EUA - Três pessoas morreram e 27 ficaram feridas no domingo (2), quando um barco, que aparentemente transportava migrantes clandestinos, naufragou na costa da Califórnia, informaram as autoridades.
Os 27 sobreviventes foram hospitalizados, disseram os bombeiros de San Diego.
"Era um barco de contrabandistas", suspeito de transporte ilegal de migrantes para os Estados Unidos, afirmou um porta-voz da polícia de fronteira norte-americana.
Um homem suspeito de ser o piloto do barco foi interrogado, acrescentou Jeffrey Stephenson.
"Os contrabandistas não se preocupam com as pessoas que exploram. Tudo o que lhes interessa é o lucro. O equipamento de segurança era inadequado e, obviamente, o barco estava superlotado", disse.
A embarcação, com 12 metros de comprimento, naufragou na costa de San Diego, levando os ocupantes a saltar para a água, de acordo com vídeos de testemunhas.
Os Estados Unidos enfrentam um pico nas travessias ilegais na fronteira com o México.
Em março, as autoridades norte-americanas detiveram 172 mil pessoas, número que não era registrado há 15 anos.
*Por RTP
EUA - O Pentágono disse na sexta-feira que estava cancelando a construção de partes do muro da fronteira do ex-presidente Donald Trump com o México que estavam sendo construídas com fundos militares, com o dinheiro não utilizado sendo devolvido aos militares.
Trump declarou emergência nacional em 2019 em um esforço para redirecionar o financiamento para construir um muro ao longo da fronteira sul dos EUA.
O presidente Joe Biden emitiu uma proclamação em 20 de janeiro, seu primeiro dia no cargo, ordenando o congelamento dos projetos de muro de fronteira e dirigindo uma revisão da legalidade de seus métodos de financiamento e contratação.
"O Departamento de Defesa está cancelando todos os projetos de construção de barreiras de fronteira pagos com fundos originalmente destinados a outras missões e funções militares, como escolas para crianças militares, projetos de construção militar no exterior em nações parceiras e a conta de equipamento da Guarda Nacional e da Reserva, "O porta-voz do Pentágono Jamal Brown disse em um comunicado.
Brown disse que os fundos devolvidos seriam usados para projetos de construção militar adiados.
Não ficou claro quanto seria devolvido aos militares, mas provavelmente vários bilhões de dólares.
O desvio de fundos de Trump do Pentágono foi duramente criticado por legisladores, que disseram que isso colocava a segurança nacional em risco e contornava o Congresso.
Só em 2019, os militares disseram que mais de 120 projetos de construção militar dos EUA seriam adversamente afetados pela mudança de Trump.
O Departamento de Segurança Interna também anunciou na sexta-feira que tomaria medidas para lidar com "os perigos físicos resultantes da abordagem do governo anterior à construção de paredes de fronteira".
Ele disse que iria consertar o sistema de barreira contra enchentes do Vale do Rio Grande, no qual a construção do muro sob a administração de Trump havia feito grandes buracos, bem como remediar a erosão do solo em San Diego ao longo de um segmento do muro.
*Por: REUTERS
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu um aviso à China e a Rússia, 2 de seus maiores adversários, durante o 1° discurso ao Congresso nesta 4ª feira (28.abr.2021). O democrata acusou a China de realizar práticas comerciais desleais e disse que as ações do presidente Vladimir Putin terão consequências.
“Deixei muito claro para o presidente Putin que, embora não busquemos uma escalada, suas ações têm consequências”, afirmou o democrata. A declaração vem na esteira da imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos à Rússia depois que um relatório da inteligência dos EUA apontou a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2020 e ataques cibernéticos atribuídos a Moscou. Putin respondeu à medida expulsando diplomatas norte-americanos.
“Eu respondi de forma direta e proporcional à interferência da Rússia em nossas eleições e ataques cibernéticos em nosso governo e empresas –e eles fizeram as duas coisas e eu respondi”, disse Biden
A relação entre os 2 líderes têm se estremecido. Em março, Joe Biden disse que o Kremlin é um “assassino”. Putin respondeu e falou que Biden “não quer melhorar as relações” com a Rússia. Neste mês, o presidente norte-americano telefonou para o russo e propôs uma reunião para discutir “todas as questões” envolvendo os países.
