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SÃO PAULO/SP - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enviou um ofício ao governador do Estado João Doria, pedindo a revisão da sua decisão em diminuir o tempo de abertura dos estabelecimentos comerciais paulistas.
 
No entendimento da Entidade, a medida anunciada no começo da semana, de reduzir de 12h para 10h o limite de funcionamento diário dos estabelecimentos comerciais, conforme prevê a fase amarela do Plano São Paulo, impactará ainda mais negativamente a economia do Estado — que já coleciona números negativos no ano.
 
Segundo a FecomercioSP, o comércio paulista possui em 2020 um saldo negativo de 91.164 empregos formais, considerando a base de dados do Ministério da Economia. Além disso, levantamento da Federação mostra que, no auge da pandemia, no segundo trimestre do ano, o faturamento do varejo retrocedeu 11,2% em relação ao mesmo período de 2019 no Estado. Levando em conta os resultados das atividades restringidas pelas medidas de isolamento social — como lojas de vestuário e concessionárias de veículos — a queda foi de 37,2% naquele período e neste ano projeta-se a elas um prejuízo total de cerca de R$ 27,4 bilhões.
 
Para além dos impactos econômicos, a FecomercioSP entende que o horário ampliado de funcionamento garantiu uma melhor distribuição dos consumidores nas áreas comerciais de São Paulo. Além disso, o setor sempre respeitou os rígidos protocolos sanitários estabelecidos em conjunto com o governo estadual, inclusive em campanhas que foram difundidas também pela Federação junto aos empresários.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

SÃO PAULO/SP - Os preços médios do diesel, gasolina e etanol nos postos de combustíveis do Brasil subiram ao longo da última semana, atingindo os maiores níveis em pelo menos sete semanas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicados nesta sexta-feira.

Segundo a reguladora, o valor do diesel, combustível mais utilizado do Brasil, registrou alta média de 1,8% no período, atingindo 3,582 reais por litro.

Já a gasolina subiu 0,88%, com o litro custando em média 4,467 reais.

Os valores de ambos os combustíveis haviam recuado na semana de 22 a 28 de novembro, se comparados à semana imediatamente anterior, mas agora retomaram viés de alta e atingiram o maior patamar desde meados de outubro, quando a ANP retomou seu levantamento de preços após um período de interrupção.

Na última quarta-feira, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em suas refinarias em 2%, enquanto o valor do diesel foi mantido inalterado. Em novembro, porém, a estatal havia elevado as cotações de ambos em duas ocasiões.

No entanto, o repasse dos reajustes praticados pela estatal aos consumidores finais nos postos não é imediato, dependendo de uma série de fatores, como margem de distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.

Concorrente da gasolina nas bombas, o etanol hidratado engatou pelo menos sua sétima semana consecutiva de altas --consequentemente, também atingindo o maior valor para o período.

O biocombustível teve, em média, alta de 1,05%, para 3,157 reais o litro, indicou a ANP.

 

 

*Por Gabriel Araujo / REUTERS

MUNDO - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (algo semelhante à nossa Câmara dos Deputados) aprovou projeto de lei que descriminaliza a maconha em âmbito federal. Até então, o uso recreativo da cannabis era permitido em alguns estados por meio de leis locais.

Segundo o Business Insider, o projeto de lei acabaria com as penalidades criminais para quem vende cannabis em estados onde isso seja legal, descriminalizaria o uso de cannabis em todos o país e permitiria formalmente que os estados traçassem seu próprio curso no estabelecimento de vendas comerciais de maconha. Também cria um imposto federal de 5% sobre produtos elaborados a partir da cannabis.

Embora aprovada na Câmara, é pouco provável que o projeto passe pelo Senado, que é formado principalmente por conservadores, ou se torne lei.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - O Carrefour anunciou nesta última sexta-feira (4) o fim da terceirização dos serviços de segurança nos supermercados do grupo. A decisão foi tomada por sugestão do Comitê Externo e Independente criado pela rede para analisar medidas preventivas após o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, espancado até a morte por dois seguranças na filial do grupo em Porto Alegre, no último dia 19 de novembro, um dia antes da data em que se se celebra no país a Consciência Negra.

