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BRASÍLIA/DF - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou na linha de empréstimo para capital de giro o total de R$5 bilhões para micro, pequenas e médias empresas. O valor estava previsto no plano inicial de enfrentamento ao novo coronavírus, apresentado pelo banco de fomento em março, no início da pandemia de covid-19.

Segundo o BNDES, já foram aprovadas 16.318 operações com 15.094 empresas, que empregam 372.800 pessoas, com valor médio de R$ 318 mil por operação. Como a pandemia ainda não acabou, o programa vai ser ampliado até o fim do ano, com a disponibilização de mais R$5 bilhões.

“Devido ao sucesso da iniciativa, e considerando a extensão da pandemia e dos impactos econômicos para as micro, pequenas e médias empresas, o Banco vai disponibilizar mais R$ 5 bilhões para novos empréstimos pela linha, que terá sua vigência ampliada de 30 de setembro para 31 de dezembro de 2020”, informou o banco.

O BNDES informa que o principal setor econômico contemplado pela linha de empréstimo foi o de comércio e serviços, que adquiriu 79,7% dos recursos, seguido pelo de indústria de transformação (19,5%). O agronegócio ficou com 0,7% dos recursos e a indústria extrativista, 0,1%.

O objetivo do Crédito Pequenas Empresas nesta segunda etapa será o mesmo, segundo o banco. “Oferecer recursos para o uso livre das empresas, de maneira simples e ágil, por meio dos agentes financeiros parceiros (cooperativas de créditos e bancos comerciais, públicos ou privados)”. Atualmente, o BNDES conta com 31 agentes parceiros atuando nos estados.

Podem solicitar o financiamento empresas com faturamento de até R$ 300 milhões anuais. O valor liberado é de até R$ 70 milhões por ano, com carência de até 24 meses e prazo para pagamento de até 60 meses. As taxas de juros são negociadas entre a empresa e o agente financeiro.

 

 

*Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Proposta beneficia pessoas que recebem aposentadoria baixa mesmo tendo trabalhado ao longo de muitos anos. Governo calcula que 1,3 milhão de aposentados sejam contemplados, dos quais a ampla maioria são mulheres.

 

MUNDO - O Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão, aprovou nesta quinta-feira (02/07) a chamada aposentadoria básica ou mínima, um dos temas mais debatidos pela coalizão de governo entre conservadores e social-democratas nos últimos meses. O projeto deve ser aprovado pelo Bundesrat, câmara alta do Parlamento, ainda nesta sexta-feira.

A ideia é ajudar financeiramente aposentados que recebem valores baixos mesmo tendo trabalhado ao longo de muitos anos. Não se trata de um valor fixo, mas de um abono calculado caso a caso. A medida deve beneficiar, pelos cálculos do governo alemão, 1,3 milhão de aposentados, dos quais 70% são mulheres.

Eles receberão um abono cujo cálculo depende dos anos de contribuição e da renda atual, podendo chegar a, no máximo, cerca de 400 euros. O valor médio calculado pelo Ministério do Trabalho ficará em torno de 75 euros. O valor máximo é pago apenas a pessoas que tenham renda inferior a 1.250 euros ou, no caso de casais, 1.950 euros por mês.

Além disso, é necessário ter no mínimo 33 anos de contribuição para estar habilitado a receber o benefício, o que inclui também trabalhos domésticos, como cuidar de crianças ou parentes doentes. O valor máximo só pode ser atingido por pessoas com no mínimo 35 anos de contribuição.

O texto foi aprovado com maioria formada por parlamentares da União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU) e do Partido Social-Democrata (SPD), tendo sido uma proposta impulsionada principalmente pelos membros do SPD. O Partido Liberal Democrático (FDP) e os populistas de direita do Alternativa para a Alemanha (AfD) votaram contra o projeto. As bancadas do Partido Verde e de A Esquerda se abstiveram.

"Trata-se de um complemento à aposentadoria para quem trabalhou duro", disse o ministro alemão do Trabalho, Hubertus Heil (SPD). Durante o debate parlamentar, ele classificou a proposta de um projeto central de reforma política do governo, ressaltando que a aposentadoria básica não é "esmola", mas "oferece a chance de tornar nosso país melhor e mais justo".

