RÚSSIA - Se aqui no Brasil os políticos dizem que quem se vacina vira jacaré, na Rússia eles vão sortear carros novos para os imunizados. A iniciativa foi anunciada pelo prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, que vai sortear cinco carros por semana para quem se vacinar entre os dias 11 de junho e 14 de julho.
A iniciativa está sendo tomada devido ao aumento nos casos de COVID-19 e à baixa taxa de vacinação da população da capital russa. Do dia 12 para o dia 13 de junho, Moscou registrou 7.704 novos casos. Em toda a Rússia no mesmo período, foram registrados 14.723 casos.
Os carros sorteados terão o valor de até um milhão de rublos (cerca de R$ 70 mil reais na cotação atual). “Mas é claro que o principal ganho para quem se vacinar não pode ser comparado a nenhum carro. É a sua própria saúde e equilíbrio espiritual”, disse o Sergei Sobyanin em anúncio oficial.
Alguns carros que se encontram nessa faixa de preço no mercado russo são o Volkswagen Polo e o Kia Rio, um dos mais vendidos por lá.
Outra medida tomada pelo prefeito foi anunciada no sábado (11). Sobyanin ordenou que centros esportivos e playgrounds situados dentro de parques fossem fechados por uma semana. Bares e restaurantes não poderão permanecer abertos após às 23h.
Além do sorteio dos carros, um apartamento de três cômodos também será sorteado para incentivar a população a se vacinar.
Não há dados sobre o número de vacinados em Moscou. No último número oficial, divulgado no dia 21 de maio, cerca de 1,3 milhão de um total de 12 milhões haviam tomado pelo menos a primeira dose da vacina.
"Esta é apenas uma solução temporária. Para evitar novas restrições e garantir uma melhoria sustentável da situação, precisamos acelerar significativamente as vacinações.", disse o prefeito para um blog no último domingo.
*Por: João Vitor Ferreira / QUATRO RODAS
EUA - Além da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a economia global sofre outra grave ameaça: crimes cibernéticos. Segundo a Av-Test, instituição de segurança digital que compila estatísticas do mercado de tecnologia e proteção de dados, surgem 350 mil novas ameaças digitais diariamente.
Para se ter dimensão do dano, o FBI, polícia federal nos Estados Unidos, publicou em 2019 um balanço anual que estipula que crimes digitais denunciados somaram US$ 3,5 bilhões de prejuízo (mais de R$ 15 bilhões) às vítimas.
Já o IDC, especializado em segurança digital, aponta que o mercado global de segurança da informação movimentou, também em 2019, US$ 107 bilhões. O gasto brasileiro foi de US$ 1,6 bilhão – o décimo país que mais investiu na área naquele ano.
Já a CSIS, empresa americana que protege dados do governo canadense, diz que crimes cibernéticos causavam prejuízo de US$ 445 bilhões de dólares em 2014; atualmente a cifra passa dos US$ 600 bilhões, o que representa 0,8% do PIB mundial.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em setembro podem sacar, a partir desta segunda-feira (14), a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de maio. A terceira parcela poderá ser sacada a partir de 4 de agosto e, a quarta, a partir de 3 de setembro.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
Calendários de saques da segunda parcela do auxílio emergencial 2021 - Divulgação governo federal
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
*Por Agência Brasil
FRANÇA - Enquanto a economia mundial desperta novamente, escassez de produtos e alta de preços afetam diversos setores, desde o fornecimento de chips taiwaneses até o preço do café da manhã na França. Mas um tipo de gargalo merece atenção especial: os problemas no lado da oferta, tais como escassez de metais e limitações de espaço, que ameaçam diminuir o boom no setor da energia verde.
Longe de serem passageiros, esses gargalos arriscam tornar-se uma característica recorrente da economia mundial nos anos que se seguirão, porque a mudança para um sistema mais limpo de energia ainda está na infância. Governos devem responder a esses sinais do mercado, facilitando um enorme boom de investimento do setor privado ao longo da próxima década que aumente essa capacidade. Se não fizerem isso, terão pouca chance de manter promessas de zerar emissões.