A China também foi alvo de alfinetadas. Joe Biden afirmou que o país tem práticas comerciais desleais. “Os Estados Unidos enfrentarão práticas comerciais injustas que prejudicam os trabalhadores e as indústrias americanas, como subsídios para empresas estatais e o roubo de tecnologias e propriedade intelectual americanas”.
O democrata Biden afirmou que disse ao presidente da China, Xi Jinping, que os EUA defenderão os direitos humanos e a democracia. “A América não vai desistir de nosso compromisso com os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Nenhum presidente norte-americano responsável pode permanecer em silêncio quando os direitos humanos básicos são violados. Um presidente tem que representar a essência do nosso país”, disse.
“Eu também disse ao presidente Xi que manteremos uma forte presença militar no Indo-Pacífico, assim como fazemos com a Otan na Europa –não para iniciar o conflito mas para prevenir o conflito”, disse Biden.
Assista à íntegra do discurso ao Congresso:
*Por: Beatriz Roscoe / PODER360
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deseja reverter os cortes fiscais que seu antecessor Donald Trump concedeu aos mais ricos para financiar um plano de gastos para beneficiar a classe média, informou nesta quarta-feira uma fonte do governo.
Biden aproveitará o discurso no Congresso programado para a noite para revelar seu Plano para as Famílias Americanas de 1,8 trilhão de dólares, que será financiado com o fim dos benefícios fiscais adotados por Trump e das brechas que permitem aos mais ricos pagar menos, afirmou a mesma fonte.
“O presidente vai propor uma série de medidas para assegurar que os mais ricos paguem os impostos correspondentes, resguardando ao mesmo tempo que ninguém que receba menos de 400.000 dólares por ano sofra um aumento de impostos”, afirmou o alto funcionário do governo que pediu anonimato.
O plano vai exigir a aprovação de um Congresso muito dividido, com uma leve maioria democrata, mas que não garante a tramitação dos projetos.
Um dos eixos é o investimento na edução da pré-escola, creches, ensino superior e outras questões pontuais que, segundo o governo, representam a base para a reconstrução da classe média do país.
O projeto vislumbra um corte fiscal de 800 bilhões de dólares para as pessoas de baixa renda, além de um um trilhão de dólares para investimentos.
Para o alto funcionário, o plano vai gerar uma “economia forte e inclusiva para o futuro”.
Para o governo, o objetivo dos cortes fiscais é reduzir a pobreza infantil e diminuir o preço das creches, para permitir que as mulheres permaneçam na força de trabalho.
Desta maneira seria formada uma “força de trabalho mais ampla, mais produtiva e mais saudável”.
O plano provavelmente será rejeitado pelos republicanos no Congresso, mas a Casa Branca acredita na aprovação com o potencial apoio e pressão dos eleitores.
Com a reforma, os mais ricos pagariam uma taxa de imposto de renda de até 39,6%, o que acabaria com o corte aprovado por Trump.
O plano também pretende acabar com as brechas e isenções fiscais para a renda de capital, o que permitirá arrecadar bilhões de dólares, segundo a Casa Branca.
Para o governo, a medida será suficiente para pagar os quase dois trilhões de dólares de gastos do programa de 15 anos, que pretende, segundo a administração democrata, tornar o país mais justo.
“Estas reformas pretendem fundamentalmente tornar mais justo o código fiscal”, disse a fonte da Casa Branca.
*Por: ISTOÉ
WASHINGTON - A confiança do consumidor dos Estados Unidos saltou para uma máxima de 14 meses em abril, uma vez que a vacinação contra a Covid-19 e o estímulo fiscal adicional permitiram a reabertura de mais empresas de serviços, impulsionando a demanda e contratações.
O Conference Board disse nesta terça-feira que seu índice de confiança do consumidor subiu para 121,7 neste mês, leitura mais elevada desde fevereiro de 2020, pouco antes do início da pandemia de Covid-19. Em março, o índice ficara em 109,0.
Economistas consultados pela Reuters projetavam aumento do índice a 113,0 em abril.
*Reportagem de Lucia Mutikani / REUTERS
EUROPA - A União Europeia vai permitir a entrada de pessoas vindas dos Estados Unidos que estejam imunizadas contra a covid-19. A medida deve entrar em vigor durante o verão no hemisfério norte, que começa em 21 de junho.
