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Setor deve faturar 5,7% a mais em comparação a junho passado, quando já havia registrado crescimento; atividades sensíveis aos namorados favorecem previsão positiva

 
SÃO PAULO/SP - Depois de um mês do Dia das Mães de prejuízos, o Dia dos Namorados deve trazer resultados melhores para o varejo paulista em junho: uma previsão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o setor deve arrecadar 5,7% a mais do que junho de 2020 – quando, mesmo já em meio à pandemia de covid-19, os varejistas viram suas receitas subirem 2,8% em relação ao ano anterior. Desta forma, ao menos na comparação anual, junho ainda não será um mês de recuperação; mas, de crescimento.
 
O cálculo foi feito considerando um cenário em que, ao menos a partir da segunda quinzena de junho, o Plano São Paulo estará em uma fase ainda mais flexível para o comércio, com ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos e das capacidades de ocupação.
 
Para a Federação, a previsão de crescimento do faturamento do varejo não dependerá apenas do Dia dos Namorados: na verdade, apesar da expansão de muitas atividades ligadas à data, o que vai impactar o setor positivamente é o efeito que a demanda reprimida terá sobre o consumo. Com a liberdade de circulação restrita significativamente até agora, as pessoas terão mais possibilidades de voltar às compras no mês que vem, quando as medidas estarão mais flexíveis. Não é à toa que, entre todas as atividades que compõem o levantamento, a que deve faturar mais é aquela na qual está englobada o grupo de combustíveis (Outras Atividades), com expansão de 15,4%.
 
Para além da demanda reprimida, o bom desempenho também deve ocorrer na esteira da chegada de um novo período de vigência do auxílio emergencial, pago pelo governo federal, pela antecipação da primeira parcela do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas, como também por um contexto de maior confiança dos consumidores em retornar às compras após tanto tempo em quarentena.
 
É assim que atividades que já têm colecionado meses com bons faturamentos vão manter a toada, como as lojas de materiais de construção (15,2%) – que têm sido beneficiadas tanto pelo momento da construção civil e das vendas imobiliárias, quanto pela demanda das pessoas por reformas domésticas.
 


Se se confirmar, a previsão é que o varejo paulista fature cerca de R$ 69 bilhões em junho, superando tanto o desempenho do mesmo mês de 2020 – que foi o segundo melhor em vendas daquele primeiro semestre – quanto o de 2019, no mundo sem pandemia, cuja alta agora é de 8,7%.
 
Chama atenção ainda que, no cenário sem a injeção de cerca de R$ 1,5 bilhão do auxílio emergencial no orçamento das famílias em junho, o varejo em São Paulo também registraria crescimento, ainda que menor: 3,3%. É a primeira vez, desde o início da pandemia, que o dinheiro do benefício federal não tem protagonismo na determinação do consumo no Estado, apesar da contribuição importante que ainda aporta.
 
Namorados às compras
O mês dos namorados será, na leitura da FecomercioSP, o primeiro desde o início da pandemia em que uma data comemorativa impacta efetivamente sobre as vendas do comércio. Isso porque, ao observar as atividades mais sensíveis a ela, como as perfumarias, por exemplo, algumas vão, de fato, registrar crescimentos que seriam comuns em um contexto sem pandemia.
 
O caso mais expressivo é o das próprias perfumarias, que vão faturar perto de R$ 6 bilhões em junho – número que é 14,1% maior do que o registrado em 2020. Da mesma forma, as lojas de roupas e calçados vão crescer 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, arrecadando R$ 2,5 bi, o que é uma ótima notícia para um segmento profundamente afetado pela crise de covid-19.
 


E, apesar da queda de 10,3% prevista para as vendas de eletrodomésticos e eletrônicos, a soma dessas atividades sensíveis ao Dia dos Namorados é positiva: alta de 1,3% em relação a junho de 2020 e de 11% na comparação com o mesmo mês de 2019.
 
No geral, junho é um mês de boas expectativas para o varejo: para além da volta do impacto de uma data comemorativa, ainda há a reunião de muitos outros fatores positivos, como a flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos, a força da demanda reprimida desses meses de quarentena e a injeção de recursos nos orçamentos. Tudo isso tende a aumentar a confiança de consumidores e empresários. Apesar disso, a FecomercioSP também não deixa de observar as incertezas de um contexto econômico marcado pela volatilidade.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

EUA - O mercado de trabalho melhorou em maio nos Estados Unidos, mas continua fraco, com 7,6 milhões de empregos a menos do que em fevereiro de 2020, antes da pandemia, um argumento para o presidente Joe Biden em suas negociações para seu gigante plano de infraestrutura.