Embora a medida deva entrar em vigor no começo do próximo ano, é provável que o pagamento só comece em julho de 2021, retroativamente, devido, entre outros motivos, ao cálculo envolvido na verificação de renda dos beneficiários.

O abono não precisa ser solicitado. As seguradoras deverão verificar quais aposentados devem recebê-lo ou não, num cálculo complicado que inclui também eventuais outras fontes de renda, como ganhos de capital, e também rendimentos no exterior, e usará informações do imposto de renda.

Um dos pontos mais controversos do projeto dentro da coalizão de governo foi a forma de financiamento para a iniciativa. O SPD considerou que este estaria assegurado por meio do imposto sobre transações financeiras. No entanto, não há data para introdução dessa modalidade de taxação, que os sociais-democratas gostariam de ver implementada em toda a UE. Por isso, os conservadores de CDU e CSU resistiram por muito tempo à implementação, mas acabaram cedendo.

O especialista em aposentadoria do FDP Johannes Vogel acusou a proposta de não ter financiamento sólido nem ser uma ajuda efetiva contra a pobreza na velhice. Já a AfD acusou o projeto de ser muito caro e os abonos, baixos demais.

O deputado da sigla A Esquerda Matthias Birkwald criticou a complexidade no cálculo do complemento, afirmando que o projeto torna a ideia um "monstro burocrático".

O especialista em política social do Partido Verde Markus Kurth alertou que a aposentadoria básica "causa decepção maciça" por deixar de fora aqueles que estiveram longos períodos desempregados ou com capacidade de ganho reduzida e que, por isso, não puderam contribuir pelo número de anos requerido para ter direito ao benefício.

 

MD/dpa/afp/rtr

*Por: DW.com

SÃO PAULO/SP - Mesmo com reabertura de bares e restaurantes a partir desta segunda (6), o setor deve contabilizar, até o final de 2020, uma queda em suas receitas de 44,7% na Capital e de 41,9% no Estado de São Paulo, em comparação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

Segundo o levantamento, os paulistanos irão consumir cerca de R$ 12,2 bilhões em bares e restaurante, contra os R$ 22,1 bilhões desembolsados no ano passado. No Estado paulista, a projeção é que esse valor caia de R$ 78,1 bilhões em 2019, para R$ 45,4 bilhões neste ano.

Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último, e que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Abaixo, segue release na íntegra com dados nacionais. Caso interesse, podemos disponibilizar dados de outros setores e/ou regiões específicas.   

Em baixa, consumo nacional sofre efeitos da pandemia e deve se igualar a índices de oito anos atrás

Pesquisa IPC Maps estima retração de 5,39%, a maior desde 1995 

Com a pandemia do novo coronavírus, o consumo das famílias brasileiras ficará comprometido ao longo de 2020, se igualando aos patamares de 2010 e 2012, descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano. A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,465 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019 —, a uma taxa também negativa do PIB de 5,89%. A previsão é do estudo IPC Maps 2020, especializado há mais de 25 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse crescimento negativo após a pandemia cria um efeito déjà-vu, já que a economia “retomará os índices dos últimos anos em que houve um progresso vigoroso”. O especialista ressalta que no início de março, antes desse cenário de pandemia e isolamento social, “a previsão do PIB para 2020, conforme o Boletim Focus do Banco Central, era de +2,17%, o que resultaria numa projeção do consumo brasileiro da ordem de R$ 4,9 trilhões, superando os R$ 4,7 trilhões obtidos no ano passado.”

O levantamento aponta que, a exemplo de 2019, as capitais seguirão perdendo espaço no consumo, respondendo por 28,29% desse mercado. Enquanto isso, o interior avançará com 54,8%, bem como as regiões metropolitanas, cujo desempenho equivalerá a 16,9% neste ano.

Esta edição do IPC Maps destaca, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes A e B1, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. Para Pazzini, “essa migração das primeiras classes impactará positivamente o consumo da classe B2, com uma vantagem de 6,8% sobre os valores de 2019”, explica. As outras classes, por sua vez, terão queda nominal do potencial de consumo de 2,94% em relação a 2019.

