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FRANÇA - Os agricultores e pecuaristas da Europa estão "pessimistas e indignados", afirma a representante da principal associação desse segmento.

Christiane Lambert, presidente da Copa-Cogeca, uma associação de fazendeiros da Europa, disse que houve protestos em 25 dos 27 estados europeus.

Essa associação representa 10 milhões de agricultores em todo o bloco europeu, alguns dos quais paralisaram as capitais e entraram em confronto com a polícia.

"Em 2020 tivemos a crise da covid. Depois os preços da energia simplesmente explodiram – esses preços são muito importantes para a agropecuária", disse a suinocultora francesa a uma comissão do Parlamento Europeu.

"Depois, a guerra da Rússia contra a Ucrânia também causou um certo número de dificuldades nos fluxos comerciais, assim como perturbações nos mercados quando se trata de aves, ovos, grãos, petróleo – tudo isso tem sido muito importante."

A agricultura representa apenas 1,4% do PIB da UE, mas tem uma influência política descomunal – especialmente quando os tratores obstruem rotas vitais e as eleições para o Parlamento Europeu estão marcadas para maio.

Os agricultores dizem que estão sobrecarregados com a burocracia e são injustamente penalizados à medida que a UE procura reduzir as emissões de carbono e avançar para um futuro "mais verde", conhecido como Acordo Verde.

A Comissão Europeia, o braço executivo da UE, quer reduzir as emissões com base nos níveis de 2015 em 90% até 2040.

Os protestos agrícolas já tiveram sucesso na anulação de alguns planos da UE, com a Comissão Europeia abandonando uma proposta para reduzir para metade o uso de pesticidas.

Laura Demurtas é responsável pelas relações externas no Club Demeter, um grupo de reflexão sobre segurança alimentar com sede em Paris, que também representa empresas da indústria alimentícia.

"A União Europeia quer ser a líder na transição verde", disse ela à BBC, acrescentando que atualmente os agricultores são tratados como o "principal problema".

"E quanto aos consumidores e supermercados e seu papel?"

Mas essa não é a única fonte de tensão.

"O preço dos produtos é sempre definido pelo empresário que os compra, e então eles podem comprar de outros países que não seguem as mesmas restrições que nós", disse à Reuters o agricultor espanhol Joan Mata, de 22 anos, em um protesto recente. perto de Barcelona.

Os agricultores da Polônia e da Hungria também se queixam que a UE não estaria fazendo o suficiente para travar as importações de alimentos baratos provenientes da Ucrânia.

Na cidade de Poznan, no oeste da Polônia, os agricultores compareceram em grande número em um protesto no início deste mês, conduzindo tratores pela cidade.

Szymon Kosmalski, um agricultor de 39 anos, culpou os produtos importados pela redução dos preços a um nível que não lhe permite cobrir os custos de produção.

A Ucrânia era o quarto maior produtor mundial de cereais antes da invasão russa em 2022. Para ajudar o país, a UE retirou as tarifas sobre as importações – para preocupação dos produtores locais.

"As mercadorias entram sem controle. Somos absolutamente contra isso e defendemos um retorno imediato às taxas alfandegárias que existiam antes da guerra e o controle do que entra", disse Kosmalski à Reuters.

O ressentimento também decorre de acordos de comércio livre com países fora da UE, como um acordo com o bloco Mercosul que compreende Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Os agricultores da UE afirmam que esses países utilizam hormônios de crescimento, antibióticos e pesticidas proibidos na União Europeia.

 

Todos os olhos voltados para Delhi

Na Índia, os problemas dos agricultores são diferentes, embora eles também digam que são prejudicados pelos elevados custos dos fatores de produção.

Eles pedem preços mínimos garantidos para vender seus produtos em mercados atacadistas controlados pelo governo.

Os produtores também exigem que o governo cumpra a sua promessa de duplicar os rendimentos agrícolas.

Quando o governo do primeiro-ministro Narendra Modi tentou reformar o setor em 2020, um acampamento de agricultores foi montado nos arredores da capital, o que forçou o governo a recuar.

Essa última onda de protestos agrícolas ocorre poucos meses antes das próximas eleições gerais, nas quais o primeiro-ministro Modi deverá ganhar um terceiro mandato.

