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EUA - A desigualdade racial cria grandes distorções econômicas e sociais. Relatório divulgado recentemente pela Goldman Sachs mostra que mulheres negras dos Estados Unidos possuem mais de 90% menos riqueza do que os homens brancos norte-americanos.

Para tentar minimizar este impacto, o Goldman anunciou na quarta-feira (10) o investimento de US$ 10 bilhões em áreas que terão impacto nas vidas de um milhão de mulheres negras até 2030.

De acordo com a CNN, a empresa fará parceria com organizações e instituições lideradas por mulheres negras para comprometer US$ 10 bilhões em capital de investimento direto e US$ 100 milhões em filantropia.

A lacuna entre a riqueza de brancos e negras se dá, principalmente, por uma grande diferença de rendimentos que só aumentou ao longo dos anos 1980 e 1990.

Estudos mostram que as mulheres negras ganham cerca de 15% menos do que as mulheres brancas e 35% menos do que os homens brancos. Nos anos 80, a diferença de rendimentos era de 5% entre mulheres negras e brancas. As disparidades estão presentes em todas as fases da vida da mulher negra, desde a educação até a moradia e a saúde.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

NOVA DELHI - Líderes dos Estados Unidos, Índia, Austrália e Japão concordaram em reunir financiamento, produção e capacidade de distribuição para enviar 1 bilhão de vacinas contra o coronavírus pela Ásia até o final de 2022, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia na sexta-feira.

O chamado grupo “Quad” de quatro nações quer expandir as vacinações globais e combater a crescente diplomacia de vacinação da China no sudeste asiático e em todo o mundo. A Índia é o maior fabricante mundial de vacinas.

A colaboração foi “mais urgente e valiosa”, disse o secretário de Relações Exteriores, Harsh Vardhan Shringla, em entrevista coletiva na capital da Índia, Nova Delhi, após a cúpula virtual de quatro participantes.

“Os quatro países concordaram com um plano para reunir seus recursos financeiros, capacidades e capacidades de fabricação e vantagens logísticas para aumentar a fabricação e distribuição das vacinas COVID-19 na região do Indo-Pacífico”, disse ele.

“Acreditamos que isso irá acelerar o processo de recuperação pós-pandemia e permitir que famílias e empresas superem a crise do COVID-19.”

A Índia usará sua capacidade de fabricação para fabricar vacinas dos EUA, com financiamento proveniente da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA e do Banco do Japão para Cooperação Internacional.

A Austrália financiará o treinamento e fornecerá apoio logístico de última milha para a distribuição de vacinas, acrescentou, que irão predominantemente para as ilhas do Pacífico, sudeste da Ásia e países do Oceano Índico.

A iniciativa, no entanto, pode ser prejudicada pelas restrições de exportação dos EUA de matérias-primas essenciais para a cadeia de fornecimento de vacinas da Índia.

Shringla disse que a questão é bilateral com os Estados Unidos e foi levantada pelo embaixador da Índia em Washington.

“Este ponto muito importante está sendo considerado”, disse ele, sem dar mais detalhes.

A união não afetará a produção de vacinas para 1,4 bilhão de indianos, acrescentou Shringla.

 

 

 

*Reportagem de Alasdair Pal e Euan Rocha / REUTERS

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na 5ª feira (11) que todos os adultos do país estarão elegíveis para receber a vacina contra covid-19 a partir de 1º de maio. Também afirmou que o país terá vacina para todos os norte-americanos até o fim de maio.

O democrata fez o anúncio em seu 1º pronunciamento em horário nobre, no mesmo dia em que completou 1 ano desde que a OMS declarou a pandemia de covid-19.

De acordo com o presidente, seu governo tem como meta atingir 100 milhões de doses aplicadas no 60º dia de gestão, ou seja, daqui a 10 dias. Durante a campanha, a promessa era bater a marca no 100º dia.

Biden afirmou que quando assumiu a Casa Branca, em 20 de janeiro, somente 8% das pessoas acima dos 65 anos haviam recebido ao menos uma dose da vacina. ”Hoje, este número está em 65%”, disse.

Também nesta 5ª, o democrata sancionou o pacote de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão. O “American Rescue Plan” ou “Plano de Resgate Norte-americano” inclui o pagamento de um auxílio de US$ 1.400 e de seguro-desemprego de US$ 300 por semana para 9,5 milhões de pessoas até setembro. Também inclui US$ 350 bilhões em ajuda a Estados e municípios endividados.

