BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais nascidos em abril recebem hoje (20) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.
O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.
Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 3 poderão sacar o benefício.
Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.
Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).
Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.
O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na terça-feira (18) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial. - Arte/Agência Brasil
Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.
*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Os beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já podem consultar o valor que vão receber na primeira parcela do 13º salário antecipado. O adiantamento vai começar a ser pago junto com o benefício deste mês. O valor pode ser consultado por meio do site ou aplicativo Meu INSS.
São 31 milhões de benefícios que receberão neste mês a primeira parcela do 13º, o equivalente a R$ 25,3 bilhões. O abono terá duas parcelas. A primeira, que corresponde a 50% do valor pago ao segurado no mês de maio de 2021, será depositada juntamente com os benefícios – de 25 de maio a 8 de junho.
Já a segunda parcela, com cobrança de impostos, será paga junto com o benefício de junho – de 24 de junho a 7 de julho. Em geral, o abono é pago ocorre em agosto e novembro, mas tanto em 2020 como em 2021 foi antecipado para diminuir os efeitos da crise da covid-19 entre aposentados e pensionistas.
Aposentados e pensionistas, em maioria, receberão 50% do valor do benefício em maio. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente.
Aposentados e pensionistas, em maioria, receberão 50% do valor do benefício em maio. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente.
Os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do que os 50%. Nesse caso, a antecipação é calculada de acordo com o tempo de duração do benefício.
Por lei, não têm direito ao 13º salário os segurados que recebem benefícios assistenciais. Por isso, o número de benefícios com o 13º salário é menor do que o número total de benefícios pagos pelo INSS.
Quem ganha até um salário-mínimo terá a primeira parcela liberada no período de 25 de maio a 8 de junho, de acordo com o último número do benefício, desconsiderando o dígito.
Já os segurados com benefícios de valores acima do mínimo, receberão de 1º a 8 de junho. A segunda parcela do abono anual será liberada junto com a folha de junho – paga de 24 de junho a 7 de julho.
Considerando todos os 36 milhões de benefícios, a folha de pagamento de maio do INSS injetará na economia R$ 76,3 bilhões.
A medida não tem impacto orçamentário, já que haverá somente a antecipação do pagamento do benefício, sem acréscimo na despesa prevista para o ano.
*Por: R7
Pesquisa releva o consumo de cerveja pelo Brasil e no Mundo
SÃO PAULO/SP - O Brasil é o terceiro país que mais consome cerveja no mundo, ficando atrás somente da China dos Estados Unidos. É o que releva um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br que reuniu dados de pesquisas do Credit Suisse, Euromonitor e Statista.
O brasileiro consome em média seis litros de cerveja por mês. E o gasto médio por semana foi de R$46. No mês totaliza R$184, o que representa 16% do custo do salário mínimo nacional. Além disso, 9% dos pesquisados gastam acima de R$101 por semana.
Cervejas preferidas pelos brasileiros
A Skol é cerveja mais vendida no Brasil. Seguido pela Brahma e Antarctica, respectivamente. As três marcas mais vendidas são da Ambev. Na quarta posição fica a Schin, e a Itaipava em quinta posição. Heineken também está entre as mais preferidas, porém segundo avaliação do Credit Suisse, a diferença entre as cervejas preferidas e mais consumidas, pode ser explicada por falta de estoque e preços elevados, dois problemas recentemente citados pelos donos de bares.
O principal fator para escolha de uma marca em detrimento da outra, foi o sabor. O preço e o tipo da cerveja, também entra em consideração, porém em segunda e terceira posição respectivamente.
A embalagem de preferência com 47% das opções dos entrevistados é cerveja em garrafa de vidro. Cerveja em lata foi a segunda opção, com 39% da preferência.
Cenário de consumo de cerveja pelo mundo
A China é o país que mais consome cerveja, com 27% do consumo mundial. Os Estados Unidos ficam em segundo, com 13%. E o Brasil está na terceira posição, com 7% do consumo mundial
No cenário mundial, a cerveja mais vendida é a Snow com 5,5% de participação de mercado. A segunda é a Tsingtao, ambas da China. Bud Light e Budweiser, ambas dos Estados Unidos, ficam na terceira e quarta posição. Na quinta posição aparece a Skol, do Brasil, com 2,1% de participação de mercado.
