Setor criou 17.472 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, contra 39.755 no mesmo período de 2021
SÃO PAULO/SP - A geração de vagas celetistas no comércio paulista apresentou recuo de 56%, no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa do Emprego (PESP), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Nos primeiros seis meses deste ano, foram criados 17.472 postos, enquanto o mesmo período de 2021 registrava criação de 39.755 vagas.
A menor geração de vínculos celetistas em relação à primeira metade do ano passado pode ser explicada pelo contexto de retomada das atividades à época: em maio de 2021, as atividades consideradas não essenciais voltavam a funcionar, o que influenciou de forma significativa os resultados do período, impactando, também, a base de comparação. Diferentemente do comércio, o setor de serviços apontou avanço de 25%, mediante a geração de 231.045 postos de trabalho, contra 184.767 na mesma comparação. O setor ainda se beneficia da recuperação do emprego no pós-pandemia, processo que nos serviços tem se dado de maneira mais tardia do que em outras atividades econômicas.
Desempenho do comércio no ano: Estado e capital
No primeiro semestre, dentre as três divisões que formam o setor, o comércio de reparação de veículos e o atacado registraram avanços respectivos de 6.909 e 15.648 vagas. O varejo, por outro lado, apresentou saldo negativo de 5,1 mil vínculos celetistas. Os segmentos que mais influenciaram os resultados em cada uma das três divisões, em números absolutos, foram, respectivamente, comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos (1.639); comércio atacadista de produtos farmacêuticos (1.628); e comércio varejista de hipermercados e supermercados (-11.670).
Na capital, houve criação de 8.254 vínculos empregatícios nos seis primeiros meses de 2022. O atacado, mais uma vez, puxou o desempenho acumulado, com novos 5.732 empregos.
Serviços no ano: Estado e capital
Nos serviços, os destaques do primeiro semestre ficaram por conta dos setores de educação (40.982 vagas), transporte e armazenagem (32.373) e alojamento e alimentação (31.424). Nestes grupos, os segmentos que lideraram a criação de empregos foram as educações infantil e fundamental (27.772), o transporte rodoviário de carga (18.594) e os bares e restaurantes (18.545).
Já na cidade de São Paulo, foram 87.709 vagas geradas. O resultado foi influenciado, principalmente pelo segmento de alojamento e alimentação, com novos 16.023 empregos (o segmento responsável pelo desempenho foi o de bares e restaurantes – com 9.840 postos de trabalho).
Resultados de junho no comércio e serviços
O recorte do mês de junho demonstra que a geração de emprego no comércio estadual diminuiu 41,5%, na comparação anual, e 18,1% em relação a maio. Em números absolutos, foram 12.765 empregos criados no mês, contra 21.816, em junho de 2021, e 15.593, no quinto mês deste ano. Na cidade de São Paulo, o cenário também é semelhante: quase 4 mil postos de trabalho foram criados, contra as mais de 5 mil vagas registradas, em maio, e 6,6 mil, na comparação interanual.
No setor de serviços, o mês de junho terminou com a geração de 38.654 postos de trabalho. Na comparação com maio, o saldo ficou 4% inferior. Já em relação a junho de 2021, a redução foi de 9,3%. Na cidade de São Paulo, por outro lado, enquanto, no mês anterior, houve o registro do saldo positivo de 14.889 vagas, em junho, 21.128 novos postos de trabalho foram gerados.
BRASÍLIA/DF - A taxa de desemprego apresentou queda nas 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, comparando com os 3 primeiros meses do ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice nacional no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%. No trimestre anterior, o índice nacional estava em 11,1% e no mesmo trimestre do ano passado o desemprego era de 14,2%.
Tocantins foi o estado que registrou o maior recuo no trimestre, com menos 3,8 pontos percentuais. Pernambuco caiu 3,5 pontos percentual e Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, todos com quedas de cerca de 3 pontos. Apesar das quedas, o Nordeste permanece com a maior taxa de desocupação entre as regiões, com 12,7%.
Por estado, o maior índice de desemprego é o estado da Bahia (15,5%), seguido de Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Já os menores índices estão no estado de Santa Catarina (3,9%), no Mato Grosso (4,4%) e no Mato Grosso do Sul (5,2%). Registraram estabilidade na taxa o Distrito Federal, Amapá, Ceará, Mato Grosso e Rondônia.
De acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a distância do desemprego das mulheres para os homens diminuiu, mas ainda é grande.
“A queda foi maior entre as mulheres (2,2 pontos percentuais contra 1,6 ponto percentual dos homens), porém, não foi o suficiente para diminuir a distância entre eles. A taxa das mulheres é 54,7% maior que a dos homens”.
A taxa de desemprego em cada unidade da federação de acordo com o último levantamento do IBGE:
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (12) a parcela de agosto do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. Essa é a primeira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.
A emenda também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa sobe para 20,2 milhões a partir deste mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de agosto antecipou o pagamento da parcela deste mês para o período de 9 a 22.
O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. Com valor de R$ 110 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.
Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, é retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 110. O aumento vigora até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.
Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.
Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.
Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.
CHINA - A gigante chinesa de telecomunicações Huawei registrou uma queda anual de 6,2% na receita no primeiro semestre de 2022, segundo dados do grupo divulgados nesta sexta-feira (12).
A empresa, que enfrenta sanções dos EUA, faturou 301,6 bilhões de yuans (US$ 44,8 bilhões) entre janeiro e junho, acima dos 320,4 bilhões de yuans do ano anterior.
A pandemia de covid-19 e a situação global afetaram "fortemente" as atividades do grupo, admitiu o presidente em exercício da Huawei, Ken Hu.
"Enquanto nosso negócio de dispositivos foi duramente atingido, nosso negócio de infraestrutura de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) manteve um crescimento constante", acrescentou o executivo, no entanto.
A margem de lucro chegou a 5%, segundo comunicado da empresa, que não apresentou resultados financeiros do período. Um ano antes, esse coeficiente que mede a rentabilidade era de 9,8%.
O grupo, com sede em Shenzhen, no sul da China, está no centro de uma intensa rivalidade tecnológica entre a China e os Estados Unidos.
Washington acusa regularmente a Huawei de representar um perigo para a segurança nacional devido às suas possíveis ligações com os serviços de inteligência chineses, algo que a empresa nega.
Em 2018, o governo Trump colocou a Huawei na lista de sanções, proibindo empresas americanas de vender-lhe tecnologia sensível, incluindo microprocessadores. A atual administração Biden não mudou essa política.
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (11) a parcela de agosto do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 3. É a primeira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.
A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa sobe para 20,2 milhões a partir deste mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de agosto antecipou o pagamento da parcela deste mês para o período de 9 a 22.
Diário Oficial da União
O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 3. Com valor de R$ 110 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.
Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, é retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 110. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.
Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.
Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.
Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.
ALEMANHA - As importações de carvão da Rússia pelos países-membros da União Europeia (UE) estão proibidas a partir de quarta-feira (10/08). A medida integra o quinto pacote de sanções imposto pelo bloco devido à invasão russa da Ucrânia, anunciado ainda em abril.
A proibição faz parte de uma série de ações da UE que visam enfraquecer o setor energético da Rússia. Em abril, a Comissão Europeia disse que o embargo ao carvão poderia custar a Moscou cerca de 8 bilhões de euros por ano.
À época do anúncio, ficou estipulado que as nações do bloco teriam 120 dias para buscar carvão em outros países ou encontrar alternativas para a geração de energia.
A União Europeia depende fortemente de carvão mineral para a geração de energia: por ano, o bloco importava em torno de 20% do total do carvão produzido na Rússia – o que representa, por outro lado, cerca de metade de todo o carvão importado pela UE, que agora precisará ser substituído.
Os maiores compradores dentro do bloco são usinas e indústrias da Alemanha, Polônia, Itália, Holanda, Espanha e França.
Brian Ricketts, secretário-geral da Associação Europeia de Carvão e Lignito (Eurocoal), acredita que a UE passará a importar ainda mais carvão do que antes para substituir as centrais a gás.
"Acreditamos que isso [o aumento da importação de carvão a partir de outros mercados] vai acontecer porque até 120 terawatts-hora de produção de eletricidade a partir do gás devem ser substituídos por carvão e lignito. Isso economizaria cerca de 22 bilhões de metros cúbicos de gás por ano, muito mais do que qualquer outra medida", afirmou Ricketts.
