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BRASÍLIA/DF - Já entregue para avaliação da Congresso Nacional, a MP (Medida Provisória) do novo Bolsa Família prevê uma série de novidades no benefício e ainda deve ter um reajuste de no mínimo 50% nos valores pagos, segundo o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O benefício, renomeado para Auxílio Brasil, ainda deve demorar para ser definido, a depender da votação do Senado Federal e da Câmara dos Deputados sobre a medida. O prazo de votação é de 120 dias. Mas declarações de ministros do governo Bolsonaro e o texto da MP já dão o esboço do que será o novo programa. Veja a seguir.

A quem é destinado

Podem se beneficiar com o programa famílias em situação de pobreza (renda por pessoa entre R$ 89,01 a R$ 178,00) ou extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 89,00 por mês) e que tenham em sua composição gestantes, mães que amamentam, crianças ou adolescentes entre 0 e 21 anos.

 

Alcance

O atual programa do Bolsa Família abrange cerca de 14,6 milhões de beneficiários. O número do Auxílio Brasil deve superar 16 milhões, segundo previsão do ministro da Cidadania, João Roma.

 

Aumento

O reajuste mínimo será de 50%. Atualmente paga-se, em média, R$ 192. A previsão, portanto, é subir para R$ 285;

 

Modalidades

Há três modalidades principais no benefício básico: para primeira infância, composição familiar e superação da extrema pobreza. Estas devem ser unificadas com outros seis benefícios bônus (veja abaixo).

 

Unificação

O Auxílio Brasil vai incluir o Auxílio Esporte Escolar; a Bolsa de Iniciação Científica Júnior; o Auxílio Criança Cidadã; o Auxílio Inclusão Produtiva Rural; o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana; e o Benefício Compensatório de Transição. Confira aqui em detalhes cada um dos programas.

 

1) Auxílio Esporte Escolar

Será concedido aos estudantes de 12 a 17 anos das famílias do Auxílio Brasil que se destacarem em competições oficiais do sistema de jogos escolares brasileiros. Serão pagas 12 parcelas mensais, mais uma parcela única, e cada aluno poderá receber apenas um auxílio esporte.

 

2) Bolsa de Iniciação Científica Júnior

Será concedida a estudantes dessas famílias que se destacarem em competições acadêmicas e científicas de abrangência nacional.

 

3) Auxílio Criança Cidadã

Será concedido para custear o acesso de crianças de zero a 48 meses em creches, em tempo integral ou parcial. O benefício só será concedido aos beneficiários do Auxílio Brasil que registrarem aumento de renda por exercerem alguma atividade remunerada ou comprovarem algum vínculo de emprego formal. O benefício não será pago se houver vagas em creches públicas ou conveniadas que atendam à necessidade da família.

 

 

4) Auxílio Inclusão Produtiva Rural

Será concedido aos agricultores familiares inscritos no Auxílio Brasil. O objetivo é incentivar a produção, doação e consumo de alimentos. Após três meses de carência, a manutenção do pagamento será condicionada a doação de alimentos para o Programa Alimenta Brasil (também criado pela MP), em valor correspondente a parte do valor anual do auxílio recebido. A duração máxima do benefício será de 36 meses para cada família, que poderá voltar a recebê-lo após outros 36 meses.

 

5) Auxílio Inclusão Produtiva Urbana

Será concedido àqueles beneficiários do Auxílio Brasil que comprovarem algum vínculo de emprego formal. O pagamento será encerrado caso o beneficiário perca o emprego ou a renda ultrapasse os limites previstos para o Auxílio Brasil. O valor do Auxílio Inclusão Produtiva Urbana não será computado para o limite de renda familiar mensal do programa social.

 

6) Benefício Compensatório de Transição

Será concedido às atuais famílias beneficiárias do Programa Bolsa Famíliia, que será formalmente extinto. O objetivo é garantir os pagamentos até que a nova estrutura de benefícios seja implementada.

