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BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (04), que vai diminuir o valor do litro do diesel para as distribuidoras a partir de sexta-feira (05). A redução anunciada é de 3,56%. Em valores reais o preço deve cair cerca de R$ 0,20 por litro.

Em nota a Petrobras disse: "Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, o diesel vendido nas refinarias estava 9% mais caro que o vendido no exterior, uma diferença de R$0,46 por litro – desde 18 de julho o combustível registrava ágio ante o exterior.

Essa redução deixa os motoristas com a expectativa para que essa diminuição chegue as bombas e não fique apenas nas distribuidoras.

Essa é a primeira vez que o preço do diesel é reduzido desde que Caio Paes de Andrade assumiu o comando da Petrobras.

Inflação impacta o ritmo de vendas das empresas, piorando percepção do empresariado sobre a adequação dos estoques

 
SÃO PAULO/SP - A confiança dos empresários do comércio da capital em julho segue a mesma do mês anterior. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apresentou variação tímida de -0,1% – o que é praticamente uma estabilidade técnica. Com isso, o indicador passou de 120 para 119,9 pontos. Na comparação anual, o ICEC apontou alta de 21,3%. Já o Índice de Estoques (IE) – outra variável analisada pela FecomercioSP – apresentou queda de 2,6%.
 
O item que mede as condições atuais do empresariado (ICAEC) e compõe o ICEC cresceu 0,3%, atingindo 103,8 pontos. Já o IEEC, que mensura as expectativas futuras, caiu 0,1% e retornou para os 145,8 pontos. A variável que avalia o índice de investimento (IIEC) teve queda de 0,3%, passando para 110,2, em julho. Na base de comparação anual, os três quesitos registraram crescimento: o primeiro avançou 51,6%; o segundo, 6,3%; e, o terceiro, 21,1%.
 
Apesar das incertezas, o desempenho da economia ao longo do primeiro semestre foi melhor do que o previsto. O arrefecimento da pandemia, a melhora do mercado de trabalho, os estímulos monetários e a normalização dos serviços públicos são fatores que contribuíram para uma atmosfera um pouco mais positiva. Entretanto, na avaliação da FecomercioSP, o ambiente macroeconômico ainda se mostra desafiador para a classe empresarial, sendo difícil projetar um cenário muito favorável para a segunda metade do ano.
 
Até porque, a inflação segue impactando os negócios. Em julho, a percepção dos comerciantes em relação à adequação dos estoques caiu mais uma vez. Dos 42,1% que consideravam a situação inadequada, 28,2% apontavam que o desempenho das vendas estava pior que o previsto. A variação mensal de 1,8 ponto porcentual (p.p.) pode ser um indicativo de que a inflação está influenciando o ritmo de vendas das empresas. O IE caiu de 118,3 para 115,2 pontos. Já em relação a julho do ano passado, o indicador avançou 7,6%.
 
A porcentagem dos que afirmavam inadequação abaixo do desejado (ou seja, há necessidade de recomposições) caiu 0,4 p.p., atingindo 13,9% do total. Já a proporção dos empresários que consideravam a situação adequada recuou 1,7 p.p., passando para 57,2%. Diante do quadro de desaceleração do consumo das famílias, causado pela pressão dos preços e pelos juros elevados, a FecomercioSP orienta que os empresários equacionem o capital de giro da empresa ao modelo de processo de vendas, com foco no aumento da produtividade, especialmente em duas vertentes: receitas e custos. A gestão dos estoques precisa ser cautelosa, desenhada através do giro do negócio, para evitar inadequação. Além disso, a Federação destaca que, prever o cenário e estimar a receita da empresa ao longo do ano também é um trabalho importante para a tomada de decisões. A partir disso, controla-se o fluxo de caixa diário, fazendo um balanceamento entre contas a pagar e recebíveis.
 