Grupos políticos estão tentando capitalizar os protestos dos agricultores e promover as suas próprias agendas políticas, afirma Patrick Schröder, pesquisador da Chatham House, com sede em Londres.

"Na Alemanha, é a AfD, de extrema direita, mas felizmente a associação de agricultores alemã se distanciou dos grupos de extrema direita", disse ele à BBC.

"Agora também vemos negacionistas do clima se envolvendo em campanhas nas redes sociais relacionadas com os slogans 'sem agricultores não há comida'."

No entanto, Demurtas é mais cética em relação aos diferentes grupos políticos que tentam "cooptar" os protestos agrícolas europeus.

"O protesto começou na Alemanha e depois na França", disse ela. "É um círculo de solidariedade entre agricultores que já estão fartos."

"A extrema direita quer retroceder 10 ou 20 anos, mas essa não é a solução. Temos um planeta, temos que nos unir."

 

 

Luis Barrucho e Aine Gallagher - BBC World Service

EUA - A inflação ao consumidor (Consumer Price Index, CPI) ficou acima do esperado em janeiro. O índice cheio variou 0,3% no mês, acima das expectativas e da variação de dezembro, que eram de 0,2%. Em 12 meses, o CPI geral desacelerou para 3,1% ante os 3,4% nos 12 meses até dezembro, mas ficou acima dos 2,9% esperados.

O “núcleo” da inflação, que não considera os preços mais voláteis dos alimentos e da energia, também ficou acima das projeções. A variação de janeiro foi de 0,4%, acima dos 0,3% previstos e dos 0,3% de variação em dezembro. No acumulado de 12 meses, o “núcleo” do CPI subiu 3,9%, mesma variação até dezembro, mas acima dos 3,7% projetados.

A inflação acima do previsto está afetando os preços das ações no início do pregão nos Estados Unidos. Os contratos futuros do índice americano S&P 500 estavam caindo 1,25% às 11h (hora de Brasília). A inflação acima do esperado tornou menos provável uma redução dos juros pelo Federal Reserve (FED), o banco central americano nas reuniões de março e de maio, o que afeta os preços das ações.

Segundo analistas, os diretores do FED podem interpretar a inflação de janeiro como um sinal de que precisam de permanecer cautelosos com os juros. Jerome Powell, presidente do FED, e seus colegas, têm evitado dizer que a inflação voltou às metas. Eles insistem em que precisam de mais provas de baixa dos preços antes de começar a reduzir os juros.

Os juros americanos vêm subindo desde o início de 2022. As taxas referenciais (“FED Funds”) estavam a zero no início do ano retrasado, mas foram progressivamente elevadas até atingir o patamar atual de 5,25% a 5,50% ao ano em meados de 2023. É o nível mais alto desde 2007, e foi a maior elevação sistemática dos juros desde a década de 1970.

O aperto dos juros desacelerou a inflação para os níveis atuais. Os índices chegaram a registrar quase 10% em 12 meses em meados de 2022, e agora os investidores especulam quando as taxas vão começar a cair. No fim de 2023 a expectativa era de uma queda já na reunião do FED agendada para 19 e 20 de março, mas as declarações de Powell e seus colegas fizeram o mercado adiar essa projeção para maio. Agora, com a inflação acima do esperado, é provável que os investidores refaçam suas contas, o que vai provocar oscilações nos preços.

 

 

Cláudio Gradilone / FORBES BRASIL

SÃO PAULO/SP - Foi bom enquanto duraram os estoques. Depois de uma campanha de marketing com direito até a pré-venda e fila de espera, o McFish "desapareceu" dos restaurantes do McDonald's em menos de uma semana após o relançamento, no dia 6 de fevereiro, provocando reclamações de clientes nas redes sociais.

Na avaliação dos consumidores, o "sumiço" do lanche de peixe empanado demonstra falta de organização. Especialistas em direito do consumidor falam em propaganda enganosa.

"Temos procurado todos os dias em unidades de São Paulo e nenhuma tem. Não criem demanda se não [a] atenderão", escreveu o advogado Leonardo Barem Leite no X, ex-Twitter.