Segundo um comunicado do Carrefour distribuído à imprensa, a internalização dos serviços segurança será realizada de forma gradual, começando pelos quatro hipermercados no Rio Grande Sul, dentro de um projeto-piloto.

"O novo modelo é o ponto inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre. Todo o processo de internalização da segurança terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma cultura de respeito aos direitos humanos, além de considerar a representatividade da população brasileira (50% de mulheres e 56% de negros) como um compromisso", diz a nota.

O Grupo Carrefour é investigado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre e pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre práticas relacionadas à fiscalização de serviços de segurança contratados e também sobre medidas para o enfrentamento de ações racistas e discriminatórias. Na Justiça, o conglomerado também responderá uma ação civil pública que pede indenização de R$ 200 milhões por danos morais coletivos e sociais. 

A contratação direta das novas equipes de segurança do Carrefour está em andamento e e admissão dos novos funcionários está prevista para o dia 14 de dezembro.

 

 

*Por Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Participando de uma entrevista na quinta-feira, 03, o presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), José Fernando Domingues, destacou que a região da Baixada do Mercado Municipal está tentando se recompor e aguarda pelos consumidores.

“Existem alguns comentários negativos de que as lojas estão impróprias para que os consumidores façam suas compras, mas temos andado e notado que as calçadas estão livres e o comércio está aberto, tentando se reerguer”, destacou.

Zelão ressaltou que esse é um momento muito importante para que a sociedade são-carlense possa contribuir efetuando suas compras e contribuindo com esses comerciantes.

Sobre a interdição de um trecho na rua Episcopal, entre as ruas Geminiano Costa e Bento Carlos, o presidente relatou que entrou em contato com a prefeitura e cobrou celeridade. “Já falamos com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e solicitamos para que recomponham o mais breve possível esse trecho da Episcopal, que está intransitável, para que a gente volte à normalidade nessa área tão importante do comércio da nossa cidade”, afirmou.

Levantamento da Defesa Civil de São Carlos aponta que o prejuízo do comércio, que compreende as lojas instaladas nas ruas Geminiano Costa, Jesuino de Arruda, Episcopal, Nove de Julho e José Bonifácio, foi de R$ 42 milhões entre mercadorias, infraestrutura dos prédios e veículos danificados.

Em nova visita àquela região, Zelão falou aos comerciantes que solicitou da secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, que seja viabilizado empréstimos, com juros subsidiados, por meio do Banco do Povo Paulista. “Os comerciantes precisam se recuperar e salvar os empregos e famílias que dependem do comércio. Solicitamos uma análise diferenciada para que esses comerciantes afetados recebam essa ajuda emergencial, porque senão o crédito não conseguirá atendê-los”, relatou.

Zelão lembra que em dezembro, o comércio está com horário especial do dia 01 até o dia 23 (de segunda a sexta-feira), funcionando das 10h às 20h. Nos sábados 05, 12 e 19, das 9h às 17h. Nos dias 06, 13 e 20 (domingos), o comércio funcionará das 09h às 17h. No dia 24 (quinta-feira), véspera de Natal, o horário de funcionamento será das 9h às 18h. Nos dias 25 e 26, respectivamente, sexta-feira e sábado, o comércio permanecerá FECHADO. Já na véspera do Ano Novo, dia 31 (quinta-feira), o comércio funciona das 09h às 17h, e ficará fechado nos dias 01 e 02 de janeiro.

MUNDO - A Bolívia propôs nesta última quinta-feira (3) à comunidade internacional a mobilização de fontes de financiamento e o cancelamento da dívida externa para enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia da covid-19, que no caso do país se soma a outros fatores internos.

"Esperamos encontrar a devida compreensão e solidariedade da cooperação internacional. É imperativo mobilizar as diferentes fontes e instrumentos de financiamento e o perdão da dívida externa", disse o presidente da Bolívia, Luis Arce, em vídeo transmitido pela emissora de televisão estatal.

O vídeo foi gravado durante a participação do presidente em uma assembleia das Nações Unidas com o tema "Unidos contra a covid-19".

