fez e o que ainda fará, pois está longe de parar ainda. Mas eu venho de uma era que acompanhou Michael. Sou parcial e, podem dizer o que for, vou ser parcial até o dia em que morrer. Não minimizo ninguém e LeBron é absolutamente fantástico, mas Michael é o maior. Ele sempre será o meu maior”, cravou o veterano, que ganhou dois títulos da liga como parceiro do ala.

Wade não tenta dizer que possa ser uma pessoa imparcial para opinar nessa espinhosa questão. A sua relação com James, obviamente, é amplamente conhecida e vai muito além das quadras. O ex-ala-armador, porém, também foi um garoto que nasceu e foi criado em Chicago na década de 1990, acompanhando as maiores façanhas de Jordan como um torcedor do Bulls. Isso transformou o atual dono do Charlotte Hornets, na memória afetiva, como um ídolo inatingível.

“Para mim, sendo criado em Chicago, eu saí das ruas e virei alguém na vida porque vi esse cara que vestia o uniforme #23 em uma quadra de basquete. Foi acompanhando esse homem performar o esporte que aprendi a amar no mais alto nível, ganhar tudo, que acabei inspirado e simplesmente disse para mim mesmo que queria fazer aquilo também”, contou o ex-atleta de 39 anos, que já afirmou várias vezes que o esporte manteve-o longe do crime, drogas e criminalidade.

A opinião de Wade, no entanto, não evitará que uma discussão aconteça: diversos setores da mídia especializada já colocam há anos, constantemente, os legados de James e Jordan lado a lado. É um tema que mobiliza fãs – com elogios ou críticas –, provoca repercussão e gera engajamento para os veículos de mídia. Wade tem uma opinião formada, mas sabe que o debate sobre o maior jogador da história é uma realidade inevitável para os próximos anos.

“Definitivamente, esses dois craques estarão em um debate que precisaremos ter. Se LeBron terminar a carreira como o maior pontuador da história da NBA, entre os cinco atletas com mais rebotes e assistências, além dos títulos que já ganhou e ainda pode conquistar, não poderemos fazer nada a não ser discutir. Nesse caso, goste ou não, a conversa sobre o maior de todos os tempos será um fato”, reconheceu o considerado maior jogador da história do Heat.

E, por fim, Wade também entende que LeBron possuirá um impacto muito semelhante nos jovens basqueteiros da atualidade àquele que Jordan possuiu sobre a sua vida e carreira na NBA. “Ele será o maior jogador da história da NBA para as atuais gerações, os garotos que cresceram assistindo aos seus jogos como eu cresci vendo Michael. Não quero tirar o crédito de ninguém: LeBron é meu amigo e adoro o cara, mas Michael é o maior”, sentenciou o futuro integrante do Hall da Fama.

 

 

*Por: Ricardo Stabolito / JUMPER BRASIL

EUA - A Taurus Armas, maior fabricante de armas leves do Brasil e da América Latina, pode expandir a operação nos Estados Unidos para atender ao mercado brasileiro. A informação é do presidente da empresa, Salesio Nuhs, em entrevista ao Poder360.

“Se nada mudar no Brasil, a gente deve fazer [mais armas] nos EUA”, afirma, explicando que o maior obstáculo da empresa é a questão regulatória no país, “maior que a tributária”. Em 2020, 74% das armas da Taurus foram produzidas em território brasileiro, mesmo patamar que os 2 anos anteriores.

“Para lançar o produto no Brasil, você precisa passar por um órgão de homologação que demora. Se não tiver nada na fila, são 2 anos [de espera]. Como eu tenho 378 produtos na fila, se você fizer uma matemática e dividir por uma média de homologações anual, eu tenho 40 anos de produtos na fila.”

A empresa já mudou duas linhas de produção de pistolas que foram desenhadas e desenvolvidas no Brasil para sua fábrica no Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, “para fugir dessa questão burocrática”. Salesio disse ainda que pretende fazer um lançamento simultâneo no Brasil e nos EUA, e que isso só será possível devido à medida.

Por mais que a Taurus tenha uma relação próxima ao governo e às Forças Armadas, com reuniões junto à Casa Civil do governo Bolsonaro, a fala do CEO revela a dificuldade da empresa em avançar nas homologações do Centro de Avaliações do Exército, aonde são produzidos os RETEx (Relatório Técnico Experimental) dos produtos.

Segundo Salesio, os encontros com o governo são para discutir primordialmente “a questão regulatória”, além de reuniões com o Ministério da Defesa para o desenvolvimento dos produtos.

O mercado policial e militar brasileiro ser dominado por empresas estrangeiras de armas não interfere nos resultados da Taurus, avalia o CEO da empresa Salesio Nuhs.