Importação de outros países
A UE já tem intensificado o abastecimento de carvão a partir de outros países, como Colômbia, Austrália e Estados Unidos, segundo dados da Braemar, empresa especializada em transporte marítimo e gerenciamento de risco.
Em junho, países europeus adquiriram 7,9 milhões de toneladas de carvão mineral, mais do que o dobro do mesmo período do ano passado.
Ricketts também aponta que países como "Polônia, Austrália, Indonésia, EUA, Colômbia e África do Sul aumentaram a produção de lignito" em pelo menos nove Estados-membros da UE.
As importações a partir da Colômbia chegaram a 1,2 milhão de toneladas em junho, contra apenas 287 mil toneladas no mesmo período no ano passado.
Também em junho, a UE importou cerca de 1,1 milhão de toneladas da Austrália, a taxa mais alta já registrada.
Já as importações de carvão proveniente dos Estados Unidos aumentaram quase 28% em junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2021.
Outros embargos a caminho
Além do carvão, a UE também já estipulou datas para o início de embargos a outros produtos, incluindo um embargo parcial ao petróleo russo, que será proibido de ser adquirido por via marítima a partir de 5 de dezembro deste ano.
A sanção parcial ocorre porque as importações de petróleo através de oleodutos ainda serão permitidas, principalmente a países muito dependentes do produto, como Hungria e Eslováquia.
Já o embargo a produtos derivados do petróleo passará a valer a partir de 5 de fevereiro de 2023.
Se o embargo ao carvão russo será de fato respeitado, Ricketts presume que isso só será possível afirmar quando os portos e alfândegas apresentarem estatísticas sobre o tema: "A alfândega está muito atrasada com seus números", disse o secretário da Eurocoal.
Além disso, há a responsabilidade direta dos Estados-membros da UE em cumprir o que foi acordado. "É claro que se espera que os países implementem o que eles próprios decidiram. Acompanharemos a situação, mas não temos dúvidas de que o embargo será implementado", opinou Eric Mamer, porta-voz da Comissão Europeia, na sexta-feira passada.
Nesta semana, também entrou em vigor o plano de contingência em relação ao fornecimento de gás para o inverno. Por isso, apesar do crescimento nas importações de carvão, a Agência Internacional de Energia pede que a Europa aumente a eficiência na geração de energia por meio de outras fontes, inclusive a nuclear, para arcar com uma possível crise energética.
SÃO PAULO/SP - Um levantamento da Receita Federal mostrou que, no ano passado, os brasileiros – pessoas físicas e jurídicas – movimentaram pouco mais R$ 200 bilhões em operações com criptomoedas, mais do que o dobro do valor declarado em 2020: R$ 91,4 bilhões. Desde 2019, o órgão exige que operações acima de R$ 30 mil com estes ativos sejam declaradas, a fim de evitar sonegação e crimes, como o de lavagem de dinheiro.
Para se ter uma ideia do crescimento das criptomoedas como modalidade de investimento, ao fim de 2021, o Tesouro Direto acumulava cerca de R$ 79 bilhões em investimentos. Além disso, o número médio de pessoas que declararam operações no mercado de criptoativos passou de uma média de 125 mil, em 2020, para 459 mil, no ano seguinte. A expectativa é que esse interesse permaneça, principalmente pelo bitcoin, mesmo com as intensas desvalorizações observadas nos últimos meses.
Um levantamento da Receita Federal mostrou que, no ano passado, os brasileiros – pessoas físicas e jurídicas – movimentaram pouco mais R$ 200 bilhões em operações com criptomoedas, mais do que o dobro do valor declarado em 2020: R$ 91,4 bilhões. Desde 2019, o órgão exige que operações acima de R$ 30 mil com estes ativos sejam declaradas, a fim de evitar sonegação e crimes, como o de lavagem de dinheiro.
Para se ter uma ideia do crescimento das criptomoedas como modalidade de investimento, ao fim de 2021, o Tesouro Direto acumulava cerca de R$ 79 bilhões em investimentos. Além disso, o número médio de pessoas que declararam operações no mercado de criptoativos passou de uma média de 125 mil, em 2020, para 459 mil, no ano seguinte. A expectativa é que esse interesse permaneça, principalmente pelo bitcoin, mesmo com as intensas desvalorizações observadas nos últimos meses.