Mesmo quem comprou na pré-venda não conseguiu comer por falta de estoque. Alguns trataram o assunto com bom humor. Outros ironizaram a situação. Mas houve quem não perdoou e se sentiu enganado.

Procurado pela Folha de S.Paulo, o McDonald's disse que a venda geral foi maior do que a antecipada, "o que resultou no esgotamento de estoques em restaurantes em todo o país, principalmente em São Paulo".

A rede diz que vai seguir honrando todas as compras. "Para isso, o time está atuando para auxiliar os consumidores via SAC (telefone e email) ou redes sociais, direcionando os consumidores sobre onde encontrar o produto que deve ser retirado até o dia 18/02 nos restaurantes em que foram reservados", diz nota. Empresa faz 'marketing de escassez', afirma especialista

"O McDonald's trabalha muito bem a construção de marca quando faz esse tipo de ação [de retorno], diz Roberta Campos, professora de marketing e comportamento de consumo na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

"No final, não é sobre o McFish, mas sobre vender que o McDonald's é o lugar para comer sanduíches deliciosos, que sentimos saudade ou queremos experimentar antes que saia de linha de novo", analisa a especialista.

Trata-se do chamado "marketing de escassez", em que a oferta limitada de um produto ou serviço gera desejo e senso de urgência nos consumidores. "É usar um produto que era de nicho, mas muito nostálgico para um público pequeno, e criar uma dinâmica de antecipação", diz Campos.

A antecipação, segundo Campos, é um dos eixos principais do marketing de escassez, mas o fundamental é a nostalgia -até de quem nunca provou o McFish.

"A frase que mais ouvi é: 'nunca tinha comido, mas eu quero provar'. É um consumo da nostalgia alheia, e o McDonald's soube acionar esse aspecto em um lanche que não era nem de longe o mais pedido", afirma.

A falta do produto ofertado fere o Código de Defesa do Consumidor, dizem advogados. Maria Inês Dolci, especialista em direito do consumidor e colunista da Folha, afirma que a empresa não pode anunciar um produto como disponível e não tê-lo em estoque, o que fere o artigo 35 do código, e pode trazer consequências jurídicas.

O advogado Gabriel de Britto Silva, diretor jurídico do Ibraci (Instituto Brasileiro de Cidadania), diz que a situação pode ser enquadrada como publicidade enganosa, prática considerada abusiva.

"Está claro o descumprimento da oferta. Quando há oferta e não há o cumprimento, há a possibilidade de o consumidor que se sentir lesado fazer com que o fornecedor a cumpra, até mesmo judicialmente."

O McFish saiu do cardápio em 2019, após uma análise do portfólio da rede no Brasil indicar que o esforço para mantê-lo era maior do que a procura pelo sanduíche. À época, o Big Mac, carro-chefe do McDonald's, vendia mais de 400 unidades por dia, em um único restaurante, e o McFish, quatro.

A preparação do sanduíche era mais complexa que a de outros. O peixe usado no preparo vinha de navio do Alasca, e cada hambúrguer era frito na hora. Além disso, na receita original, ainda se usava apenas meia fatia de queijo, o que podia gerar desperdício em dias de movimento fraco.

Mas, assim que saiu de linha, o McFish entrou para a lista de hambúrgueres da rede que não ficaram famosos só pelo sabor, mas pelo saudosismo. Foi até criada uma página no Instagram, a @voltamcfish, para pedir o retorno do sanduíche.

A campanha de retorno começou em outubro de 2023, quando perfis oficiais do McDonald's passaram a interagir com publicações que pediam a volta do sanduíche. Depois, houve inserção no trailer do filme Aquaman 2 e, em janeiro deste ano, começou a pré-venda, além de propaganda em TV aberta mesmo judicialmente."

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO PAULO/SP - Após sucessivos atrasos, a nova versão do plano de recuperação judicial da Oi foi apresentada na terça-feira, 6. O plano prevê um novo financiamento, de US$ 650 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões no câmbio atual), e a venda de ativos avaliados em mais de R$ 15 bilhões, além de desconto e conversão de dívidas antigas. A tele ainda não chegou a acordo com credores, que devem agora avaliar a nova proposta.

