REINO UNIDO - A Gap fechará todas as 81 lojas no Reino Unido e na Irlanda até o final de setembro e ficará totalmente online, enquanto a marca se ajusta às mudanças nos hábitos de compra após a pandemia. A varejista americana de roupas, dona da Old Navy e da Banana Republic, disse em um comunicado na quinta-feira (1) que os fechamentos afetarão as lojas operadas pela empresa. A marca acrescentou que também estão em andamento planos para vender seus pontos de venda na França e na Itália. As informações são da CNN Business.
A decisão segue uma revisão estratégica dos negócios europeus que começou no ano passado “com o objetivo de encontrar maneiras novas e mais econômicas” de servir os clientes na região, informou a empresa. A Gap anunciou um plano de três anos em outubro para fechar centenas de lojas na América do Norte, totalizando quase um terço de sua presença no varejo.
A empresa teve que se adaptar para o comércio eletrônico acelerado pela pandemia, que desafiou os varejistas tradicionais e contribuiu para a falência de marcas estabelecidas, como a Brooks Brothers.
A Gap culpou a “dinâmica do mercado” por sua decisão de fechar lojas no Reino Unido e na Irlanda, que ocorrerá de forma “gradual” até o final de setembro. A marca não informou quantos empregos seriam afetados.
De acordo com a empresa, há negociações com um “parceiro em potencial” na Itália e com a Hermione People and Brands, do ramo de varejo da incorporadora imobiliária FIB Group, para adquirir as lojas Gap na França.
A Gap foi inaugurada em Londres em 1987, marcando sua primeira expansão fora dos Estados Unidos. Está presente na Irlanda desde 2006.
A marca tem lutado para competir com um número crescente de rivais no “espaço casual”, em shopping centers e nas principais ruas onde muitas de suas lojas estão localizadas, informou em nota. A saída física representará um novo desfalque nas principais ruas da Grã-Bretanha, que já estão sofrendo com o fechamento da Debenhams, a maior rede de lojas de departamentos do país.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
BRASÍLIA/DF - Termina neste domingo (4) o 1º Feirão Digital da Casa Própria, organizado pela Caixa com o objetivo de colocar em oferta 180 mil imóveis novos em condições especiais de financiamento. Esta é a primeira edição online do feirão, por meio de uma plataforma disponibilizada na internet, pelo banco.
Na plataforma é possível acessar informações sobre os imóveis ofertados, escolher o imóvel, realizar uma simulação de financiamento habitacional e ser atendido por um correspondente Caixa Aqui ou incorporadores imobiliários via chat. O feirão conta com a participação de 800 incorporadoras imobiliárias e 1,1 mil correspondentes Caixa Aqui.
De acordo com a Caixa, para o negócio ser fechado basta o interessado apresentar um documento oficial de identificação e um comprovante de renda atualizado, emitido no máximo há 2 meses.
É possível usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a aquisição do imóvel. Para tanto, basta apresentar a última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal, além da Carteira de Trabalho ou extrato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A simulação pode ser feita também por meio do aplicativo Habitação Caixa, via smartphone. Nele é possível, além da simulação, fazer a solicitação e o acompanhamento do financiamento imobiliário, bem como o gerenciamento do contrato.
O 1º Feirão Digital Caixa da Casa Própria oferece ainda mais de seis mil imóveis adjudicados Caixa com condições especiais de financiamento. Os imóveis podem ser 100% financiados no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com juros a partir de taxa referencial (TR) mais 2,5% ao ano mais remuneração da poupança. A carência pode ser de seis meses e a tarifa é reduzida.
*Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - A bandeira tarifária vermelha patamar 2, a ser aplicada nas contas de luz já no mês de julho, terá um custo adicional 52% superior ao cobrado nas tarifas de junho.
A pedido do R7 Economize, a Procel, da Eletrobras, fez uma simulação do impacto do reajuste da conta de luz em nove produtos que utilizamos no dia a dia e consomem energia elétrica.