“Os norte-americanos, pelo que sei, usam vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos [EMA, na sigla em inglês]”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista ao The New York Times publicada nesse domingo (25).
“Isso vai permitir a livre circulação e as viagens para a União Europeia.”
Tanto os EUA quando a UE estão vacinando suas populações com os imunizantes de Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson. O bloco europeu também aprovou a vacina da AstraZeneca/Oxford.
Para entrar em vigor, a autorização de viagem precisa ser aprovada pelos países que compõe a União Europeia.
“Uma coisa é certa: todos os 27 Estados-membros aceitarão, incondicionalmente, aqueles que forem imunizados com vacinas aprovadas pela EMA”, declarou von der Leyen.
Ela disse que os Estados Unidos estão “no caminho certo” e apresentam um “grande progresso” na campanha de vacinação.
Dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, órgão dos EUA) mostram que 42,2% dos norte-americanos já receberam ao menos uma dose de vacinas anticovid, sendo que 28,5% já estão completamente imunizados.
Ursula von der Leyen falou que a retomada das viagens dependeria “da situação epidemiológica, mas a situação está melhorando nos Estados Unidos, assim como, espera-se, também está melhorando na União Europeia”.
Segundo o New York Times, Estados Unidos e União Europeia estão discutindo há várias semanas a criação de um “certificado de vacinação” e ações para torná-lo tecnicamente viável.
O bloco já debate a criação do que chama de Digital Green Certificate, um certificado que permitiria a livre circulação entre os países da UE. Além da vacinados, poderiam viajar livremente quem se recuperou da covid-19 nos últimos meses e quem apresente um teste negativo para a doença realizado nos dias anteriores ao desembarque.
Esse “passaporte de imunidade” seria emitido em formato digital ou em papel, na língua nacional e em inglês e valeria para todos os países do bloco. A Comissão Europeia disse que está colaborando com a OMS (Organização Mundial da Saúde) para que o certificado possa ser reconhecido no resto do mundo.
*Por: Poder360
EUA - Desde a década de 1980, as redes McDonald’s e Burger King disputam a posição de liderança no setor de fast food e essa rivalidade ajudou a popularizar o termo “guerra do hambúrguer”, que continua mais forte do que nunca hoje.
O McDonald’s lidera em termos de lucratividade no setor de hambúrgueres e batata frita há décadas, com o Burger King ficando para trás, segundo a revista “QRS”. O lucro do McDonald’s em 2020 foi de US$ 5,31 bilhões. Já o Burger King faturou US$ 1,60 bilhão.
Mesmo que o McDonald’s lidere em ganhos, o Burger King chama a atenção dos consumidores por suas ousadas estratégias de publicidade. Historicamente, a companhia faz grandes apostas em propaganda agressiva, sempre destacando as diferenças entre seu Whopper grelhado com o sanduíche frito do concorrente, o Big Mac. Por outro lado, o McDonald’s cria menos anúncios provocativos, mas quando o faz, foca nas próprias vantagens, como em seus inúmeros endereços ao redor do mundo.
Atualmente avaliado em US$ 46,1 bilhões, o McDonald’s é considerado a maior cadeia de restaurantes do mundo e pode ser encontrado em cerca de 38 mil locais do planeta. Enquanto que o Burger King está avaliado em US$ 8,2 bilhões e a casa do Whopper tem mais de 18 mil endereços no mundo.
O McDonald’s sempre obteve sucesso ao vender aos consumidores uma imagem familiar, diversificar seus pratos clássicos e expandir os cardápios, além de acelerar o atendimento aos clientes, por meio de mudanças operacionais feitas nos últimos anos. Já o Burger King é famoso por sua disposição em correr riscos, e com isso, se destaca dos concorrentes ao convencer os clientes de que é maior e melhor do que o McDonald’s. Antigamente, a companhia tinha a tendência de investir em publicidades agressivas para aquecer as vendas e conquistar o cliente, mas seus esforços de marketing passaram a ampliar esses limites e reforçar sua presença nas redes sociais para manter a marca relevante.