O democrata falou sobre os impactos da pandemia nos Estados Unidos no último ano. “Todos perdemos algo. Foi um sofrimento coletivo, um sacrifício coletivo”, declarou. Relembrou o número de mortos registrados no país e ressaltou que a quantidade é superior à de vítimas norte-americanas da 1ª Guerra Mundial, da 2ª Guerra Mundial, da Guerra do Vietnã e do atentado de 11 de setembro combinados.

O presidente caracterizou o momento atual como o período “mais escuro e mais difícil” que os Estados Unidos já atravessaram. Endereçou mensagens de esperança à população: “Encontrar luz na escuridão é uma coisa muito norte-americana a se fazer, talvez a coisa mais norte-americana a se fazer”.

“Estamos ligados pela dor, mas também estamos ligados pela esperança e pela possibilidade de dias melhores à frente”, disse.

O presidente disse que “se todos fizerem sua parte”, a retomada de encontros sociais e confraternizações poderá acontecer no dia da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho.

 

 

*Por: Beatriz Roscoe / PODER360

NOVA YORK - Os preços do petróleo avançaram nesta quarta-feira, diante de previsões otimistas para a recuperação econômica global e de uma queda nos estoques de gasolina dos Estados Unidos, embora os ganhos tenham sido limitados por um aumento nas reservas norte-americanas da commodity, ainda na esteira da tempestade de inverno que atingiu o Texas no mês passado.

O petróleo Brent fechou em alta de 0,38 dólar, ou 0,6%, a 67,90 dólares por barril. Já o petróleo dos EUA (WTI) avançou 0,43 dólar, ou 0,7%, para 64,44 dólares o barril.

Os estoques de gasolina dos EUA recuaram em 11,9 milhões de barris na última semana, enquanto os de derivados --que incluem diesel e óleo para aquecimento-- diminuíram em 5,5 milhões de barris, disse a Administração de Informação sobre Energia (AIE). Em pesquisa da Reuters, analistas esperavam uma queda de 3,5 milhões de barris em ambos os casos.

Por outro lado, os estoques norte-americanos de petróleo aumentaram em 13,8 milhões de barris na semana passada, superando por muito as estimativas de um avanço de 816 mil barris, com a indústria petrolífera local ainda sentindo os efeitos da tempestade de inverno de meados de fevereiro, que interrompeu operações de refino e produção no Texas.

"A produção retomou os níveis pré-tempestade, enquanto as atividades das refinarias ainda lutam para se recuperar", disse Matt Smith, diretor de pesquisa de commodities da ClipperData.

Enquanto isso, a economia global, fortemente atingida pela pandemia de Covid-19, deve se recuperar com crescimento de 5,6% neste ano e expansão de 4% no ano que vem, disse a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em relatório econômico provisório. Anteriormente, a entidade projetava crescimento de 4,2% neste ano.

"Quando se trata de elevar o entusiasmo do mercado, há pouquíssimas coisas que conseguem rivalizar com uma atualização positiva para a recuperação econômica pós-Covid", afirmou Stephen Brennock, da corretora PVM.

 

 

*Por Laila Kearney / REUTERS

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizará uma reunião online na sexta-feira com os líderes do Japão, Índia e Austrália, disse a Casa Branca na terça-feira, a primeira reunião em nível de líder de um grupo de quatro países vista como parte dos esforços para equilibrar o crescente poder militar e econômico da China.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a reunião dos países do "Quad" mostrou a importância atribuída por Biden aos aliados e parceiros dos EUA na região do Indo-Pacífico.

Esperava-se que uma série de questões enfrentadas pela comunidade global fossem discutidas “desde a ameaça da COVID à cooperação econômica e, claro, à crise climática”, disse ela.

“Isso envia um sinal muito forte de causa e propósito comuns. E o objetivo aqui é basicamente apresentar o Quad como um novo recurso da diplomacia regular no Indo-Pacífico”, disse um alto funcionário do governo à Reuters separadamente.

Ele disse que a reunião planejava anunciar acordos de financiamento para apoiar um aumento na capacidade de fabricação de vacinas contra o coronavírus na Índia, algo que Nova Delhi pediu para conter a diplomacia de vacinas da China.

O objetivo era reduzir os atrasos na fabricação, acelerar a vacinação e derrotar algumas mutações do coronavírus, disse o funcionário. Parte da capacidade adicional da vacina seria usada em esforços de vacinação nos países do Sudeste Asiático.