"A expectativa é que a redução total da dívida financeira chegue à casa de 75%", disse Rodrigo Abreu, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele deixou a presidência da operadora em janeiro, mas continua como membro do conselho de administração e líder das negociações com credores.

 

SUPORTE

A demora de meses para conclusão do plano se deve à complexidade da negociação e à dificuldade de acordo entre a empresa e seus credores. A Oi entrou em recuperação judicial pela segunda vez em março de 2023, com dívidas de R$ 44,3 bilhões.

A primeira versão do plano foi apresentada em maio do ano passado, e a companhia esperava assinar até julho um Acordo de Apoio à Reestruturação (RSA, na sigla em inglês) com os credores, o que não aconteceu. O RSA tem a função de angariar o apoio necessário para a aprovação do plano. Ainda há condições de isso acontecer, segundo Abreu.

"O objetivo de atingimento de um acordo de suporte ao plano com um grupo de credores que possa garantir a aprovação em assembleia ainda existe, e as negociações com esse grupo seguem mesmo após o protocolo do plano", disse Abreu. A previsão é que a assembleia de credores para votação do novo plano ocorra em um prazo de 30 dias, isto é, no começo de março.

Em nota, a Oi informou que, com o novo plano, espera alcançar a reestruturação de suas dívidas financeiras, adequando-as à sua capacidade de pagamento. Isso será feito sem comprometer sua operação e a expansão de seus negócios no segmento de fibra óptica, principal produto da companhia.

 

DÍVIDAS ANTIGAS

Um dos principais pontos do plano é a liberação de um financiamento de US$ 650 milhões, que será usado para pagar o empréstimo emergencial (debtor in possession, ou DIP) de US$ 325 milhões obtido pela tele ano passado, bem como para manutenção do capital de giro das operações de telecomunicações.

A primeira versão do plano previa que o novo financiamento seria de US$ 750 milhões, mas o valor foi reduzido no decorrer das negociações porque a nova versão prevê antecipar a entrada de recursos com a venda de ativos, explicou Abreu.

Desses US$ 650 milhões, o montante de US$ 450 milhões deve vir dos atuais credores, enquanto os outros US$ 200 milhões seriam de terceiros. Em contrapartida ao compromisso de nova injeção de recursos, os credores receberão uma comissão, chamada de backstop fee, e terão prioridade no pagamento. Caso haja demora para liberação desses recursos, a Oi fica autorizada a buscar um empréstimo-ponte de US$ 125 milhões para recompor o caixa.

Abreu lembra que a concessão de telefonia fixa da Oi ainda é "bastante deficitária" e consome caixa. A companhia está negociando uma flexibilização das obrigações regulatórias com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU), mas essa solução não é simples. "A redução do consumo de caixa não acontece imediatamente. Será obtida ao longo de vários meses posteriormente ao acordo e respectiva migração do regime de prestação do serviço", estima.

Entre as opções para abater as dívidas antigas, a Oi oferece a conversão de parte do saldo devedor em ações, bem como pagamentos parcelados e com desconto. "A diluição proposta para os atuais acionistas não foi mudada no plano atual e permanece em 80%", disse.

Pelo novo plano, a Oi quer antecipar a alienação de ativos e levantar R$ 15,3 bilhões por meio da venda da operação de banda larga (Oi Fibra), da participação na V.tal, além de imóveis e outros bens.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

POR ESTADAO CONTEUDO

Pesquisa inédita realizada pela companhia aponta que 65% dos jovens entrevistados já participaram de um processo seletivo, mas que esse processo trouxe ansiedade (74%) e estresse (62%); a Nestlé quer contribuir com educação complementar e qualificação profissional para que a população jovem se sinta preparada para enfrentar o mercado de trabalho

 

SÃO PAULO/SP - A Nestlé vai investir R$26 milhões em programas voltados à capacitação e inclusão de jovens no mercado de trabalho até 2025 no Brasil. As capacitações possuem o foco em promover a empregabilidade, empreendedorismo e agro empreendedorismo, envolvendo programas  ligados aos negócios da companhia para formação de jovens veterinários, nutricionistas, culinaristas e baristas, como também para a sucessão familiar no campo para construir a nova geração do agronegócio no Brasil e disseminar conceitos de agricultura regenerativa nas cadeias do cacau, café e leite. Além de contribuir com o incentivo ao esporte que tem poder transformador de promover inclusão, disciplina e superação, inspirando mudanças positivas na vida das pessoas.