Arce, herdeiro político do ex-presidente de esquerda Evo Morales (2006-2019), já havia manifestado em setembro, durante a campanha eleitoral, a ideia de não pagar a dívida externa por dois anos.

Seu ministro da Economia, Marcelo Montenegro, disse em meados do mês passado que o governo administrará a suspensão temporária do pagamento de sua dívida. Em 30 de abril deste ano, a dívida externa pública alcançava 11,6 bilhões de dólares, 27,3% do PIB, segundo dados divulgados pelo Banco Central da Bolívia (BCB).

O presidente mencionou que a situação em seu país é difícil, por fatores internos que vão além do coronavírus, como a administração de sua antecessora por um ano, a direitista Jeanine Áñez.

"A crise política de novembro de 2019 e a má gestão do governo de fato deterioraram a economia boliviana, situação agravada pela pandemia", argumentou Arce nas redes sociais.

O presidente alertou em seu discurso que a economia boliviana "terá uma queda no PIB de 11,1%".

Após assumir o cargo em 8 de novembro, ele descreveu a situação econômica do país como "patética", após estimar um déficit fiscal para 2020 de 12,1%.

Desde março, a covid-19 deixou na Bolívia mais de 8.900 mortos e mais de 144.900 infectados.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou o Facebook nesta quinta-feira de discriminação contra trabalhadores norte-americanos, expressando em um novo processo que a gigante das redes sociais deu prioridade à contratação de trabalhadores temporários, incluindo estrangeiros detentores de vistos H-1B.

O Departamento de Justiça afirmou que o Facebook se "recusou" a recrutar, considerar ou contratar trabalhadores norte-americanos qualificados para mais de 2.600 vagas que em muitos casos pagam um salário médio de 156 mil dólares por ano.

Em vez disso, a empresa teria optado por preencher vagas utilizando detentores de vistos temporários, como os vistos H-1B, acrescentou o departamento.

"O Facebook criou intencionalmente um sistema de contratação no qual negou aos trabalhadores qualificados norte-americanos uma oportunidade justa de aprender e se inscrever em empregos", afirmou o departamento. A empresa de redes sociais tentou canalizar tais empregos para detentores de vistos temporários que queria patrocinar para que ganhassem o direito à residência permanente no país ou a status de cidadãos norte-americanos (os chamados "green cards"), acrescentou.

O porta-voz da empresa Daniel Roberts disse: "O Facebook está cooperando com o Departamento de Justiça em sua revisão dessa questão e embora disputemos as acusações na queixa, não podemos comentar nada além por conta de litígios pendentes".

Os vistos H-1B são normalmente usados pelo setor de tecnologia para trazer trabalhadores estrangeiros altamente qualificados para os Estados Unidos. Mas críticos dizem que as leis que regulamentam o visto são vagas, tornando fácil a substituição de trabalhadores norte-americanos por trabalhadores estrangeiros menos valorizados e mais baratos.

 

 

*Por Sarah N. Lynch; reportagem adicional de Nandita Bose / REUTERS

Para FecomercioSP, antecipação dos recursos no meio do ano e corte de parte do auxílio emergencial impedem que setor tenha desempenho esperado de 10%

 
SÃO PAULO/SP
- Mesmo em um ano marcado por incertezas na economia, o mês mais importante do comércio deve registrar crescimento de apenas 1% nas vendas em relação a 2019, estima a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – já levando em conta a volta à fase amarela do Plano São Paulo, anunciada pelo governo estadual na última segunda-feira (30).
 
Apesar de positivo, este crescimento poderia ser muito maior (cerca de 10%) se a injeção do décimo terceiro salário na economia, em 2020, seguisse os mesmos padrões de 2019 e, além disso, se o auxílio emergencial do governo federal tivesse mantido seu valor integral de R$ 600 até dezembro. Levando em conta todos estes parâmetros, a alta prevista pela Federação não pode ser comemorada.

 


Enquanto, em 2019, as famílias paulistas gastaram R$ 15,3 bilhões, do valor do décimo terceiro recebido, no consumo nesta época do ano, a previsão agora é que este montante seja de R$ 10,3 bilhões – ou seja, R$ 4,9 bilhões a menos na economia, o que significa uma redução expressiva de 32,4%.