Cientistas e ativistas preocupam-se há décadas com as mudanças climáticas. Recentemente, políticos têm dado mais sinais de comprometimento: países responsáveis por mais de 70% do PIB mundial e das emissões de gases de efeito estufa estabeleceram metas para zerar as emissões, em geral até 2050.
E houve uma mudança dramática de atitude entre as empresas. Investidores estão exigindo que as corporações mudem o curso, estimulados pela nova realidade de que tecnologias limpas são mais competitivas em relação a custos. Os gigantes da era dos combustíveis fósseis, como Volkswagen e ExxonMobil, estão tendo de alterar seus planos de investimento, enquanto pioneiros da energia limpa aumentam as despesas de capital. A Orsted, que defende a energia eólica, planeja aumento de 30% este ano; a Tesla, fabricante de carros elétricos, elevação de 62%. Enquanto isso, US$ 178 bilhões foram injetados em fundos de investimentos amigáveis ao meio ambiente no primeiro trimestre.
Essa súbita mudança na maneira como os recursos são alocados está causando tensões e pressões, enquanto a demanda por matérias-primas aumenta e problemas ocorrem em relação aos poucos projetos com aprovação regulatória. Calculamos que o preço de uma cesta de investimentos composta por cinco minerais usados em carros elétricos e redes de transmissão de energia subiu 139% no ano passado. Máfias de madeireiros estão vasculhando florestas equatorianas para encontrar a madeira de balsa usada nas lâminas das turbinas eólicas.
Visibilidade
Em fevereiro, um leilão britânico de direitos de uso do espaço marinho para instalar usinas eólicas captou até US$ 12 bilhões, porque empresas de energia se apressaram para obter visibilidade a qualquer custo. A escassez se estende às finanças: enquanto enormes quantias são aplicadas em poucas companhias de energia renovável, as avaliações se estenderam a um efervescente território. Apesar de o peso da indústria da energia renovável ainda ser pequeno nos indicadores de preços ao consumidor, alguns financiadores temem que a escassez em fornecimento ao longo dos anos poderia finalmente alimentar altas de inflação.
O que faz esses sinais de aquecimento excessivo tão marcantes é o fato de eles se materializarem mesmo enquanto menos de 10% da transição energética foi completada (medida com base na fatia de investimento cumulativo no setor necessário até 2050 que já foi alocada).
As projeções para a próxima década chamam a atenção. Para se manter a caminho da emissão zero até 2030, a produção anual de carros elétricos precisa ser dez vezes maior do que no ano passado. A base instalada de geração de energia renovável tem de aumentar em três vezes. Companhias globais de mineração têm de elevar a produção anual de minerais essenciais para o setor em 500%. Talvez 2% do território americano tenha de ser coberto por turbinas eólicas e painéis de energia solar.
Tudo isso requererá um vasto investimento: aproximadamente US$ 35 trilhões ao longo da próxima década, equivalente a um terço do volume movimentado pela indústria global de gestão de fundos hoje em dia. O sistema mais bem equipado para isso é a rede internacional de cadeias de fornecimento e mercados de capitais, que revolucionou o mundo a partir dos anos 1990. Ainda assim, até esse sistema é insuficiente, com o investimento em energia em torno da metade do nível necessário e assimétrico em favor de países ricos e da China.
A principal razão para a insuficiência de investimento é que a aprovação dos projetos leva muito tempo, e o risco e o retorno esperados ainda são opacos demais. Governos estão piorando as coisas usando a política climática como veículo de outros objetivos políticos. A União Europeia aspira a uma autonomia estratégica em relação a baterias, e sua agenda ambiental direciona parte de seu orçamento a áreas desfavorecidas.