A economia americana acrescentou 559.000 empregos em maio e o índice de desemprego se reduziu a 5,8%, informou na sexta-feira (4) o Departamento de Trabalho, em um contexto em que a vacinação em massa contra a covid permitiu reaberturas e contratações nas empresas.

O número de novas vagas é menor do que o esperado pelos analistas, mas o dobro de abril, sinal de que a recuperação está se acelerando.

Os setores que foram mais gravemente prejudicados pelas restrições comerciais para conter o vírus constituíram a maior parte do avanço no mês passado: lazer e hotelaria somaram 292.000 empregos, dois terços deles em negócios como bares e restaurantes.

As acomodações somaram 35.000 posições, e as empresas de entretenimento, jogos de azar e recreação acrescentaram 58.000.

No entanto, este setor ainda tem 2,5 milhões de empregos a menos em comparação com fevereiro de 2020, de acordo com o relatório.

Em relação aos salários, a remuneração média por hora aumentou 15 centavos, para 30,33 dólares, depois de um aumento de 21 centavos em abril, que o Departamento do Trabalho atribuiu aos esforços das empresas para atrair trabalhadores desempregados de volta ao mercado.

"Os dados dos últimos dois meses sugerem que a crescente demanda de mão de obra associada com a recuperação da pandemia pode ter exercido uma pressão de aumento sobre os salários", diz o relatório oficial, apesar de acrescentar que as demissões causadas pela pandemia "complicam a análise" das tendências salariais.

 

- O futuro -

O presidente Joe Biden tuitou um "avanço histórico para as famílias e a economia americana". “Nenhuma grande economia do mundo cria empregos tão rapidamente quanto nós”, acrescentou.

Mas "o crescimento do emprego é surpreendentemente lento em uma economia que não enfrenta mais problemas de capacidade", disse Rubeela Farooqi, economista-chefe da HFE.

Os empregadores não conseguem convencer alguns trabalhadores a voltar ao mercado, principalmente nos segmentos de menor remuneração.

Metade da população dos EUA está vacinada contra o coronavírus, permitindo a reabertura de bares, parques de diversões e outros locais de entretenimento.

As viagens também estão sendo retomadas: os aeroportos do país registraram a maior frequência de viajantes de março de 2020 até o final de maio, durante o fim de semana prolongado do Memorial Day da última segunda-feira.

Mas muitos temores relacionados à covid persistem e, em particular, as escolas não foram totalmente reabertas, dificultando o cuidado das crianças.

Além disso, as vagas disponíveis nem sempre correspondem às competências de quem procura emprego.

O seguro-desemprego, superior ao habitual e que incluía alguns trabalhadores autônomos, não os incentiva a regressar ao trabalho, segundo os republicanos, que irão suspender ou reduzir estes subsídios na maioria dos estados que governam.

Dos 15 milhões de pessoas que atualmente recebem seguro-desemprego, cerca de 2,3 milhões ficarão sem renda, calcula Nancy Vanden Houten, analista da Oxford Economics.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - O Banco do Brasil (BB) informou que mais de 462 mil contribuintes não resgataram a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em anos anteriores porque não indicaram ou não informaram corretamente os dados bancários na declaração. Também estão nesse grupo integrantes de lotes residuais da malha fina. O montante totaliza R$ 295 milhões, estão disponíveis no BB para serem sacados pelos contribuintes.

A consulta e o agendamento do crédito podem ser feitos digitalmente no portal do Banco do Brasil.

Se o contribuinte for cliente do BB, ele consegue regularizar a situação registrando os dados da conta no mesmo momento da consulta pelo autoatendimento digital acessando www.bb.com.br > menu Serviços > Imposto de Renda > Consultar Restituição.

Quem não for correntista do banco, deve acessar o portal www.bb.com.br/irpf, ir na opção "Consulte sua restituição de Imposto de Renda”, e inserir os dados bancários corretos, seja de conta corrente ou de poupança.