Confira o infográfico completo abaixo:
BRUXELAS - A inflação na zona do euro acelerou como esperado em abril devido a uma forte alta nos custos de energia e serviços, informou a agência de estatísticas europeia, Eurostat, nesta quarta-feira (19).
A Eurostat informou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro subiram 0,6% em abril sobre o mês anterior e 1,6% na base anual, de 1,3% em março sobre o ano anterior.
O Banco Central Europeu quer ver a inflação perto de 2% no médio prazo, mas alertou que o aumento mais rápido se deve principalmente a efeitos de comparação, com preços de energia muito baixos um ano antes.
Os preços de energia, como petróleo e gás, subiram 10,4% em abril sobre o ano anterior, acrescentando 0,96 ponto percentual ao dado final. Por outro lado, os custos de alimentos não processados, outro componente volátil, caíram 0,3% nessa base de comparação.
Sem esses dois fatores, ou o que o BCE chama de núcleo da inflação, os preços subiram 0,5% no mês e 0,8% na comparação anual, desacelerando sobre a alta anual em março de 1,0%.
Mas os preços de serviços, que respondem por quase dois terços do Produto Interno Bruto da zona do euro, avançaram 0,9% na base anual em abril, colaborando com 0,37 ponto percentual para o número final da inflação e dando continuidade à forte tendência desde o início do ano.
*Reportagem de Jan Strupczewski / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais nascidos em março recebem hoje (19) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.
O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.
Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 2 poderão sacar o dinheiro.
Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.
Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.
Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.
O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou ontem (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.
Calendario_auxilio_parcelas_bolsa-familia, por Arte/Agência Brasil
Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja abaixo guia de perguntas e respostas).
*Por: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Nos serviços, setor mais atingido foi o de alimentação, que viu seu quadro de funcionários enxugar em 100,8 mil postos de trabalho entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano
SÃO PAULO/SP - As lojas de roupas e acessórios são as que mais perderam postos de trabalho com carteira assinada em meio à pandemia de covid-19 no comércio do Estado de São Paulo: foram 27,8 mil empregos a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Juntando com as lojas de calçados e de artigos de viagem (-8,1 mil postos) e conformando, assim, o setor de vestuário, as perdas são de 36 mil vagas celetistas no mesmo período, segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Os números se explicam, para a Federação, pela postura dos consumidores em meio à pandemia – impactados que estão pela queda na renda e pelo aumento do custo de vida –, mas também pelas medidas de restrição de circulação dentro das fases do Plano São Paulo, do governo estadual.
Não é a primeira vez que as dificuldades do setor de vestuário são observadas: a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da FecomercioSP, por exemplo, mostrou que o setor de vestuário, tecidos e calçados perdeu um quinto do seu tamanho (-20,3%) em 2020, com uma perda estimada em R$ 12,8 bilhões. O resultado foi quase 40 pontos porcentuais a menos do que o do setor que mais faturou no ano – as lojas de materiais de construção, que faturaram 18,7% no mesmo período.
Depois do vestuário, a perda de empregabilidade mais alta do comércio paulista ocorreu nas padarias, que ficaram com 7 mil empregos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Em seguida estão as concessionárias de veículos (-6,6 mil vagas celetistas) e os postos de combustíveis (-6,2 mil).
No total, o comércio paulista fechou o período com 9.894 vagas a menos. Entre os resultados positivos estiveram o dos varejos de produtos farmacêuticos (que tiveram saldo positivo de 6.591 postos formais), das lojas de ferragens, madeira e de materiais de construção (+8.507) e dos hipermercados e supermercados (+14.170).
Restaurantes puxam queda nos serviços
O levantamento da FecomercioSP ainda mostra que a atividade que mais enxugou seu quadro de funcionários desde que o início da crise de covid-19 foi a de restaurantes: enquanto admitiu 139 mil pessoas no período, desligou outras 223,6 mil, conformando um saldo de cerca de 84,6 mil postos de trabalhos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano.
Considerando os resultados negativos de empresas que oferecem serviços de comida preparada (que ficaram com 16,2 mil postos de trabalho a menos), como catering, por exemplo, o número chega à marca dos 100,8 mil empregos celetistas perdidos de março do ano passado até o mesmo mês de 2021 no segmento de alimentação.