A maior elevação foi sentida no consumo do chuveiro elétrico. Ao ligar um aparelho (4500 W) durante 30 dias, com a média de 32 minutos/dia (72 kWh/mês), o consumidor pagará, a partir de agora, R$ 60,49. Antes do reajuste o valor era de R$ 57,64.
Outro exemplo é a geladeira, eletrodoméstico muito usado nos lares brasileiros. Ao manter o aparelho ligado durante 24 horas em 30 dias (consumo médio de 48,24 kWh/mês), o consumidor pagará R$ 40,53. Antes o custo era de R$ 38,62.
Confira a tabela completa abaixo:
Para chegar no cálculo foi aplicada uma média de todas as tarifas das distribuidoras do Brasil para o consumidor residencial, no valor de 0,594 R$/kWh e uma alíquota de 18% de ICMS, o recente aumento da bandeira vermelha corresponderia a um aumento médio de 4,95% na fatura global de energia elétrica para o consumidor final.
Novos valores começarão a ser sentidos em agosto
A bandeira tarifária vermelha patamar 2 começou a ser cobrada nesta quinta-feira (1º) e terá um custo adicional 52% superior ao cobrado nas tarifas de junho. O peso no bolso das famílias será sentido pelas coletas realizadas neste mês e sinalizadas nos boletos que vencem em agosto.
Conforme decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a cobrança extra para as contas neste mês será de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, ante R$ 6,243 cobrados até o mês passado.
Para o presidente da Aneel, André Pepitone, o aumento no valor da bandeira tarifária corresponde a um “sinal claro de que consumir energia até a chegada do próximo período úmido está mais caro” devido à pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
Agora, a Aneel já abriu consulta pública e prepara um novo reajuste para ser julgado no mês de agosto, quando a bandeira vermelha nível 2 pode subir para até R$ 12 a cada 100 kWh consumidos, valor quase 92% superior ao cobrado no mês passado.
A incidência dos adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica segue com os mesmos percentuais de descontos, entre 10% e 65%, dependendo da faixa de consumo das famílias.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil e trazer um consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara.
Com as atualizações, a bandeira verde continua sem cobrança adicional. Na bandeira amarela, a taxa extra passa a ser de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos, alta de 39,5%. Já a bandeira vermelha 1 teve redução de 4,75% e passou a custar R$ 3,971 a cada 100 kWh consumidos.
No entanto, a Aneel aposta na manutenção da bandeira vermelha patamar 2 até novembro.
*Do R7
EUA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) está otimista com a recuperação econômica dos Estados Unidos e prevê que o crescimento chegará a 7% este ano, mais do que o previsto anteriormente e "o ritmo mais rápido em uma geração", informou a entidade na quinta-feira (1).
Em seu relatório anual sobre a economia dos Estados Unidos, o FMI também projetou um crescimento de 4,9% para 2022, 1,4 ponto percentual a mais do que o previsto em abril.
A instituição multilateral com sede em Washington aplaudiu as políticas do presidente democrata Joe Biden para apoiar a economia e sua avaliação surge em meio a dados que mostram uma melhora do mercado de trabalho às vésperas do esperado e relevante relatório oficial sobre o estado do emprego no país.
Os Estados Unidos experimentaram uma "recuperação notável", disse o Fundo, impulsionado por um apoio "sem precedentes" dos gastos públicos e medidas de estímulo "eficazes" do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
- Crescimento duradouro -
O relatório aponta que o crescimento pode ser maior, embora para essa previsão o fundo tenha previsto gastos de 4,3 trilhões de dólares na próxima década com o Plano dos Empregos Americanos (AJP) e o Plano das Famílias Americanas (AFP), propostos por Biden.
Juntos, esses programas gerariam um aumento de 5% do PIB até 2022-2024, estimou o FMI.
"Ao invés de simplesmente oferecer um impulso no curto prazo à demanda que em seguida desaparece, espera-se que os Planos de Emprego e Família produzam uma melhora duradoura nos rendimentos e no nível de vida durante muitos anos", disse à imprensa a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.