 

Perfil básico – O Brasil possui mais de 211,7 milhões de cidadãos, sendo 179,5 milhões só na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 23.091,50, contra os R$ 9.916,75 gastos individualmente pela população rural. 

   

Base consumidora – Como já citado, neste ano a classe B2 lidera o cenário de consumo, representando mais de R$ 1 bilhão dos gastos. Junto à B1, estão presentes em 20,9% dos domicílios, sendo responsáveis por 41,1% (R$ 1,7 trilhão) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Se para a classe média a migração da classe alta para os demais estratos é positiva, para quase metade dos domicílios (48,7%), caracterizados como classe C, o total de recursos gastos cai para R$ 1,475 trilhão (35,6% ante 37,5% em 2019). Já a classe D/E, que ocupa 28,3% das residências, consome cerca de R$ 437,9 bilhões (10,6%). Mais enxuto, em apenas 2,1% das famílias, o grupo A reduz seus gastos para R$ 528,6 bilhões (12,8% contra 13,68% do ano passado).

O mesmo acontece na área rural que, embora no ano passado tivera uma evolução significativa, neste ano perde de R$ 335,9 para R$ 319,6 bilhões.

 

Cenário Regional – O destaque vai para a Região Centro-Oeste que, ampliou em 7,9% sua participação no consumo, respondendo por 8,86% dos gastos nacionais. Encabeçando a lista, embora com pequenas contrações, aparece o Sudeste com 48,42%, seguido pelo Nordeste, com 18,53%. A Região Sul, que em 2019 tinha reduzido sua fatia, volta a subir para 17,97% e, por último, aparece a Norte, representando 6,23%.

 

Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a 38,7%, ou R$ 1,759 trilhão, de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo e Rio de Janeiro, seguido por Brasília, que recuperou a 3ª posição, deixando Belo Horizonte atrás. Já, Curitiba sobe para o 5º lugar, ultrapassando Salvador. Na sequência, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus e Goiânia — esta em 10º —, ocupam os mesmos lugares de 2019. Cidades metropolitanas ou interioranas como, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (18º), São Bernardo do Campo (19º) e São José dos Campos (21º), no Estado paulista; São Gonçalo (16º) e Duque de Caxias (24º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Belém (14º), Campo Grande (15º) e São Luís (17º) também se sobressaem nessa seleção.

 

Perfil empresarial – Houve declínio de 13% no número de empresas instaladas no Brasil, totalizando hoje 20.399.727 unidades. Deste montante, mais da metade (10,6 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos setores Comércio, com 5,7 milhões; Indústrias, 3,3 milhões e, por último, Agribusiness, com 703 mil estabelecimentos.          

 

Geografia da Economia – Como de costume, a Região Sudeste concentra 51,98% das empresas nacionais, seguida novamente pelo Sul, com 18,15%. Em caminho inverso, as demais regiões reduziram suas atividades: O Nordeste conta com 16,96% dos estabelecimentos, Centro-Oeste com 8,27%, e o Norte com apenas 4,65% das unidades existentes no País.   

Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, o levantamento aponta uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 122,63 e 119,12 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 102,17 e, ainda muito aquém da média, vêm as regiões Nordeste, com 60,30, e Norte, que tem apenas 50,77 empresas/mil habitantes.

 

Hábitos de consumo – A pesquisa IPC Maps detalha, ainda, onde os consumidores gastam sua renda. Dessa forma, os itens básicos aparecem com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,6% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,1% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc); 14,1% vão para alimentação (no domicílio e fora); 13,1% a transportes e veículo próprio; 6,6% são medicamentos e saúde; 3,7% materiais de construção; 3,4% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens; 3,3% em higiene pessoal; 1,5% eletroeletrônicos; 1,5% móveis e artigos do lar; 1,1% bebidas; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.   

 

Faixas etárias – Em crescimento, a população de idosos supera a margem de 30 milhões em 2020. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 128 milhões, o que representa 60,5% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vem perdendo presença e somam 24,1 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem a média de 29,4 milhões.

