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BRASÍLIA/DF - A Caixa paga nesta terça-feira (22) a terceira parcela do auxílio emergencial aos trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril, inscritos no programa por meio do site e do aplicativo, mas estão fora do Bolsa Família. A quarta parcela está marcada para 1º de agosto.

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Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial

Calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial - Caixa - Divulgação

Bolsa Família

Também hoje, a Caixa realiza o pagamento da terceira parcela do auxílio para beneficiários do Bolsa Família com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 4. O pagamento do auxílio é feito da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular do programa.

Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem e na Rede Lotérica de todo o Brasil, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

 

Atendimento ao cidadão

A central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente, e está pronta para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. Além disso, o banco disponibiliza, ainda, o site auxilio.caixa.gov.br.

Pelas regras estabelecidas pela Medida Provisória 1.039/2021, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.

É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. O beneficiário recebe o maior valor, seja a parcela paga no programa, seja a do auxílio emergencial.

O valor médio do benefício será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição de cada família.

Pesquisa releva a média salarial dos atletas no Brasil

 

SÃO PAULO/SP - Apesar dos melhores jogadores de futebol possuírem contratos de centenas de milhões, o salário médio dos jogadores de futebol no Brasil é bem diferente. 88% dos jogadores ganham salários de até R$5 mil.

É o que revela uma pesquisa divulgada pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados da CBF, Statista e Ernst & Young sobre o esporte no Brasil.

O Brasil possui 7.020 clubes registrados, e 874 clubes profissionais ativos. A grande maioria está concentrado no Sudeste com 39% do total, sendo Minas Gerais o estado com a maior concentração de clubes.

 

Salários no Brasil

O Brasil possui mais de 360 mil atletas registrados, sendo que 25% são profissionais.

Com relação aos salários, 55% dos atletas profissionais recebem aproximadamente um salário mínimo por mês33% do total dos atletas recebem entre R$1.001 e R$5.000. Somente 12% recebem salários acima de R$5.001.

A análise foi considerada somente salários baseados na CLT, ou seja, não foi considerada os direitos de imagens, que podem alcançar até 40% do salário.

A região que paga o melhor salário é o Sudeste, com uma média de R$15.000. 64% do montante total gasto com salários, estão concentrados nesta região. O Nordeste é a região que paga o menor salário, com uma média de R$1.000.

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Salários dos melhores jogadores

O cenário muda quando comparamos os salários dos melhores atletas. Neymar é o brasileiro com o maior salário, com R$405 milhões por ano. Ao considerar ganhos com publicidade e patrocínios, o valor sobe para R$501 milhões.

Ao comparar com o cenário mundial, o atleta brasileiro fica atrás somente do Cristiano Ronaldo com R$610 milhões, e do jogador mais bem pago do mundo, Lionel Messi com R$657 milhões.

 

Porque alguns jogadores tem um salário tão alto?

A resposta pode ser explicada pela oferta e demanda. Quanto mais difícil de ser substituído, maior será o salário de um jogador.

Além disso, os melhores jogadores são muito bem pagos, por serem protagonistas de um espetáculo que gira cada vez mais dinheiro.

Só no Brasil, o futebol é um esporte que movimenta R$52 bilhões. A receita dos maiores clubes, crescem a cada ano com o aumento de publicidade e da popularidade do esporte. Quanto mais os clubes ganham em receita, maior é disponibilidade para oferecerem salários melhores. Consequentemente, como muitos times disputam os poucos jogadores mais visados, isso faz com que os salários destes poucos jogadores aumentem exponencialmente.

Segundo a pesquisa, no Brasil, 80% do valor total dos salários está concentrado em apenas 7% dos atletas.

 

Fonte: CBF, Cupom Válido, Ernst&Young, Statista

 

Confira o infográfico completo abaixo:

 

 

ROMA  - A Itália pedirá regras mais rígidas para a economia "gig", caracterizada pelos trabalhadores freelancers e de aplicativos, quando receber ministros do Trabalho das maiores economias do mundo na reunião do G20 prevista para a próxima semana.

O ministro do Trabalho da Itália, Andrea Orlando, afirmou que os países precisam exigir que grandes empresas como a Amazon assumam responsabilidade pelas condições de trabalho de seus fornecedores, como parte de reformas para garantir que prestadores de serviços sejam bem tratados.