É importante esclarecer que este conteúdo é educativo e não uma recomendação de investimento ou de estratégia empresarial. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) recomenda que cada um avalie as vantagens, desvantagens e os riscos da adoção das criptomoedas como meio de pagamento ou investimento. Vale destacar também que as negociações de criptomoedas envolvem riscos e ainda não são reguladas por órgãos como o Banco Central (Bacen) ou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Um dos pontos de atenção, por exemplo, é que, com a desvalorização dos criptoativos no período recente, havia um temor de quebra de corretoras considerando que, em algumas delas, ocorreu um bloqueio momentâneo do saque.
O que são criptomoedas?
A Binance, uma das maiores corretoras de criptoativos do mundo, define criptomoeda como “um arquivo digital criado a partir de um código de criptografia”, de modo que, para funcionar, é necessária a tecnologia computacional. Para que as transações sejam seguras, as criptomoedas contam com uma extensa e complexa criptografia – e todo esse sistema só é possível graças à blockchain, um banco de dados que armazena, valida e torna as transações imutáveis. Assim, as criptomoedas funcionam de maneira independente do sistema bancário tradicional, dos bancos centrais e do sistema financeiro internacional.
O bitcoin, criado em 2009 e o mais conhecido, serviu de inspiração para a criação de outras criptomoedas.
Vantagens
A principal desvantagem é a oscilação no valor das criptomoedas, já que a cotação pode sofrer grandes variações em um dia. Isso significa que há chances de a empresa receber o pagamento de uma venda em bitcoin pela parte da manhã e, ao fim do dia, verificar que a cotação da criptomoeda caiu 10%, por exemplo.
O que preciso fazer para receber em criptomoedas?
Ao comprar uma criptomoeda, esta deve ficar armazenada em uma carteira digital, chamada wallet, protegida por uma senha segura que permite ao detentor o acesso aos ativos digitais. Essa senha é chamada de “chave privada”.
É muito importante que a senha seja memorizada e/ou armazenada em um lugar seguro, já que ela é irrecuperável, e, caso você a esqueça ou perca, não conseguirá ter acesso aos seus criptoativos, correndo o risco de perdê-los. Estimativas apontam que cerca de 20% dos bitcoins minerados foram perdidos. Pessoas que compraram a moeda digital há anos estão milionárias e não conseguem resgatá-la, pois perderam as senhas.
Na carteira de criptomoedas também existe a chave pública, que pode ser compartilhada, por meio da qual criptomoedas são recebidas e enviadas. Há serviços que permitem que a sua chave pública seja transformada em um código QR, assim como ocorre com o PIX, para que o cliente escaneie e efetue o pagamento. A desvantagem é que para cada cripto que a empresa aceitar, será necessário gerar um código QR diferente.
Serviços disponíveis
A seguir, destacam-se dois serviços disponíveis para o recebimento de criptomoedas, mas existem muitos outros. Cabe ao empresário pesquisar a melhor alternativa para o seu negócio.
1) Binance Pay: trata-se de um aplicativo que permite o pagamento P2P (ponto a ponto), ou seja, os usuários podem enviar e receber pagamentos de dezenas de criptoativos, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB), entre outras.
2) Foxbit Pay: solução que permite às lojas físicas e online receberem pagamentos em opções de 30 tipos de criptomoedas, inclusive o bitcoin. É criado um link de pagamento em que o lojista insere o valor a ser recebido e passa para o cliente. Se for uma compra online, e o cliente demorar a fazer o pagamento, o valor é atualizado a cada 30 minutos, conforme a cotação da criptomoeda escolhida.
Como funciona a tributação?
A tributação sobre a venda permanece inalterada: a empresa emite a nota fiscal e recolhe os tributos normalmente. Quanto aos rendimentos, o imposto é cobrado somente nos casos em que os ganhos são superiores a R$ 35 mil, em um único mês. Além disso, os criptoativos precisam ser declarados como bens na declaração de Imposto de Renda.
ARARAQUARA/SP - O comércio de rua de Araraquara vai funcionar até às 22 horas na sexta-feira (12) que antecede o Dia dos Pais. O horário estendido tem como objetivo possibilitar um maior intervalo para os clientes efetuarem as compras sem que haja pico de movimentação. No sábado (13), o horário de fechamento das lojas será o habitual, às 17 horas. Shoppings centers e supermercados seguem operando em horário normal.