No entendimento da Federação, os dados também se explicam pelo fato desse tipo de consumo ser mais adiável para as famílias que, no contexto adverso, privilegiam gastar com estes itens básicos, como alimentos e bebidas, dentro do lar. No entanto, os números também refletem os efeitos negativos das medidas de restrição de circulação impostas em diferentes momentos da pandemia no Estado, fazendo com que muitos desses estabelecimentos ficassem meses com portas fechadas.
Depois das atividades ligadas à alimentação, o pior desempenho absoluto foi do transporte rodoviário de passageiros que, com a queda expressiva da demanda, desligou quase o dobro de pessoas em relação ao que contratou durante a pandemia: foram 34,4 mil admissões e 61,7 desligamentos, fechando com um saldo negativo de 27,3 mil empregos. Somando as perdas de outra área ligada ao segmento, como a de serviços auxiliares de transportes terrestres (-7,8 mil vagas celetistas a menos), o número sobe para 35,1 mil postos perdidos nos 12 meses analisados.
Prejuízos significativos de empregabilidade também foram registrados por atividades de limpeza (-13,8 mil), por hotéis (-13,5 mil) e por instituições de ensino infantil e fundamental (-13,4 mil) e superior (-10,2 mil).
No total, porém, o saldo do setor de serviços do Estado de São Paulo fechou o período com apenas 14.949 postos de trabalhos a menos, muito por causa dos bons desempenhos dos setores de atendimento hospitalar, que teve um saldo positivo em 32,8 mil vagas, e de locação de mão de obra temporária, que abriu 59,7 mil mais posições de trabalho do que fechou.
Federação defende medidas de apoio às empresas
A reedição das medidas – que permitem que as empresas suspendam os contratos de funcionários, em caráter total ou parcial, apoiando essas pessoas por meio da ampliação do auxílio emergencial – foi um pedido que a FecomercioSP reiterou desde o começo da pandemia. A Entidade compreende que é só assim que as empresas vão ter fôlego para atravessar o período crítico atual, em que os números de contaminados e mortos seguem em alta e a vacinação progride lentamente, e ter condições de dar início à retomada econômica.
Foi por isso que a Federação pediu e apoiou a edição das MPs 1.045 e 1.046, publicadas no final de abril e que permitem, dentre outras medidas, antecipação de férias, adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), reduções proporcionais de jornada de trabalho e de salários, além da suspensão temporária do contrato de trabalho, conforme sancionadas pelo governo federal recentemente.
A Entidade ainda segue solicitando que os tributos dos três níveis de governo, vencidos de abril até junho deste ano, sejam consolidados com carência estabelecida de seis meses e possibilidade de parcelamento em até 60 vezes.
Para as pequenas empresas, a solicitação é que seja criado um auxílio emergencial correspondente a quatro parcelas, cada uma equivalente a 10% do faturamento mensal médio verificado em 2020. Sem contar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) que, no entendimento da FecomercioSP, deve ser reeditado, com aumentos de carência e prazo dos atuais devedores.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
SÃO CARLOS/SP - O assunto de hoje é muito importante e está relacionado ao Pix.
A nova modalidade de transferência e pagamento bancário caiu no gosto do consumidor, pois facilitou a vida de todos nós. O problema é que tal facilidade chamou a atenção de criminosos.
Abaixo explicitarei os golpes que vêm sendo praticados na nova modalidade de pagamentos instantâneos (Pix).
A Fragilidade do sistema está no que mais nos atrai, que é a permissão de transferências rápidas e gratuitas a qualquer dia e horário, porém, a mesma também permite aos estelionatários sacarem ou movimentarem o dinheiro rapidamente, reduzindo o tempo da vítima para perceber a cilada e pedir o cancelamento da operação.
Na listagem de golpes mais comuns estão o “sequestro de conta de WhatsApp”, a utilização de perfil falso em redes sociais, a simulação de atendimento telefônico e o golpe do "bug do Pix".
Vamos entender agora passo a passo como são aplicados os golpes:
-A chamada “clonagem do WhatsAPP”
Um dos aplicativos mais usados no mundo, infelizmente no Brasil é utilizado para a aplicação de golpes. Na ação criminosa apelidada por clonagem, o golpista envia uma mensagem se passando por funcionário de estabelecimento bancário ou comercial em que o consumidor tem cadastro.
No caso, o golpista solicita um código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.
Com o código em mãos, o criminoso consegue acessar a conta de WhatsApp em outro aparelho celular, deixando o aplicativo de “funcionar” no aparelho da vítima. Com livre acesso a conta, os criminosos enviam mensagens para todos os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via Pix. No caso, o golpista sempre afirma estar precisando do valor com urgência, alegando “ser caso de vida ou morte”.