De acordo com a pesquisa inédita intitulada “Jovens brasileiros, desejos e mercado de trabalho”, realizada pelo laboratório de pesquisa da Nestlé, o C.Lab, com 380 pessoas com idades entre 18 e 29 anos de diferentes faixas sociais nas regiões Sudeste e Nordeste, 65% dos entrevistados já participaram de um processo seletivo, mas o processo gerou ansiedade (74%) e estresse (62%). Esses mesmos jovens, admitiram que o processo em si é uma oportunidade de aprendizado (59%).

O levantamento revelou, ainda, que os jovens preferem focar na saúde e no bem-estar (42%) no curto prazo, mas entendem que a carreira deve ser prioridade (45%) no longo prazo. Além disso, encontram dificuldade em encontrar uma fonte de inspiração: 40% não têm ninguém em quem se inspiram e, para aqueles que encontram, as principais inspirações são os pais, as mães e/ou outros familiares, uma vez que os consideram fortes, trabalhadores e que superam as adversidades. Também foi identificado que considerando as dificuldades, as pessoas entrevistadas que trabalham ainda não estão no emprego que desejam. Além disso, 67% usam o salário para complementar a renda familiar. 

Para gerar impacto positivo neste cenário, a Nestlé criou a Iniciativa Pelos Jovens (Youth) em 2003, um programa global, que já impactou 5 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, o projeto já impactou mais de 405 mil pessoas. Só em 2023, foram 155 mil jovens impactados por projetos nas cadeias do café, leite e cacau, ações de capacitação, além de oportunidades reais.  “Acreditamos que a juventude é a força motriz do futuro, seja no emprego formal ou no empreendedorismo. Por isso, oferecemos oportunidades a partir de ações genuínas”, comenta Enrique Rueda, vice-presidente de recursos humanos da Nestlé Brasil. 

 

Sobre a Nestlé

A Nestlé tem mais de 100 anos de atuação no Brasil e segue renovando seu compromisso com a sociedade, como força mobilizadora que contribui para levar nutrição e bem-estar para bilhões de pessoas, criar um ambiente de inclusão e oportunidade para milhares de brasileiros e ser o produtor de alimentos mais sustentável do país. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 20 unidades industriais localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de sete centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição). Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que trazem modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel.

SÃO PAULO/SP - O concurso 2.687 da Mega-Sena foi realizado na noite de sábado (10), na cidade de São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 53 milhões.

 

Veja os números sorteados:

02 - 30 - 34 - 04 - 24 - 50.

 

5 acertos - 50 apostas ganhadoras: R$ 74.293,74

4 acertos - 4.178 apostas ganhadoras: R$ 1.270,15

O próximo sorteio da Mega será na terça (13).

 

 

G1

CHINA - O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação na China, caiu 0,8% em janeiro, o retrocesso mais expressivo em 14 anos, segundo os dados publicados na quinta-feira, 8, pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Este foi o quarto mês consecutivo de deflação na segunda maior economia mundial, onde a recuperação pós-covid mais lenta que o esperado provocou a desaceleração do consumo.

A queda de preços foi mais expressiva que a previsão dos analistas entrevistados pela agência Bloomberg, que projetavam um recuo de 0,5%. Desde o segundo semestre de 2009, período de uma crise financeira global, os preços na China não registravam uma queda tão significativa.

“A China precisa adotar ações de maneira rápida e agressiva para evitar o risco de que a expectativa do risco de deflação se instale entre os consumidores”, afirmou Zhiwei Zhang, presidente e economista chefe da empresa Pinpoint Asset Management.

A deflação provoca riscos a longo prazo para a economia porque leva os consumidores a adiar as compras e aguardar por uma queda ainda maior dos preços. Da mesma forma, o cenário enfraquece a demanda e forças as empresas a reduzir a produção, congelar contratações e, inclusive, demitir funcionários. A tendência na China contrasta com a de outras grandes economias, onde a inflação elevada representa um problema para famílias e empresas, o que obriga os bancos centrais a elevar as taxas de juros.