O dado mais surpreendente é que o resultado do comércio paulista deve ser encabeçado por duas atividades que normalmente não estão ligadas às compras de Natal: as lojas de materiais de construção – que devem vender 43% a mais neste dezembro do que no mesmo mês do ano passado – e as de autopeças e acessórios para veículos (25%).
 
Em um momento de atenção por causa do aumento de casos de covid-19, em que as festas de fim de ano tendem a acontecer com maiores restrições, os supermercados também vão faturar mais: 15%, resultado que consolida um ano aquecido por causa da quarentena. A porcentagem é a mesma para lojas de móveis e decoração, também impactadas pelo isolamento social.
 
Entre os destaques negativos, estão as lojas de roupas e calçados, que vão vender 37% a menos do que em dezembro de 2019, e as concessionárias de veículos, cuja previsão é de queda de 14%.
 
A melhora em 1% nas vendas se deve também ao fato de que os preços de produtos geralmente demandados para presentes de Natal cairão 2,48% em 2020. Enquanto itens como computadores (19,7%), joias (17,01%) e televisores (11,36%) estão significativamente mais caros, os artigos de vestuário estão 6,81% mais baratos, mesma situação dos brinquedos (-8,14%).
 
13º menor
O crescimento tímido de 1% nas vendas do comércio em dezembro é consequência, principalmente, da tendência das famílias em destinarem menos recursos do décimo terceiro salário para compras.
 


Este movimento é resultado, por sua vez, de um décimo terceiro mais magro em 2020: considerando as duas parcelas de novembro e dezembro, o valor total entregue às famílias paulistas no ano passado foi de R$ 50,9 bilhões – agora, ele foi de R$ 38,2 bilhões (-24,9%). Isso porque aposentados e outras categorias de empregados formais puderam antecipar o recebimento do dinheiro nos meses mais intensos da pandemia, no meio do ano.
 
Com menos recursos para consumir, o comércio deve faturar, ao fim do mês, um montante de R$ 79,2 bilhões (valor que poderia ser de R$ 84,2 bilhões considerando o mesmo cenário de 2019). Adiciona-se a ele, ainda, a redução pela metade nas parcelas do auxílio emergencial, que, caso não fosse efetuada, permitiria que outros R$ 2,5 bilhões fossem destinados para compras neste ano, aumentando esta previsão para R$ 86,7 bilhões. Isto é, o comércio poderia crescer 10% em 2020, e não apenas o 1% previsto.
 
Ceia mais cara
Além de menos dinheiro circulando, os paulistas ainda terão de desembolsar mais para comprar os itens da ceia de Natal neste ano, mostra a PCCV. A alta no preço dos alimentos ao longo de 2020 fará com que o jantar do dia 24 para o dia 25 de dezembro seja 9% mais caro do que o de 2019.
 


Os itens mais caros são o arroz (aumento de 56,02%), o tomate (45,77%), o morango (38,88%) e o leite (26,64%). O frango – um dos alimentos mais consumidos na data – está com um preço 6,07% maior do que o do ano passado, enquanto as carnes subiram 4,58%; e as bebidas alcóolicas, 4,18%.
 
A inflação da ceia de Natal é consequência de uma combinação de fatores, como o câmbio mais alto, o que estimula as exportações dos produtores, e a demanda mais intensa por alimentos desde o início do pagamento do auxílio emergencial, quando a quarentena estava mais rígida no Estado.
 
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Na mínima do dia até o momento, moeda dos EUA chegou a R$ 5,1216 – menor cotação desde 29 de julho.

 

MUNDO -  O dólar opera em forte queda nesta quinta-feira (3), abaixo de R$ 5,15, refletindo a fraqueza da moeda norte-americana no exterior em meio a expectativas de mais estímulo econômico nos Estados Unidos e otimismo em relação à distribuição de vacinas para a Covid-19. No Brasil, concentrava a atenção dos investidores a divulgação dos números do PIB (Produto Interno Bruto) do 3º trimestre.