 

TAURUS NO MERCADO BRASILEIRO E ESTRANGEIRO

A empresa produziu um recorde 1,6 milhão de armas em 2020 –alta de 25% em relação a 2019. O número acompanhou um resultado de patrimônio líquido de R$ 263 milhões de reais no ano, segundo o balanço da divulgado pela empresa (íntegra – 2 MB). O crescimento foi de 507% em relação a 2019. “Passamos a ser uma empresa agressiva nos EUA. Todos esses recordes são resultado da reestruturação e de entendimento de mercado”, disse o CEO da companhia.

Em relação ao volume de vendas, o mercado brasileiro representa apenas 15% na compra de armas. O restante vai para o mercado civil norte-americano, alvo principal da empresa. “O mercado civil é o mercado mais estável”, explica, dizendo que contratos nos mercados policiais e militares dependem de licitações. “É [um mercado] binário, ou você ganha ou você perde. Nós estruturamos a companhia em cima do mercado civil e agregamos essas licitações que participamos no mundo inteiro.”

A empresa é líder absoluta no setor dentro do Brasil, sem muita concorrência. Há apenas a estatal Imbel (Indústria Brasileira de Material Bélico), cujo foco é na distribuição de armas para as Forças Armadas. As importações de pistolas e rifles são liberadas no país, mas acabam saindo muito mais caras que os produtos do Taurus.

O CEO afirma que isso se deve “a essa questão tributária e regulatória”. Diz que são 70% de impostos sobre os produtos no país, fora a espera pela homologação. “Ninguém vem se submeter”.

 

POLÊMICA E REESTRUTURAÇÃO

Há alguns anos, a Taurus foi alvo constante de pedidos de CPIs e críticas por fabricar armas defeituosas. A fabricação da pistola 24/7, calibre .40, foi o que teve mais repercussão. A arma, que utiliza um sistema de acionamento de tiro híbrido, que foi patenteado pela austríaca Glock, foi vendida às forças policiais militares de todo o país.

Os trabalhadores da segurança pública então passaram a relatar casos em que a arma disparava sozinha, sem uso do gatilho, além de travamentos e acidentes –muitos fatais. Alguns lotes de pistolas e submetralhadoras ficaram encaixotados em batalhões das polícias, sem uso.

“A Taurus no passado cometeu alguns erros. Evidentemente que tiveram consequências. Essa gestão sempre se preocupou em resolver os problemas do passado. Fizemos revisões preventivas em todas as armas, seja das policiais, seja do cidadão civil, desde que ele mostrasse interesse.”

A polêmica abriu espaço para empresas estrangeiras embarcarem nos contratos com as polícias do Brasil. Recentemente, a concorrente austríaca levou algumas licitações, como no caso da Polícia Civil do Estado de São Paulo, que fechou contrato de US$ 12 milhões com a empresa europeia para a compra de 4 mil pistolas.

Indagado sobre se isso afeta os números da empresa, o CEO disse que não há impacto: “Não afeta o resultado da Taurus (…) no ponto de vista do negócio, de resultados”. Salesio explica que as licitações para compra de 2 mil armas, 3 mil armas não acabam interferindo, exemplificando que a produção da Taurus no 4º trimestre de 2020 foi 8,2 mil armas por dia.

Os problemas atravessaram o país para o maior mercado de armas do mundo, nos EUA. A empresa foi processada também no país e optou por um acordo de US$ 30 milhões para encerrar uma ação coletiva, movida contra 3 empresas do grupo, incluindo a matriz estrangeira.

Salesio atribuiu o problema à gestão passada e disse que o acordo fez parte da nova administração, para “acabar com esse passivo todo”. O CEO defende que a empresa reconquistou a credibilidade dos norte-americanos, com recordes nas vendas.

“Hoje o Brasil é o maior exportador de armas leves para os EUA. Antes era a Áustria. a Taurus é a 1ª opção de importação para os americanos, somos a 4ª marca mais vendida no país.”

Assista à entrevista de Salesio Nuhs ao Poder360.

 

 

*Por: Pedro Pligher / PODER360

MOSCOU - O governo russo aprovou a prorrogação de um acordo de cooperação espacial com os Estados Unidos até dezembro de 2030, disseram agências de notícias no sábado.

Os laços de Moscou com Washington estão em baixa pós-Guerra Fria, com o presidente dos EUA Joe Biden dizendo que acredita que seu homólogo russo, Vladimir Putin, é um assassino que merece ser atingido por sanções por intromissão na política dos EUA, nega o Kremlin.

“O acordo ... sobre cooperação na exploração e uso do espaço sideral para fins pacíficos estará em vigor até 31 de dezembro de 2030”, disse o gabinete em um comunicado divulgado por agências.

O Departamento de Comércio dos EUA disse no mês passado que estava endurecendo as sanções sobre algumas exportações para a Rússia, mas estava excluindo parcialmente certos itens, como os relacionados à aviação e ao espaço.

 

 

*Reportagem de Alexander Marrow / REUTERS

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