 

Recuperação pós-pandemia

O declínio interanual do IPC, explica o estatístico Dong Lijuan, também se deve ao fato de que foi em janeiro do ano passado que a China encerrou oficialmente cerca de três anos de sua política de “zero covid”, o que resultou em um aumento da demanda do consumidor.

“Acreditamos que o IPC voltará a território positivo nos próximos meses”, afirmam Julian Evans-Pritchard e Zichun Huang, analistas da consultoria Capital Economics. Esses especialistas acreditam que “os desequilíbrios estruturais entre oferta e demanda significam que a inflação subjacente provavelmente continuará moderada em comparação com a média anterior à pandemia no futuro próximo”.

 

Preços ao produtor

A Administração Nacional de Estatísticas também divulgou o índice de preços ao produtor (IPP), que mede os preços industriais e registrou uma queda interanual de 2,5% em janeiro, marcando o décimo sexto mês consecutivo de declínios, embora tenha moderado novamente a queda em relação a dezembro, que havia sido de 2,7%.

Neste caso, a contração é ligeiramente menos acentuada do que a esperada pelos analistas, que previam uma queda de 2,6% interanual em janeiro. Em termos mensais, o IPP recuou 0,2% em relação a dezembro, experimentando o terceiro mês consecutivo de contração./AFP e EFE.

 

 

ESTADÃO

Maior parte dos foliões é da cidade ou da região metropolitana; ainda assim, festa deve movimentar as atividades do Comércio e dos Serviços  

 

SÃO PAULO/SP - Com carnaval atípico, em decorrência da desistência de mais de cem blocos de rua nos desfiles da capital paulista, o faturamento do Turismo não deve sofrer grande impacto em 2024, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo a Entidade, embora a festa seja relevante para a economia local, a maior parte do público (91%) é formado por moradores da própria cidade e da Região Metropolitana (RMSP). 

Os dados são da pesquisa do Observatório do Turismo (SPTuris), realizada em 2023. Ainda de acordo com o estudo, dentre os turistas que visitam a cidade, apenas 6,5% utilizam hotéis e flats, enquanto a maioria (62,3%) faz viagens curtas, retornando para a casa no mesmo dia — isso quando não se hospedam na residência de amigos e parentes (24,9%). Contudo, embora represente um porcentual menor, o carnaval de rua não é irrelevante para o setor. 

Faz parte da estratégia conquistar turistas de fora do Estado, pois os eventos trazem segurança, fácil deslocamento e diversão. Isto é, todas as variáveis necessárias para atrair foliões que gostem do evento de rua. Além disso, para se ter uma ideia, o gasto médio dos visitantes na capital no ano passado foi de R$ 1.151,90, contra R$ 106,40 do folião local — diferença que movimenta restaurantes, lojas e teatros, entre outros estabelecimentos das cadeias de Comércio e Serviços que impulsionam a economia da capital paulista.

Neste ano, a desistência de mais de cem blocos dos desfiles de rua deve resultar numa diminuição do movimento na cidade, o que, evidentemente, tende a impactar a economia de forma negativa. Sem uma projeção no número de foliões pelas ruas, também é mais difícil estimar o impacto financeiro dos gastos do público. No ano passado, o desfile das escolas de samba, que acontece no sambódromo do Anhembi, movimentou pouco mais de R$ 200 milhões — a expectativa é que o valor não seja muito diferente neste ano. 

Segundo a FecomercioSP, o cancelamento dos desfiles por blocos de diversos tamanhos demonstra a necessidade imediata de uma revisão na estrutura de negócios e organização entre os blocos e a prefeitura. Não cabe à administração municipal financiar integralmente as agremiações, mas pode auxiliar na montagem da estrutura para que os blocos funcionem adequadamente dentro das regras, garantindo que a animação e as expectativas dos foliões consigam atrair o patrocínio de investidores.

BRASÍLIA/DF - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a colheita de grãos na safra 2023/2024 será 6% inferior ao volume colhido no período anterior. A previsão consta do 5º Levantamento da Safra de Grãos que a estatal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar divulgou na quinta-feira (8).

Segundo os técnicos da companhia, na safra atual, os produtores rurais devem colher em torno de 299,8 milhões de toneladas de grãos. Na safra 2022/2023, foram alcançadas 319,8 milhões de toneladas.