No entanto, se o Congresso dos EUA não aprovar a legislação ou reduzir drasticamente sua amplitude, o ímpeto de crescimento será prejudicado.
Ao ser consultada sobre o tema, Georgieva citou o acordo entre democratas e republicanos para a parte da infraestrutura física da proposta.
"O tamanho não é tudo. O que importa, mais do que o tamanho, é a composição dos pacotes", disse.
Para o FMI, há "evidência empírica sólida dos benefícios sociais" de programas como os propostos por Biden, que incluem dar acesso aos cuidados das crianças para que as mulheres possam entrar e permanecer no mercado de trabalho, assim como facilitar o acesso à educação superior e capacitação para garantir que os mais jovens tenham as habilidades necessárias para os trabalhos disponíveis.
O organismo ressaltou, ainda, que "se justifica um aumento permanente dos impostos sobre os lucros corporativos e famílias de alta renda" para financiar estes programas.
- "Preocupação significativa" -
No entanto, o FMI reservou seus comentários mais severos às políticas comerciais de Biden. Neste sentido, expressou sua "preocupação significativa" com o fato de não ter levantado as tarifas alfandegárias sobre bens como o aço e o alumínio impostas por seu antecessor, o republicano Donald Trump.
E destacou que remover estas barreiras comerciais ajudaria a apoiar sua agenda centrada nos trabalhadores.
“É muito preocupante que muitas das distorções comerciais introduzidas nos últimos quatro anos ainda estejam em vigor”, disse o Fundo.
Biden manteve as tarifas impostas por Trump sobre aço e alumínio, "assim como uma variedade de produtos importados da China".
"Essas políticas devem ser reconsideradas. As restrições comerciais e os aumentos de tarifas devem ser revertidos", acrescentou o relatório.
- Melhora do mercado de trabalho -
O prognóstico do FMI, que minimizou os riscos da inflação, esteve em linha com o do Escritório de Orçamento do Congresso americano e os funcionários do Fed (BC americano), que consideram que tanto o forte gasto governamental quanto o aumento do consumo respaldam a recuperação e o emprego à medida que as empresas voltam à normalidade após a crise provocada pelo coronavírus.
Os novos pedidos de seguro-desemprego caíram na semana passada nos Estados Unidos a 364.000, o nível mais baixo desde que começaram os fechamentos forçados pela pandemia, informou o Departamento de Trabalho.
Depois de dois meses de avanços mornos que não superaram as expectativas, espera-se que o relatório de emprego de junho, que será publicado na sexta-feira, mostre uma contratação sólida para recuperar alguns dos 7,6 milhões de empregos perdidos durante a pandemia.
Espera-se que Biden comente o informe nesta sexta e que provavelmente se concentrará na recuperação desde que assumiu o cargo, em janeiro.
"O plano econômico do presidente está funcionando: o desemprego e a covid-19 têm diminuído; e os empregos, o crescimento econômico e a confiança do consumidor têm aumentado", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, no Twitter.
*Por: AFP
BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em fevereiro podem sacar, a partir de hoje (2), a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 19 de junho.
Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 15 de julho, mas foi antecipado em quase duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Calendário de saques da terceira parcela do auxílio emergencial 2021 - Caixa - Divulgação
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
* Colaborou Andreia Verdélio
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
SÃO PAULO/SP - A bandeira tarifária vermelha patamar 2, a ser aplicada nas contas de luz neste mês de julho, terá um custo adicional 52% superior ao cobrado nas tarifas de junho. O peso no bolso das famílias será sentido pelas coletas realizadas neste mês e sinalizadas nos boletos que vencem em agosto.
Conforme decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a cobrança extra para as contas neste mês será de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, ante R$ 6,243 cobrados até o mês passado.