- O chamado perfil falso de WhatsApp
Por mais absurdo que pareça, nesta modalidade de fraude, o criminoso não “clona” o WhatsApp. O golpista procura aleatoriamente uma vítima nas redes sociais, analisa o perfil, escolhe uma foto e passa a buscar contatos da pessoa para que lhe informem números de celulares para que possa entrar em contato.
Com um novo número de celular, manda mensagem para amigos e familiares da vítima, informando que perdeu o celular ou teve que trocar de número devido a algum motivo. A partir daí, solicita uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma situação de emergência, aceitando até mesmo qualquer valor.
Uma orientação rotineira que realizo aos consumidores é para que tenham cuidado com a exposição de dados em redes sociais. Um exemplo são os sorteios e promoções que exigem o número de telefone do usuário.
Outra orientação importante é sempre ter cautela ao receber mensagens de algum contato com um número novo. Além disso, suspeite quando algum contato pedir dinheiro urgente. Não faça o Pix ou qualquer tipo de transferência até falar com a pessoa pessoalmente ou por chamada telefônica.
- Cuidado com as centrais de atendimento falsas
Neste caso, o criminoso entra em contato com a vítima se passando por um funcionário de banco, financeira ou empresa com a qual o consumidor tem vínculo. Desconfie imediatamente!!!
O estelionatário sempre muito gentil e atencioso, passa a explicar o funcionamento do Pix e oferece ajuda para que o “cliente” cadastre a chave Pix. Se o consumidor informar que já possui a chave, o golpista informa que o usuário precisa fazer um teste com o sistema de pagamentos instantâneos para regularizar o cadastro e assim poder utilizá-lo corretamente.
Com dúvida, a vítima acaba convencida a realizar uma transferência seja de qualquer valor. O consumidor tem que estar ciente que nenhuma instituição financeira ou estabelecimento comercial solicita dados pessoais como senhas e números de contas aos clientes, tampouco funcionários ligam para os clientes para que realizem testes de funcionalidade do Pix.
Ao receber ligação, desconfie e desligue. Entre imediatamente em contato com o banco ou estabelecimento comercial solicitando informações.
- Pesquisa falsa Covid-19
Como se não bastasse o caos que mundo vive diante da pandemia, os criminosos estão se aproveitando da situação informando para a vítima que estão realizando pesquisa relacionada a Covid. Passando-se por servidor do Ministério da Saúde que está coletando dados, tenta conseguir uma transferência direta ou então “clonar” o WhatsApp da vítima.
-A invenção do “Bug do Pix”
Nesta modalidade de ação criminosa, é informado que existe falha ao executar algum sistema eletrônico. Mensagens e vídeos disseminados pelas redes sociais por criminosos afirmam que, graças a um "bug" no Pix, é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. O consumidor pensando que irá levar vantagem financeira ao fazer este processo, está na verdade enviando dinheiro para os golpistas.
Agora que aprendemos um pouco sobre as modalidades de golpes aplicados “usando o Pix”, é importante que o consumidor deve ter o mesmo cuidado que possui com qualquer outra transação financeira. Verifique sempre os dados de quem irá receber os valores, tais como nome da pessoa física ou jurídica, CPF ou CNPJ e somente concretize a ação após ter certeza e segurança do que está fazendo.
Para finalizar, o cadastramento das chaves Pix deve ser feito única e exclusivamente nos canais oficiais das instituições financeiras como, por exemplo, o aplicativo bancário, internet banking, agências ou através de contato feito pelo cliente com a central de atendimento.
Jamais clique em links enviados por e-mails, pelo WhatsApp, redes sociais e/ou por mensagens de SMS que remetam o consumidor a um falso cadastro da chave do “Pix".
Por hoje é só, use máscara e álcool gel, siga as recomendações médicas e sanitárias.
*Dr. Joner Nery é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex-diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo, membro da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da OAB/SP
EUA - A AT&T, gigante das telecomunicações que comprou a Warner, confirmou na segunda (15/5) os planos de fusão da WarnerMedia com a Discovery, que é dona de vários canais de TV. O negócio tem o objetivo de unir os conteúdos das duas companhias numa nova empresa com foco em streaming, que teria as produções roteirizadas (filme e séries) da WarnerMedia e as atrações sem roteiro (variedades, ciência e culinária) da Discovery.