Às 13h54, a moeda norte-americana recuava 2,18%, cotada a R$ 5,1271. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,1216 – menor cotação intradia desde 29 de julho (R$ 5,1160). Veja mais cotações.

Já o dólar turismo era negociado a R$ 5,3482.

O Ibovespa operava em alta, acima dos 113 mil pontos.

Na quarta-feira, o dólar comercial fechou em alta de 0,25%, a R$ 5,2413. Na parcial de dezembro, a moeda norte-americana acumula queda de 1,97%. No ano, o avanço ainda é de 30,71%

O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destaca a Reuters.

Cenário local e externo

Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho, principalmente fatores externos pressionavam a moeda norte-americana frente ao real nesta quinta-feira.

"Há expectativa de taxas de juros baixas em todo o mundo, esperanças em relação a um pacote de ajuda (fiscal) nos EUA e otimismo em relação a vacinas... Isso acaba contribuindo para o bom humor dos mercados", afirmou à Reuters.

O líder da maioria na Câmara dos EUA, Steny Hoyer, expressou esperança de que um acordo de estímulo fiscal possa ser alcançado "nos próximos dias", e qualquer legislação provavelmente precisará ser complementada com mais ajuda no próximo ano.

As esperanças de mais apoio para empresas e cidadãos da maior economia do mundo se somavam ao otimismo em torno da distribuição de vacinas para a Covid-19, depois que o Reino Unido aprovou nesta semana o imunizante da Pfizer e da BioNTech. A vacina poderá começar a ser aplicada aos mais vulneráveis já na semana que vem.

Na agenda do dia, o IBGE divulgou mais cedo que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,7% no terceiro trimestre - retirando o país da recessão, mas sem recuperar as perdas da pandemia.

Os números do PIB vieram mais fracos do que o esperado. A expectativa do mercado era de um crescimento de 8,8% em relação ao trimestre anterior, segundo a mediana das estimativas levantadas pelo Valor Econômico.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia avaliou nesta quinta-feira que o crescimento econômico do terceiro trimestre, embora abaixo do esperado pelo mercado, confirma a retomada em V da atividade, quadro que dispensa a necessidade de auxílios do governo para o próximo ano.

Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas.

Na véspera, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que uma "recuperação robusta e inclusiva" da economia brasileira depende do avanço de reformas estruturais" e da sustentabilidade da dívida pública.

No exterior, a atividade empresarial da zona do euro contraiu com força em novembro depois que governos em todo o bloco retomaram as medidas de lockdown para tentar conter uma segunda onda de infecções por coronavírus. O PMI Composto da IHS Markit despencou a 45,3 em novembro de 50,0 em outubro -- a marca de 50 separa crescimento de contração.

A economia do bloco vai contrair de novo neste trimestre, de acordo com pesquisa da Reuters, mas com esperanças de uma vacina e de suporte adicional do Banco Central Europeu, as estimativas de crescimento trimestral para o próximo ano foram melhoradas.

Por G1

Preço médio do botijão de 13 quilos será de R$ 33,89 nas refinarias, que comercializam o combustível para as distribuidoras  

 

BRASÍLIA/DF- A Petrobras anunciou que aumentará em 5% o valor médio do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o popular gás de cozinha, a partir desta quinta-feira (3). O reajuste fará com que o preço médio do botijão de 13 quilos seja de R$ 33,89 nas refinarias, que vendem o produto às distribuidoras.

A alta no acumulado de 2020 foi de 21,9%. O último reajuste ocorreu em 4 de novembro e também foi de 5%. Conforme pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio do botijão ao consumidor, na semana de 22 a 28 de novembro, estava em R$ 73,22.

 Em nota, a Petrobras informou que a alta de 5% no valor médio do GLP vendido pela estatal a partir desta quinta-feira (3) é equivalente a R$ 1,61 por botijão de 13kg. A empresa enfatizou ainda que 43% do preço ao consumidor final correspondiam à parcela da Petrobras e os demais 57% traduzem as parcelas adicionadas ao longo da cadeia até clientes finais (tributos e margens brutas de distribuição e revenda).

"Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento", destacou a estatal. "Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo."

Por R7

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