Nas duas situações, se os dados bancários informados estiverem corretos, o crédito ocorrerá no próximo dia útil.

O BB é o banco responsável por pagar as restituições do Imposto de Renda. Quando o contribuinte não indica a conta ou informa dados errados, o dinheiro fica parado no Banco do Brasil esperando a pessoa resgatar a restituição.

Os valores podem ser resgatados em até um ano a partir da liberação de cada lote. As restituições não procuradas dentro desse prazo são devolvidas para a Receita Federal.

 

IRPF 2021

A Receita Federal liberou, no último dia 31, o primeiro lote de restituição do IRPF 2021. Foi o maior lote de restituição da história, tanto em valor desembolsado pelo fisco quanto em número de contribuintes. Ao todo, 3.446.038 contribuintes receberão R$ 6 bilhões.

Os contribuintes podem acompanhar o processo de pagamento das restituições pela página da Receita Federal. Basta clicar no campo “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, “Consultar Restituição”. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS.

 

 

*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

Pesquisa revela, ainda, que demanda por serviços de delivery superou, pela primeira vez, hábito de cozinhar em casa; 87% dos entrevistados esperam pela vacina

 

SÃO PAULO/SP - Um dos impactos mais discutidos desde o início da pandemia, a forma de consumir mudou para quase todos os paulistas, como mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Nove em cada dez (90,9%) dizem que, por causa da crise de covid-19, alteraram os padrões de consumo. O número é 18,6 pontos porcentuais maior do que o registrado pela Federação em outubro de 2020 – quando, no mesmo levantamento, 72,3% pessoas apontavam ter mudado os hábitos de compras.
 
A Federação ouviu, assim como tinha sido da primeira vez, 400 consumidores em todo o Estado de São Paulo entre outubro de 2020 e maio de 2021.
 
Para a Entidade, o aumento se explica, em primeiro lugar, pelo agravamento da pandemia no primeiro trimestre deste ano, adiando a esperada retomada econômica do País. Ao contrário, com a queda nas taxas de emprego e o crescimento do custo de vida, as pessoas estão evitando arriscar o orçamento, sobretudo com itens não essenciais.
 

Tabelas 1, 2 e 3 – Mudanças nos padrões de consumo no Estado de São Paulo
Base: 400 entrevistas
Fonte: FecomercioSP

 


 

 

No entanto, é relevante observar, em segundo lugar, que os programas de auxílio emergencial e as medidas adotadas pelo Poder Público e pelas empresas para conter a crise tiveram impacto na percepção da renda: caiu, por exemplo, o número de pessoas que notaram queda nos rendimentos – era metade (53,5%) da população em 2020, ao passo que é 41,1% agora. Na contramão, inclusive, subiram os respondentes que declaram ter mais renda atualmente do que antes da pandemia: 10,4%, ante 6,5% em outubro de 2020.
 
Estes dados ajudam a compreender por que segmentos como turismo e vestuário atravessam contextos mais turbulentos do que outros, como educação e habitação, por exemplo. Sete em cada dez entrevistados (69,3%) dizem ter cortado gastos com viagens turísticas durante a pandemia – mais do que o dobro do registrado na primeira pesquisa, em outubro de 2020 (30,3%). Já 64,1% deles estão consumindo menos em lojas de roupas e calçados, um aumento de 22,3 pontos porcentuais em relação a um ano atrás (41,8%).
 
Por outro lado, o levantamento de agora mostra que os paulistas ajustaram as ordens de prioridade, passando a gastar mais com educação (apenas 5,2% dos entrevistados cortaram este tipo de gasto, ante 10% em 2020) e com artigos do lar (3,9% hoje e 6,8% no ano passado). São números que demonstram como, em meio às quarentenas, as pessoas resolveram investir em cursos que podem ser feitos a distância e na adaptação da casa aos períodos de isolamento.
 
Contudo, os impactos nos padrões de consumo não são apenas da ordem dos custos. Na verdade, os consumidores parecem estar mais conscientes do próprio papel, bem como das empresas, nas questões sustentáveis e socialmente responsáveis – que, no mundo todo, têm sido discutidas dentro do escopo do conceito de ESG: se metade deles (50,6%) já se importava com o tema antes da pandemia, outras 24,2% revelam que passaram a levá-lo em conta antes de comprar um produto ou serviço.
 