Índice de Expansão do Comércio
O IEC avançou 0,4%, atingindo 122,4 pontos em julho. O indicador cresceu 25,8%, em relação ao mesmo período do ano passado. O índice que mede as expectativas para contratação de funcionários caiu (-0,8%), atingindo 136,2 pontos. Por outro lado, o nível de investimento das empresas registrou alta de 1,9%, passando para 108,6 pontos. Na comparação interanual, os dois quesitos registraram crescimento: 9,9% e 53,9%, respectivamente.

 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.

ARGENTINA - Após o presidente da Argentina, Alberto Fernández, nomear o novo Ministro da Economia, Sérgio Massa, como “superministro”. As coisas tendem a mudar na área economia e Massa pretende anunciar uma serie de medidas para tentar estabilizar a economia do país, que diga-se de passagem não é nada boa.

Uma das possíveis medidas é fortalecer as reservas disponíveis do Banco Central argentino (BCA) que atingiram um nível estarrecedor. Pois, praticamente não há mais dólares no caixa. E não há forma de estabilizar a economia sem dinheiro em caixa.

Outra ação do novo ministro deve ser as exportações, que devem ser incentivadas. Outro quesito é reduzir o gasto público para conter o rombo fiscal do país. Outra estratégia para gastar menos é diminuir os subsídios à energia elétrica e ao gás. As tarifas no país são extremamente baixas porque estão subsidiadas. Esses subsídios chegam a 2,4% do PIB.

Com essas e outras ações como a redução do déficit fiscal primário, o aumento das reservas do Banco Central e o controle sobre a emissão monetária são os três principais eixos do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), fechado em março deste ano. Esse acordo estabelece que o déficit fiscal não pode superar os 2,5% do PIB, mas atualmente está entre 3,5% e 4%. Com todas essas variáveis desajustadas pressionam por uma desvalorização do peso argentino.

O novo ministro Sergio Massa fará uma viagem ao exterior atrás de financiamentos. Além de ir para os EUA, Massa irá também apara França e depois seguirá para o Catar.

 

 

IMPRENSA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Cerca de 5,6 milhões de famílias receberão R$ 110 de Auxílio Gás em agosto, anunciou na 3ª feira (2) a Caixa Econômica Federal. Até dezembro, o benefício terá o valor dobrado por causa da emenda constitucional que elevou benefícios sociais.

O pagamento ocorrerá de 9 a 22 de agosto, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). As datas são as mesmas datas das parcelas do Auxílio Brasil, que teve o calendário de pagamento deste mês antecipado.

Tradicionalmente, os dois benefícios são pagos nos últimos dez dias úteis do mês, sendo que o Auxílio Gás é bimestral, pago a cada dois meses. Originalmente, a parcela de agosto seria paga entre os dias 18 e 31, mas foi antecipada.

Com a emenda constitucional que elevou benefícios sociais, o Auxílio Gás teve o valor dobrado, equivalendo a 100% do valor médio do botijão de 13 quilos nas parcelas de agosto, outubro e dezembro. Em 2023, o benefício voltará a valer metade do preço médio do botijão.

Cálculo

Para calcular o benefício, a Caixa Econômica Federal baseia-se nas pesquisas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que até o décimo dia útil de cada mês divulga o preço médio dos seis meses anteriores do botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP). Dessa forma, a cada dois meses, o benefício muda de valor.

O Auxílio Gás totalizou R$ 52 em janeiro, R$ 51 em abril e R$ 53 em junho, quando equivalia a 50% do preço médio do botijão. Tradicionalmente, o benefício é pago a cada dois meses, mas a parcela de fevereiro foi antecipada para janeiro.

Duração

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,6 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos a cada dois meses (100% de agosto a dezembro). Para este ano, o Auxílio Gás tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões com a emenda constitucional.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Caixa Tem

O Auxílio Gás é pago com os mesmos cartões e as mesmas senhas do Auxílio Brasil, podendo ser sacado em lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes bancários Caixa Aqui. O benefício também pode ser depositado nas contas poupança digitais, criadas para o pagamento do Auxílio Emergencial em 2020, e movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem.