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"Grandes corporações também precisam assumir responsabilidade pelas pequenas. Não podem mais dizer que o que acontece fora de seus galpões não lhes diz respeito", disse Orlando, segundo o jornal italiano La Repubblica.

Lockdowns para conter a pandemia de Covid-19 aumentaram a demanda por trabalhadores casuais, como entregadores de comida, enquanto faxineiros e cuidadores enfrentaram riscos de saúde e segurança.

A cúpula do G20 na Sicília ocorre no momento em que a União Europeia prepara uma estrutura regulatória para todo o bloco até o fim do ano, e em que tribunais e órgãos reguladores buscam sanar de deficiências da economia "gig".

 

 

 

*Reportagem de Giselda Vagnoni / REUTERS

HONG KONG - Sete membros da representação comercial de Taiwan em Hong Kong abandonaram, no domingo (20), o centro financeiro após um ultimato das autoridades que pediam para reconhecerem a soberania da China sobre a ilha, informou Taipéi.

A medida ocorre depois que Hong Kong e Macau suspenderam temporariamente as operações de seus escritórios de representação em Taiwan, à medida que a pressão econômica e diplomática de Pequim sobre a ilha se intensifica.

O Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan, que se encarrega das relações com Pequim, disse que o governo de Hong Kong exigiu que sua equipe assinasse um documento comprometendo-se "com uma só China". 

A posição oficial das autoridades de Hong Kong e Macau é a mesma que a de Pequim, ou seja, que a ilha de Taiwan é uma província rebelde chinesa destinada a voltar para a pátria mãe, pela força se necessário. 

Taiwan é um território de 23 milhões de habitantes que tem seu próprio governo eleito democraticamente. 

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"China e o governo de Hong Kong estão usando a 'promessa de uma só China' para afetar a rotatividade dos funcionários e o funcionamento normal de nosso escritório em Hong Kong", disse neste domingo o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan em um comunicado.

Taiwan é um importante sócio comercial tanto da China quanto de Hong Kong, mas as relações entre seus governos estão se deteriorando.

 

 

*Por: AFP

Federação manifesta apoio a PL que pode substituir exemplar físico do CDC, por código QR, por exemplo

 


SÃO PAULO/SP - É muito comum um cliente, ao adentrar algum estabelecimento em qualquer parte do País, se deparar imediatamente com um exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC); ou outros avisos sobre regras de conduta e políticas da loja dispostos em paredes, balcões e caixas de pagamento. Isso acontece porque os comerciantes são obrigados, por lei, a disponibilizá-los em formato físico no interior das lojas. No entanto, esta realidade pode ser modernizada agora, caso o Projeto de Lei (PL) 4.043/2019, de autoria do deputado Alexis Fonteyne (Novo/SP), avance no Legislativo.
 
O projeto, que tem o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) desde que foi apresentado na Casa, há exatos dois anos, prevê o fim da obrigatoriedade dos comerciantes em disponibilizarem o CDC em formato físico, substituindo-o por uma versão digital. Na última semana, o Conselho do Comércio Varejista (CCV) da FecomercioSP manifestou apoio à aprovação integral do PL 4.043/2019 por meio de um ofício enviado ao gabinete do deputado – que participou de uma reunião do conselho, quando apresentou suas ideias e reforçou posicionamento quanto à mudança da regra, principalmente para simplificar as regras a Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

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A lei pode acompanhar as novas possibilidades digitais que o comércio já tem em mãos, como o código QR – que teve o seu uso intensificado na pandemia para diversas finalidades –, também para oferecer aos consumidores o acesso a seus direitos e regras de conduta. Com isso, a legislação não apenas permite que os empresários reduzam os custos atuais em manter a obrigatoriedade dos documentos físicos, que podem ser ainda mais dispendiosos para as PMEs, como ainda oferece mais assertividade aos consumidores caso queiram consultar seus direitos no ato da compra.
 
O texto atende a pleito antigo da Federação em diminuir a quantidade de placas e cartazes a serem afixados nos estabelecimentos comerciais: a própria Entidade, aliás, elaborou um anteprojeto sobre o mesmo tema em setembro de 2019, cujo teor se assemelha à proposta de Fonteyne, mas ampliando a medida para outros documentos e cartazes que, hoje, são exigidos pela legislação, que geram custos e apreensão às empresas.
 