Esses dados relevantes mostram, na leitura da FecomercioSP, que as empresas serão cada vez mais pressionadas – senão pela legislação, pelos consumidores – a levar em conta as questões ambientais e de responsabilidade social. É uma postura que, mais do que ser viável economicamente (já que agrega valor ao negócio), é imperativa: quem não se adaptar, perderá vigor no mercado.
 
Delivery ultrapassa fogão de casa
Um dos achados mais relevantes da pesquisa é que, ao contrário do que acontecia no ano passado, agora a demanda por serviços de delivery de comida supera a medida de cozinhar mais em casa, comprando os alimentos no supermercado.
 
Hoje, seis em cada dez paulistas (65,8%) dizem que estão pedindo refeições por aplicativos de entrega com mais frequência do que antes da pandemia. Este número era de 55,5% em outubro de 2020. Por outro lado, 64,1% deles afirmam, agora, que preparam os alimentos em casa com mais frequência do que faziam até a chegada do covid-19. No passado, a taxa era de 72,3%.
 

Tabelas 4, 5 e 6 – Mudanças nos padrões de consumo no Estado de São Paulo
Base: 400 entrevistas
Fonte: FecomercioSP

 

 

 
Para a Federação, isso aconteceu por diversos fatores: um deles é que, em casa, as pessoas passaram a usar os aplicativos para consumo com mais frequência. Era uma tendência já visualizada em 2020, mas que cresceu significativamente. Outro é que, com a rotina doméstica mais organizada, o hábito de cozinhar em casa perdeu a força que tinha no início da quarentena.
 
Por outro lado, a estratégia de entregar vouchers de presentes online aos consumidores para estimular o consumo a distância mostrou um aumento tímido: em outubro passado, 18,8% das pessoas diziam ter comprado mais por este meio. Agora, a taxa é de 22,9%. Isso se explica muito pela importância cultural que o brasileiro atribui ao ato de entregar presentes em mãos, sem distanciamento.
 
Confiança na vacina
O levantamento da FecomercioSP ainda permite argumentar que é somente a vacinação em massa que trará a confiança dos consumidores de volta. Isso se vê com mais intensidade quando perguntados sobre quando pretendem voltar a viajar: 31,2% respondem que o farão quando o País estiver amplamente imunizado, enquanto 24,2% admitem que, uma vez vacinados, já farão alguma viagem.
 
Esta realidade apontada na pesquisa permite prever que, num país plenamente vacinado, a demanda do turismo interno aumentará rapidamente, por causa do câmbio valorizado – que impede viagens ao exterior – e pela própria volta à vida normal, circulando sem restrições. Este cenário só não acontece hoje, justamente, em decorrência do ritmo da imunização.
 
Mais importante ainda é o fato de a imensa maioria (87,9%) dos ouvidos na pesquisa dizer que vai tomar a vacina assim que puder. Há, ainda, 5,6% de desconfiados, mas que não encobrem a grande fatia da população ansiosa por retomar a vida normal, com o fim da pandemia.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontrará com a principal negociadora republicana de gastos com infraestrutura nesta sexta-feira conforme os dois tentam chegar a um acordo que satisfaça seus respectivos campos, hoje profundamente divididos.

Biden se reunirá com a senadora Shelley Moore Capito poucos dias depois de ter proposto descartar sua proposta de aumento de impostos corporativos para preservar a esperança em um pacto bipartidário.

A situação continuava indefinida –e desafiadora– antes das conversas desta sexta-feira. Biden corre o risco de criar divisões entre os democratas, alguns dos quais acreditam que ele pode estar cedendo demais aos republicanos.

Biden aventou a possibilidade de desistir de seu plano de elevar os impostos corporativos a até 28% durante uma reunião com Capito no Salão Oval na quarta-feira, disseram fontes. Ao invés disso, ele propôs estabelecer uma taxa mínima de 15% para garantir que todas as empresas paguem impostos.

Mesmo assim, a oferta mais recente da Casa Branca para um projeto de lei de infraestrutura de cerca de 1 trilhão de dólares ainda é quatro vezes superior ao que os republicanos estão dispostos a gastar.

Líderes republicanos endossaram cerca de 257 bilhões em gastos novos, mas nem querem ouvir falar de grandes aumentos de impostos para financiar a construção de estradas, pontes, aquedutos e outros projetos.