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Crédito consignado

O governo quer permitir que até 30% do valor do benefício possa ser descontado na fonte para abater empréstimos consignados. O pagamento das parcelas do crédito concedido por bancos poderá ser descontado quando "expressamente autorizado pelo beneficiário até o limite de 30% do valor do benefício". Caberá ao Ministério da Cidadania definir as condições do crédito e critérios para a celebração dos acordos de cooperação técnica entre a pasta e as instituições financeiras interessadas em ofertar o empréstimo. O tomador do dinheiro que perder a condição de beneficiário do Bolsa Família continuará responsável pela quitação do empréstimo ao banco.

 

 

*Por: R7

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir de hoje (9), a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 25 de agosto, mas foi antecipado em cerca de duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. - Divulgação/ Caixa

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

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O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

 



* Colaborou Andreia Verdélio

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* 

ARGENTINA - Milhares de argentinos saíram às ruas de Buenos Aires no último sábado (7) em protesto contra a falta de empregos e a pobreza, em um país que sofre há anos com a crise econômica, intensificada pela pandemia de coronavírus.

Organizações de desempregados e grupos de esquerda encabeçaram o protesto que começou em uma igreja a oeste da capital argentina, para onde peregrinam anualmente milhares de pessoas para pedir por emprego no santuário de San Cayetano - patrono local do trabalho -, terminando na Praça de Maio, em frente à sede do governo.

"Venho pedir pelas pessoas que não têm trabalho: meu irmão não tem, meus vizinhos ficaram sem trabalho e muita gente que vemos que está mal de todas as formas", disse Néstor Pluis, auxiliar escolar de 41 anos.

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A Argentina busca crescer 7% em 2021 para deixar para trás uma recessão com inflação alta iniciada em 2018, que foi agravada pela quarentena decretada com a pandemia de covid-19. A crise deixou 42% da população na pobreza, com uma taxa de desemprego de 10,2%.

 

 

*Por Nicolás Misculin e Miguel Lo Bianco - da agência Reuters

MUNDO - O grupo petroleiro saudita Aramco anunciou neste domingo uma alta de 288% no lucro líquido no segundo trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período de do ano passado.

A empresa pública saudita, maior exportadora mundial de petróleo, informou que registrou lucro líquido de 25,5 bilhões de dólares, contra US$ 6,6 bilhões no segundo trimestre de 2020. O resultado foi impulsionado pelo aumento dos preços e da demanda.

No primeiro semestre de 2021, o lucro líquido praticamente dobrou na comparação com o mesmo período de 2020, com 47,2 bilhões de dólares.

A Aramco fez sua entrada na Bolsa de Riad em dezembro de de 2019.

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Diante da pandemia de covid-19 e do impacto da crise de sanitária na demanda e nos preços do petróleo, o lucro líquido da empresa caiu 44,4% em 2020, a 49 bilhões de dólares.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - Os motoristas do estado de São Paulo já estão pagando R$ 6 pelo litro da gasolina em algumas regiões. De acordo com levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o valor do combustível na capital paulista varia entre R$ 4,989, no bairro Limoeiro, e R$ 6,299, no Jardim São Sebastião, ambos na zona leste.

De acordo com o último IPTL (Índice de Preços Ticket Log), com base nos abastecimentos realizados em 21 mil postos, o preço médio da gasolina no país avançou 2,28% em julho, na comparação com o fechamento do mês anterior. Esse novo aumento fez o valor médio por litro ultrapassar R$ 6.

Na primeira quinzena de fevereiro, o valor de R$ 5 foi alcançado pela primeira vez. Cinco meses depois, o combustível foi comercializado à média de R$ 6, 24, 7% acima do registrado no fechamento de janeiro, segundo a Ticket Log.

Pelo IPTL, a gasolina apresentou aumento nas cinco regiões brasileiras. No Nordeste, o maior deles, de 2,69% em relação a junho. Mas o combustível com preço médio mais alto foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 6,080. Na Região Sul, os postos registraram o combustível com menor valor médio por litro, a R$ 5,776. Já a menor alta foi registrada no Sudeste, de 1,53%.

O cenário continua de alta também para o etanol, embora o preço médio esteja bem próximo do registrado no mês anterior. O combustível foi encontrado em julho a R$ 5,042 o litro no território nacional, alta de 0,2%”, destaca Douglas Pina, da Edenred Brasil.