O valor estimado da nova empresa é de US$ 150 bilhões, juntando um portfólio de canais que inclui Discovery, HGTV, Food Network, TLC e Animal Planet ao grupo Warner, dono de estúdios de cinema e TV e canais como HBO, CNN, TNT e Cartoon Network, além da editora DC Comics e metade da rede The CW. Isto tornaria a nova empresa mais valiosa que a Netflix e a NBCUniversal, ficando atrás apenas do grupo Walt Disney em termos de empresas de mídia americanas.
Segundo os termos do acordo, os acionistas da AT&T controlarão 71% da nova empresa, enquanto os acionistas da Discovery deterão 29%.
Os conselhos de ambas as empresas já aprovaram o pacto e a transação deve ser concluída em meados de 2022, sujeita à aprovação dos reguladores públicos e acionistas do Discovery. Mas dois principais apoiadores do Discovery, o executivo de mídia John Malone e a empresa de mídia Advance, já adiantaram que votarão a favor da transação.
As duas empresas definiram em conjunto que David Zaslav será o CEO da nova companhia, que ainda não foi batizada. Ele lidera a Discovery desde 2007 e seu foco no crescimento dos negócios manteve a empresa competitiva, embora tenha uma escala muito menor do que vários de seus rivais.
Vale lembrar que a WarnerMedia investiu recentemente na HBO Max, streaming que substitui a HBO GO e reúne suas maiores propriedades. O plano de expansão da plataforma inclusive previa seu lançamento em junho no Brasil (e em toda a América Latina).
Mas a Discovery também tem uma plataforma própria, chamada de Discovery+, que da mesma forma traçava planos de chegar ao Brasil nos próximos meses.
Ainda não há detalhes sobre o que acontecerá com os dois serviços de streaming após a fusão. E o fato de Jason Killar, CEO da WarnerMedia, não ter sido escolhido para comandar a nova empresa é significativo. Killar nem sequer está sendo mencionado nos comunicados e entrevistas que acompanham o anúncio.
O negócio marca uma reviravolta abrupta para a AT&T, que está claramente descartando seus ativos da Warner depois de pouco menos de três anos de sua compra da Time Warner. Nos últimos meses, a empresa sofreu cortes em seu quadro de funcionários e passou a vender partes do grupo, como o provedor de TV paga DirecTV, comercializado com o fundo TPG, a plataforma Crunchyroll, negociada pela Sony por US$ 1,2 bilhão, e o fim de sua participação no serviço de streaming Hulu, adquirida pela Disney.
A verdade é que a AT&T não tinha afinidade com o negócio de produção de conteúdo e implodiu a empresa que comprou. A plataforma DC Universe, que lançou com sucesso as melhores séries baseadas em quadrinhos da empresa, foi canibalizada pela HBO Max. Os principais executivos da WarnerMedia que ajudaram a construir a HBO e a Tuner Sports foram demitidos. A empresa ficou sem um chefe de vendas de anúncios por um ano. E as escolhas da AT&T para novos diretores de conteúdo levaram veteranos como Bob Greenblatt e Kevin Reilly – que se sentiram desprestigiados – a se juntarem ao êxodo geral de executivos de ponta.
Originalmente uma empresa de telefonia, a AT&T se atrapalhou para conduzir a WarnerMedia, endividou-se e passou a sofrer pressão de seus acionistas para voltar a se concentrar em seu lucrativo negócio primário. Segundo o CEO da companhia, John Stankey, o foco principal é mesmo retomar a atividade de empresa de tecnologia de comunicação, especialmente com a chegada do 5G e novidades impulsionadas por um wifi mais potente.
Ao anunciar a fusão, a AT&T basicamente admitiu que precisava sair do negócio de conteúdo. “Ficou claro para mim nos últimos meses … que estávamos atingindo a velocidade de fuga”, afirmou Stankey nesta segunda. “Ficou claro para mim que precisaríamos de uma estrutura de capital diferente”, disse ele, e “produtos melhores virão da empresa de mídia e da empresa de telecomunicações como resultado dessa mudança”.