 

Sobre o IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

MUNDO - O setor de serviços da China expandiu no ritmo mais rápido em mais de uma década em junho uma vez que o afrouxamento das medidas de contenção do coronavírus reanimam a demanda do consumidor, mostrou nesta sexta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI na sigla em inglês).

O PMI de serviços do Caixin/Markit subiu a 58,4 em junho, leitura mais alta desde abril de 2010, de 55,0 em maio, afastando-se ainda mais da mínima atingida em fevereiro, quando o coronavírus paralisou a economia.

A marca de 50 separa crescimento de contração.

O dado sugere que a recuperação geral da China está se tornando mais equilibrada e generalizada conforme a vida lentamente volta ao normal, embora analistas acreditem que levará meses para que a atividade volte aos níveis pré-crise.

O setor de serviços responde por cerca de 60% da economia e metade dos empregos urbanos. Fortes perdas de empregos, cortes de salários e temores de uma segunda onda de infecções deixaram alguns consumidores cautelosos.

"(A pesquisa) sugere que a recuperação do setor de serviços está ganhando força", disseram analistas do Nomura.

O PMI mostrou que o subíndice de novas encomendas recebidas pelos fornecedores de serviços chineses subiu a 57,3 de 55,8 em maio, com a taxa de crescimento acelerando para o ritmo mais rápido desde agosto de 2010.

Mas o emprego permaneceu em território de contração pelo quinto mês seguido, com a velocidade de cortes acima da de maio, o que destaca a imensa pressão sobre as autoridades chinesas este ano para estabilizar o mercado de trabalho.

O PMI Composto do Caixin, que engloba os setores industrial e de serviços, acelerou a 55,7 em junho de 54,5 em maio.

 

(Reportagem de Stella Qiu e Ryan Woo)

*REUTERS

Recorte exclusivo da FecomercioSP aponta alta nos produtos mais utilizados neste período de pandemia

 

SÃO PAULO/SP - Embora os números do IPCA 15, do IBGE, para a região metropolitana de São Paulo tenham apresentado deflação no mês de junho, com base nesses dados, a FecomercioSP destaca alta média de 6,45% nos itens mais consumidos na quarentena, instaurada em decorrência da proliferação do coronavírus. Houve uma alteração no padrão de consumo das famílias, com uma variedade muito menor de produtos.
 
A Federação, ao levar em consideração itens essenciais, montou a “cesta pandemia” com as cinco categorias mais vendidas, das quais todas registraram alta na inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado: Alimentação no Domicílio (8,57%); Alimentação e Bebidas (7,1%); Habitação – Produtos de Limpeza (2,78%); Saúde (5,82%) e Cuidados Pessoais (1,86%).
 

 
Em Alimentação e Bebidas, os itens que obtiveram índices mais elevados foram os mais procurados para as refeições diárias, como cebola (40,72%), açúcar refinado (25,04%), feijão-carioca (22,98%), maçã (20,25%), batata-inglesa (18,35%), arroz (16,82%), músculo (16,58%), contrafilé (15,18%), leite longa vida (13,79%) e alcatra (11,01%).
 
Por outro lado, na mesma categoria, sete dos 29 itens analisados registraram queda nos preços: massa semipreparada (-4,87%), palmito em conserva (-2,39%), repolho (-2,06%), refrigerante e água mineral (-2,09%), cerveja (-1,68%), cenoura (-1,33) e café moído (-1,03%).
 
O grupo de Habitação abrange produtos de limpeza, bastante utilizados para conter a proliferação de covid-19. Por consequência, detergente e sabão em pó ficaram, respectivamente, 10,37% e 4,77% mais caros em relação a junho de 2019.
 
Já em Saúde, houve alta nos custos dos planos de saúde (6,89%) e das internações e cirurgias (3,43%).
 
O objetivo do levantamento é mostrar que, para os domicílios que estão focando suas aquisições em itens básicos (alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza e dispêndios com saúde), seja por cautela, seja por restrição orçamentária, o cenário inflacionário é diferente do apresentado pelos órgãos oficiais. Mesmo com o IPCA em níveis baixos, as alterações no ímpeto de consumir por parte das famílias alteram as estruturas de ponderação da inflação e os impactos que possíveis altas podem ocasionar na renda das famílias.
 