A atual projeção representa uma redução de 17,7 milhões de toneladas em relação à estimativa inicial da companhia, divulgada em outubro do ano passado. Em seu primeiro levantamento sobre a atual safra, a Conab indicou a possibilidade da produção alcançar 317,5 milhões de toneladas – volume que, mesmo que atingido, representaria um ligeiro decréscimo em comparação ao resultado efetivo anterior.

De acordo com a companhia, as variações climáticas afetaram negativamente as lavouras nas principais regiões produtoras, como no Centro-Oeste, Sudeste e na área conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), principalmente as de soja e milho.

A estimativa é que a produção de soja atinja 149,4 milhões de toneladas – resultado que, se confirmado, será 3,4% inferior ao volume obtido no ciclo 2022/23 e 7,8% menor que as 162 milhões de toneladas que a Conab estimava no início da atual safra. As exportações da oleaginosa também devem ser reduzidas em 4,29 milhões de toneladas, saindo de 98,45 milhões de toneladas para 94,16 milhões de toneladas.

A estatal também atualizou a expectativa quanto à colheita de milho, que não deve ultrapassar 113,7 milhões de toneladas. As vendas de milho ao mercado internacional também foram ajustadas em 3 milhões de toneladas. Com isso, os embarques do cereal devem chegar a 32 milhões de toneladas, enquanto a demanda doméstica está estimada em 84,1 milhões de toneladas

Adversidades climáticas, como ondas de calor e a má distribuição das chuvas, também devem prejudicar a produção de feijão, que deve resultar em uma produção de 2,97 milhões de toneladas de feijão no país.

Embora tenham chegado a afetar a lavoura do arroz, os reflexos do El Niño não gerou perdas até o momento nesta safra. A produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas, 7,6% acima da produção da safra anterior. Alta também para o algodão. A estimativa é que o país estabeleça um novo recorde para a produção da pluma, chegando a 3,3 milhões de toneladas. O preço da commodity e as perspectivas de comercialização refletiram no aumento de área de plantio, que apresenta crescimento de 12,8% sobre a safra 2022/23.

As primeiras estimativas para as culturas de inverno apontam para uma recuperação na safra de trigo, estimada em 10,2 milhões de toneladas. O plantio do cereal tem início a partir de fevereiro no Centro-Oeste, e ganhará força em meados de abril, no Paraná, e em maio, no Rio Grande do Sul, estados que representam 82,7% da produção tritícola do país.

No caso do algodão, o estoque final do produto teve um reajuste para 2,28 milhões de toneladas, uma vez que o consumo interno se manteve em 730 mil toneladas e as exportações estão estimadas em aproximadamente 2,5 milhões de toneladas.

 

 

Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

WASHINGTON - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, apontando para a força subjacente do mercado de trabalho, apesar do recente aumento nas demissões em massa.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego estaduais caíram em 9 mil, para 218 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 3 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA na quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 220 mil pedidos para a última semana.

Os pedidos de auxílio sofreram pouca alteração em comparação com o mesmo período do ano passado, apesar das recentes demissões em massa de alto nível, muitas delas nos setores de tecnologia e mídia.

De modo geral, os empregadores estão cautelosos em mandar trabalhadores para casa após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia de Covid-19. Os economistas também apontam o aumento da produtividade dos trabalhadores, marcado por um crescimento superior a um ritmo anualizado de 3% por três trimestres consecutivos, e a redução dos custos de mão de obra como outros fatores que incentivam as empresas a manter suas forças de trabalho.

O governo norte-americano informou na semana passada que a criação de vagas não agrícolas totalizou 353 mil empregos em janeiro. A taxa de desemprego ficou inalterada em 3,7%. A força sustentada do mercado de trabalho forçou os mercados financeiros a reduzir as expectativas de um primeiro corte de juros pelo Federal Reserve em março.

As autoridades do banco central dos EUA sinalizaram na quarta-feira que não tinham pressa em reduzir os custos dos empréstimos até que estivessem confiantes de que a inflação está se aproximando da meta de 2% do Fed.

 

 

Por Lucia Mutikani / REUTERS

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