Para o presidente da Aneel, André Pepitone, o aumento no valor da bandeira tarifária corresponde a um “sinal claro de que consumir energia até a chegada do próximo período úmido está mais caro” devido à pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
Agora, a Aneel já abriu consulta pública e prepara um novo reajuste para ser julgado no mês de agosto, quando a bandeira vermelha nível 2 pode subir para até R$ 12 a cada 100 kWh consumidos, valor quase 92% superior ao cobrado no mês passado.
A incidência dos adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica segue com os mesmos percentuais de descontos, entre 10% e 65%, dependendo da faixa de consumo das famílias.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil e trazer um consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara.
Com as atualizações, a bandeira verde continua sem cobrança adicional. Na bandeira amarela, a taxa extra passa a ser de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos, alta de 39,5%. Já a bandeira vermelha 1 teve redução de 4,75% e passou a custar R$ 3,971 a cada 100 kWh consumidos. No entanto, a Aneel aposta na manutenção da bandeira vermelha patamar 2 até novembro.
Do R7
FRANKFURT - A economia da zona do euro pode muito bem evitar o cenário mais pessimista previsto no início da pandemia de Covid-19, mas ainda enfrenta riscos devido às mutações do vírus, disse a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, nesta quinta-feira.
O BCE está começando a debater se deve reduzir seu enorme programa de compra de títulos conforme a economia sai da crise induzida pelo coronavírus, com divergências aparecendo entre as autoridades em diferentes países.
"A melhoria das perspectivas econômicas com o rápido progresso nas campanhas de vacinação reduziu a probabilidade de cenários graves", disse Lagarde ao Parlamento Europeu.
"É claro que a recuperação nascente ainda enfrenta incertezas também devido à disseminação de mutações do vírus."
*Por Francesco Canepa / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em janeiro podem sacar, a partir de hoje (1º) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 18 de junho.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 13 de julho, mas foi antecipado em quase duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Calendário de saques da terceira parcela do auxílio emergencial 2021 - Caixa - Divulgação
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
* Colaborou Andreia Verdélio
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
Com o home office e as restrições de lazer, procura por maior conforto cresce e os diferenciais oferecidos por construtoras pesam na hora da escolha de um imóvel
ARARAQUARA/SP - A pandemia fez com que hábitos se modificassem e outras vivências fossem inseridas no dia a dia. Se era comum as pessoas ficarem a maior parte do tempo fora de casa, agora é o oposto: o trabalho passou a fazer parte do lar. De acordo com a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o período de isolamento fez com que as pessoas valorizassem condomínios com área comum e, ainda, mostrou que empreendimentos com diferenciais se tornaram mais atrativos durante o isolamento social provocado pelo novo coronavírus. Em busca de mais conforto, as pessoas têm investido em imóveis que garantam lar e trabalho no mesmo lugar, o que provocou o aquecimento do mercado imobiliário.
Levantamento realizado pelo RIB (Registro de Imóveis do Brasil) e pela FIPE (Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou que, mesmo em meio à pandemia, o mercado de imóveis tem se mantido aquecido na capital e no interior do Estado. O indicador interanual do setor revela aumento de 76,8% nas operações de compra e venda na cidade de São Paulo e 70,7% no interior, em 2021. Outra boa perspectiva do setor são as opções de financiamento de imóveis, já que os bancos reduziram as taxas de juros e algumas instituições financeiras criaram novas modalidades de crédito imobiliário.
Ademar Moura, gerente de marketing e comercial da EBM Desenvolvimento Imobiliário, reforça esse cenário e diz que os lançamentos da empresa estão alinhados às expectativas atuais, levantadas por meio de pesquisas de mercado. Tomadas USB, fechaduras eletrônicas, ponto para otimização de Wi-fi, área comum completa, academia, segurança e localização privilegiada são diferenciais valorizados e atendidos pela EBM.
“Quando lançamos um empreendimento, ouvimos dos clientes seus anseios, necessidades e prioridades. Por exemplo, os residenciais da linha Wish, que foi escolhida para o retorno da EBM a Araraquara, são focados em plantas inteligentes, de até 100 metros quadrados, com recursos que facilitam o dia a dia”, pontua Ademar.