 

 

*Por Jarrett Renshaw e Trevor Hunnicutt / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir desta sexta-feira (4) a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 20 de maio.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário mostra os dias para o saque da segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021.

Calendário mostra os dias para o saque da segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021. - Agência Brasil

 

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

 

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

*Colaborou Andreia Verdélio

SÃO PAULO/SP - Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.377 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (2) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Os números sorteados foram

05 - 18 - 29 - 35 - 43 - 44.

O próximo concurso, no sábado (5), deve pagar R$ 7,2 milhões.

A quina teve 35 ganhadores e cada um receberá R$ 51.216,97. A quadra teve 2.890 acertadores e pagará o prêmio individual de R$ 886,10.

As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

 

 

Por Agência Brasil

Advogado especialista em direito digital lista cuidados para evitar os crimes eletrônicos nas redes sociais, aplicativos e ferramentas de pagamento (PIX e WhatsApp Pay)

 

SÃO PAULO/SP - Somos constantemente alertados sobre golpes no mundo virtual. As dicas dos especialistas se repetem e mesmo com a maioria dos cuidados sendo adotados por todos, as fraudes continuam aumentando, o que indica que sempre há necessidade de atenção e medidas adicionais de segurança.

Para complementar esses frequentes alertas, o advogado Francisco Gomes Júnior, que foi presidente da Comissão de Ética Empresarial da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo e é especialista em direito digital explica “Nunca abra mão das dicas mais comuns como tomar cuidado ao acessar sites pouco conhecidos, não clicar em links duvidosos, não fornecer dados desnecessariamente, não enviar fotos de documentos, não acreditar em promoções com produtos com valores muito abaixo dos praticados no mercado e não transferir dinheiro aos contatos sem antes confirmar a procedência do pedido” e contínua “Além disso é preciso frisar que ao receber uma ligação de instituições bancárias pedindo dados, a pessoa deve desligar e retornar a ligação para a sua agência, a fim de confirmar se a ligação partiu realmente do banco onde é correntista”.

Em tempos remotos, achava-se que a Internet garantia o anonimato. Era possível ofender e mesmo dar golpes sem ser identificado. “Essa percepção acabou quando se passou a mostrar que é possível identificar o autor de qualquer postagem através do endereço Internet Protocol (IP), assim, a Internet deixou de ser terra de ninguém”, continua Francisco.

Para conseguirem dar certos golpes, alguns criminosos virtuais também utilizam a Deep Weeb, a internet subterrânea e sem regras, como meio para realizarem suas atividades ilícitas. “Essa forma de golpe aplica-se somente a hackers e golpistas mais sofisticados, os cybers criminosos”, explica o advogado. “A Internet deixa rastros e não há anonimato para nós, usuários padrão. Para hackers e golpistas cibernéticos não há rastros eficazes. Eles se valem de endereços IPs dinâmicos, que se alteram e são sediados por toda parte do mundo”.

O senso comum também acha que golpes são dados basicamente em quem tem dinheiro. Golpes são dados em todas as faixas de renda e as vítimas podem ter saldo no banco ou não. Golpes no INSS obrigam, por exemplo, a Previdência Social a exigir a “prova de vida”. E fraudes atingem massivamente “bolsa família”, “auxílio emergencial” e outros programas para pessoas de menor renda.

Então, se a Internet não garante segurança total e todos podem ser vítimas de golpes, o especialista lista cinco cuidados adicionais para aumentar sua segurança:

  1. Comportamento: mantenha-se atento e, a princípio, não clique em nada sem checar a procedência;
  2. Senhas: não use senhas óbvias e não armazene essas senhas no celular ou computador. Seus equipamentos podem ser furtados, roubados ou invadidos e as senhas capturadas;
  3. Redes sociais: a postagem de fotos de viagens, de veículos ou casas, etc. demonstram o padrão de vida e muitas vezes até o endereço. Jamais faça check in em sua própria residência, isso o torna localizável;
  4. Aplicativos: além de utilizar a verificação em duas etapas para acesso, combine palavras chaves com seus contatos para comprovar a veracidade da mensagem;
  5. Pagamentos: sempre que possível prefira pagar através de boletos bancários. Se for pagar com cartão de crédito, utilize cartões para uma única compra, fornecido pela maior parte dos bancos. 