Dessa forma, a variação dos preços refletiu os sinais de uma oferta elevada, em razão das restrições de atendimento presencial impostas aos estabelecimentos, aliada ao declínio no Índice de Confiança das Famílias (-18,8%) em junho. Em contrapartida, as mercadorias essenciais se valorizaram com a alta procura.
 
Além disso, a aquisição de bens duráveis, por exemplo, exige certo planejamento e, muitas vezes, ofertas de crédito. Contudo, esses quesitos estão escassos no momento, em razão da alta do desemprego e do encolhimento das rendas das famílias.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

MUNDO - Os governos da Espanha e de Portugal reabriram oficialmente nessa quarta-feira (1º) sua fronteira conjunta para todos os viajantes, após um fechamento de três meses que visava a conter a propagação do novo coronavírus.

Na presença do rei Felipe, da Espanha, e do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, os premiês Pedro Sánchez e António Costa abriram solenemente a fronteira. Todas as outras restrições de viagem na União Europeia foram suspensas na semana passada.

"Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu", tuitou Costa. "A pandemia ofereceu-nos a visão de um passado ao qual não queremos voltar: um continente de fronteiras fechadas."

 

 

*Por Inti Landauro - Repórter da Reuters

BRASÍLIA/DF - Para quem ainda não se cadastrou a fim de receber o auxílio emergencial de R$ 600, o prazo termina nesta quinta-feira (2), às 23h59, informou a Caixa Econômica Federal. O auxílio emergencial é um benefício financeiro destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente proposto para vigorar por três meses, com o pagamento de três parcelas de R$ 600, o benefício foi prorrogado por mais dois meses, com o pagamento de mais duas parcelas. Pelas regras, até duas pessoas da mesma família podem receber o auxílio. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente é de R$ 1.200.

Quem pode se cadastrar?

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e definiu os critérios para ser incluído no programa. Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

- Ser maior de 18 anos de idade ou ser mãe adolescente

- Não ter emprego formal

- Não ser agente público, inclusive temporário, nem exercer mandato eletivo

- Não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família

- Ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00)

- Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70

- Estar desempregado ou exercer atividades na condição de microempreendedor individual (MEI), ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Como se cadastrar

Quem estava no Cadastro Único até o dia 20 de março e que atende às regras do programa, recebe os pagamentos sem precisar se cadastrar no site da Caixa. Quem tem o Bolsa Família pode receber o auxílio emergencial, desde que ele seja mais vantajoso. Nesse período, o Bolsa Família de quem recebe o auxílio fica suspenso.

As pessoas que não estão inscritas no Bolsa Família nem no CadÚnico e preenchem os requisitos do programa podem se cadastrar no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP CAIXA | Auxílio Emergencial, disponível nas lojas de aplicativos. Depois de fazer o cadastro, a pessoa pode acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.

O Ministério da Cidadania informou, na semana passada, que já recebeu mais de 124 milhões de solicitações do auxílio emergencial, sendo que cerca de 65 milhões foram considerados elegíveis e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa. Existem ainda quase 17 milhões de inscrições classificadas de inconclusivas - quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Quem estiver nessa situação deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa.

Mais informações sobre o auxílio emergencial também podem ser obtidas na página do Ministério da Cidadania na internet.

 

 

*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

PIRACICABA/SP - Desde a última sexta-feira a fábrica da Hyundai em Piracicaba retomou a produção dos 2º e 3º turnos e das equipes administrativas e dos funcionários do escritório de São Paulo. Os colaboradores estavam com suspensão de contrato de trabalho (lay-off) desde o dia 27 de abril por causa da pandemia de covid-19.

Com o objetivo de adaptar o volume de produção a uma demanda de mercado que ainda se encontra em fase de recuperação devido aos impactos da pandemia da Covid-19 na economia nacional, será a vez de o 1º turno da fábrica, que havia retornado ao trabalho em 13 de maio, iniciar um novo período de suspensão de contrato de trabalho, que irá de 26 de junho a 25 de julho.