A China está considerando limitar preços domésticos de commodities nos próximos cinco anos. De maneira similar, o nascente plano para o meio ambiente do presidente Joe Biden prioriza empregos sindicalizados e manufaturas locais. Essa mistura de metas difusas e protecionismo brando tolhe o investimento necessário.
Pragmatismo
Governos precisam ser mais pragmáticos. Existe uma função crucial para um Estado ativista no apoio à construção de uma infraestrutura essencial, como linhas de transmissão, e em pesquisa e desenvolvimento. Mas a contundente prioridade deve ser catalisar o aumento do investimento privado de duas maneiras.
Primeiramente, suavizando regras de planejamento. Um projeto de mineração leva globalmente 16 anos para ser aprovado, em média; o típico projeto de usina eólica nos EUA leva mais de uma década para obter aprovações e concessões de exploração, o que é uma das razões para a capacidade de geração de energia eólica na costa do país representar menos de 1% da capacidade europeia. Rapidez exige decisões centralizadas, e isso com frequência significa decepcionar conservacionistas e habitantes de regiões que recebem essas instalações.
Em segundo lugar, governos são capazes de ajudar empresas e investidores a lidar com riscos. Governos ocidentais também têm a obrigação de prover financiamentos baratos para elevar o investimento em países pobres. Mas a chave é a introdução de preços de carbono que incorporem sinais de mercado em milhões de decisões comerciais diariamente e dão a empreendedores e investidores mais visão de um horizonte a longo prazo.
Atualmente, apenas 22% das emissões de gases de efeito estufa são compensadas financeiramente, e essas compensações não são unificadas. Gargalos ambientais são um sinal de que a descarbonização está pelo menos deixando de ser uma ideia abstrata e virando realidade. Um estímulo poderoso é necessário agora para fazer a revolução acontecer.
The Economist*
SÃO PAULO/SP - Uma aposta de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, acertou sozinha as seis dezenas do concurso 2.380 da Mega-Sena, realizado na noite de sábado, 12, em São Paulo. O apostador receberá R$ 43.258.691,06.
A Quina teve 59 vencedores; cada um receberá R$65.129,22; Já a quadra teve 5.566 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 986,24.
O próximo concurso acontece na quarta-feira, 16, com prêmio estimado em R$ 3 milhões.
Sorteios
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados.
Apostas
A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.
Novos preços da Loteria
Dupla-sena: a aposta simples, ou mínima, passa a custar R$ 2,50
Lotofácil: a aposta simples, ou mínima, passa a custar R$ 2,50
Lotomania: a aposta única passa a custar R$ 2,50
Quina: a aposta simples, ou mínima, passa a custar R$ 2
Loteca: a aposta simples, ou mínima, passa a custar R$ 1,50, passando, em consequência, a aposta múltipla mínima obrigatória, que compreende um prognóstico duplo, a custar R$ 3.
Lotogol: a aposta simples, ou mínima, passa a custar R$ 1,50.
Timemania: a aposta única passa a custar R$ 3.
*Por: ESTADÃO
WASHINGTON - Os líderes do G7, reunidos no Reino Unido, vão endossar a proposta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de um imposto mínimo global de pelo menos 15% para as empresas, afirmou o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, no Twitter nesta sexta-feira.
O Tesouro norte-americano propôs em maio um imposto corporativo global mínimo de ao menos 15% para tentar acabar com uma espiral decrescente da tributação corporativa e impedir que multinacionais transfiram lucros para paraísos fiscais.
"Os Estados Unidos estão mobilizando o mundo para fazer com que grandes multinacionais paguem sua cota justa para que possamos investir em nossa classe média", tuitou Sullivan.
Ao apoiar a mudança, as principais economias pretendem desencorajar as multinacionais a transferirem lucros - e receitas fiscais - para países com impostos baixos, independentemente de onde suas vendas são realizadas.
Atuais regras fiscais globais datam da década de 1920 e enfrentam gigantes de tecnologia, que vendem serviços remotamente e atribuem grande parte de seus lucros à propriedade intelectual mantida em jurisdições de baixa tributação.