Os Estados Unidos buscam fortalecer os laços com aliados e parceiros importantes, à medida que a China adota uma política externa cada vez mais assertiva na Ásia e em outros lugares.

O funcionário dos EUA disse que o compromisso de sexta-feira durará cerca de duas horas e estabelecerá as bases para uma reunião pessoal no final do ano.

Índia, Austrália e Japão foram “desafiados diretamente pela China no período recente”, disse ele, acrescentando que a reunião tinha como objetivo trabalhar em “uma visão diferente para o futuro” na região.

O Ministério das Relações Exteriores da Índia disse que os líderes abordariam “questões regionais e globais de interesse comum e trocariam opiniões sobre áreas práticas de cooperação para manter uma região Indo-Pacífico livre, aberta e inclusiva”.

Ele disse que a cúpula também cobrirá cadeias de suprimentos, tecnologias emergentes e críticas, segurança marítima e mudanças climáticas.

A Índia disse que os líderes do Quad discutiriam os esforços para combater a pandemia e explorar “oportunidades de colaboração para garantir vacinas seguras, equitativas e acessíveis na região Indo-Pacífico”.

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, disse que a reunião se concentrará na segurança regional e na mudança climática.

“Será um momento histórico em nossa região e enviará uma forte mensagem à região sobre nosso apoio a um Indo-Pacífico soberano e independente”, disse ele a repórteres em Canberra.

A reunião de sexta-feira ocorrerá dias antes do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do secretário de Defesa Lloyd Austin, planejarem visitar o Japão e a Coreia do Sul no final deste mês.

A visita de Blinken e Austin será a primeira aos aliados asiáticos pelas principais autoridades de política externa e defesa dos Estados Unidos desde que o governo Biden assumiu o cargo em janeiro.

O governo de Biden se comprometeu a revisar elementos das políticas dos EUA em relação à China em consulta com aliados, enquanto as duas maiores economias do mundo navegam em relações geladas que chegaram ao fundo do poço em décadas durante o governo Trump.

Questionado sobre se o Quad poderia se expandir no futuro, o alto funcionário dos EUA disse que continuava sendo uma reunião não oficial, apesar da decisão de realizar uma reunião de líderes.

“Cada país tem uma política interna altamente sintonizada e deseja diálogos construtivos, mas também deseja manter um certo grau de margem de manobra”, disse ele.

“Nós apreciamos e entendemos isso e procuramos apoiá-lo de forma geral e queremos fazer isso passo a passo. Tivemos discussões com outros países sobre outras formas de associação informal com o Quad e esperamos que essas conversas continuem. ”

Ele disse que a Coréia do Sul era um desses países.

 

 

*Reportagem David Brunnstrom e Michael Martina / REUTERS

EUA - Os Estados Unidos encerraram investigação de subsídios sobre exportações brasileiras de alumínio sem imposição de medidas, informaram o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Economia do Brasil nesta quarta-feira, acrescentando que a apuração antidumping continua.

"O governo brasileiro...recebeu com satisfação o encerramento da investigação sobre subsídios e medidas compensatórias, que foi concluído sem a imposição de sobretaxas ao produto nacional", afirmaram em nota conjunta.

Os ministérios afirmaram que continuarão acompanhado os processos de investigação antidumping, ainda em curso, para as chapas de liga de alumínio do Brasil para os Estados Unidos.

"A autoridade americana considerou ter havido dumping nas exportações brasileiras, mas deve concluir análise de dano para que se determine a eventual aplicação de medidas", relatou a nota conjunta.

 

 

*Por Paula Arend Laier / REUTERS

EUA - Os bilionários norte-americanos teriam pagado US$ 114 bilhões em 2020 sob um imposto “ultra milionário” que a senadora Elizabeth Warren propôs na segunda-feira (1). O projeto, chamado Ultra-Millionaire Tax Act, aplicaria um imposto anual de 2% sobre o patrimônio líquido individual entre uma faixa de US$ 50 milhões e US$ 1 bilhão. As pessoas físicas deveriam pagar um imposto anual de 3% sobre o patrimônio líquido acima de US $ 1 bilhão.

Segundo o Business Insider, Warren disse que o imposto afetaria apenas cerca de 100 mil famílias americanas e que os bilionários do país pagariam cerca de metade do valor total do imposto.

Os cerca de 650 bilionários do país têm uma riqueza coletiva de mais de US$ 4,2 trilhões, segundo levantamento feito pelo American for Tax Fairness e o Institute for Policy Studies Project on Inequality, baseando seus cálculos em dados da Forbes. Na contramão de boa parte do mundo que ficou mais pobre, as fortunas dos bilionários aumentaram cerca de 44% desde março de 2020, quando teve início a pandemia da covid-19 nos Estados Unidos.