O funcionamento parcial da fábrica, agora com apenas os 2º e 3º turnos trabalhando, foi devidamente acordado com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba, baseado nas medidas de proteção de emprego do Governo Federal. Da mesma forma como ocorreu para os funcionários que completaram dois períodos de 30 dias de suspensão de contrato, o 1º turno da fábrica também terá uma ajuda compensatória da Hyundai, garantindo a todos o mesmo salário líquido, sem redução, o que corresponde ao salário nominal menos Imposto de Renda e INSS.

Seguindo as determinações do Governo do Estado de São Paulo e as orientações das autoridades de saúde para o combate à Covid-19, todos os funcionários que retomam suas atividades usarão máscaras de tecido fornecidas pela Hyundai, tanto nos deslocamentos nos ônibus fretados como nas atividades diárias, e respeitarão o correto distanciamento social.

Processos de higienização e proteção contra contaminação foram introduzidos no transporte, nas entradas e nos ambientes da fábrica e dos escritórios, nas estações de trabalho e nas áreas de alimentação e descanso.

A temperatura corporal dos funcionários também será monitorada diariamente.

A Hyundai informou que continuará observando a recuperação da economia nacional e as orientações das autoridades para o combate à pandemia do novo coronavírus. Qualquer alteração do cenário atual poderá implicar novas ações.

 

 

*Por: JORNAL DE PIRACICABA

MUNDO - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apresentou nesta última terça-feira (30) um plano inspirado no "New Deal" americano para, com 5 bilhões de libras (US$ 6,13 bilhões), tentar retirar o Reino Unido da crise provocada pelo coronavírus. "Reconstruir melhor, reconstruir mais verde, reconstruir mais rápido", disse Johnson durante a apresentação do pacote de relance.

Em um discurso organizado em Dudley, no centro da Inglaterra, uma das áreas que impulsionou sua grande vitória nas eleições de dezembro, Johnson falou como se ainda estivesse no palanque. "É o momento de sermos ambiciosos e não apenas vamos nos recuperar, como vamos avançar, mais fortes, melhores e mais unidos", afirmou o premiê. Durante a campanha eleitoral, Johnson se comprometeu a injetar milhões de libras nos serviços públicos para reduzir as desigualdades no país.

Apesar da decisão de fechar lojas e escolas não essenciais em Leicester (centro), após a detecção de quase 900 novos casos da Covid-19 nas últimas duas semanas, o líder conservador continua determinado a reiniciar as atividades no resto do país. O Reino Unido é a terceira nação mais afetada pela pandemia no mundo, com 43.575 mortos até o momento, e se encontra diante de uma grave crise econômica e social gerada pelo vírus, ao mesmo tempo em que se separa da União Europeia.

Depois de colocar um capacete de construção em um canteiro de obras, Johnson desenvolveu sua visão para tirar a economia britânica do buraco. O plano de 5 bilhões de libras em investimentos em infraestrutura pode ser resumido pelo slogan "construir, construir, construir", disse o chefe de governo.

"Parece um New Deal (...) porque é isso que os tempos exigem: um governo forte e determinado que abraça as pessoas em tempos de crise", disse ele em referência à chamada política de "New Deal" de Franklin D. Roosevelt, que tornou possível ressuscitar a economia americana por meio da demanda e da intervenção do Estado após a Grande Depressão da década de 1930.

"Este momento nos dá uma oportunidade muito maior de sermos radicais e fazermos as coisas de maneira diferente", disse ele.

Um bilhão de libras será destinado às escolas e 1,5 bilhão aos hospitais. Johnson também pretende modificar o sistema de planejamento urbano para abordar a crise de habitação. A reforma será acompanhada de um pacote de medidas que incluem um programa de 2 bilhões de libras para financiar a construção de 180.000 novas casas nos próximos oito anos. Uma parte dos recursos também será direcionada a obras de manutenção e construção de estradas.

"Não sou um comunista"

"Não sou um comunista", afirmou Johnson, buscando minimizar o aspecto intervencionista que se delineia para salvar a economia britânica. O líder conservador também anunciou a intenção de estimular a iniciativa privada, principalmente na área de inovação tecnológica. "Podemos ser uma superpotência científica", disse.