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Na primeira semana de agosto, de acordo com o levantamento da ANP, o preço do etanol na capital foi de R$ 3,699 a R$ 4,899. No Acre, o combustível chega a custar R$ 6,27.

 

 

*Por: Ana Paula Branco / FOLHA

VENEZUELA - Quem quiser comprar um Big Mac na Venezuela precisa desembolsar mais de 30 milhões de bolívares, a moeda local. Parece caro?

Além da inflação que abala o país há anos, esse valor equivale a cerca de três salários mínimos mensais no país sul-americano. Então, sim, é bem caro. Mas não só para os venezuelanos.

O emblemático hambúrguer do McDonald's vendido na Venezuela é o mais caro do mundo, segundo o mais recente Big Mac Index, elaborado pela revista The Economist, que há 35 anos compara o preço desse hambúrguer em dezenas de países como forma de medir o valor de diferentes moedas.

A comparação é baseada no conceito de "paridade de poder de compra" e, neste caso, usa o preço local do Big Mac em cada país convertido em dólares para determinar se a moeda daquele país está sobrevalorizada ou subvalorizada em relação à moeda americana.

Segundo esse cálculo, um Big Mac na Venezuela custa US$ 8,35 (R$ 43,27). Nos Estados Unidos, ele custa cerca de US$ 5,65 (R$ 29,28).

O hambúrguer do McDonald's é vendido em diferentes partes do mundo por preços que variam entre US$ 1,68 (R$ 8,70) e os US$ 8,35 cobrados na Venezuela.

Esse resultado coloca a Venezuela no topo do índice como o país com maior sobrevalorização cambial: 47%, à frente da Suíça e da Noruega, lugares onde Big Mac também é mais caro.

Já o local que registra o menor preço é o Líbano: US$ 1,68 (R$ 8,70) por um Big Mac. Esse valor indica, segundo a revista The Economist, que a moeda libanesa está subvalorizada em relação ao dólar em 70,2%.

Já o real brasileiro, segundo a revista, está subvalorizado em 22,8% em relação ao dólar.

Mas por que a Venezuela é o país do mundo onde o hambúrguer é mais caro?

 

Um mercado pequeno

Guillermo Arcay, professor de macroeconomia da Universidade Católica Andrés Bello, de Caracas, destaca dois fatores em jogo na economia venezuelana para explicar o alto custo do Big Mac (assim como de muitos outros bens).

O primeiro fator tem a ver com o tamanho do mercado venezuelano.

"A Venezuela tem um mercado muito pequeno. O setor privado desapareceu e agora renasce desde que restrições foram removidas em 2018. Então, há muito pouca oferta de produtos como os do McDonald's e os suprimentos necessários para fazer o hambúrguer também são escassos. Isso faz com que os preços sejam altos, não só para o Big Mac, mas para todos os hambúrgueres do país", afirma.

O especialista destaca que, desde 2013, a economia venezuelana sofreu uma contração de 80%.

"Esta é uma economia onde os poucos agricultores e transportadores que restam têm muita dificuldade para atender a demanda. Então, tanto o McDonald's quanto seus concorrentes têm custos altos, mas também têm a capacidade de cobrar caro", explica.

 

Distorções econômicas e institucionais

Além dos problemas relacionados ao tamanho do mercado, Arcay indica que a economia venezuelana está sujeita a uma série de distorções econômicas e institucionais que afetam o valor dos bens.

Por meio do controle cambial, o governo manteve durante anos uma sobrevalorização do valor oficial do bolívar ao fornecer ao mercado moedas estrangeiras abaixo de seu valor real.

No entanto, como o governo tinha cada vez menos dólares para atender à demanda por moeda estrangeira, um mercado paralelo no qual o bolívar era cada vez mais desvalorizado explodiu no país.

Diante da crise e da falta de confiança no bolívar, as pessoas buscavam cada vez mais dólares, que por sua vez se tornavam cada vez mais escassos e caros. Havia então uma grande demanda por uma mercadoria em falta - no caso, o dinheiro norte-americano.