O beneficiário precisa ficar atento. Caso não saque o Auxílio Gás em 120 dias após a data do pagamento, o dinheiro volta para a conta do governo. Quem tiver dúvidas sobre a situação do benefício pode fazer uma consulta nos aplicativos Caixa Tem e Auxílio Brasil ou ligar para a central de atendimento da Caixa, no número 111. Caso tenha dúvidas sobre o cadastro ou sobre o pagamento, o cidadão pode ligar para o Ministério da Cidadania, no telefone 121.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 

EUA - A trajetória esperada para as taxas de juros nos países ocidentais se baseia em duas esperanças: que a inflação esteja prestes a atingir o pico e que a dura tônica dos bancos centrais também, uma linha de pensamento que Zoltan Pozsar, chefe global de estratégia de taxas de juros de curto prazo no Credit Suisse, considera preocupante.

A visão de que a inflação está prestes a atingir a crista pressupõe um mundo estável sem prêmios de risco geopolítico, o que é problemático porque "vivemos em um mundo instável onde os prêmios de risco geopolítico estão aumentando", diz ele.

Se a primeira visão está errada (a inflação é impulsionada pela guerra econômica, não pelo estímulo), a segunda também está (não estamos no auge dessa dureza de discurso dos BCs), diz Pozsar, às vezes conhecido simplesmente por seu primeiro nome e por uma hashtag.

Se a guerra econômica é o contexto certo para entender a inflação, então os bancos centrais ocidentais não têm boas opções para minar o aumento dos preços. Eles podem reduzir a demanda aumentando os juros, mas e se a oferta se deslocar mais rapidamente do que a demanda?

"O mercado não pensa muito sobre isso", diz Pozsar. "As guerras são difíceis de prever."

Para onde a inflação vai depende não apenas dos choques passados, mas também dos muitos choques que ainda podem acontecer. Isso inclui mais sanções, tratar as commodities cada vez mais como armas, mais sanções tecnológicas e problemas na cadeia de suprimentos para produtos baratos.

"A guerra econômica que se desenrola entre grandes potências é estocástica e não linear", diz ele.

"Acertar para onde a inflação vai daqui é basicamente uma questão de perspectiva: você vê a inflação como cíclica (uma reabertura confusa após a Covid, exacerbada por estímulos excessivos) ou estrutural (uma transição confusa para uma ordem mundial multipolar, onde duas grandes potências estão desafiando o poder e a hegemonia dos Estados Unidos)?"

"Pela primeira (perspectiva), a inflação atingiu o pico. Na segunda, a inflação mal começou", diz Pozsar.

 

 

Herbert Lash / REUTERS

BRASÍLIA/DF - A partir de 1º de janeiro de 2023, os Microempreendedores Individuais (MEI) vão emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) em todo o território nacional. A medida está prevista na Resolução 169, publicada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) no Diário Oficial da União da última sexta-feira 29.

A nova regra atinge os MEI ativos no Brasil que atuem na prestação de serviços, com a facilidade de poder emitir a nota pelo Portal do Simples Nacional, via computador ou app do celular. Quem comercializa mercadorias não está abrangido pela norma.

O MEI deve emitir a NFS-e quando há a obrigatoriedade de emissão, como na prestação de serviços para pessoas jurídicas, e nos casos em que a nota é facultativa, como em serviços executados para pessoas físicas. De acordo com a resolução, quando o MEI emitir a NFS-e ficará dispensado da Declaração Eletrônica de Serviços, bem como do documento fiscal municipal relativo ao ISS referente a uma mesma operação ou prestação.

A NFS-e do MEI terá validade em todo o país e será suficiente para fundamentação e constituição do crédito tributário, além de dispensar certificação digital para autenticação e assinatura do documento emitido.

“A NFS-e do MEI terá validade em todo o país e será suficiente para fundamentação e constituição do crédito tributário, além de dispensar certificação digital para autenticação e assinatura do documento emitido”, explicou o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo o Sebrae, mais de 13 milhões de empreendedores poderão ser beneficiados.