Agora, o Burger King busca abordagens mais amenas para lidar com a concorrência. Em 2015, a companhia fez uma oferta de parceria com o McDonald’s como trégua na concorrência para incentivar a paz mundial, mas não obteve sucesso. Com a chegada da pandemia em 2020, o Burger King lançou uma propaganda solicitando aos clientes a comprar no McDonald’s e nas cadeias concorrentes com a intenção de lembrá-los de que os restaurantes estavam passando por dificuldades por causa da crise sanitária.
Para se manter no topo, as empresas estão sempre inovando para se adequar às demandas dos consumidores e seus interesses. As duas gigantes do fast food agora oferecem opções de entrega e estão promovendo a reutilização de embalagens sustentáveis. Para atrair o público vegetariano e com responsabilidades ambientais, o Burger King lançou o “Impossible Whopper”, em 2019. Já o McDonald ‘s anunciou sua linha de produtos de base vegetal, a “McPlant”, que inclui hambúrguer sem carne criado pela Beyond Meat.
EUA - O governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, prometeu na quinta-feira (22) cortar as emissões de gases de efeito estufa do país entre 50% e 52% até 2030, em comparação com os níveis de 2005. Com a nova meta, espera induzir outros grandes emissores a mostrarem mais ambição no combate à mudança climática.
O objetivo, revelado no início da cúpula climática de dois dias comandada por Biden, é anunciado no momento em que os EUA tentam reassumir a liderança global da luta contra o aquecimento global, depois de o ex-presidente Donald Trump afastar o país dos esforços internacionais para cortar emissões.
A meta também assinala um marco importante no plano mais abrangente de Biden, de descarbonizar a economia dos EUA inteiramente até 2050 – uma pauta que ele diz que pode criar milhões de empregos bem remunerados, mas que muitos republicanos dizem temer que prejudique a economia.
Os cortes de emissões devem vir de usinas de energia, automóveis e outros setores econômicos, mas a Casa Branca não estabeleceu metas individuais para esses setores.
"É um objetivo para toda a economia. Haverá diversas rotas para chegar lá", disse uma autoridade aos repórteres em teleconferência ao descrever o plano.
Metas específicas para os setores serão delineadas mais tarde neste ano.
Como os EUA pretendem atingir suas metas climáticas será crucial para consolidar sua credibilidade na luta contra o aquecimento global, em meio a preocupações internacionais de que o comprometimento norte-americano com uma economia de energia limpa possa mudar drasticamente de um governo para outro.
O plano de infraestrutura de US$ 2 trilhões, apresentado recentemente por Biden, contêm numerosas medidas que podem gerar alguns dos cortes de emissões necessários nesta década, como um padrão de energia limpa para zerar as emissões no setor elétrico até 2035 e ações para eletrificar a frota de veículos.
Mas as medidas precisam ser aprovadas pelo Congresso para se tornarem realidade.
Biden se dedicou a restaurar a liderança climática dos EUA durante a campanha eleitoral e nos primeiros dias na Presidência, já que o republicano Trump, um cético da mudança climática, retirou o país do Acordo de Paris contra o aquecimento global.
*Por Jeff Mason e Valerie Volcovici - Repórteres da Reuters
EUA - O ex-policial de Mineápolis Derek Chauvin foi condenado na terça-feira (20) por homicídio no episódio de prisão e morte de George Floyd, um marco na história racial dos Estados Unidos e uma repreensão ao tratamento dado pela polícia aos negros no país.
O júri de 12 membros considerou Chauvin, de 45 anos, culpado das acusações de homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio culposo, após três semanas de depoimentos de 45 testemunhas, incluindo transeuntes, policiais e especialistas médicos. As deliberações começaram na segunda-feira (19) e duraram pouco mais de 10 horas.
Em um confronto mostrado em vídeo, Chauvin, que é branco, pressionou o joelho no pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos algemado, por mais de nove minutos, no dia 25 de maio de 2020, quando ele e três colegas policiais detiveram Floyd, que foi acusado de usar uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros em um supermercado.
Chauvin, que vestia um terno cinza e uma gravata azul e camisa branca, assim como uma máscara facial azul clara, acenou com a cabeça e se levantou rapidamente quando o juiz decretou que sua fiança havia sido anulada. Ele foi conduzido para fora do tribunal algemado e colocado sob custódia do xerife do Condado de Hennepin.