A Entidade também teve papel preponderante no veto da Prefeitura de São Paulo a um projeto aprovado pela Câmara dos Vereadores da cidade (PLM 439/2007) que determinava que os comerciantes deveriam fixar cartazes em suas lojas, destacando produtos perto do prazo de validade. Enviado à administração municipal em março do ano passado, o pedido foi atendido.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

BRASÍLIA/DF - A Caixa paga a terceira parcela do auxílio emergencial 2021 para os beneficiários que fazem parte do Bolsa Família com número do NIS (Número de Identificação Social) final em 3, nesta segunda-feira (21).

O recebimento do auxílio emergencial é realizado da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular para quem recebe o Bolsa Família. Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem e na rede lotérica de todo o Brasil, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

Calendário do Bolsa Família 2021

Calendário do Bolsa Família 2021

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

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Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

 

 

*Por: AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Um apostador de São Paulo acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.382 da Mega-Sena, realizado neste último sábado, 19, no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê. Ele leva para casa o prêmio de R$ 7 milhões.

Foram sorteados os números:

06 – 09 – 19 – 38 – 53 – 55

A quina teve 52 acertadores; cada um receberá R$ 41.816,28, enquanto a quadra teve 4.044 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 768,13.

O próximo concurso (2.383) será na quarta-feira, 23, com prêmio estimado em R$ 2.5 milhões.

Apostas

A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

 

 

*Por: ESTADÃO

AUSTRÁLIA - A Austrália processou oficialmente a China perante a Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa das tarifas impostas por Pequim sobre seus vinhos, anunciou o governo neste último sábado (19).

O processo foi aberto após consultas com produtores de vinho australianos, informou o governo, declarando-se aberto a negociações diretas com a China para resolver o problema.

Austrália e China vivem um conflito comercial. O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, já havia alertado que seu governo responderia a todos os países que tentassem usar "coerção econômica" para punir produtores australianos.

A medida foi anunciada dias depois da cúpula dos sete países mais industrializados, o G7, no Reino Unido, onde a Austrália defendeu uma atuação mais firme contra as práticas comerciais da China.

Nos últimos meses, Pequim impôs sanções econômicas a vários produtos australianos, como tarifas sobre produtos agrícolas, carvão ou vinhos, bem como medidas contra o turismo.

Muitas vozes na Austrália acreditam que trata-se de uma retaliação contra a rejeição australiana a investimentos chineses em setores considerados estratégicos, assim como contra o pedido da Austrália para que sejam investigadas as origens da pandemia de coronavírus, iniciada na China no final de 2019.

A Austrália já entrou com um processo contra a China na OMC sobre tarifas sobre suas exportações de cevada.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - O alívio das restrições necessárias ao enfrentamento da pandemia e o aumento da oferta de vacinas estão devolvendo o otimismo a um dos segmentos mais afetados pelo avanço da covid-19: o das micro e pequenas empresas (MPEs). Em geral menos preparadas material e financeiramente para operar em crises, essas empresas foram muito afetadas no início do ano, quando o aumento rápido do número de contaminações e de mortes pelo coronavírus exigiu novas restrições. Em março, por isso, a confiança desses empreendedores teve forte queda. Mas a recuperação tem sido rápida.

A Sondagem de Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que em maio o Índice de Confiança desse segmento de empresas alcançou 93,5 pontos, o maior nível desde dezembro. Desde março, o crescimento foi de 11 pontos, sendo 5,4 entre abril e maio.

O Índice de Confiança resulta da combinação de medições relativas aos três principais segmentos em que atuam as empresas de menor porte, que são comércio, serviços e indústria de transformação. Todos vêm mostrando maior confiança, mas os melhores sinais de recuperação estão no comércio e nos serviços, mais duramente afetados na chegada da pandemia, em março do ano passado, e novamente em março deste ano, com o aumento das notificações de casos de contaminação pela covid-19.

Um ponto particularmente animador da pesquisa apontado pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles, é a melhora da expectativa de geração de vagas nos próximos três meses, depois de meses de sinalização de demissão pelas empresas de pequeno porte.

“Uma das possíveis razões para o otimismo das MPEs é o fato de que medidas restritivas têm sido flexibilizadas, além da possibilidade do aumento na oferta de vacinas para a população em geral”, diz o presidente do Sebrae.

Em maio, em particular, além do Dia das Mães, houve redução no número de mortes diárias pela covid-19. Também houve a manutenção do pagamento do auxílio emergencial, que impulsionou a demanda. Em dois meses, a confiança do comércio aumentou 22 pontos. A dos empreendedores do setor de serviços cresce um pouco menos, mas a recuperação é consistente, segundo o Sebrae.