EUA - Matt Miller pensava que ia ser promovido quando participou de uma reunião com o chefe na terça-feira. Em vez disso, foi demitido.

Os negócios na empresa do setor de arte da Pensilvânia (EUA), onde ele trabalhava, iam bem até alguns meses atrás. Mas, nos últimos tempos, os temores quanto a um crash no mercado de ações e uma possível recessão fez muitos clientes regulares acionarem os freios para novas aquisições.

“Nos últimos três meses, as vendas caíram 50%, depois 50% outra vez, até chegarem quase a zero”, disse Miller, 32 anos, que está preocupado com as perspectivas futuras de emprego. “A maioria dos nossos clientes era do setor de imóveis ou de tecnologia, e eles simplesmente desapareceram. Não querem gastar US$ 10 mil em um quadro quando estão preocupados com como as coisas vão estar daqui a alguns meses.”

O mercado de trabalho nos Estados Unidos, até agora um pilar da resiliência econômica, está mostrando rachaduras.

O crescimento no número de empregos está diminuindo, as solicitações de seguro-desemprego estão aumentando e várias grandes empresas, entre elas Apple e Meta, estão suspendendo os planos de novas contratações. Há sinais de que mais empresas estão reduzindo o quadro de funcionários em setores tão variados como tecnologia, publicidade, saúde, finanças e direito.

A rede de lojas de conveniência 7-Eleven demitiu 880 funcionários no Texas e em Ohio, após comprar uma rede rival, disse um porta-voz da empresa por e-mail. A Ford está planejando demitir 8 mil pessoas nas próximas semanas, informou a Bloomberg. Enquanto isso, a montadora de carros elétricos Rivian está cortando 700 postos de trabalho, a startup de entrega Gopuff está despedindo 1.500 e o credor hipotecário LoanDepot está cortando 4.800 funcionários de sua equipe este ano, de acordo com relatórios.

“As notícias sobre o mercado de trabalho que eram, sem exceção, positivas, não são tanto assim agora”, disse Liz Ann Sonders, diretora administrativa e estrategista-chefe de investimentos da Charles Schwab. “Os relatos de empresas demitindo trabalhadores, ou congelando contratações, ou limitando ofertas de emprego estão começando a aumentar.”

O número de vagas de emprego ativas em várias plataformas na internet diminuiu em todo os EUA durante cinco semanas consecutivas, de acordo com uma análise de Julia Pollak, economista trabalhista da ZipRecruiter.

Ao mesmo tempo, as primeiras solicitações de benefícios para desempregados aumentaram em 7.000 na semana passada, e estão 51% acima do registrado em meados de março, embora ainda estejam perto de mínimas históricas, mostram os dados do Departamento de Trabalho dos EUA.

O esfriamento do mercado de trabalho aquecido é, em vários aspectos, exatamente o que os formuladores de políticas vêm tentando criar. Na próxima semana, a expectativa é que o Federal Reserve eleve as taxas de juros pela quarta vez este ano, na esperança de desacelerar a economia o suficiente para controlar a inflação sem levar a perdas generalizadas de empregos ou à recessão. O Fed espera que a taxa de desemprego cresça de forma gradual de seu menor nível em quase 50 anos, de 3,6% para 4,1%, até 2024 – com a esperança de que a maior parte da desaceleração venha na forma de menos ofertas de emprego e contratações em vez de cortes de postos de trabalho e demissões.

Mas conquistar esse equilíbrio pode ser difícil. Economistas trabalhistas dizem que estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de o cenário azedar rapidamente.

“As coisas desaceleraram – em alguns lugares, de forma bastante brusca”, disse Guy Berger, economista-chefe do LinkedIn. “Não há nada agora que dê a sensação de estarmos passando por uma recessão, mas, em algum momento, podemos facilmente pender para o aumento das demissões e do desemprego. A variedade de relatos [de demissões] e de onde elas estão acontecendo está ficando maior.”