Empresas dos EUA, como Facebook e Amazon, poderiam se beneficiar do acordo para criar uma taxa de imposto corporativa global mínima de 15%, se a questão final também eliminar impostos de serviços digitais cada vez mais populares, de acordo com lobistas da indústria.
(Reportagem adicional de Eric Beech)
*Por Nandita Bose e Andrea Shalal / REUTERS
BRASÍLIA/DF - O preço do litro da gasolina nas refinarias foi reduzido em R$ 0,05. O anúncio foi feito hoje (11), no Rio de Janeiro, pela Petrobras. O novo valor passa a vigorar a partir deste sábado (12), devendo ficar em R$ 2,53 por litro de gasolina vendido nas refinarias. O preço praticado nos postos dependerá de cada estabelecimento repassar ou não a redução.
“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. Os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. Isso possibilita a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível”, explicou a estatal.
A Petrobras frisou que os preços de combustíveis e suas variações para mais ou para menos - associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio - têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais.
Liberdade de preços
“Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis” informou a empresa.
O preço médio do litro da gasolina no país, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi de R$ 5,65, no dia 23 de maio, último dado disponível. Na cidade do Rio, o valor médio da gasolina está em R$ 6,16. Em São Paulo, R$ 5,45. E, em Brasília, R$ 5,79. No início do ano, o litro da gasolina era vendido, em média, a R$ 4,62 no país.
Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir desta sexta-feira (11), a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de junho. A terceira parcela poderá ser sacada a partir de 27 de julho e a quarta, a partir de 27 de agosto.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
Calendário da segunda parcela do auxílio emergencial 2021 - Divulgação governo federal
O auxílio emergencial foi criado em abril de 2020 pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Na terça-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.
“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, disse.
Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.
*Por Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - De acordo com a pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), neste ano, as vendas de Dia dos Namorados devem apresentar um aumento de 8% em relação ao volume de vendas de 2020. A expectativa é que a data aqueça o setor varejista e provoque um equilíbrio no balanço semestral.
“O Dia dos Namorados ainda é a terceira data mais importante para o varejo. Roupas, perfumes e chocolates serão os itens mais procurados na data. Flores e acessórios também estarão presentes na lista de produtos e podem resultar em crescimento das vendas”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff
Mesmo com a demanda do e-commerce, a maior concentração das vendas vai permanecer no comércio físico - os shoppings e as lojas de rua irão receber o maior fluxo de consumidores. Para a entidade, cerca de um terço das vendas será pelo ambiente virtual e o restante nas lojas físicas. Somadas, as vendas devem chegar a R$ 7 bilhões no estado de São Paulo.
Com mais restrições em 2020, os bares e restaurantes devem apresentar um melhor desempenho neste ano - mesmo com as limitações na capacidade de ocupação e no horário de funcionamento.
“As lojas podem aproveitar o período para oferecer promoções variadas e descontos. O objetivo é recuperar parte do seu caixa e fluxo. Esperamos uma aceleração na vacinação e, com isso, tenhamos um segundo semestre de recuperação do emprego e renda das pessoas. Somente a vacinação, o emprego e renda garantem a retomada consistente e contínua das vendas”, finaliza Stainoff.
EUROPA - O número de crianças vítimas de trabalho infantil aumentou pela primeira vez em 20 anos, atingindo 160 milhões no mundo, anunciaram hoje (10) a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
No relatório Trabalho Infantil: estimativas globais de 2020, tendências e o caminho a seguir, divulgado pelas duas instituições por ocasião do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, destaca-se a necessidade de medidas para combater a prática, que poderá ser agravada pela pandemia.
O documento destaca que, pela primeira vez em 20 anos, a evolução da erradicação do trabalho infantil "inverteu o sentido", contrariando a tendência de queda registrada entre 2000 e 2016, período em que houve redução de pelo menos 94 milhões de crianças no mundo do trabalho.