Antes do discurso, com base em elementos publicados na imprensa britânica, a oposição trabalhista criticou um plano "pouco ambicioso", dada a escala da crise, enquanto o Greenpeace julgou que o pacote de relance não estava à altura dos desafios climáticos.

"Onde está o apoio do governo para um transporte mais limpo e melhor, casas mais quentes e energia renovável?", questionou John Sauven, diretor executivo do Greenpeace UK.

Na opinião de Ed Davey, líder do opositor Partido Liberal-Democrata, "para se recuperar, o Reino Unido precisa urgentemente de investimentos em infraestruturas que respeitem o meio ambiente, um plano de relance verde que crie prosperidade e postos de trabalho, ao mesmo tempo em que enfrenta a crise climática".

"O New Deal de Roosevelt gerou megaprojetos como a barragem Hoover, enquanto a lista de projetos prioritários do primeiro-ministro inclui consertar uma ponte em Sandwell", afirmou com ironia o jornal Financial Times.

Abismo econômico

Apenas no mês de abril, o confinamento, imposto no país a partir de 23 de março, e que está sendo flexibilizado progressivamente há um mês, provocou uma queda de 20,4% do Produto Interno Bruto (PIB) britânico, um recorde histórico. Os números do primeiro trimestre apontam uma queda do PIB de 2,2%, seguido pelo colapso de abril, sugerindo uma recessão de magnitude inédita.

Sem a ajuda do governo, o desemprego pode atingir os níveis registrados nos anos 1980 e superar o pico de 3,3 milhões de pessoas sem trabalho de 1984, de acordo com uma análise da Biblioteca da Câmara dos Comuns publicada pelo jornal The Observer.

Johnson se mostrou determinado a seguir adiante com o plano de investimentos e a promessa de que o país não retornará à austeridade imposta pelos conservadores após a crise financeira de 2008.

"Este governo não está apenas comprometido a derrotar o coronavírus, e sim a usar esta crise para finalmente enfrentar os grandes desafios não solucionados do país nas últimas três décadas", afirmou.

 

 

(Com informações da AFP)

*Por: RFI

SÃO PAULO/SP - Uma pesquisa realizada com 4.909 pessoas, entre abril e maio, pela Acordo Certo, empresa de soluções financeiras, revela que 42,62% dos brasileiros não sabem se vão conseguir pagar suas dívidas e 25,62% pagarão depois do prazo. Apenas 29,39% devem pagar dentro do prazo. Ao mesmo tempo, o estudo revela que 55,4% dos entrevistados aumentaram a intenção de pagar.

“Isso mostra que os brasileiros querem muito quitar suas dívidas e ficar com o nome limpo, mas precisam de acordos acessíveis. Por isso é tão importante ajudá-los a encontrar, negociar e pagar suas dívidas de uma maneira que cabe no bolso”, diz Dilson Sá, CEO da Acordo Certo.

O estudo também constatou que 50,75% acredita que o impacto financeiro causado pela pandemia do coronavírus poderá durar mais de seis meses, seguido de uma parcela de 19,98% de pessoas que espera melhorar a situação em quatro meses. Já os produtos financeiros mais buscados para auxiliar neste momento de pandemia são cartão de crédito (apontado por 32,16%), empréstimo (30,94%) e assistência saúde (10,15%). 

Diante do cenário atual, o desemprego é um dos fatores que afeta diretamente na situação financeira da população. Segundo dados divulgados em maio pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa de desemprego no país subiu para 12,6% no trimestre móvel encerrado em abril, indicando o efeito socioeconômico causado pela pandemia de covid-19. 

Sobre a Acordo Certo

Acordo Certo é uma empresa de soluções financeiras que tem a missão de ajudar as pessoas a conquistarem seu bem-estar financeiro de uma maneira transparente, segura e 100% online. Por meio de sua plataforma, consumidores já fecharam mais de 2,9 milhões de acordos, somando mais de R$ 1 bilhão em descontos desde sua fundação, em 2016. Atualmente, a Acordo Certo possui mais de 20 empresas parceiras, entre elas varejistas, bancos, financeiras, empresas de telefonia e grupos educacionais. Para saber mais, acesse: https://www.acordocerto.com.br.

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