 

 

*Notas & Informações

*ESTADÃO

MÉXICO - Mesmo antes do turismo da vacina, brasileiros embarcaram para o México ao longo de toda a pandemia. Com apelo no mercado nacional – Cancún frequenta as listas dos destinos preferidos para viagens ao exterior há anos –, o país foi um dos poucos que se mantiveram abertos para viajantes do Brasil.

Agora outros pontos da América Latina e do Caribe divulgam que – ao contrário do que ocorre em muitas partes do mundo – brasileiros são, sim, bem-vindos. O foco é atrair, além do turista convencional, quem pode trabalhar de maneira remota ou ficar no país para a quarentena antes de ir aos Estados Unidos.

Panamá, Aruba, Belize, Curaçao, Anguilla, Bahamas… A lista só aumenta. “Nas últimas três ou quatro semanas, a maioria das viagens na região era para o México. Agora, com a retomada de voos e abertura de fronteiras, Aruba e Curaçao voltaram a ter demanda”, afirma Bruno Delfini, gerente de Produtos e Operações Internacionais da BWT Operadora. “A gente até lançou pacote para Aruba a partir de US$ 1.099, com aéreo e sete noites de hotel com café e transfer.”

O destino investiu numa oferta de relançamento, com a Copa Airlines, para o mercado brasileiro. “A partir de US$ 450 ida e volta, mais taxas, será possível visitar Aruba, partindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte ou Brasília. A compra tem de ser até 22 de junho, mas a viagem pode ser até 31 de outubro”, diz Carlos Barbosa, representante de Aruba no Brasil.

Destinos destacam segurança

“É um destino de férias ou mesmo para home office, já que a ilha oferece boa estrutura para trabalho remoto. Mais de 90% do PIB é proveniente do turismo, por isso, o destino implementou rígidos protocolos nas atividades. Além disso, mais de 65% da população já está imunizada, o que traz ainda mais tranquilidade aos visitantes.”

Belize, na América Central, também reforça que é um destino seguro, “com uma média de apenas seis novos casos por dia, sendo que muitos dias sem registros de novos casos”, informa o Madre Travel, escritório oficial do Turismo de Belize na América Latina. “No ranking do CDC americano (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), ele está classificado com risco 1 de contaminação, o mais baixo.”

Bahamas e a pequena Anguilla, no Caribe, mantiveram sua promoção turística no Brasil na pandemia. “A ilha continuou em contato com agentes de viagem brasileiros, informando sobre o plano de contenção de Anguilla, que foi declarada covid-free pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2020”, diz a porta-voz do Conselho de Turismo do país, Danielle Roman, presidente e CEO da Interamerican Network. “Anguilla criou o conceito de bolha, tanto para visitantes de curta como de longa duração, para que eles pudessem entrar na ilha e desfrutar de suas belezas e praticidades em um ambiente limitado e controlado, para o cuidado com todos.”

Quarentena para turismo da vacina

Os destinos estão de olho nos viajantes brasileiros (alguns até já vacinados) e não se posicionam necessariamente como um lugar para quarentena de quem busca imunização nos Estados Unidos. Mas sabem que, pela posição geográfica, são uma opção. “A prioridade das Bahamas é a saúde e o bem-estar dos nossos cidadãos e visitantes. Estamos focados na vacinação dos residentes”, diz Giovanni Grant, gerente-geral de multidestinos do Ministério de Turismo e Aviação do país. “As Bahamas, pela proximidade e imensa disponibilidade de voos, especialmente para a Flórida, são um destino privilegiado pelos brasileiros a caminho aos Estados Unidos.”

Além do mar incrivelmente claro, os destinos têm boa infraestrutura hoteleira e de serviços. México e os países da América Central costumam ter outro ponto em comum: sítios arqueológicos, com destaque para Chichén Itzá. A antiga cidade maia, declarada patrimônio mundial pela Unesco, fica a cerca de duas horas e meia de Cancún. A região da América Central e do Caribe em geral é acessada a partir de voos do Brasil pela Copa Airlines. “A Latam está com voo direto São Paulo-Cancún agora na alta temporada. Vendeu super bem”, conta o gerente da BWT.