Nos últimos quatro anos, esse aumento foi de 8,4 milhões de pessoas, diz o relatório divulgado nessa quinta-feira. "Cerca de 9 milhões a mais de crianças estão em risco devido aos efeitos da covid-19" até o fim de 2022, e "esse número poderá aumentar para 46 milhões, caso não venham a ter acesso a medidas de proteção social essenciais".
"Novas crises econômicas e o fechamento de escolas, devido à covid-19, podem significar que as crianças trabalham mais horas, ou em condições agravadas, enquanto muitas outras podem ser forçadas às piores formas de trabalho infantil, devido à perda de emprego e rendimento em famílias vulneráveis", alerta o documento.
Citada em um comunicado, a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore, lembrou que o mundo terreno na luta contra o trabalho infantil e que 2020 não facilitou esse trabalho.
Henrietta defendeu a importância de se investir em programas que desestimulem o trabalho infantil, num momento em que o fechamento de escolas, as crises econômicas e os ajustes nos orçamentos nacionais podem forçar as famílias "a tomar decisões muito drásticas".
"Apelamos aos governos e os bancos internacionais de desenvolvimento para que priorizem os investimentos em programas que permitam que as crianças saiam do mercado de trabalho e regressem à escola, além de apostarem em programas de proteção social que evitem que as famílias tenham de recorrer ao trabalho infantil".
O relatório mostra ainda um aumento substancial no número de crianças, entre os 5 e os 11 anos, que trabalham e que representam mais de metade de todos os casos de trabalho infantil no mundo.
O número de crianças com idade entre 5 e 17 anos, envolvidas em trabalhos perigoso, atividades laborais que podem prejudicar a sua saúde, segurança física ou desenvolvimento cognitivo, aumentou 6,5 milhões desde 2016, situando-se atualmente em 79 milhões, acrescenta.
A publicação indica que 70% dos casos de trabalho infantil, o equivalente a 112 milhões de crianças, ocorrem no setor agrícola, 20%, o correspondente a 31,4 milhões de menores, nos serviços, e 10%, 16,5 milhões de crianças, na indústria.
O trabalho infantil nas áreas rurais (14%) é quase três vezes superior quando comparado com as áreas urbanas (5%).
"Quase 28% das crianças com idade entre 5 e 11 anos e 35% das crianças entre 12 e 14 anos que trabalham não frequentam a escola", observa o relatório, acrescentando que há maior maior incidência de meninos no trabalho infantil, atenuando-se essa disparidade quando se considera o trabalho doméstico.
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, declarou, citado no mesmo comunicado, que essas novas estimativas "são um alerta" e apelou para que se intervenha, para não ser posta em risco "toda uma nova geração de crianças".
"A proteção social inclusiva permite que as famílias mantenham seus filhos na escola, mesmo em situação econômica adversa. O aumento do investimento é essencial para promover o desenvolvimento rural e o trabalho decente no setor agrícola", disse Ryder.
"Estamos num momento crucial, os resultados alcançados vão depender, em grande parte, das medidas que tomarmos" e é necessário reiterar o compromisso e a vontade "para reverter essa situação e interromper o ciclo da pobreza e do trabalho infantil", pediu Guy Ryder.
O relatório adverte que "o trabalho infantil compromete a educação das crianças, restringe os seus direitos, limita as suas oportunidades futuras e contribui para a manutenção de ciclos de pobreza viciosos.
Além do aumento dos gastos com educação e a facilitação do regresso das crianças à escola, a OIT e o Unicef defendem a promoção do trabalho digno para adultos, de modo que as famílias não tenham que recorrer à ajuda dos filhos para gerar rendimento em casa.
As informações divulgadas pelas duas instituições baseiam-se em dados de 106 pesquisas que cobrem mais de 70% da população mundial de crianças entre 5 e 17 anos.
*Por RTP
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