Por enquanto, porém, a notícia da fusão apenas desvaloriza (mais) a WarnerMedia. De fato, o CEO escolhido para comandar a nova empresa resultante do negócio foi claro ao anunciar seus planos. Zaslav pretende combinar os ativos da Discovery e da Warner, não mantê-los separados. Se por um lado é fácil ver como isso faz sentido em acordos esportivos da WarnerMedia com a NHL, MLB e NCAA e o portfólio de direitos esportivos europeus do Discovery, bem como as operações de notícias internacionais do Discovery dentro da estrutura da CNN, as duas empresas têm, como apontado, plataformas de streaming diferentes.
Zaslav já reconheceu que terá que determinar se a Discovery Plus e a HBO Max vão continuar a existir da forma atual.
Mas fontes próximas ao negócio informaram à revista Variety que, a princípio, a empresa manterá os planos de lançamento da HBO Max no Brasil no mês que vem. “Tanto a HBO Max quanto a Discovery Plus chegaram longe nos últimos meses; voltar atrás seria bastante complicado”, disse um profissional da AT&T ouvido pela publicação americana.
Uma apresentação do projeto de fusão está agendada para esta terça-feira (18/5), onde os encarregados pelas mudanças abordarão o que está por vir – especialmente em relação ao streaming, que foi alardeado como prioridade da nova empresa.
Turismo, serviços e comércio não essencial perderam o equivalente ao PIB da Sérvia; para FecomercioSP, eles não vão reverter prejuízos em 2021
SÃO PAULO/SP - Cerca de R$ 225,7 bilhões foi o volume de perdas totais contabilizado em 2020 pelo turismo, pelos serviços, pelo segmento de veículos e pelo varejo não essencial no Brasil – as áreas mais impactadas pela pandemia entre os setores e segmentos. Para se ter uma ideia da perda, esse montante é maior do que tudo o que países como a Sérvia (R$ 222 bilhões) e a Tunísia (R$ 214 bilhões) produzem em um intervalo de um ano. Os dados fazem parte de um levantamento produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O estudo mostra ainda que muitos deles não devem se recuperar neste ano: a expectativa é que o varejo essencial experimente uma retração de 1%, e que o turismo, mesmo com a retomada das suas atividades, ainda acabe 2021 no vermelho: -5% de receitas (Tabela 1) depois de uma variação expressiva para baixo em 2020, que beirou os 40%.
De fato, o turismo brasileiro perdeu R$ 52,1 bilhões em faturamento em 2020 em comparação ao ano anterior, considerando a correção da inflação acumulada no período. O resultado foi um dos piores da história do setor, representando uma queda de 38,1% em comparação com o que o setor faturou em 2019.
Mas quem mais perdeu no ano passado foram os serviços que, pelos dados, faturaram praticamente R$ 100 bilhões a menos em relação a 2019 – uma retração de 11,7%. Eles foram os mais afetados por diferentes medidas de restrição de circulação adotadas como forma de conter a disseminação do covid-19 e que, para esses agentes, significaram passar longos períodos com as portas fechadas.
Outrora um setor pujante da economia brasileira, as vendas de veículos também caíram, deixando um prejuízo de R$ 41,2 bilhões (queda de 11,5% na comparação com 2019). Esse dado, por sua vez, pode ser explicado pelo fato de, na pandemia, as famílias estarem evitando aumentar os gastos. Tudo isso em meio a um contexto de crescimento do desemprego e do custo de vida e da queda na renda.
Entra na conta ainda o varejo não essencial, como lojas de roupas, por exemplo, que fechou 2020 com um rombo de R$ 32 bilhões em comparação ao ano anterior, representando a perda de um décimo do seu tamanho (-10,3%).
Varejo cresce por causa de demandas essenciais
Apesar das retrações expressivas, o varejo como um todo registrou um aumento de 4,8% (R$ 83 bilhões a mais em vendas) – puxado pelas atividades consideradas essenciais, como supermercados, farmácias, lojas de materiais de construção e postos de combustíveis, que tiveram ganhos de R$ 115,7 bilhões em 2020 – um salto de 8,2% na comparação com 2019. Já o varejo não essencial, como se esperava, faturou 10,3% a menos.
No entendimento da FecomercioSP, o desempenho se explica pela injeção do auxílio emergencial no orçamento das famílias, de R$ 190 bilhões, cuja boa parte foi direcionada para este tipo de consumo.