Chauvin havia se declarado inocente das acusações de homicídio não intencional em segundo grau envolvendo "intenção de infligir danos corporais", de homicídio não intencional em terceiro grau envolvendo "ato eminentemente perigoso a outros" e de homicídio culposo em segundo grau envolvendo morte causada por "negligência culpável".
Do lado de fora do tribunal, uma multidão de várias centenas de pessoas explodiu em comemoração quando o veredicto foi anunciado.
Gritos de "George Floyd" e "todas as acusações" foram ouvidos. Na praça George Floyd em Mineápolis, no cruzamento onde Floyd foi morto e que agora tem o seu nome, pessoas gritaram, aplaudiram e choraram. O local se tornou um ponto de reuniões para protestos por justiça racial desde então.
A morte de Floyd gerou protestos contra o racismo e a brutalidade policial em muitas cidades dos Estados Unidos e ao redor do mundo no ano passado. Antes do anúncio do veredicto muitas lojas no centro da cidade pregaram tábuas em suas janelas, em preparação para possíveis manifestações violentas. O tribunal de Mineápolis foi cercado por barricadas e vigiado por agentes da Guarda Nacional.
Apesar do sistema de justiça criminal dos EUA e muitos conjuntos de jurados por muito tempo protegerem policiais que utilizam da violência para dominar civis, o júri neste caso decidiu que Chauvin passou do limite e utilizou força excessiva.
De acordo com as orientações de sentenciamento do Estado de Minnesota, Chauvin irá enfrentar 12 anos e meio na prisão por sua condenação por assassinato como réu primário. Os procuradores podem, no entanto, buscar uma sentença mais longa de até 40 anos se o juiz do condado de Hennepin Peter Cahill, o responsável pelo julgamento, determinar que houve "fatores agravantes" no caso.
Em Minnesota, criminosos condenados geralmente deixam a prisão em liberdade supervisionada após o cumprimento de dois terços da sentença. Chauvin não tinha condenações criminais anteriores.
O júri era composto por quatro mulheres brancas, dois homens brancos, três homens negros, uma mulher negra e por duas mulheres multirraciais, de acordo com os registros do tribunal.
Mais cedo na terça-feira o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ter falado pelo telefone com membros da família de Floyd. "Eles são uma boa família, e estão pedindo paz e tranquilidade, não importa qual seja o veredicto", afirmou Biden a jornalistas na Casa Branca.
O Departamento de Polícia de Mineápolis demitiu Chauvin e outros três policiais um dia após a prisão de Floyd. Os outros três policiais devem enfrentar julgamento ainda este ano por acusações de auxílio e cumplicidade na morte de Floyd.
*Por Jonathan Allen e Nathan Layne -REUTERS
EUA - O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) anunciou que vai aumentar a orientação de "Não viajar" para cerca de 80% dos países do mundo, apontando um "risco sem precedentes aos viajantes" por causa da pandemia de covid-19.
"Essa atualização resultará no aumento significativo do número de países no Nível 4: 'Não viajar', para 80% dos países do mundo", afirmou em nota.
O Departamento já havia listado 34 de cerca de 200 países no Nível 4, incluindo lugares como Chade, Kosovo, Quênia, Brasil, Argentina, Haiti, Moçambique, Rússia e Tanzânia. Chegar a 80% do mundo implicaria a inclusão de mais 130 países à lista, aproximadamente.
A maioria dos norte-americanos já estava impedida de viajar para grande parte da Europa por causa de restrições impostas pela pandemia de covid-19. Washington barrou quase todos os não cidadãos norte-americanos que estiveram recentemente em países europeus, na China, no Brasil, Irã e na África do Sul.
O Departamento de Estado disse que a medida não implica a reavaliação das atuais situações sanitárias em alguns países, mas "reflete um ajuste no sistema de aconselhamento de viagens do Departamento de Estado para se apoiar mais em avaliações epidemiológicas existentes (do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o CDC)."
O CDC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
No início do mês, o CDC anunciou que as pessoas vacinadas completamente contra a covid-19 podem viajar com segurança pelos Estados Unidos com "risco baixo", mas a diretora do CDC, Rochelle Walenksy, desencorajou os norte-americanos a fazê-lo devido ao alto número de casos no país.
* Reportagem adicional de Tim Ahmann
Por *David Shepardson - Repórter da Reuters
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