Shopping centers e supermercados seguem horários específicos e habituais de atendimento.
Expectativa nacional de vendas
O volume de vendas para o Dia dos Pais de 2022, a ser comemorado no próximo domingo (14), deverá atingir R$ 7,28 bilhões, o que representará alta de 5,3% em relação à mesma data no ano passado. Naquele momento, o varejo ainda sofria com o processo de volta da circulação dos consumidores. A estimativa foi divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que em termos de movimentação financeira, o Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante para o comércio varejista brasileiro. “Mesmo com a inflação elevada, a perspectiva é positiva para o setor por conta da injeção de recursos extraordinários, como os saques nas contas de FGTS, antecipação do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas do INSS e ampliação do Auxílio Brasil, tanto do valor do benefício quanto do número de beneficiários”, observou.
No entendimento da CNC, esses recursos sustentam o avanço nas vendas ao longo deste ano. A entidade lembrou que a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último mês de maio, mostrou que o faturamento real do varejo já tinha atingido 3,9% acima do volume registrado às vésperas da pandemia, em fevereiro de 2020 e 3,0% maior do que em agosto do ano passado.
Para o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fábio Bentes, o fim da pandemia pode explicar a alta prevista nas vendas para o Dia dos Pais. “Praticamente todo o fluxo de consumidores perdido ao longo das fases mais agudas da crise sanitária foi restabelecido”, explicou.
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (10) a parcela de agosto do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. É a primeira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.
A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa sobe para 20,2 milhões a partir deste mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de agosto antecipou o pagamento da parcela deste mês para o período de 9 a 22.
O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. Com valor de R$ 110 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.
Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, é retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 110. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.
Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.
Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.
Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na terça-feira (09) uma lei para impulsionar o desenvolvimento e a produção de semicondutores no país, em meio a temores de que a China se torne a potência dominante neste setor.
A Lei Chips e Ciência, que libera US$ 52 bilhões em subsídios, ajudará os Estados Unidos a vencer "a competição econômica do século XXI", garantiu Biden.
Além do investimento nesses componentes cruciais para a eletrônica moderna, o texto prevê dezenas de bilhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento.
A lei, que o Congresso aprovou no fim de julho, representa uma vitória para Biden após uma longa disputa e é uma boa notícia para o seu partido com vistas às eleições de meio de mandato.
"Amplifica nossos esforços para fabricar semicondutores aqui nos Estados Unidos", disse Biden, que elogiou os empresários, aos quais se referiu como "a razão pela qual sou otimista sobre o futuro de nosso país".
A demanda mundial de semicondutores disparou durante a pandemia e provocou uma escassez mundial que se agravou com o fechamento de fábricas chinesas por surtos de covid-19.
Os Estados Unidos sofreram particularmente com essa escassez, pois reduziram drasticamente sua participação na produção mundial nos últimos anos, dando uma margem de vantagem para a Ásia, especialmente a China, atual potência dominante do setor.
A falta de semicondutores prejudicou consideravelmente a produção de automóveis no ano passado, o que resultou em um aumento de preços na indústria automotiva.
- Micron quer investir US$ 40 bi -
Por sua vez, a empresa americana de semicondutores Micron anunciou planos de investir 40 bilhões de dólares na produção nacional de chips até o final desta década, aproveitando os subsídios e créditos da nova lei.
O presidente e CEO da Micron, Sanjay Mehrotra, classificou a iniciativa de "um passo importante para consolidar a liderança de semicondutores americanos nas próximas décadas".
"A Micron anuncia hoje que, graças a esta lei, investirá 40 bilhões de dólares em 10 anos", afirmou Biden em seu discurso durante o ato de assinatura da nova lei nos jardins da Casa Branca.
A companhia estima que a produção começará na segunda metade da década e prevê que o enorme investimento "garantirá a segurança nacional dos Estados Unidos e a recuperação da cadeia de suprimentos à medida que a demanda por memórias crescer".
A Micron disse que espera criar mais de 40.000 novos empregos nos EUA e projeta que a produção doméstica de memória aumente de "menos de 2% para mais de 10% do mercado global na próxima década", segundo Mehrotra.
Na atualidade, os semicondutores são essenciais para a produção e operação de smartphones, veículos, redes 5G e até sistemas de defesa.
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