"À medida que o mercado paralelo ganhava relevância para o setor privado venezuelano, passamos a um esquema no qual a cesta de mercadorias venezuelanas era superbarata em termos internacionais, quando a referência era o dólar paralelo. Esta era a época em que estrangeiros com uma nota de US$ 100 podiam pagar várias noites em um hotel", diz Arcay.

Em 2017, quando começou o processo de hiperinflação, os preços em bolívares começaram a subir mais rápido que o dólar.

"Isso obrigou o governo a retirar grande parte das restrições microeconômicas que havia imposto já que, por motivos políticos, tentara conter o dólar oferecendo divisas no mercado, fazendo com que o preço dessa moeda aumentasse mais lentamente do que os preços no mercado local", explica.

"Com o tempo, depois de dois anos e meio durante os quais os preços em bolívares cresceram a uma taxa maior que o aumento do dólar, o dólar ficou mais barato e os bens ficaram mais caros na Venezuela, quando medidos em dólares. Como agora temos uma taxa de câmbio real sobrevalorizada, a Venezuela se tornou um país caro", acrescenta.

Por esse motivo, os venezuelanos têm se queixado nos últimos tempos por sofrerem com a "inflação do dólar", referindo-se ao fato de que os preços locais aumentam a uma taxa mais rápida do que a depreciação da moeda local.

Na sexta-feira, 30 de julho, o dólar estava cotado no mercado oficial venezuelano em 3,9 milhões de bolívares, valor muito semelhante ao do mercado paralelo, segundo dados do Monitor Dollar, um dos vários sites dedicados a monitorar o câmbio instável mercado venezuelano.

A essa situação do mercado de câmbio somam-se, segundo o especialista, outras "distorções microeconômicas" como regulamentações trabalhistas que impedem a demissão de trabalhadores ou dificuldades no transporte de produtos pelo país por falta de gasolina. Além disso, Arcay destaca os inúmeros postos de controle rodoviário onde, segundo ele, "você não sabe se os militares vão deixar os produtos passarem, se vão apreendê-los, ou se vão roubá-los de você".

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Segundo o especialista, diante dessa incerteza, os empresários optam por aumentar os preços antecipadamente.

A soma de todos esses fatores contribui para que não só o Big Mac, mas muitos outros produtos sejam atualmente mais caros na Venezuela do que em outras partes do mundo.

Se depois de ler esta explicação você ainda quiser comer um Big Mac na Venezuela, é recomendável que não planeje pagar em dinheiro porque demorará três semanas para obter o valor necessário em um caixa eletrônico, já que o governo mantém um limite de retirada semanal de 10 milhões de bolívares.

E, a propósito, não diga Big Mac. Na Venezuela, o hambúrguer agora é conhecido como Big Cheddar, embora seja o mesmo hambúrguer de sempre. Mas muito mais caro do que no resto do mundo.

 

 

*Por: Ángel Bermúdez / BBC News Mundo

SÃO PAULO/SP - A produção de veículos se retraiu 4,2% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020. Segundo balanço divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricadas 163,6 mil em julho, enquanto no mesmo mês do ano passado a produção ficou em 170,7 mil veículos.

O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, atribuiu a queda na produção, que já vinha acontecendo em junho, à interrupção das linhas de montagem em várias fábricas pela falta de componentes, especialmente os semicondutores. “Várias fábricas parando por semanas ou dias têm impactado de forma bem forte”, disse durante a apresentação dos dados.

Os semicondutores são materiais usados nas partes eletrônicas dos veículos. Esse tipo de material enfrenta uma crise mundial de demanda a partir da queda de fabricação ocasionada pela pandemia da covid-19.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, a produção de veículos registra alta de 45,8% em relação ao período de janeiro a julho de 2020, com a montagem de 1,3 milhão de unidades. Moraes ponderou que o crescimento expressivo é a partir de uma base comparativa baixa, uma vez que no primeiro semestre do ano passado sofreu os impactos das restrições provocadas pela pandemia da covid-19. “Esse crescimento tem que ser contextualizado porque nós ficamos vários meses parados [no ano passado] por conta da pandemia”, ressaltou.