Com base na riqueza dos bilionários americanos no final de 2020, ao longo de uma década, o imposto sobre a riqueza deles financiaria cerca de três quartos do pacote de alívio do coronavírus de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden. E cerca de um terço do imposto sobre a fortuna seria pago pelos 15 americanos mais ricos, que juntos têm uma fortuna de mais de US $ 2,1 trilhões.

A ideia é usar todo esse dinheiro e aplicá-lo em pontos sensíveis da maquina pública norte-americana, como educação e saúde, por exemplo.

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Veja a seguir quanto cada um dos bilionários teria pagado em impostos no ano passado se a lei já estivesse valendo:

 

Jeff Bezos: US$ 5,7 bilhões

Deixando o cargo de CEO da Amazon, Jeff Bezos teria pagado US$ 5,7 bilhões em impostos. No final de 2020 ele tinha uma fortuna de US$ 191,2 bilhões, segundo dados da Forbes. Os legisladores de Washington também propuseram um imposto estadual sobre os bilionários. Bezos pagaria quase US $ 2 bilhões por ano somente com esse imposto.

 

Elon Musk: US$ 4,6 bilhões

Segundo homem mais rico do mundo, Elon Musk, o bilionário por trás da Tesla, SpaceX, Neuralink e The Boring Company, teria pagado US $ 4,6 bilhões em 2020 de acordo com a proposta de Warren. No final de 2020, o valor da fortuna de Musk era de US$ 153,5 bilhões, depois que sua riqueza aumentou mais de seis vezes em menos de 10 meses.

 

Bill Gates: US$ 3,6 bilhões

Criador da Microsoft, Bill Gates, que tinha uma fortuna de US$ 120 bilhões em dezembro, teria pagado US$ 3,6 bilhões em impostos sobre a fortuna.

 

Mark Zuckerberg: US$ 3 bilhões

O CEO do Facebook teria pagado cerca de US$ 3 bilhões em impostos sobre a fortuna em 2020. No final de 2020, ele valia US$ 99,9 bilhões, de acordo com a Forbes.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

EUA - Autoridades de alto escalão do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) expressaram pouca preocupação nesta sexta-feira com o rápido aumento nos yields dos Treasuries nas últimas semanas, sinalizando que não vão fazer nada para intensificar a já ultra-acomodatícia política monetária na próxima reunião.

Os movimentos do mercado de Treasuries fizeram com que alguns investidores especulassem que o Fed agiria para reforçar seu atual programa de compra de títulos, a fim de reduzir os custos de empréstimos de longo prazo.

Yields mais elevados podem encarecer o custo de financiamento para empresas e famílias, prejudicando de forma potencial o objetivo do Fed de manter baixos os custos dos empréstimos. A ideia de manter esses custos baixos é promover gastos e investimentos para acelerar a recuperação da recessão causada pela pandemia. Mas não é assim que os formuladores de política monetária do Fed veem as coisas.

"Se estivéssemos vendo um aumento verdadeiro nos yields reais, isso me faria dar uma pausa, me geraria preocupação de que a quantidade de estímulo que estamos fornecendo à economia estaria reduzindo, e isso poderia justificar consideração de uma resposta de política monetária", observou o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari.

"Mas não estamos vendo muito movimento nos yields reais", disse ele, apontando que a mudança está na demanda por compensação pela alta nas expectativas de inflação.

As observações daquele que provavelmente é o mais "dovish" membro do Fed ficaram em linha com as do chair do banco central, Jerome Powell, que na quinta-feira afirmou achar que a atual postura da política está apropriada, deixando de lado preocupação de que o recente aumento nos yields de dez anos possa atrapalhar o trabalho do Fed.

Sob um novo arcabouço de política monetária, adotado em 2020, o Fed prometeu manter os juros em seu atual nível, de quase zero, até que a economia alcance o pleno emprego e a inflação chegue a 2% e pareça caminhar acima disso.

A autoridade monetária também está adquirindo mensalmente 120 bilhões de dólares em títulos, a fim de manter os custos de empréstimos em patamares baixos.

As movimentações no mercado de Treasuries, afirmou Kashkari nesta sexta-feira, sugerem que o novo arcabouço está ajudando a elevar a inflação e "proporcionando o tipo de acomodação que esperávamos".