Aeromexico também é uma opção para a região como um todo, mas especialmente para os visitantes que queiram explorar a Cidade do México, com um stopover. “Tenho muito contato com a companhia mexicana e eles estão com voos diários e ótima ocupação. É um fenômeno por conta da facilidade. São poucos os países que fazem o que o México está oferecendo.” Para entrar lá, basta preencher uma ficha de saúde.

Dos 58 hotéis da AMResorts, 38 ficam no México; a rede está presente nas costas do Pacífico e do Caribe. Comparado a 2019, o grupo já registra um crescimento de cerca de 80% no total de hóspedes brasileiros. Em destinos como Tulum, por exemplo, o aumento chegou a 2.000%.

Leonel Reyes, diretor corporativo para a América Latina da rede RCD, confirma a preferência pelo México. “Reabrimos em julho de 2020 e o número de brasileiros em 2021 está crescendo de janeiro até hoje em 20% a cada mês.” O grupo tem o maior número de quartos nos principais destinos mexicanos: 1.262 na Riveira Maia, 601 em Cancún, 639 em Los Cabos e 362 em Puerto Vallarta.

Requisitos para a entrada

No entanto, é bom estar atento às exigências para entrar em cada lugar e fazer as contas para ver quando vale ir para onde. O Panamá, por exemplo, exige um teste adicional na chegada – em conexões dentro do aeroporto, não é necessário esse exame tampouco a vacina de febre amarela, requisito para quem visita o país da América Central. Mesmo que o resultado seja positivo, o viajante tem de passar três dias de quarentena em hotel definido ou autorizado pelo governo.

Nas Bahamas, quem foi vacinado com Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca está isento de mostrar o PCR na entrada; Coronavac está fora da lista.

Para cativar o viajante brasileiro, o México foi além: a hotelaria da região de Cancún criou comodidades como o seguro covid (para casos de quarentena após contaminação) e teste feitos dentro dos hotéis. “Tem exame de antígeno em toda farmácia e tem laboratório dentro de hotel. Onde eu fiquei tinha um quarto que virou uma base para fazer exames. Eu sei que tem isso na rede Riu, na Palace Resorts, na Hard Rock e na Xcaret México. Os resorts praticamente todos têm.”

Preços de pacotes e temporada de furacões

Os preços mais baixos para a região costumam ser em setembro ou outubro, ápice da temporada de furacões, que vai de agosto a novembro. É uma loteria: os destinos podem tanto ser atingidos quanto ter sol. Os pacotes para Cancún variam bem de uma época para outra. “Tem anos em que não tem nenhum furacão em Cancún”, diz Barbosa, da Flot.

Em julho, sete noites na BWT custam na faixa de US$ 1.800; na baixa, fica em torno de US$ 1.350. Na Flot, quatro noites saem desde US$ 906,55 em outubro – em julho, a partir de US$ 1.266,82. Todos são em all inclusive e aéreo.

Para quem não quer arriscar, o gerente da BWT recomenda Aruba e Curaçao. “Estão fora da rota de furacões, uma vantagem para esses destinos no segundo semestre.”

Que exames são pedidos

Exceto no México, exames costumam estar entre as exigências dos países para a entrada de visitantes. Consulte os sites oficiais para informações na época da viagem. Atualmente, pedem:

Anguilla: PCR-RT negativo (de 3 a 5 dias antes da chegada); US$ 300 de taxa (vacinados estão isentos e, após 1º/7, a cobrança será extinta). Site: ivisitanguilla.com

Aruba: Vacina de febre amarela; PCR negativo (feito de 72 a 12 horas antes); seguro-viagem; seguro de Aruba para cobrir custos ligados à covid-19 – US$ 30 para maiores de 15 anos, US$ 10 para o restante. Site: aruba.com

Bahamas: Vacina de febre amarela; visto online de saúde; PCR-RT (feito no máximo 5 dias antes); teste de antígeno se ficar mais de 4 noites. Site: bahamas.com

Belize: Vacina de febre amarela; certificado de vacinação, PCR negativo (até 96 horas antes) ou antígeno (até 48 horas); hotel aprovado pelo país. Site: travelbelize.org

Curaçau: PCR negativo (feito até 72 horas antes do voo); teste de antígeno no terceiro dia na ilha. Site: curacao.com

Panamá: Vacina de febre amarela; PCR ou antígeno (até 48 horas antes); teste molecular (US$ 85) na chegada. Site: visitpanama.com

 

 

*Por: Nathalia Molina / ESTADÃO

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