Na cidade, o lançamento Wish Morumbi tem diferenciais tecnológicos e traz facilidades, como churrasqueira instalada na cozinha. Pois, segundo o gestor da empresa, mesmo que o condomínio ofereça espaço gourmet na área comum, poder escolher por algo mais reservado, que se integre à comodidade do apartamento, tornou-se fundamental.
A arquiteta responsável pelo projeto da linha Wish em Araraquara, Isabel Jácomo, afirma que, hoje, existe a busca por espaços amplos e integrados, e isso se justifica pela possibilidade de a família compartilhar do mesmo ambiente com conforto e proximidade, unindo lar ao lazer. “Nos apartamentos, a integração entre cozinha e varanda, que em alguns casos pode se tornar um prolongamento do ambiente quando usadas com portas de correr, remete a amplitude e torna uma boa opção de escritório”, destaca.
Em tempos de novos hábitos e reflexão sobre bem-estar, família, trabalho e vida social, viver num local onde seja possível reunir a maior quantidade de funcionalidade e conforto, fazendo do lar um aliado à rotina, ganhou força na hora da escolha da moradia. Isso porque a relação com a casa ficou mais intensa, tornando as qualidades e defeitos mais perceptíveis.
CHINA - Uma espécie de Uber chinês com sua própria frota, a Pand-Auto iniciou seus serviços na China em 2015, realizando o transporte de passageiros exclusivamente com veículos elétricos. Porém, apesar dos investimentos, a empresa declarou falência no início de 2021 e os seus veículos sumiram das ruas.
Agora, um conjunto de imagens que viralizaram na web mostram um verdadeiro cemitério dos antigos modelos utilizados pela empresa. Não há informações sobre quantos carros estão no local, que também não foi revelado, mas é possível ver que os modelos, sujos e danificados, já sofrem com a exposição ao tempo.
As fotos mostram unidades do Lifan 330 EV 01, modelo que era amplamente utilizado pela Pand-Auto para oferecer o serviço eletrificado de táxis. O mar de veículos, que seguem caracterizados com as cores e os logos da empresa, impressiona e escancara os efeitos da falência como um problema econômico e ambiental. Além dos materiais de construção dos carros, também fica a preocupação com o descarte inadequado das baterias.
Mas o que aconteceu para que a boa ideia da empresa, em uma época onde a eletrificação ainda parecia distante, fosse fadada ao fracasso? Simples: uma parceria que não deu certo.
Até 2018, a Pand-Auto possuiu 20 mil veículos e atendeu cerca de quatro milhões de usuários em 12 cidades chinesas. Tudo indicava para o sucesso do negócio, mas, em 2018, a empresa se uniu à Lifan, fabricante responsável pelos modelos elétricos utilizados no transporte.
A intenção da parceria era lançar o primeiro serviço de viagens em carros autônomos na cidade de Xunquim, no sudoeste chinês, uma das cidades mais populosas do mundo com mais de 30 milhões de habitantes.
O teste teve um mês de duração e o resultado foi frustrante para as ambições dos parceiros. Com isso, o programa foi encerrado. Como se não bastasse o fracasso do programa de transporte autônomo, no final de 2020 a Lifan declarou uma dívida de mais de US$ 4 bilhões. A fabricante chinesa foi comprada por outra empresa mas, mesmo assim, acabou decretando falência.
Com isso, em fevereiro de 2021, foi a vez da Pand-Auto entrar em processo de recuperação por se declarar incapaz de pagar suas dívidas. Com o processo correndo na justiça, as mais de 20 mil unidades do Lifan 330 EV 01 ficaram sem utilidade.
A operação tentou vender todos os elétricos, mas não conseguiu. O resultado disso é visto nas imagens.
*Por: Pedro Henrique Oliveira / QUATRO RODAS
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