Este acerto de contas mais recente acontece após dois anos de crescimento intenso na geração de empregos, sinalizando a recuperação mais rápida do mercado de trabalho na história. Quase todos os 20 milhões de empregos perdidos nas primeiras semanas da pandemia foram recuperados. Os empregadores dos EUA criaram mais de 6 milhões de postos de trabalho somente no ano passado, e as vagas de emprego continuaram excedendo o número de candidatos em aproximadamente dois para um em maio.

No entanto, uma desaceleração mais ampla em outras áreas da economia do país está começando a provocar um efeito cascata no mercado de trabalho.

O esfriamento mais evidente, disse Berger, tem acontecido no setor de tecnologia, que passou por um crescimento rápido durante a pandemia. A contratação no setor caiu 9,1%, no mês passado, em comparação com a queda de 5,4% na contratação em todos os setores, de acordo com dados do LinkedIn.

O número de empresas de tecnologia e startups demitindo trabalhadores cresceu nas últimas semanas. Netflix, Tesla e Coinbase anunciaram reduções nas equipes ou congelamento de contratações. A Vimeo, plataforma de vídeo online e outrora queridinha do setor, anunciou esta semana que estava demitindo 6% do quadro de funcionários.

“Estamos tomando essa decisão para garantir que saiamos dessa desaceleração econômica como uma empresa mais forte”, disse Anjali Sud, CEO da empresa, em um memorando aos funcionários. “A realidade é que as condições econômicas desafiadoras ao nosso redor impactaram nossos negócios. Devemos partir do princípio que essas condições permanecerão assim no futuro próximo e que não estamos imunes.”

Os temores quanto a uma recessão podem ser autorrealizáveis: se as famílias e as empresas começarem a recuar porque estão apreensivas com seus futuros financeiros, isso pode ser suficiente para desencadear uma retração econômica. Até agora, os americanos continuaram a gastar bastante, sobretudo com serviços, assim como com alimentos, combustível e outras necessidades, mesmo enquanto os preços subiam. Mas economistas alertam que isso pode mudar depressa se as perdas de emprego aumentarem – ou os americanos começarem a cortar gastos, pois temem ser demitidos.

Neal Kemmerer perdeu o emprego em uma empresa de robótica em Lafayette, Indiana, há quatro semanas. Desde então, ele se candidatou a pelo menos 300 vagas de emprego – e conseguiu uma entrevista.

Com uma frequência bem maior, ele é avisado de que os postos de trabalho para os quais se candidatou foram suspensos ou extintos, disse ele. Bem diferente de janeiro, quando pôde escolher entre quatro ofertas de emprego.

“Sou pai solo de dois filhos, então tenho me candidatado desesperadamente para cerca de 75 a 100 vagas de emprego por semana”, disse Kemmerer, 38 anos. “Porém não há mais nada por aqui.”

Ele ganhava US$ 48 mil por ano como chefe do site da Starship Technologies, que fabrica robôs para a entrega de alimentos. No entanto, a maioria das vagas que está encontrando hoje são para fábricas de empresas como a Subaru e a Caterpillar, e os salários máximos são de US$ 19 por hora, ou menos de US$ 40 mil por ano, disse Kemmerer.

Durante a pandemia, muitos trabalhadores viram seus salários aumentarem pela primeira vez em anos. Entretanto, o crescimento salarial está começando a perder força, principalmente levando em conta o aumento da inflação. O valor médio pago por hora subiu mais de 9% nos últimos dois anos, enquanto os preços aumentaram cerca de 15% no mesmo período.

“A situação está quase estável agora, mas há um pouco de agitação por vir”, disse Nick Bunker, diretor de pesquisa econômica do laboratório de contratação do Indeed. “O Fed ainda está elevando as taxas de juros. Não está claro o quanto de instabilidade pode haver.”

Katherine Loanzon, recrutadora jurídica em Nova York, diz que houve uma desaceleração visível no número de contratações, de modo especial entre as empresas especializadas em direito societário. As fusões e aquisições caíram, assim como as ofertas públicas iniciais.