Em entrevista à Rádio SiriusXM, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, concordou: "Não é adequado agora que precisamos ser mais 'dovish' do que já somos", disse Bullard.

Ele também descartou a necessidade de o Fed tomar medidas específicas a qualquer momento para limitar o aumento nos yields por meio de uma "Operação Twist", que migraria as compras de títulos para prazos mais longos, buscando colocar mais pressão de baixa sobre os yields de longo prazo.

O Fed executou tal ferramenta há cerca de uma década, quando a economia estava se recuperando da crise financeira de 2008.

Os yields dos Treasuries de dez anos subiram a 1,625% nesta sexta-feira, antes de recuarem a 1,5609%, apenas retornando a um nível consistente com os seis meses anteriores à pandemia, disse Bullard, para quem o patamar dos rendimentos ainda está "bastante baixo".

Reiterando comentários feitos na véspera por Powell, Bullard afirmou que ficaria preocupado com o comportamento desordenado no mercado dos Treasuries. "Algo de pânico chamaria minha atenção, mas não estamos nesse ponto."

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Questionado sobre a perspectiva de estímulo fiscal adicional além do atual projeto de lei de alívio no valor de 1,9 trilhão de dólares, agora em debate no Congresso, Bullard disse que estava "cético" sobre isso, vendo probabilidade de apenas 50% para tal.

Bullard reiterou sua projeção recente de que a taxa de desemprego nos EUA encerrará o ano em torno de 4,5% e de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pode ficar em torno de 6,5%, já que a distribuição de vacinas e a diminuição das taxas de infecção pela Covid-19 permitem uma retomada mais ampla da atividade econômica.

Mesmo assim, de acordo com ele, "ainda precisamos de muitos reparos" no mercado de trabalho.

 

 

*Por: Ann Saphir e Dan Burns / REUTERS

WASHINGTON - A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos provavelmente acelerou em fevereiro já que mais empresas de serviços reabriram em meio à queda dos novos casos de Covid-19, aceleração da vacinação e dinheiro adicional para alívio pela pandemia, colocando a recuperação do mercado de trabalho em trajetória firme.

Entretanto, o relatório de emprego do Departamento do Trabalho a ser divulgado nesta sexta-feira também será uma lembrança de que a recuperação permanece lenta conforme os EUA entram no segundo ano da pandemia de coronavírus, com milhões de norte-americanos passando por longos períodos de desemprego.

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O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, deu uma visão otimista na quinta-feira do mercado de trabalho, mas alertou que um retorno este ano ao pleno emprego é "altamente improvável",

Pesquisa da Reuters aponta expectativa de criação de 182 mil vagas de trabalho no mês passado depois de abertura de apenas 49 mil postos em janeiro.

 

 

*Por: Lucia Mutikani / REUTERS

EUA - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, determinou na terça-feira (2) que os estados priorizem a vacinação de professores para garantir que as crianças possam voltar às escolas mais rapidamente e com segurança. Pediu ainda que os estados apliquem pelo menos uma dose de imunizante em cada educador até o fim de março.

Biden anunciou que a farmacêutica MSD irá ajudar a fabricar a vacina da Johnson & Johnson de dose única contra a covid-19, uma parceria semelhante às que foram vistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Com três vacinas disponíveis, ele afirmou que está confiante de que haverá vacinas suficientes para cada adulto dos Estados Unidos até o fim de maio.

O presidente disse ainda que confia em atingir a meta de aplicação de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 em seus primeiros 100 dias de governo.

"Os anúncios de hoje são um passo gigantesco em nossos esforços para vencer essa pandemia", disse Biden em pronunciamento na Casa Branca, transmitido pela televisão. "Mas eu tenho que ser honesto com vocês. Essa luta está longe do fim."

Para o democrata, o aumento da produção de três vacinas vai impulsionar os esforços para reabrir escolas. Ele lembrou as preocupações crescentes com a saúde mental e as disparidades cada vez maiores causadas pelos desafios do ensino a distância.

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Segundo o presidente, mais de 30 estados estão tomando medidas para garantir que seus educadores sejam vacinados. Biden disse que está utilizando a autoridade do governo federal para direcionar os estados remanescentes a seguirem o exemplo.

"Meu desafio é esse: queremos que todo educador, funcionário de escola ou cuidador de crianças receba pelo menos uma dose da vacina até o final de março", anunciou Biden, acrescentando que muitos pais estariam saindo do mercado de trabalho "em números espantosos" para ajudar seus filhos a estudarem remotamente.

 

 

*Por: REUTERS

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