Sobre as ferramentas de pagamento, o especialista também dá dicas de segurança para não cair em golpes. "No ano passado, o PIX passou a ser uma das alternativas para transferência de dinheiro e pagamentos instantâneos, permitindo transações 24 horas por dia, inclusive em fins de semana e feriados. Obviamente, os golpistas passaram a mirar esse meio de pagamento eletrônico e a maioria das fraudes acontece por falha de vigilância”, adverte Francisco que explica “Não faça cadastro de PIX por contato telefônico (bancos não fazem isso), não clique em links por WhatsApp, SMS ou e-mail de banco que supostamente direcionam para cadastro ou confirmação de PIX e mesmo quando for transferir para conhecidos, faça um contato com a pessoa para verificar se ela não foi clonada”.

“Por fim, o mais recente meio de transferências é o WhatsApp Pay, função do aplicativo onde se pode transferir dinheiro. A transferência é feita através do Facebook Pay e conta com a proteção de PIN, biometria e token. Mas como todo novo serviço, será objeto de armadilhas virtuais. Cuide-se com os cuidados de sempre como: não clicar em links desconhecidos (promoções e ofertas muito vantajosas), não repasse códigos recebidos por SMS, evite fazer transações em redes públicas de internet e mantenha o WhatsApp sempre atualizado (última versão) ”, finaliza o advogado.

 

Francisco Gomes Júnior, advogado sócio da OGF Advogados, formado pela PUC-SP, pós-graduado em Direito de Telecomunicações pela UNB e Processo Civil pela GV Law – Fundação Getúlio Vargas. Foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB.

CUBA - O governo cubano aprovou uma medida que permite regulamentar a existência de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) na ilha, mas, inicialmente, com um espectro de atividade mais reduzido que o de trabalhadores independentes, informou o jornal "Granma".

A autorização, que abrange as PMEs privadas e estatais, era muito esperada pelos empreendedores cubanos e representa mais um passo nas reformas econômicas que foram implementadas no país socialista, no qual predomina a empresa estatal.

Com a decisão, o governo cubano "vai além do simples reconhecimento de algum" dos atores econômicos, disse o presidente Miguel Díaz-Canel citado pelo jornal oficial, que afirmou que a partir desta aprovação começarão a trabalhar "nas normas jurídicas para sua implementação".

Com "atores econômicos" o presidente se refere a empresas estatais, cooperativas, trabalhadores independentes e PMEs.

Em fevereiro o governo ampliou mais de 2.000 das atividades em que os trabalhadores independentes podem operar na controlada economia cubana.

As PMEs "se constituirão no setor estatal e no privado, e para ambas serão estabelecidas condições semelhantes na gestão", acrescentou o jornal citando o primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz.

Algumas atividades autorizadas para independentes não estarão na lista de possibilidades para as PMEs, como "programador de equipamentos de cálculo, tradutores e intérpretes, veterinários para animais afetivos ou domésticos, designers e certos tipos de consultorias", informou.

Marrero disse, no entanto, que “a expansão das atividades de formas não estatais de gestão não conduz a um processo de privatização, uma vez que existem limites que não podem ser ultrapassados”.

O presidente do Conselho Econômico e Comercial Cuba-Estados Unidos, John Kavulich, afirmou em nota à imprensa que com esta medida “Cuba amplia o panorama do compromisso com o governo [Joe] Biden” de autorizar pessoas físicas e jurídicas nos Estados Unidos Unidos a enviar investimento direto, bem como empréstimos para o ressurgimento do setor privado na ilha.

Kavulich observou que, para a comunidade empresarial dos Estados Unidos, o governo Díaz-Canel tomou "uma decisão significativa que pode reavaliar o interesse empresarial" na ilha.

Cuba acelerou suas reformas, enquanto enfrenta uma profunda crise econômica pela pandemia de coronavírus que afetou o setor turístico, em meio ao embargo econômico dos Estados Unidos endurecido sob o governo de Donald Trump.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em março podem sacar, a partir de hoje (2) a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 19 de maio.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário mostra os dias para o saque da segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021.

Calendário mostra os dias para o saque da segunda parcela do auxílio emergencial 2021. - Agência Brasil

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

 

 


* Colaborou Andreia Verdélio

*Por Wellton Máximo* – Repórter da Agência Brasil

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