Alguns grandes escritórios de advocacia, disse ela, congelaram as contratações, apesar de continuarem a publicá-las em seus sites. Outros estão adiando aumentos salariais e demorando muito mais para contratar advogados.

“As pessoas estão bem mais cautelosas do que [durante] o frenesi de contratações de 2021?, disse Katherine, diretora da Kinney Recruiting. “Ainda não vimos demissões, mas esse costuma ser o próximo passo.”

Alguns dos próprios trabalhadores que foram cortejados e contratados com festa em 2021 estão entre aqueles sendo demitidos agora.

Pete Basgen estava empregado e contente em uma empresa de tecnologia no segundo semestre de 2021, quando foi abordado por recrutadores de uma empresa de software de transmissão ao vivo com a oferta de um salário 40% maior e a promessa de construir sua própria equipe de estratégia criativa. Ele assumiu o cargo em novembro e conseguiu contratar um grupo de funcionários antes de ele – assim como a maioria de sua equipe – ser demitido no mês passado. Os executivos de São Francisco estavam preocupados que a empresa chegasse ao fim rapidamente se houvesse uma recessão, foi o que lhe falaram.

“Eles me roubaram do meu antigo emprego, me ofereceram um salário enorme e um monte de ações, e depois me demitiram”, disse ele, acrescentando que não ficou na empresa por tempo suficiente para receber os benefícios dos títulos.

Segundo Basgen, muitas das empresas com as quais ele conversa hoje querem contratar consultores ou trabalhadores para serviços temporários, mas estão receosos em empregar profissionais com salário fixo.

“Parece uma economia muito diferente da que existia em novembro”, disse o homem de 37 anos.

Ethan Engel foi demitido de seu emprego de análise de dados em Phoenix este mês, depois que a seguradora internacional para a qual ele trabalhava cancelou um contrato de 18 meses na metade do período previsto. Todas as 60 pessoas no projeto de digitalização de dados perderam seus empregos.

“Pelo que ouvimos, foi porque a empresa percebeu essa recessão a caminho e, por isso, deram fim ao projeto”, disse Engel, 24 anos. “Não havia mesmo muito trabalho novo chegando.”

Engel passou as últimas três semanas se candidatando a dezenas de vagas de empregos nas áreas de análise de dados, defesa, aeroespacial, bancos e seguros, mas, até agora, não conseguiu uma única entrevista.

Na terça-feira, ele fez o cadastro para se tornar um motorista que faz entregas para a Amazon. Caso consiga o emprego, receberá 30% a menos do que costumava ganhar.

“Eu finalmente tive que dizer: ‘certo, preciso encontrar qualquer tipo de trabalho’”, afirmou. “Preciso que entre algum dinheiro.” / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

 

 

Abha Bhattarai e Lauren Kaori Gurley / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Quem deseja se aposentar pelo INSS precisa cumprir algumas regras e apresentar documentos que provem seus anos de contribuição para ter acesso ao benefício.

A documentação necessária varia conforme o pedido de aposentadoria: por tempo de serviço, idade ou por invalidez.

Invalidez

A aposentadoria por invalidez acontece quando o trabalhador está incapaz de praticar a atividade laboral por conta de alguma condição de saúde sem possibilidade de recuperação efetiva.

Para ter direito à aposentadoria nesses casos é necessário que a condição seja total e permanente, ou seja, quando o segurado não está em condições de realizar o trabalho que exercia anteriormente nem pode ser readaptado. A maioria das pessoas nessa situação recebem o auxílio-doença antes de identificar que sua condição será permanente.

Os documentos necessários para dar a entrada na aposentadoria por invalidez são:

 

  • RG;
  • CPF;
  • Laudos médicos;
  • Exames;
  • Atestados;
  • Declarações médicas;
  • Receituários;
  • Comprovante de residência;
  • Carteiras de trabalho;
  • PIS/PASEP ou NIT (Número de Identificação do Trabalhador, composto por 11 números);
  • Carnês de contribuição para quem contribuiu sem vínculo empregatício durante algum período;
  • Extrato CNIS, que pode ser emitido através do site Meu INSS.