 

Vendas

As vendas de veículos novos nacionais tiveram uma retração de 3% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 150,9 mil unidades. Nos primeiros sete meses de 2021, foram licenciados 1,11 milhão, o que representa um crescimento de 28,6% nas vendas em relação ao período de janeiro a julho do ano passado.

Os automóveis e veículos comerciais leves registram queda de 4,5% nas vendas de julho sobre o mesmo mês do ano passado, com 138,6 mil unidades licenciadas. No período de janeiro a julho, entretanto, o segmento tem alta de 27,6%, com o emplacamento de 1,04 milhão de automóveis e veículos comerciais leves.

Os caminhões tiveram alta nas vendas de 21,9% de julho em comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 11,1 mil unidades. No acumulado de janeiro a julho, foram vendidas 66,9 mil unidades, o que significa um crescimento de 47,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado.

 

Exportações

As vendas de veículos para o exterior tiveram queda de 18,4% em julho em relação as exportações no mesmo mês de 2020. Foram exportadas em julho 23,7 mil unidades e 223,9 mil nos primeiros sete meses do ano. No acumulado do período de janeiro a julho, o número representa um crescimento de 50,7%.

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Emprego

Em julho, as montadoras empregavam 102,7 mil pessoas, 1,2% menos do que o total de postos de trabalho abertos no mesmo mês de 2020.

 

 

 

*Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

BERLIM - A produção industrial da Alemanha caiu inesperadamente de novo em junho, mostraram dados nesta sexta-feira, sugerindo que a recuperação está desacelerando na maior economia da Europa, afetada por gargalos de oferta para bens intermediários.

A Agência Federal de Estatísticas alemã informou que a produção caiu 1,3% no mês depois de recuo revisado para baixo de 0,8% em maio. Pesquisa da Reuters apontava alta de 0,5%.

O resultado deveu-se à queda na fabricação de bens de capital, como maquinário e veículos, que recuou 2,9%, mostraram os dados. A produção de bens ao consumidor continuou a crescer, com avanço de 3,4%.

A produção industrial caiu 0,6% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, com a indústria automotiva registrando perdas de 11,2%.

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Além da escassez de madeira, que impactou a construção, o Ministério da Economia disse que as perdas se deveram a gargalos na oferta de semicondutores.

 

 

*Reportagem de Riham Alkousaa / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (5) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 21 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 23 de agosto, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. - Divulgação/ Caixa

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Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

 



* Colaborou Andreia Verdélio

Por Wellton Máximo* – Repórter da Agência Brasil

PORTUGAL - Portugal e Brasil discutem a possibilidade de aliviar as restrições à entrada de passageiros provenientes do país sul-americano devido à pandemia de covid-19, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.

"Iniciamos um trabalho conjunto com as autoridades brasileiras para ver em que condições e quando poderemos reduzir algumas restrições que hoje vigoram sobre passageiros que chegam a Portugal provenientes do Brasil", disse Augusto Santos Silva.

O chefe da diplomacia portuguesa falou em entrevista coletiva, juntamente com o chanceler espanhol, José Manuel Albares, que se deslocou a Lisboa para uma reunião de trabalho.

Atualmente, os passageiros provenientes do Brasil só podem viajar para Portugal por razões familiares, profissionais, de estudo ou humanitárias, têm de apresentar teste negativo à covid-19 e cumprir um período de quarentena.

Augusto Santos Silva disse que Portugal pode "avaliar as restrições que estão hoje em curso" à medida que a situação da pandemia evoluir positivamente em cada um dos países.

"Foi esse trabalho que começou no dia 30 de julho, entre Portugal e o Brasil, e que continuará depois de férias", afirmou o ministro, ao ser questionado sobre a diferença de critérios entre Portugal e Espanha quanto ao reconhecimento da certificação de vacinas contra a covid-19.

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Portugal só reconhece a vacinação feita com imunizantes aprovados pela Agência Europeia do Medicamento, enquanto a Espanha segue o critério da Organização Mundial da Saúde, que inclui vacinas chinesas e indianas.

 

 

*Por: RTP

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