Dado o cenário atual, a Entidade entende que que esses setores não se recuperem tão rápido: na verdade, a tendência que as concessionárias de veículos, o varejo não essencial e os serviços não revertam essas perdas neste ano, mesmo com um possível crescimento daqui em diante. O problema é que, como muitas dessas empresas são pequenas, há uma forte possibilidade de que elas não sobrevivam a mais um ano com a mesma turbulência econômica.
Retomada lenta em 2021
O estudo da FecomercioSP mostra, por outro lado, que a melhora do cenário vai ajudar na retomada tímida de setores importantes da economia brasileira, como os serviços, com projeção de crescerem 2%, e das lojas de veículos, com alta de 5% no faturamento. Não significa, no entanto, que vão recuperar as perdas do ano passado, quando caíram 11,7% e 11,5%, respectivamente.
Mesma situação do varejo essencial que, depois de cair 10,3% em 2020, vai faturar 2% a mais em 2021: um sinal pequeno de retomada que, na verdade, não será suficiente para recompor o que foi perdido no ano passado.
Como atravessar a crise?
Em todo o País, o contingente de pessoas trabalhando diminuiu em 1 milhão ao longo de 2020 – de 8,7 milhões de pessoas para 7,7 milhões –, resultado do fechamento de cerca de 200 mil empresas durante o ano passado, segundo estudo da FecomercioSP.
Resultado direto das perdas contabilizadas no levantamento, ela exige que algumas medidas sejam tomadas pelo Poder Público. A Federação tem atuado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em torno de linhas de crédito com taxas, carências e parcelamentos condizentes com a situação delicada que micros e pequenas empresas vivem no contexto atual. Um modelo que pode ser seguido, inclusive, é o do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Em 2020, o dinheiro disponibilizado pelo governo federal por meio de programas como esse – além das taxas, carências, tipos de parcelamento e prazos oferecidos às micros e às pequenas empresas – foi fundamental para evitar uma crise ainda maior entre as empresas de menor porte. Não à toa, a FecomercioSP tem pleiteado, em paralelo, que o programa se torne permanente, e não apenas uma medida pontual no contexto da pandemia.
Outro pedido é que o governo crie um auxílio emergencial correspondente a quatro parcelas, cada uma equivalente a 10% do faturamento mensal médio verificado no ano passado. Além disso, a Entidade ainda segue solicitando que os tributos das três instâncias estatais, vencidos em abril até junho deste ano, sejam consolidados com carência estabelecida de seis meses e possibilidade de parcelamento em até 60 vezes.
São posturas como essas que vão dar fôlego para as empresas atravessarem o período crítico atual e terem condições de protagonizar a retomada que o País precisa.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
PEQUIM - Os futuros do vergalhão de aço na China recuaram nesta segunda-feira, na terceira sessão consecutiva de queda após os preços terem saltado para máximas histórias na semana passada, levando reguladores a aumentar fiscalizações.
Dados nesta segunda-feira também mostraram uma produção mensal de aço bruto recorde na China em abril, apesar dos esforços do governo para incentivar cortes de produção.
Os preços do aço em alta forçaram algumas empresas de construção a desacelerar compras de metais, enquanto algumas exportadoras, impactadas pelos preços de commodities em elevação, tiveram que passar os maiores custos para os consumidores.
Reguladores em Xangai e no pólo siderúrgico de Tangshan alertaram na sexta-feira usinas locais contra a manipulação de preços, conluio ou outras irregularidades que possam atrapalhar a ordem do mercado, o que espera-se que ajude a manter os preços sob controle.
O vergalhão de aço mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em outubro, caiu 2,9%, para 5.596 iuanes (869,32 dólares) a tonelada no fechamento. Isso se compara a um fechamento recorde de 6.171 iuanes na última quarta-feira.
As bobinas laminadas a quente, usadas no setor de manufatura, também caíram 5,1%, para 5.949 iuanes por tonelada, após fechamento recorde de 6.683 iuanes na quarta-feira.
A Fitch Ratings disse em uma nota que espera "o rali no preço do aço da China desacelere nas próximas semanas, à medida que o verão se aproxima, já que a temporada tende a apresentar menor demanda downstream devido às atividades de construção mais moderadas".
Mas a agência acrescentou que os altos preços do minério de ferro e novas restrições ambientais podem manter os preços do aço elevados.
Os futuros de minério de ferro de referência na bolsa de Dalian com entrega em setembro, por sua vez, subiram 0,9%, para 1.198 iuanes por tonelada.
*Por Min Zhang e Shivani Singh / REUTERS
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