Aposentadoria por idade e tempo de contribuição

As aposentadorias por idade e por tempo de contribuição tiveram algumas mudanças depois da reforma da previdência, em 2019. A idade mínima para a solicitação de aposentadoria é de 65 anos para os homens e 62 para mulheres.

Já a aposentadoria por tempo de contribuição foi extinta com a aprovação da reforma, mas é necessário um tempo mínimo de 15 anos de contribuição, além da idade, para conseguir dar entrada no benefício.

Veja os documentos necessários para dar entrada na aposentadoria por tempo de contribuição ou idade:

 

  • CPF;
  • RG;
  • Comprovante de residência;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • PIS/PASEP e NIT (Número de Identificação do Trabalhador);
  • Carteiras de trabalho;
  • Carnês de contribuição;
  • Certidão de Tempo de Contribuição (CTC).

 

 

ISTOÉ DINHEIRO 

BRASÍLIA/DF - Decreto publicado pelo governo federal na última sexta-feira (29) ( Decreto nº 11.158 ) estabelece os itens fabricados no Brasil para os quais será válida a redução de 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O decreto também exclui da lista os principais produtos que são fabricados na Zona Franca de Manaus.

Segundo o governo, o decreto cumpre decisão judicial (ADI 7153) que determinou a preservação da competitividade dos produtos produzidos na Zona Franca.

De acordo com o Ministério da Economia, o decreto dá segurança jurídica para a redução do IPI.

"Ao detalhar os produtos que terão suas alíquotas alteradas, a nova edição esclarece a correta aplicação do IPI sobre o faturamento dos produtos industrializados, garantindo segurança jurídica e o avanço das medidas de desoneração tributária. O texto também apresenta tratamento específico para preservar praticamente toda a produção efetiva da ZFM, levando em consideração os Processos Produtivos Básicos.

A medida também traz redução adicional do IPI, de 18% para 24,75%, para automóveis. “A elevação desse percentual equipara a redução do imposto para o setor automotivo à concedida aos demais produtos industrializados”, diz o Ministério da Economia.

O ministério explicou ainda que, com o decreto, serão beneficiados produtos nacionais e importados, além de provocar reflexo positivo no Produto Interno Bruto (PIB), com a redução do custo Brasil e maior segurança jurídica. “Espera-se ampliar a competitividade da indústria, com menos impostos e aumento da produção”.

O IPI é um imposto federal que incide sobre cerca de 4 mil itens nacionais e importados que passaram por algum processo de industrialização (beneficiamento, transformação, montagem, acondicionamento ou restauração). Com caráter extrafiscal (tributo regulatório), o IPI pode ser usado para fomentar um setor econômico por meio de isenção ou redução das alíquotas para que mais produtos produzidos pelo setor sejam vendidos.

 

 

REDETV!

ALEMANHA - A taxa de desemprego na zona do euro permaneceu em 6,6% da população ativa em junho, mesmo resultado de maio, quando registrou seu menor nível histórico, anunciou nesta segunda-feira o instituto Eurostat.

O índice permanece em seu menor nível desde a agência europeia de estatísticas começou a registrar a série em abril de 1998.

Em junho, em ritmo anual, a taxa de desemprego registrou queda de 1,3 ponto na Eurozona e de 1,2 na União Europeia (UE).

Entre os jovens (pessoas com menos de 25 anos), no entanto, a taxa aumentou 0,4 ponto na comparação com maio na zona do euro e 0,3 na UE, atingindo o índice de 13,6% no bloco e nos países que compartilham a moeda.

Um total de 12,93 milhões de pessoas permanecem desempregadas nos 27 países da UE, incluindo 10,92 milhões que moram nos 19 países com a moeda única.

Na UE, as taxas de desemprego mais elevadas em junho foram registradas na Espanha (12,6%), Grécia (12,3%), Itália (8,1%) e Suécia (7,6%).

República Tcheca (2,4%), Polônia (2,7%) e Alemanha (2,8%) registraram os menores índices.

 

 

AFP

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